Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
ERROS EM MEDIÇÕES
São definidos como a diferença existente entre
um valor medido e um valor verdadeiro ou mais
provável.
Obs: embora as concentrações reais nunca possam ser
exatamente conhecidas para a maioria das
medições, é possível informar com bastante certeza
o valor verdadeiro ou mais provável.
Exemplos: materiais de referência certificados NIST,
IRMM.
Química Analítica Clássica
ERROS EM MEDIÇÕES
Todas as medidas físicas possuem um certo grau de
incerteza associado ao processo de medição.
Todo valor numérico, que é o resultado de uma medida
experimental, terá uma incerteza associada. É necessário
conhecer e expressar o intervalo de confiabilidade do
resultado.
Não há como evitar incertezas em medições, mas é
possível melhorar métodos e técnicas para minimizá-las.
Os erros e incertezas são conhecidos e calculados por
meio de tratamento estatístico dos dados experimentais, para
que se obtenha o resultado analítico, ou seja, a informação
desejada.
Química Analítica Clássica
ERROS EM MEDIÇÕES
E = xi − x v
E = erro absoluto
Xi = valor medido
Xv = valor verdadeiro ou mais
provável
Química Analítica Clássica
ERROS EM MEDIÇÕES
xi − xv
E = .100%
r xv
Er = erro relativo
Xi = valor medido
Xv = valor verdadeiro ou mais
provável
Química Analítica Clássica
ERROS EM MEDIÇÕES
ERROS EM MEDIÇÕES
A precisão de uma medida pode ser definida
como a concordância de uma série de medidas de
uma mesma grandeza.
Dois conceitos:
Repetibilidade de resultados é obtida quando se faz
medidas precisas de uma grandeza sob as mesmas
condições, repetidas vezes (réplicas).
ERROS EM MEDIÇÕES
Exatidão e Precisão
I Exato e Preciso I
II Inexato e Preciso II
Valor verdadeiro ou
mais provável
Química Analítica Clássica
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
Os algarismos de um número que são necessários
para expressar a precisão da medida são denominados
algarismos significativos.
São os dígitos que representam uma medida
experimental e que possuem significado físico, sendo que o
último algarismo é duvidoso.
O número de algarismo significativos expressa a
precisão de uma medida.
Obs: para expressar toda e qualquer medida experimental
é preciso conhecer os algarismos significativos!!
Química Analítica Clássica
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
EXEMPLOS
A) Medida de massa em balança analítica que possui
quatro casas decimais.
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
EXEMPLOS
B) Medida de massa em balança analítica que possui três casas
decimais:
*Precisão em miligrama!
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
EXEMPLOS
C) Medida de volume de solução em bureta analítica:
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
Quantos algarismo significativos temos?
24,95 mL possui QUATRO algarismos significativos
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
Algarismo ZERO
a) Não é significativo quando serve apenas para localizar o
ponto decimal → zeros à esquerda!!!
0,0670 → quantos AS?
b) É significativo quando:
Encontra-se entre dois algarismos: 1,203 g
Encontra-se no final do número, à direita: 15,20 mL
Química Analítica Clássica
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
Exercícios
a) 1,427 x 102
b)1,4270 x 102 (significa que o dígito zero após o 7 é conhecido)
c)6,302 x 10-6 pode ser escrito como 0,000006302
d)9,00
e)1,0
f)0,01 pode ser escrito como 1 x 102
“número mínimo de algarismos necessários para escrever um
determinado valor em notação científica”
Química Analítica Clássica
Adição ou subtração
Quando duas ou mais quantidades são adicionadas
ou subtraídas, o resultado da soma ou da diferença deverá
conter tantas casas decimais quantos existirem no fator
com o menor número delas.
Química Analítica Clássica
R: 1011,1
Química Analítica Clássica
Multiplicação e divisão
O resultado deverá conter tantos algarismos
significativos quantos estiverem expressos no fator que
possui o menor número de algarismos significativos.
Química Analítica Clássica
Logaritmo e antilogaritmo
Log 339 = 2,530
2 = característica
530 = mantissa
Química Analítica Clássica
Exemplos:
a) log 9,57 x 104 = 4,981
b) log 4,000 X 10-5 = - 4,3979
Química Analítica Clássica
Exemplo:
a) antilog 12,5 = 3 X 1012
Química Analítica Clássica
Exemplos
a)9,47 Respostas
b)9,43 a) 9,5 f) 12
c)9,55 b) 9,4 g) 8
d)0,625 c) 9,6 h) 27,0
e)0,635 d) 0,62 i) 2,34
f)12,5 e) 0,64
g) 7,5
h)26,95
i)O preço da gasolina R$ 2,339 está correto em
termos de algarismos significativos? Arredonde.
