Vous êtes sur la page 1sur 3

HIS 2047 História e Idéias: Debates Intelectuais no Brasil do século XIX

Professor Antonio Edmilson Martins Rodrigues


edmilson@puc-rio.br

CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 HORAS CRÉDITOS: 4

A disciplina não tem pré-requisitos. 2009.1

OBJETIVOS O curso pretende:

1. Desenvolver uma reflexão crítica sobre a produção de idéias no Brasil do século XIX tendo
como marco de referência o debate entre Gonçalves de Magalhães e José de Alencar.
2. Associar os conceitos de “nação” e de nacional através da interpretação da modernidade
brasileira, aproximando a produção dita de história com a literatura.
3. Aprofundar, em seminários de leitura, textos que se constituem em marcos historiográficos
significativos para a discussão sobre a construção da nação e da modernidade brasileiras.
4. O objetivo mais específico do curso será discutir a noção de “nação” como obstáculo ao
processo de desenvolvimento da reflexão intelectual.

EMENTA A modernidade brasileira e a construção do pensamento sobre a “nação”. A produção das idéias e os
principais debates intelectuais: Gonçalves de Magalhães versus José de Alencar; Machado de Assis
versus Sílvio Romero. Literatura e história como campos intelectuais vinculados ao processo de
modernização. O exame da idéia de cidade como espaço do “acontecer” intelectual e como lugar do
moderno.

PROGRAMA 1. O moderno e a modernidade; nação e nacional; cidade - lugar e espaço: demarcações


conceituais.

2. A modernidade brasileira em debate: belle époque, fin-de-siécle e modernização.

3. Tradição e progresso: a tensão orientadora do curso de formação da nação brasileira.

4. O processo intelectual de construção do Brasil moderno: intelectuais, política e cultura no


pré-modernismo tropical.

5. O Brasil moderno: nação e nacionalidade/ moderno e modernismo - a busca das raízes e


a produção de novos marcos fundadores.

6. Interpretando o “Brasil”:

6.1. José de Alencar: literatura e romantismo.

6.2. Machado de Assis: instinto de nacionalidade.

6.3 Affonso Celso: ufanismo e nacionalismo.

6.4. Olavo Bilac e Manoel Bomfim: progresso e unidade.

6.5. Sylvio Romero e João Ribeiro: Literatura, história e nação.

AVALIAÇÃO Sistema de avaliação: categoria 3, prevista pela Resolução 01/2005 da Reitoria da PUC-Rio, assinada
no dia 15 de junho de 2005.

Os elementos de avaliação do curso serão os seguintes:


• Presença e participação nas aulas.
• Seminários de textos.
• Trabalho final

Horário de atendimento: 4as feiras das 9 às 12, na sala de atendimento do Departamento de História.
(marcar antecipadamente com a secretaria do Departamento ou diretamente com o professor)
edmilson@puc-rio.br

BIBLIOGRAFIA ATAÍDE, Tristão de. “Política e letras”. IN: VVAA À margem da história da República
PRINCIPAL (idéias, crenças e afirmações). Rio de Janeiro: Anuário do Brasil,1924. pp.
237-292.

ASSIS, Machado de. “Instinto de nacionalidade”. IN: COUTINHO, Afrânio. Caminhos do


pensamento crítico, vol. 1. Rio de Janeiro: Pallas, 1980. pp. 355-365.

COUTINHO, Afrânio. A tradição afortunada (o espírito da nacionalidade na crítica


brasileira). Rio de Janeiro: José Olympio, 1968. pp. 159-190.

CELSO, Affonso. Porque me ufano do meu país. Rio de Janeiro: Exped., 2000.

BILAC, Olavo e BOMFIM, Manoel. Através do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
2000.

ROMERO, Silvio. Machado de Assis: estudo comparativo de literatura brasileira.


Campinas, São Paulo: UNICAMP, 1992.

VENTURA, Roberto. Estilo tropical : historia cultural e polemicas literárias no Brasil


1870-1914. São Paulo: Companhia das Letras 1991.

NAXARA, Márcia Regina. Cientificismo e sensibilidade romântica. Em busca de um


sentido explicativo para o Brasil no século XIX. Brasília: Editora da UNB,
2004.

NAXARA, Márcia Regina. Estrangeiro em sua própria terra. Representações do


brasileiro 1870/1920. São Paulo: Annablume, 1998.

RICUPERO, Bernardo. O Romantismo e a idéia de nação no Brasil (1830-1870). São


Paulo: Martins Fontes, 2004.

BIBLIOGRAFIA CÂNDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. São Paulo: TA Queiroz/Publifolha, 2000. (pp.
COMPLEMENTAR 101-126.)

COMPAGNON, Antoine. Os cinco paradoxos da modernidade. Belo Horizonte: Editora da


UFMG, 1999. (pp. 9-58)

LUHMANN, Niklas. Observations on modernity. California:Stanford University Press,


1998.

MAYER, Arno J. A força da tradição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. (pp.187-
318)

ROTH, Michael S.. The ironist’ s cage. Memory, traume and the construction of
history. New York: Columbia University Press, 1995.

SCHIAVO, Cléa e ZETTEL, Jaime (orgs.) Memória, cidade e cultura. Rio de Janeiro:
EDUERJ, 1997

SCHORSKE, Carl E.. Pensando com a história. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
(pp.29-53 e 241-256).

Vous aimerez peut-être aussi