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ACTIVE LAB

APRENDIZAGEM ATIVA OU ALUNOS


ATIVOS NA APRENDIZAGEM?

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AGRUPAMETO DE

ACTIVE LAB ESCOLAS


FERNANDO
CASIMIRO
APRENDIZAGEM ATIVA OU
PEREIRA DA SILVA
ALUNOS ATIVOS NA
APRENDIZAGEM?

1. DESCRIÇÃO DO PROJETO

“Se ensinarmos hoje da mesma forma como ensinámos ontem,


roubamos às nossas crianças o amanhã.”
A NOSSA ESCOLA TEM
John Dewey
COMO FILOSOFIA DE
O trabalho desenvolvido pelo agrupamento nas áreas relacionadas
com a melhoria das aprendizagens é de realce e tem permitido AÇÃO O LEMA
mudanças substanciais em torno do trabalho educativo. O reforço da
intervenção, recorrendo às potencialidades do projeto ema, seria uma “SOZINHOS VAMOS
mais valia e um facilitador para que a escola conseguisse atingir o seu
objetivo primordial - que todos os seus alunos obtenham sucesso MAIS RÁPIDO MAS
educativo, seja pelo percurso regular, seja pelas diferentes ofertas
JUNTOS VAMOS MAIS
educativas que coloca ao dispor da comunidade. Assim, uma possível
distinção pelo Projecto EMA validaria os procedimentos já LONGE”
implementados e daria um forte incentivo para a execução do plano
delineado pelas diferentes estruturas do agrupamento. A nossa escola
tem como filosofia de ação o lema “Sozinhos vamos mais rápido mas
juntos vamos mais longe” e baseia a sua prática diária numa lógica de
trabalho colaborativo assente numa filosofia que escola aprendente
que se interroga a cada dia.

A rede de parcerias do agrupamento, com a comunidade local, com os c


A nossa escola tem como
pais e encarregados de educação e com o tecido empresarial, tem
permitido desenhar um conjunto de ofertas educativas diversificado e filosofia de ação o lema
tendo por base os recursos existentes na comunidade e um conjunto
de ofertas extracurriculares que têm permitido um desenvolvimento “SOZINHOS VAMOS
harmonioso das competências dos nossos alunos.
MAIS RÁPIDO MAS
Neste sentido, a intervenção das várias estruturas de orientação
educativa de um agrupamento deve convergir para a melhoria JUNTOS VAMOS MAIS
contínua dos resultados escolares, para o cumprimento das metas
definidas e posteriormente negociadas, para a articulação entre o LONGE”
trabalho dos vários intervenientes no processo educativo e para o
reforço da verdadeira cultura de escola, sempre numa lógica de escola
aprendente e reflexiva. Assim, o agrupamento desenvolveu, em
conjunto com todas as sensibilidades da comunidade, um plano de

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AGRUPAMETO DE
melhorias dos resultados escolares que tem permitido um gradual ESCOLAS
aumento da satisfação de todos os atores educativos e permitirá a curto- FERNANDO
médio prazo atingir níveis de sucesso que vão ao encontro das melhores
expectativas. CASIMIRO

O projeto de intervenção do Agrupamento Fernando Casimiro Pereira da PEREIRA DA SILVA


Silva, entre outros aspetos, reforça a importância da implementação de
estratégias que visem a melhoria dos resultados, no âmbito das
aprendizagens dos alunos e da efetiva participação dos pais e
encarregados de educação e da comunidade local nas diferentes áreas
de ação do agrupamento.

É através da participação e intervenção que a inovação se constrói e


interioriza, sendo a escola, no seu sentido lato, um lugar privilegiado
para a assunção destes princípios.

As mudanças legislativas, tecnológicas, económicas e sociais surgem a


uma velocidade vertiginosa e exercem sobre a escola pressões
profundas, que obrigam a escola a repensar-se, a moldar-se e adaptar- A NOSSA ESCOLA TEM
se constantemente, recorrendo a dinâmicas e estratégias incisivas e
COMO FILOSOFIA DE
cirúrgicas muito peculiares, dado que a intervenção da escola vai muito
além das suas fronteiras geográficas, penetrando em redes complexas
AÇÃO O LEMA
de sistemas externos.

Esta complexidade obriga a que à organização de um projeto consistente “SOZINHOS VAMOS


pró ativo, de modo que os princípios e ações sobre o corpussocial
MAIS RÁPIDO MAS
(comunidade, escola, sala de aula) tenham como pilares uma reflexão
baseada em três grandes eixos que respondam às questões: JUNTOS VAMOS MAIS

LONGE”

O projeto de intervenção que pretendemos implementar pressupõe o


envolvimento de toda a organização numa lógica de multiplicidade de
relações que extravasam as suas próprias fronteiras físicas, visando a
c
mobilização da comunidade educativa, na medida em que se assume Objetivo primordial do
como prioritário:
projeto ACTIVE LAB:
volvimento da comunidade;

MELHORAR OS

RESULTADOS
O atual projeto educativo do agrupamento, elaborado à luz do lema do
ESCOLARES
agrupamento “articular para o sucesso”, definiu um plano de ação
devidamente articulado com as ações de melhoria que são tidas em
consideração no nosso projeto de intervenção e alargadas em razão da
constante diagnose que vai sendo feita à organização através do
observatório de qualidade da escola.

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AGRUPAMETO DE
É de destacar ainda a missão e visão do agrupamento, discutida de forma
alargada e traduzindo numa carta de princípios e valores, as linhas ESCOLAS
orientadoras da ação educativa.
FERNANDO
A escola que se pretende desenvolver deverá nortear a sua ação tendo por CASIMIRO
princípios gerais, os seguintes:
PEREIRA DA SILVA

A
e aprende a responsabilidade
A nossa escola pretende:
Com responsabilidade.
ser uma escola de referência
e de excelência.

ser uma escola onde se


educa, ensina e aprende a
responsabilidade com
melhorar resultados da avaliação interna e externa. responsabilidade.

Há cerca de 150 anos, em meados do século XXI, surgiu a escola tal como ser uma escola de inclusão,
a conhecemos. Foi uma enorme transformação. Depois disso, houve pela oferta diversificada.
muitas tentativas de mudança e de inovação, mas os seus traços
fundamentais não se alteraram. O ensino e a aprendizagem passam ser uma escola para a
atualmente, a nível mundial, por um profundo processo de renovação, não mudança e com inovação.
apenas de conteúdos, objetivos, metodologias mas também de espaços
ser uma escola com futuro e
que facilitem a aprendizagem. Os espaços de sala de aula estão a ser
para o futuro.
reequacionados e conceitos como a sala de aula do futuro são conceitos
apenas aparentemente recentes. Melhorar os resultados da
avaliação interna e externa.
Docentes de diferentes partes do mundo procuram há muito o desenho da
sala de aula ideal, que responda às necessidades de cada época, de cada
grupo, que se adeque ao perfil de cada escola e de cada aluno.