Química Analítica Clássica
TIPOS DE ERROS
A) Determinados ou sistemáticos
Podem ser medidos, corrigidos ou eliminados.
Em geral, influenciam na exatidão de uma
medida, pois afastam o valor medido do valor
verdadeiro.
B) Indeterminados ou aleatórios
Não são mensuráveis, são aleatórios e afetam a
precisão das medidas.
Em geral, seguem a distribuição gaussiana.
Química Analítica Clássica
ERROS DETERMINADOS
Pessoais e operacionais
São erros que independem de propriedades
físicas e químicas do sistema ou de equipamentos e
reagentes químicos, mas dependem do
conhecimento e da habilidade do analista.
Exemplos:
- manter copo de béquer destampado durante as análises;
- não regular o nível da balança analítica;
- derramar soluções durante transferências;
- deixar ebulir, promovendo a projeção de volumes da
amostra.
Química Analítica Clássica
ERROS DETERMINADOS
Instrumentos e reagentes
São erros determinados ocasionados pela
inadequada operação do instrumento analítico
(instalação, condições de uso, calibração etc.) e
pureza dos reagentes químicos.
Exemplos:
- aparelhos como pipetas, buretas e balões volumétricos
sem calibração ou com callibração vencida;
- impurezas em reagentes sólidos podem comprometer a
massa medida.
- Impurezas em reagentes líquidos podem atuar como
interfentes.
Química Analítica Clássica
ERROS DETERMINADOS
Erros de método
A escolha do método deve ser cuidadosa e o
procedimento deve ser rigorosamente observado.
Exemplos:
- uso de indicador inadequado;
- aplicação do método a faixas de concentração
inedequadas;
- uso de soluções-padrão para volumetria com
concentração inadequada.
Química Analítica Clássica
1 1 ( xi − µ )
2
y= exp −
σ 2π 2 σ
2
Química Analítica Clássica
um valor Xi da variável X;
µ µ é a média da população e σ é
Grandeza , variável X
o desvio padrão da
0
população;
Desvio, X i −µ
-3 -2 -1 0 1 2 3
X i −µ
Desvio,
σ
Química Analítica Clássica
z = representa o desvio de um
resultado da média da população
em relação ao desvio padrão.
Química Analítica Clássica
X = média da amostra
Xi = medida
N = número de medidas
Química Analítica Clássica
µ = média da população
Xi = medida
N = número de medidas
Química Analítica Clássica
2
∑ ( x − x)
s= i
n −1
Variância da amostra é o quadrado do desvio
padrão da amostra, s2.
Química Analítica Clássica
2
∑ (x − µ)
σ= i
n
Variância da amostra é o quadrado do desvio
padrão da amostra, σ 2.
Química Analítica Clássica
s
Desvio padrão relativo, sr =
x
s
Coeficiente de CV = ∗ 100
variação, x
Química Analítica Clássica
Exercício
1)Os seguintes resultados foram obtidos para réplicas da
determinação de chumbo em uma amostra de sangue:
0,752; 0,756; 0,752; 0,751 e 0,760 mg L-1 de Pb. Calcule:
a) a média dos valores;
b) o desvio padrão para o conjunto de dados;
c) a variância;
d) o desvio padrão relativo;
e) o coeficiente de variação.
f) avalie os resultados em termos de precisão.
Química Analítica Clássica
Exercício - respostas
1)Os seguintes resultados foram obtidos para réplicas da
determinação de chumbo em uma amostra de sangue:
0,752; 0,756; 0,752; 0,751 e 0,760 mg L-1 de Pb. Calcule:
a) média, x = 0,754
b) desvio padrão , s = 0,004
c) variância, s2 = 0,00001
d) o desvio padrão relativo, sr = 0,005
e) o coeficiente de variação, CV = 0,500
f) os resultados são precisos, pois o conjunto de dados apresenta baixos
valores para desvio padrão e variância.
O teor de chumbo na amostra de sangue corresponde a 0,754 +- 0,004
mg L-1.