A escola de hoje está diferente. Na sala de aula, nos corredores, no pátio


do recreio ou no campo de jogos, há crianças, adolescentes e jovens,
diferentes cada dia que passa, diferentes entre si e de si. Cada experiência
que a escola e a sociedade lhes proporciona torna-os diferentes, indivíduos
únicos. Os professores, na sua missão educativa, sentem por vezes
inúmeras dificuldades em gerir esta diversidade.

Desenhar atividades em que todos tomem parte, é decisivo numa


educação que se pretende diversificada e inclusiva.

Baseado nas ideias da sala de aula do futuro, conjugado com a experiência


que o nosso agrupamento tem já há alguns anos na utilização das TIC em
contexto educativo, pretendemos organizar o ACTIVE LAB, que não se
confinará às quatro paredes de uma sala (o Active Lab) mas que pretende
ser uma mudança de práticas que recorrerá a ele sempre que necessário
mas que será utilizado em cada uma das nossas salas de aula. Baseado na
metodologia de trabalho projeto, o trabalho a desenvolver necessitará de
um espaço preparado para a realização de tarefas específicas onde alunos
e professores possam recorrer a equipamentos específicos.

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O Active Lab deve ser encarado em diferentes vertentes, numa perspetiva pedagógica que implique
mudança de práticas, se adapte aos novos públicos, que use novos recursos e numa perspetiva de
formação integral do indivíduo na sua especificidade.

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2.OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

Objetivos gerais

 Mudar práticas docentes

 Inovar as práticas articulando diferentes áreas curriculares usando a metodologia de trabalho


projeto

 Desenvolver competências chave para a aprendizagem ao longo da vida

 Melhorar os resultados escolares

 Desenvolver competências transversais, horizontais e interdisciplinares

 Estar atualizado, ser inovador e criativo na utilização das competências digitais

 Diminuir o fosso do uso digital das TIC dentro e fora das escolas

 Reforçar pontes digitais de comunicação

 Despertar nos alunos a curiosidade, criatividade e espírito de iniciativa

 Fomentar a motivação, o empenho e as expectativas dos alunos

 Fomentar boas práticas, estratégias e uso de ferramentas que possam ser úteis e ajudar, tanto
para alunos e professores

 Aproximar docentes, discentes e os restantes elementos da comunidade educativa,


desenvolvendo metodologias diferenciadas

 Avaliar a relevância do uso diário das ferramentas produzidas

 Colocar em ação as sinergias da comunidade para a melhoria das condições de trabalho da


comunidade escolar

Objetivos específicos

 Identificar nível de inovação atual do agrupamento e incrementar este nível através da


mudança de metodologias e recursos utilizados;
 Mobilizar os recursos adequados para a dinamização de novos cenários de aprendizagem;
 Desenvolver atividades baseadas na metodologia dos laboratórios de aprendizagem;
 Usar adequadamente as TIC em contexto de sala de aula;
 Reunir experiências de diferentes formas de lidar com desafios, definindo e assumindo boas
práticas e criar dinâmicas escolares que facilitem a superação de dificuldades ou situações
problemáticas relativas à era digital;

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 Obter um melhor desempenho em sala de aula, nomeadamente a melhoria dos resultados
escolares dos alunos;
 Produzir/armazenar em nuvem de forma a garantir a segurança dos dados, economizando papel
e reduzindo o peso e volume de materiais.

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3.FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA E PEDAGÓGICA
Com este projeto pretendemos articular os princípios pedagógicos que nos norteiam e tecnologias
digitais hoje disponíveis, para tornar o nosso agrupamento um espaço de aprendizagem mais aliciante.
Pretendemos ainda que a ação pedagógica do professor se deslocalize e que o centro da ação passe a
ser o aluno. Os processos de ensino e aprendizagem que pretendemos que venham a ser
implementados devem ser mais inovadores, ativos e desafiantes.

O foco não está no Active Lab e nos seus equipamentos, mas na metodologia que lhe está subjacente.
Este é, ao mesmo tempo, sala de aula, biblioteca, laboratório de ciências, sala de artes e laboratório
de informática. Tem internet wi-fi e computadores. Iluminação controlada, robots, sensores, uma
mesa interativa e um microscópio... Também tem um quadro digital multitouch e várias mesas
reconfiguráveis, assim como outros recursos, mas o foco está nos cenários de aprendizagem que
docentes e alunos vão implementar neste espaço. Cenários que não se confinam a este espaço, vão
para além dele.

São desenvolvidos nesta sala e nas restantes salas que os alunos usam no dia a dia, em espaços web e
fora do tempo letivo, pois as atividades são planeadas pelos docentes e alunos de forma a tirar o
máximo partido do tempo que têm de utilização desta sala. Por isso esses cenários serão desenvolvidos
tanto no Active Lab como nos espaços tradicionais de sala de aula, que se pretendem também
modificar, senão fisicamente, pedagogicamente sê-lo-ão de certeza. O laboratório será pois um
recurso ao dispor dos professores para desenvolver determinados aspetos específicos dos seus
cenários de aprendizagem onde necessitam de recorrer a equipamento específico e a uma organização
diferente do espaço de sala de aula.

Pretende-se desenvolver competências essenciais para o indivíduo do século XXI, tais como:
criatividade; inovação; pensamento crítico; resolução de problemas; tomada de decisão; comunicação;
colaboração; investigação e questionamento; flexibilidade e adaptabilidade; iniciativa e autonomia.

No fundo pretendemos que este projeto leve mais além o nosso agrupamento no caminho da
inovação, repensando a forma como ela pode ser implementada em contexto educativo.

Na linha da metodologia utilizada pelos Laboratórios de Aprendizagem iremos envolver a comunidade


educativa num processo reflexivo de utilização das tecnologias ao serviço da melhoria das
aprendizagens.

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Os espaços de aprendizagem devem ser cada vez mais versáteis e adaptáveis, permitindo utilizações
diversificadas e moldáveis às diversas metodologias de ensino. A sua conceção inclui agora
equipamentos e ferramentas que permitam o acesso a diversas fontes de informação e aos mais
variados eventos fora da escola, permitindo aos alunos uma participação direta no seu processo de
aprendizagem, contextualizado pela realidade social e tecnológica, dando maior sentido às
aprendizagens e tornando-as mais significativas.

O tempo do quadro de ardósia e do pau de giz já lá vai. A sala de aula em que a secretária da professora
está em frente das carteiras dos alunos, perfeitamente alinhadas em várias filas, tem os dias contados.
Aos cadernos e lápis, juntam-se agora os tablets, os ecrãs 3D ou os quadros interativos. As novas
tecnologias e os métodos pedagógicos mais inovadores estão a mudar não só a forma como se ensina
como também a própria envolvência física onde se ensina.

A sala de aula deve contemplar formas de ensinar e de aprender sustentáveis, motivadoras, em que
espaços, tempos e recursos se conjuguem para um fim comum.

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Espaços Físicos
OS ESPAÇOS QUE IDEALIZAMOS PARA O ACTIVE LAB BASEIAM-SE NOS LABORATÓRIOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIDOS NO ÂMBITO DE PROJETOS
DA EUROPEAN SCHOOLNET, CUJO MODELO SE APRESENTA ABAIXO, DEVIDAMENTE ADAPTADO E ADEQUADO À NOSSA REALIDADE E NECESSIDADES.

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A utilização de metodologias ativas permite desenvolver cenários de aprendizagem mais adaptados a diferentes perfis de alunos. Integrado no
Projeto FCL (Future Classroom Labs), a criação de laboratórios de aprendizagem permite aos docentes desenvolver um conjunto de atividades
que respondam a estes perfis, com ajuda da tecnologia.

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A metodologia subjacente aos laboratórios de aprendizagem pressupõe a criação de seis áreas de atividade
dentro de cada sala de aula, nomeadamente da sala de aula do futuro.

São elas:

 Interact (Interagir)
 Exchange (Partilhar)
 Investigate (Investigar)
 Create (Imaginar)
 Develop (Desenvolver)
 Present (Apresentar)

Na primeira, o professor pode usar a tecnologia para melhorar a interatividade e participação dos alunos em
espaços de aprendizagem tradicionais. Um dos desafios da sala de aula tradicional é ter todos os alunos
activamente envolvidos; A tecnologia permite que cada aluno possa contribuir. Soluções variam de dispositivos
individuais, como tablets e smartphones, para quadros interactivos e conteúdos de aprendizagem interativo.
Na zona Interagir, a aprendizagem envolve tanto os professores e alunos ativamente.

Na área Intercâmbio, o Futuro de aprendizagem em sala de aula pressupõe o desenvolvimento da capacidade


de colaborar com os outros. O trabalho em equipe ocorre enquanto o aluno investiga, cria e apresenta. A
qualidade da colaboração depende da responsabilidade e do processo de tomada de decisão dentro dos grupos
de trabalho. As TIC podem ajudar a criar uma forma mais rica de comunicação e colaboração. Colaboração na
sala de aula do século 21 não se limita a cara-a-cara e comunicação síncrona, mas pode ter lugar on-line e
também de forma assíncrona.

Para o desenvolvimento desta interação as condições técnicas devem prever a existência de: quadros
interativos, tablets, mesas interativas, software de brainstorming e espaços de partilha (mural físico e online).

Na área Investigar, os alunos são incentivados a descobrir por si mesmos; eles têm a oportunidade de ser
participantes ativos em vez de ouvintes passivos. Na zona Investigar, os professores podem promover a
aprendizagem por problemas - e baseada em projetos para melhorar as habilidades de pensamento crítico dos
alunos. O mobiliário flexível suporta este conceito, e a zona de trabalho pode ser reconfigurada rapidamente
para permitir o trabalho em grupos, pares ou individualmente. A tecnologia dá uma mais-valia para a pesquisa,
fornecendo dados reais e também fornecendo ferramentas para examinar e analisar.

Para apoiar esta área é importante colocar ao dispor dos alunos diferentes tipos de equipamentos: robots,
microscópios, laboratórios on-line, modelos 3D.

A área Criar permite aos alunos para planear, projetar e produzir seu próprio trabalho - por exemplo, uma
produção multimédia ou uma apresentação. Na zona Criar, não se pretende a simples repetição de
informações: os alunos trabalham com atividades de construção de conhecimentos reais. Interpretação,
análise, trabalho em equipe e avaliação são partes importantes do processo criativo.

Para desenvolver cenários de aprendizagem que recorram a esta área devem estar disponíveis equipamentos
áudio e vídeo e respetivo software, assim como software adequado para a realização de animações e podcasts.

A zona Desenvolver, muito ligada à área Criar é um espaço de aprendizagem informal e auto-reflexão. Os
alunos podem realizar um trabalho escolar de forma independente ao seu próprio ritmo, mas também podem
aprender informalmente enquanto se concentram nos seus próprios interesses fora dos contextos formais de
sala de aula na escola e em casa. Ao fornecer formas de promover a auto-aprendizagem, a escola apoia os
alunos no desenvolvimento de auto-reflexão e capacidades de meta-cognição. A escola incentiva os seus
alunos para uma verdadeira aprendizagem ao longo da vida, reconhecendo e valorizando a aprendizagem
informal.

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Neste contexto é importante que a sala disponha de mobiliário informal,
cantos de estudo, dispositivos portáteis, dispositivos de áudio e phones, livros e e-books, jogos (analógico e
digitais).

Futuros alunos da sala de aula do futuro vão precisar de um conjunto diferente de ferramentas e capacidades
para: apresentar, entregar e obter feedback sobre o seu trabalho. A apresentação e entrega do trabalho dos
alunos tem que ser tidos em conta no planejamento de aulas, permitindo aos alunos adicionar uma dimensão
comunicativa ao seu trabalho. A partilha dos resultados pode ser suportado por uma área dedicada a
apresentações interativas que, através do seu design e layout, incentivem a interação e feedback. Publicação
on-line e partilha do trabalho realizado são também de extrema importância, permitindo que os alunos se
habituem a usar recursos on-line, e a familiarizar-se com os princípios da segurança electrónica.

Nesta área deve existir mobiliário reconfigurável, projetor HD e ferramentas de publicação on-line (blog, VLE,
sites de compartilhamento on-line).

Pretendemos adaptar à nossa realidade esta metodologia, usando-a tanto no laboratório como nas diferentes
salas de aula.

4. PERTINÊNCIA

A estratégia Europa 2020 aponta para um Crescimento Inteligente, Sustentável e Inclusivo.


Pretende-se que a taxa de abandono escolar se situe abaixo dos 10% e que 40% dos jovens devem dispor de
diploma de ensino superior, capacitar as pessoas desenvolvendo as suas qualificações ao longo da vida, com
vista a aumentar a participação no mercado de trabalho e a estabelecer uma melhor correspondência entre a
oferta e procura de mão-de-obra.
A sala de aula deve ser encarada como um ambiente mais social e socializante, porque esta é a forma mais
natural de aprender.
Se relembrarmos os nossos primeiros anos, aprendemos sobretudo em interação social.
As salas de aula devem ser lugares confortáveis, onde seja agradável aprender. Onde os estudantes possam
aprender uns com os outros e com os adultos. Por isso a sala de aula do futuro não deve apenas centrar-se na
tecnologia mas também no ambiente de aprendizagem.
O papel do aluno é também importante que seja diferente, tenha um papel mais ativo e participativo, que
potencie a imaginação, a criatividade e a busca de novos conhecimentos.
O papel do professor será de suporte, de incentivo, de coordenação do trabalho a desenvolver.
Pretende-se que o aluno seja mais ativo durante todo o tempo que duram as aulas e que o professor seja um
mentor de interesses, um papel proactivo, mas de moderação da aula, gerindo os diferentes cenários de
aprendizagem que cada grupo ou grupos de alunos estão a desenvolver.
Pretende-se que desenvolva um conjunto de competências:
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Pretende-se pois que este projeto desenvolva novas capacidades nos alunos, com vista à melhoria dos
resultados escolares, à potenciação da empregabilidade dos mesmos. Alunos com capacidades adaptadas às
necessidades do mundo atual serão potenciais profissionais com uma melhor preparação para enfrentar
desafios que lhes sejam colocados, integrando-se melhor na vida ativa.

A utilização de diferentes formas de ensino e aprendizagem, apelando a diferentes estilos de aprendizagem,


respondem a um leque mais abrangente de problemáticas apresentadas pelos nossos alunos, são assim
potenciadores de uma maior qualidade do ensino. Os alunos de hoje, nativos digitais, e que na escola sentem
um grande fosso entre a escola e a sociedade em que vivem necessitam de respostas diferenciadas, de ser
sujeitos a diferentes formas de ensinar e de aprender para serem bem-sucedidos no seu percurso escolar.

As mudanças legislativas, tecnológicas, económicas e sociais surgem a uma velocidade vertiginosa e exercem
sobre a escola pressões profundas, que obrigam a escola a repensar-se, a moldar-se e adaptar-se
constantemente, recorrendo a dinâmicas e estratégias incisivas e cirúrgicas muito peculiares, dado que a
intervenção da escola vai muito além das suas fronteiras geográficas, penetrando em redes complexas de
sistemas externos.
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No concelho de rio maior verifica-se que uma faixa da população
escolar, apresenta baixos índices de motivação para os estudos, pelo AGRUPAMETO DE
que os métodos mais tradicionais de ensino não constituem por si só
ESCOLAS
uma garantia de aprendizagem, uma vez que os alunos desistem à
primeira dificuldade. Não podendo contar, na maioria dos casos, com FERNANDO
um contexto familiar de suporte, são alunos que apresentam
CASIMIRO
frequentemente insucesso escolar, dificilmente prosseguindo os seus
estudos até ao final. Assim, para estes alunos uma metodologia PEREIRA DA SILVA
baseada na resolução contextualizada de problemas, com recurso às
tecnologias de informação e comunicação, num ambiente mais
informal, poderá constituir uma mais-valia em termos de melhoria dos
índices motivacionais e aprendizagem, dando sentido aos conceitos e
aprendizagens em desenvolvimento, reforçando a necessidade de Constituído por quatro
aumentar o seu esforço pessoal no sentido de melhorar a aquisição de
edifícios, dois na sede de
conhecimentos. São alunos que, na sua maioria, mostram elevado
interesse em atividades de caráter prático, pelo que a utilização de
concelho, um na
metodologias contextualizadas pelas suas vivências potenciam as
aprendizagens significativas e o interesse pela realização das freguesia de São João da
atividades e aquisição de conhecimentos, reforçando, pela autonomia
inerente, a necessidade de um maior respeito pelo trabalho Ribeira e outro na de
desenvolvido pelo professor.
Asseiceira.
A existência na escola de um espaço multifuncional, adaptável a esta
diversidade, acompanhado por um projeto pedagógico de mudança de
práticas, permitirá às escolas do agrupamento responder às diferentes Temos ainda alunos nos
características dos seus alunos.
estabelecimentos
Pretende-se que o projeto seja desenvolvido nas diferentes escolas do
agrupamento, a população alvo a que se destina este espaço inicia-se prisionais de Vale de
no pré-escolar e termina no final do 3.º ciclo, abrangendo ainda as
ofertas educativas não regulares. A sala estará situada nas escolas Judeus e Alcoentre.
básicas e a população, que terá mais acesso, pela proximidade, serão
os alunos dos 1º aos 9ºs anos dessas escolas, no entanto, a requisição
de grande parte dos materiais será uma prática a incentivar.

Da análise Swot do agrupamento detetamos as seguintes fraquezas -


1.º e 2.º ciclos abaixo das médias nacionais; Diferenciais entre a
avaliação interna e a avaliação externa acentuados nos 1.º e 2.º ciclos;

Diminuição do interesse dos alunos pela escola e desvalorização da


aprendizagem e do conhecimento. Sendo aspeto que é comum à A escola sede situa-se na
maioria das escolas não deixa de ser um aspeto de realce.
cidade de Rio Maior e
Após esta análise definimos os eixos estratégicos da escola dos quais
realçamos o primeiro e o quarto, que se inserem dentro dos critérios tem alunos dos 1º, 2º e 3º
necessários para candidatura ao EMA:
ciclos e vocacionais.
Eixo Estratégico 1 – Sucesso educativo e organização pedagógica

A qualidade das aprendizagens e os resultados obtidos são o cerne da


ação pedagógica de qualquer organização educativa. O eixo
estratégico 1,sucesso educativo e organização pedagógica, procurará
dar resposta a três grandes domínios centrais do trabalho a
desenvolver, que passam pela melhoria do sucesso educativo, pelo
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inovação e pela excelência na prática pedagógica e pelo desenvolvimento harmonioso de processos de
articulação e integração na perspectiva do sucesso educativo.

Objetivos Estratégicos:

OE1: Melhorar os resultados escolares dos alunos do Agrupamento;

OE2: Reforçar a articulação vertical e horizontal do currículo;

OE3: Promover a qualidade do sucesso escolar;

OE4: Diversificar a oferta educativa;

OE5: Promover práticas pedagógicas inovadoras em função dos recursos disponíveis;

OE6: Promover a disciplina;

Eixo Estratégico 4 – Integração e equidade

Neste eixo definem-se as orientações em termos de ofertas educativas, nas opções em termos de inclusão,
consequente sucesso educativo, e nas relações com a comunidade.

Objetivos Estratégicos:

OE1: Alargamento da oferta educativa;

OE2: Promover o envolvimento dos encarregados de educação e das famílias;

OE3: Desenvolver a inclusão e o sucesso educativo;

OE4: Difundir as boas práticas e resultados do agrupamento contribuindo para graus crescentes de
integração da escola na comunidade;

Os eixos estratégicos articulam-se entre si concorrendo para a obtenção do pretendido sucesso educativo.

O objetivo máximo de qualquer projeto de intervenção escolar passará sempre pelo sucesso escolar,
assumido na sua plenitude.

Tendo em conta o elevado insucesso que ainda existe nas nossas escolas básicas, a procura de novas
metodologias que respondam a diferentes estilos de aprendizagem é uma busca incessante por parte das
escolas. Neste contexto pretendemos apostar na mudança de metodologias que facilitem as aprendizagens
formais, recorrendo a recursos internos e externos ao agrupamento. Estamos a iniciar um processo de
desenvolvimento profissional no agrupamento, com formadores internos, que se concentra nas metodologias
ativas nomeadamente nos laboratórios de aprendizagem e utilização das potencialidades das TIC nas
diferentes áreas do conhecimento, assim como troca de experiências entre docentes, realizando formação
informal em diferentes áreas a partir de cada departamento que disponha de docentes com competências
específicas que convirjam para o nosso projeto de intervenção.

Pretendemos com este processo de formação atingir os seguintes objetivos:

* Mudar práticas docentes

*Focar a formação no desenvolvimento de metodologias ativas

* Desenvolver competências chave para a aprendizagem ao longo da vida

* Desenvolver competências transversais, horizontais e interdisciplinares

* Estar atualizado, ser inovador e criativo na utilização das competências digitais


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* Diminuir o fosso do uso digital das TIC dentro e fora das escolas

* Reforçar pontes digitais de comunicação

* Fomentar boas práticas, estratégias e uso de ferramentas que possam ser úteis e ajudar, tanto para alunos
e professores

* Aproximar docentes, discentes e os restantes elementos da comunidade educativa, desenvolvendo


metodologias diferenciadas

* Avaliar a relevância do uso diário das ferramentas produzidas

* Reunir experiências de diferentes formas de lidar com desafios, definindo e assumindo boas práticas e criar
dinâmicas escolares que facilitem a superação de dificuldades ou situações problemáticas relativas à era
digital;

* Obter um melhor desempenho em sala de aula, nomeadamente a melhoria dos resultados escolares dos
alunos.

A estratégia Europa 2020 aponta para um Crescimento Inteligente, Sustentável e Inclusivo, aposta do nosso
agrupamento para a intervenção que pretendemos desenvolver e aprofundar ao sermos apoiados pelo
projeto EMA.

Pretende-se pois que este projeto desenvolva novas capacidades nos alunos, com vista à melhoria dos
resultados escolares, à potenciação da empregabilidade dos mesmos. Alunos com capacidades adaptadas às
necessidades do mundo atual serão potenciais profissionais com uma melhor preparação para enfrentar
desafios que lhes sejam colocados, integrando-se melhor na vida ativa.

A utilização de diferentes formas de ensino e aprendizagem, apelando a diferentes estilos de aprendizagem,


respondem a um leque mais abrangente de problemáticas apresentadas pelos nossos alunos, são assim
potenciadores de uma maior qualidade do ensino. Os alunos de hoje, nativos digitais, e que na escola sentem
um grande fosso entre a escola e a sociedade em que vivem necessitam de respostas diferenciadas, de ser
sujeitos a diferentes formas de ensinar e de aprender para serem bem sucedidos no seu percurso escolar.

As mudanças legislativas, tecnológicas, económicas e sociais surgem a uma velocidade vertiginosa e exercem
sobre a escola pressões profundas, que obrigam a escola a repensar-se, a moldar-se e adaptar-se
constantemente, recorrendo a dinâmicas e estratégias incisivas e cirúrgicas muito peculiares, dado que a
intervenção da escola vai muito além das suas fronteiras geográficas, penetrando em redes complexas de
sistemas externos.

Temos já delineadas as fases de implementação do projeto:

*Levantamento e análise dos resultados escolares do Agrupamento

*Levantamento dos recursos humanos da escola com perfil para implementação do Plano de formação do
agrupamento

*Análise das dificuldades de aprendizagem dos nossos alunos em cada departamento

* Verificação do nível de implementação das TIC na escola

O lema do projeto educativos do Agrupamento centra-se no sucesso educativo dos seus alunos:
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Articular para o sucesso
AGRUPAMETO DE
Deste modo as respostas que ambos procuram centram-se na busca de
soluções para resolução dos casos de insucesso dos seus alunos, usando ESCOLAS
novas metodologias, diferentes recursos, diferentes ofertas educativas.
FERNANDO
Tendo em conta o elevado insucesso que ainda existe nas nossas escolas CASIMIRO
básicas, a procura de novas metodologias que respondam a diferentes
estilos de aprendizagem é uma busca incessante por parte das escolas. PEREIRA DA SILVA
Neste contexto surgem os laboratórios de aprendizagem.

O Active Lab em articulação com a metodologia associada aos


Laboratórios de Aprendizagem são a aposta do agrupamento, conjugados
com outros tipos de intervenção que vêm sendo colocados em prática,
nesta fase de reunião de esforços entre autarquia, escolas, instituição do
ensino superior, centro de formação e empresas locais na busca de novas
soluções para resolução dos níveis de insucesso escolar.

Os laboratórios de aprendizagem e o conceito a eles subjacente permitem


uma aprendizagem mais ativa que responda a públicos mais exigentes,
com características de aprendizagem mais específicas e com necessidades
de aprendizagem mais desafiadoras, nomeadamente oferecendo A NOSSA ESCOLA TEM
respostas educativas não regulares.
COMO FILOSOFIA DE
Mas, o que são Laboratórios de Aprendizagem? São espaços diferenciados
de promoção da aprendizagem. Numa mesma sala de aula são criados AÇÃO O LEMA
diferentes espaços, com diferentes atividades, de acordo com as
necessidades específicas de cada aluno ou cada grupo de alunos.

Permitindo a articulação entre disciplinas, entre docentes, o trabalho


colaborativo, o uso de metodologias ativas e de equipamentos interativos
existe no projeto um acréscimo de fatores motivacionais e de mudança de
práticas em que estes parceiros estão a apostar para melhorar o sucesso
dos nossos alunos.

A aposta na escola pública em que todos tenham acesso a tecnologia de


ponta e por conseguinte todos tenham as mesmas oportunidades é um
reforço da democratização do ensino, tornando a escola mais inclusiva.

Pretendemos pois com o desenvolvimento deste projeto:

-a conceção de atividades dinâmicas, numa sala funcional para todas as


disciplinas do currículo, que possa ser utilizada num espaço temporal que Lema do Projeto
se espera longo, com as devidas adaptações tecnológicas que a evolução
Educativo:
exigir.

-o recurso a um espaço que facilite o uso de novas metodologias de


“Articular para o Sucesso”
aprendizagem, apoiadas por recursos interativos que permitam o uso
criativo de todas as potencialidades e capacidades tanto dos alunos como
dos docentes, com vista a uma melhoria dos resultados escolares.

-um espaço versátil que permita aos docentes fomentar trabalho


colaborativo, partilha de saberes, pesquisa, criação e interação tendo ao
seu dispor recursos adequados ao desenvolvimento do potencial dos
alunos.
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-um espaço que promova a formação integral do aluno e que seja um espaço inclusivo.

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5.RESULTADOS PRETENDIDOS

Pretende-se pois que este projeto permita:


 Melhorar os resultados escolares dos alunos
 Modificar práticas docentes
 Fomentar a inovação
 Potenciar a utilização das TIC em sala de aula
 Melhorar a forma como são utilizados os equipamentos existentes na escola
 Aproximar professores, alunos e comunidade educativa desenvolvendo metodologias diferenciadas
 Envolver os alunos em aprendizagens ativas e autónomas
 Melhorar o empenhamento dos alunos no trabalho escolar e melhorar as atitudes para com a
aprendizagem
 Incrementar o uso das tecnologias digitais para inovar pedagogicamente.
 Melhorar a capacidade de trabalhar em equipa (docentes e alunos)
 Tornar os alunos mais reflexivos, aguçando a sua curiosidade e tornando-os em atores críticos na
sociedade onde vivem
A equipa coordenadora do projeto em cada escola envidará esforços no sentido de acompanhar a realização
do projeto e verificar a evolução no cumprimento dos objetivos pretendidos com este projeto.

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6.PROJETO PEDAGÓGICO

Assentando na alteração das práticas pedagógicas este projeto assentará em princípios de aprendizagem
baseada na investigação.
Quatro princípios fundamentais norteiam este projeto: 1) articular tecnologias digitais e pedagogia para tornar
a escola do futuro mais aliciante. 2) Deslocar parte da ação pedagógica do professor para o aluno. 3) Promover
hábitos de aprendizagem que se prolonguem ao longo da vida. 4) Desenvolver processos de ensino e
aprendizagem ativos que promovam a melhoria de resultados escolares.
O projeto que pretendemos desenvolver envolve uma mudança significativa de práticas docentes,
nomeadamente no que diz respeito ao papel do professor e do aluno e na forma como as atividades educativas
são organizadas.
Pretende-se que essas atividades sejam de cariz ativo, inovador, com uma dinâmica colaborativa que leve os
alunos a desenvolver novas atitudes dentro da sala de aula, aprendam a colaborar e desenvolvam hábitos de
trabalho autónomo, que melhorem as suas competências comunicativas.
O professor tem um papel diferente: o de líder de equipa e de inovador e o aluno um papel mais ativo nas
atividades desenhadas nos cenários de aprendizagem a desenvolver, em vez do habitual papel passivo de
recetor de informação.
Desenvolvendo experiências de aprendizagem mais autênticas, refletindo fielmente situações que os alunos
provavelmente irão encontrar no local de trabalho e pela vida fora, trabalhar em equipa, com parceiros
externos, e produzir trabalho que será utilizado para além da sua sala de aula, pretende-se atingir uma maior
motivação, maior empenho na participação em aula, melhores desempenhos académicos.
Alguns dos objetivos a atingir com esta metodologia:
-Envolver os alunos em aprendizagens ativas e autónomas.
-Expressar as suas ideias de forma inovadora.
-Comunicar com os outros utilizando diferentes recursos.
-Comunicar com o(a) respetivo(a) professor(a) de forma inovadora.
-Utilizar ferramentas digitais para apoiar a colaboração entre pares.
-Aprender a ouvir, a argumentar.
-Aprender a relativizar as suas próprias opiniões e a aceitar as ideias dos outros, recolha de pontos de vista
diferentes, refletir e tomar decisões.
-Participar na avaliação e feedback dos seus pares.
-Participar no processo de conceber a mudança na sala de aula. Como cocriadores das suas experiências de
aprendizagem, desenvolvendo novas abordagens à aprendizagem e à avaliação com os seus professores.
-Criação de artefactos pelos alunos (para além da simples apresentação digital de conhecimentos para
avaliação).
-Colaborar em projetos internacionais desenvolvidos na escola.
-Incrementar o uso das tecnologias digitais para inovar pedagogicamente.
-Articular conhecimentos de diferentes disciplinas
As atividades a planear para a sala de aula do futuro serão organizadas em cenários de aprendizagem, que
coloquem os alunos perante situações desafiantes, que os levem a envolverem-se mais profundamente no
conjunto de tarefas de cada cenário de forma a desenvolverem conceitos de diferentes áreas. Este tipo de
resposta educativa, envolve a articulação entre docentes de um mesmo conselho de turma, contribuindo
diferentes disciplinas para a realização de um mesmo cenário de aprendizagem. A mobilização dos saberes das
diferentes disciplinas será de extrema importância para o sucesso deste processo. Estas atividades terão em
mente as diferentes capacidades a desenvolver pelos alunos, de forma a serem utilizados os diferentes espaços
da sala do futuro, já atrás referidos: Interagir, partilhar, investigar, criar, apresentar e desenvolver e também
outros espaços quer da escola quer fora da escola.
Pretende-se por um lado que as atividades sejam articuladas entre as diferentes disciplinas e que vão
respondendo as exigências do currículo, usando diferentes formas de responder às dificuldades apresentadas
pelos alunos, numa perspetiva de escola inclusiva.
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Neste sentido o trabalho entre pares, as tutorias e a diferenciação de tarefas procurarão responder tanto aos
alunos com maiores dificuldades, como aos alunos com grande potencial de aprendizagem, que nem sempre
encontram na escola desafio suficiente para desenvolver as suas reais capacidades.
Fases de implementação do projeto:
 Verificação do nível de implementação das TIC na escola
 Desenho de um plano de intervenção baseado na análise anterior
 Organização de uma equipa nuclear que coordene o projeto
 Realização de formação de professores
 Desenho de um plano detalhado do projeto curricular a desenvolver recorrendo à metodologia dos
laboratórios de aprendizagem
 Desenho de atividades inovadoras pelas diferentes equipas de professores (conselhos de turma de
preferência)
 Realização do cronograma de atividades
 Implementação do cronograma de atividades do projeto
 Organização e Dinamização de um seminário de âmbito nacional para partilha do trabalho realizado.
 Avaliação do trabalho realizado
 Reformulação do plano detalhado do projeto
 Implementação da segunda fase de atividades do projeto
 Integração da metodologia LA para além do espaço da sala de aula do futuro
Será organizado um calendário de acesso a sala, mediante inscrição de cada professor, de acordo com as
necessidades de desenvolvimento de cada cenário de aprendizagem.

7.PÚBLICO ALVO
O público alvo serão os alunos dos dois agrupamentos, num total de cerca de 2000 alunos.

Pré- 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Vocacionais


escolar
Agrupamento 178 370 172 206 63
Fernando
Casimiro Pereira
da Silva

8.ABORDAGEM A EMPREGABILIDADE, IGUALDADE DE


GÉNERO E DE OPORTUNIDADES

Os Agrupamentos de Escolas, enquanto escola públicas, têm como missão assegurar uma educação de
qualidade e uma participação ativa de toda a comunidade educativa no processo ensino e aprendizagem dos
alunos, garantindo assim uma sólida formação cultural e cívica. Neste contexto, os projetos educativo que
servem de base ao desenvolvimento da ação pedagógica nos Agrupamentos, estão assentes em prioridades,
metas, estratégias e indicadores de medida, diferentes nos dois agrupamentos, mas com objetivos comuns são
eles: Qualidade Educativa, Cidadania, Integração, Qualidade e Equidade de Oportunidades, Relacionamento
Interpessoal, Valorizar o trabalho de Equipa.
No que respeita ao “Integração, Qualidade e Equidade de Oportunidades”, partindo do pressuposto
fundamental de que a escola é de todos e para todos, ambos os agrupamentos têm cultivado a tradição de
serem escolas inclusivas, pretendendo, desde sempre, que haja o respeito por todos e a valorização da
diferença. Para além disso, desde sempre, também, defendemos que para haver equidade de oportunidades
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deve-se atender às diferentes vocações/motivações das crianças, sendo fundamental que a escola apresente
uma grande diversidade formativa. Fica, desta feita, traçado a largas pinceladas e de forma bastante ambiciosa,
o que queremos para as nossas escolas. É óbvio que não concretizaremos a árdua tarefa da educação das
nossas crianças sem o envolvimento consciente e empenhado de toda a comunidade educativa,
nomeadamente do tecido empresarial para a cooperação em situações de contextualização das práticas
simuladas. Colaborar e articular para o sucesso, torna-se, assim, imperativo.

9.IMPACTOS SOCIAIS, ECONÓMICOS E PEDAGÓGICOS


Este projeto deverá promover o exercício da cidadania responsável e participativa/ativa, encarando cada
indivíduo da comunidade como um elemento ativo com a capacidade de intervir de forma solidária e crítica,
na escola e na sociedade.
Todo o projeto deverá ser desenvolvido tendo em conta o acesso a formas distintas de ofertas educativas e a
sistemas de apoio diversificados, de forma que todos os alunos tenham igual oportunidade de sucesso nas
aprendizagens e no seu desenvolvimento social.
Pretende-se com o mesmo garantir equidade no acesso e no sucesso educativo, proporcionando a diversidade
formativa e fazendo da escola um espaço de oportunidades.
As nossas duas instituições procuram dar resposta a todos os alunos, independentemente das suas condições
físicas, sociais, étnicas, religiosas, linguísticas, ou outras, caracterizando-se como uma verdadeira escola
inclusiva, que aceita e respeita as diferenças, que apoia as aprendizagens, promovendo a diferenciação que
responda às necessidades de cada indivíduo.
Neste sentido pretende-se aproximar professores, alunos e comunidade educativa, desenvolvendo
metodologias diferenciadas, tais como:
 Auxiliar na construção de uma comunidade mais clara, transparente e global, visando a humanização
e a aproximação das pessoas de todas as ideias e de todos as classes sociais, criando cidadãos que
procuram, em rede, soluções para problemas da humanidade;
 Reduzir o analfabetismo digital e a exclusão social, contribuindo para a liberdade consciente e para a
participação ativa;
 Sensibilizar-se para a importância e a relevância da Internet e das redes sociais, compreendendo-se
como cidadão do mundo, desenvolvendo uma nova postura de participação social, com relações
virtuais éticas e de respeito;
 Pretende-se também que os professores saiam da sua zona habitual de conforto, os docentes tendem
a recusar as novas propostas e mais arrojadas metodologias, especialmente se estas envolverem uma
mudança de paradigma. Neste sentido, ao professor será exigido novas estratégias de ensino, uma
forte preparação cientifica-pedagógica e um grau de motivação que permita o desenvolvimento de um
trabalho integrado e verdadeiramente interdisciplinar;

10.REFERÊNCIA AOS RECURSOS TÉCNICOS, FÍSICOS,


FINANCEIROS E HUMANOS NECESSÁRIOS PARA A
REALIZAÇÃO DA OPERAÇÃO E À CAPACIDADE PARA OS
ASSEGURAR

Existe já uma equipa coordenadora do projeto preparada para assegurar o arranque do projeto e dar corpo às
diferentes fases do projeto.

- Coordenador da Equipa TIC– Humberto Novais


- Professor de Matemática – José Costa;
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- Professora de Línguas – Anabela Brígida;
- Professora de Ensino-Especial – Ana Clara Duarte;
- Professora de EVT – Cecília Marques
- Coordenadora do Plano de Formação, Professora do 1º ciclo – Cidália Marques e do Projeto

Para a consecução deste projeto é necessário assegurar a existência dos seguintes recursos:

Tipologia Recurso
Tecnológicos Quadro Interativo Móvel
Projetores de Vídeo

Tablets
Portáteis

Equipamento Áudio e sistema de som

Mesa Interativa

Equipamento Vídeo (câmara, mesa)

Impressora 3D

Sensores (Física, Química, Ciências)

Phones e microfones

Suporte móvel Active Panel

Active panel 70 a 84’’

Active sound bar

Active view 324

Active Expression 2 (mala com 32 dispositivos)

Active table (mesa interativa de 46 ‘’ HDLCD)

PCs fixos (controlo da sala, multimédia)

Sistema sorround

Mesa de mistura

Televisão Led

Carrinho para carregamento de Tablets e portáteis

Scanner

Impressora 3D

Drones

Kits de robótica, sensores e geolocalização


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Webcam

Mobiliário flexível e reconfigurável Cadeiras


Bancadas móveis e armários

Mesas

Tela para projeção

Tela cromokey

Estrutura móvel para televisão LED

Sofás

Estantes

Estrutura de anfiteatro reconfigurável

Software Software diversificado


Software áudio

Software de vídeo

Software para modelação 3D

Robots

Sistema de videoconferência

Sistema de avaliação interativa

Armário para carregamento dos tablets

Plataforma amovível (auditório)

Livros e ebooks

Jogos digitais e analógicos

A garantir através da candidatura ao projeto EMA:

VALOR
EQUIPAMENTOS QUANT. VALOR TOTAL
UNITÁRIO

HARDWARE
ActivPanel 70'’ ou 84'’ 1 6 873,84 € 6 873,84 €
Suporte Móvel ActivPanel 1 787,31 € 787,31 €
ActivTable (Mesa Interativa de 46'’ HD LCD) 1 7 807,22 € 7 807,22 €
Portáteis 4 599,78 € 2 399,12 €
PC Fixo (Efetua o controlo do ActiveLab /
1
Multimédia) 1 211,25 € 1 211,25 €
Carrinho para carregamento (Tablets e Portáteis) 1 1 781,25 € 1 781,25 €
Scanner A3 1 285,00 € 285,00 €
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SOFTWARE
Software ClassFlow 1 1 425,00 € 1 425,00 €

KITS
Kits de Geolocalização 1 712,50 € 712,50 €
Kits de Sensores 1 712,50 € 712,50 €

MOBILIÁRIO FLEXIVEL E RECONFIGURAVEL


Mesas quadradas reconfiguráveis 10 412,50 € 4 125,00 €
Mesa para PC fixo 1 175,00 € 175,00 €
Cadeira rodada 10 150,00 € 1 500,00 €
Puff quadrado 400x400x400 1 55,00 € 55,00 €
Puff retangular com 1200x400x400 1 150,00 € 150,00 €

TOTAL S/IVA 30 000,00 €

Já existentes na escola:

Tipologia Recurso
Tecnológicos Quadro Interativo Móvel
Projetores de Vídeo

Tablets

Equipamento Áudio e sistema de som

Equipamento Vídeo (câmara, mesa)

Impressora 3D

Phones e microfones

Active Expression

Televisão Led

Carrinho para carregamento de Tablets e portáteis

Drones

Kits de robótica

Webcam

Mobiliário flexível e reconfigurável


Bancadas móveis e armários

Mesas

Tela para projeção


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Estantes

Software Software diversificado


Software áudio

Software de vídeo

Sistema de videoconferência

Sistema de avaliação interativa

Livros e ebooks

Jogos digitais e analógicos

11. REFERÊNCIA AO CARÁCTER INOVADOR E / OU SER


BASEADO EM BOAS PRÁTICAS

O cerne de todo o projeto é inovador na mudança de práticas que preconiza, na forma de envolver os alunos
nas atividades, assim como nos recursos a utilizar. Baseia-se em experiências já testadas, nomeadamente nos
projetos internacionais ITEC e FCL, cujos relatórios apontam para resultados muito satisfatórios de aplicação
da metodologia que pretendemos implementar.
A equipa visitou também escolas com projetos já em curso no nosso país e os resultados apresentados pelos
seus coordenadores são, também eles, muito positivos.
As nossas escolas têm também ao seu dispor um centro de formação que disponibiliza há vários anos formação
na área da implementação das TIC, que tem vindo a preparar os nossos professores para assumir este tipo de
desafios.

12. JUSTIFICAÇÃO DO ENVOLVIMENTO DOS PARCEIROS

Numa época em que as ofertas educativas aos alunos são necessariamente diferentes para alunos com
necessidades específicas e em que a motivação dos mesmos é essencial, a escola pública, enquanto espaço
acessível a todos, deve dar aos alunos as mesmas oportunidades que outros espaços educativos de acesso mais
restrito.

Com este projeto pretendemos que a escola pública ofereça oportunidades de qualidade a todos os alunos,
independentemente dessas características.

A importância do envolvimento dos parceiros está no cerne do sucesso do projeto.

Ao longo dos anos temos estabelecido parcerias com diversas entidades e empresas locais. Temos uma longa
tradição de realização de estágios fora do contexto escolar e de estágios profissionais em articulação com a
Escola Superior de Educação de Santarém.
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No âmbito deste projeto a parceria com a Escola Superior de Educação de Santarém será de ordem técnica e
de acompanhamento pedagógico. O Centro de Competência TIC desta instituição tem feito um trabalho
articulado connosco no desenvolvimento de competências TIC dos nossos docentes, na dinamização de
atividades e no suporte técnico, articulação esta que está garantida para apoiar a realização do projeto ACTIVE
LAB.

O agrupamento tem ainda feito um trabalho de articulação com a Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas,
participando em diferentes projetos com esta equipa, nomeadamente: Seguranet, Programação no 1º Ciclo,
Clubes de Robótica e Programação, Etwining, Rádios e Televisões Escolares, ITEC, entre outros.

Salientamos ainda a nossa participação em diferentes projetos internacionais como é o caso dos projetos
Comenius e Erasmus + que têm tido um impacto muito significativo na nossa comunidade escolar e nas
aprendizagens dos nossos alunos, nomeadamente na área da utilização de plataformas TIC e aplicações TIC,
assim como na sensibilização para o respeito pelo ambiente.

O projeto Active Lab é uma resposta agregadora de todos estes projetos num projeto mais abrangente e
transversal a todas as disciplinas e anos de escolaridade que tem a sua âncora no nosso Projeto Educativo e
Plano Anual de Actividades.

Como consequência de todos os projetos desenvolvidos a Câmara Municipal de Rio Maior associou-se ao
agrupamento como parceiro no Active Lab, apoiando logisticamente, no apoio à realização de pequenas obras
que serão necessárias realizar no Laboratório e no contacto com empresas da área.

Temos ainda uma parceria com o Centro de Formação de Associação de Escolas do Concelho de Rio Maior que
irá assegurar formação no âmbito dos Laboratórios de Aprendizagem e que se irá iniciar no 3º Período de
2015/16, com continuação no ano 2016/2017. Dará ainda apoio na disseminação nos resultados do projeto
num Seminário de apresentação dos resultados do projeto a realizar bianualmente.

Serão ainda estabelecidos protocolos com empresas da região na área da informática que se queiram associar
ao projeto.

A maisvalia do apoio da Fundação Calouste Gulbenkian será na aquisição dos equipamentos indispensáveis ao
equipamento do Laboratório, sem o qual não poderemos colocar em prática alguns dos aspetos do projeto,
nomeadamente no que diz respeito à utilização de equipamentos com uma maior interatividade do que os já
existentes na escola, mobiliário versátil e que permita uma reconfiguração rápida do laboratório que permita
a realização de atividades colaborativas que não sejam possíveis realizar nas salas de aula tradicionais.
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