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2) Livre-arbítrio.
O Criador concede a seus filhos o livre-arbítrio, ou seja, a liberdade de agirem como bem
entenderem. Porém, todas essas ações estão sujeitas a uma lei natural de justiça ("causa e efeito" ou
"ação e reação"). Livre é a semeadura das atitudes, porém, obrigatória é a colheita de suas
consequências. Uma má ação, que prejudique o próximo ou a nós mesmos, resultará numa reação
contrária de igual intensidade. Esta é uma maneira sábia da Lei ensinar a não repetirmos o erro. A
Lei não castiga, mas corrige.
3) Evolução.
Nas primeiras fases da evolução do espírito este não tem livre-arbítrio, ficando a cargo dos espíritos
superiores a tarefa de suprir a inexperiência. À medida que o espírito evolui começa a adquirir
experiência, a desenvolver suas faculdades e a ter alguma liberdade de escolha. Este livre-arbítrio
irá crescendo até o espírito desenvolvê-lo em toda sua potencialidade.
4) Carma.
Carma é uma palavra sânscrita (uma das mais antigas línguas da Índia) que significa ação. Não é
um termo encontrado na Codificação Espírita, mas é usado hoje por muitos dos que se interessam
pelo Espiritismo.
Pode-se afirmar que o Carma é a história do Espírito, desde que teve sua primeira encarnação no
plano material. Quando começou sua ação evolutiva, teve início seu Carma. Ao contrário do que se
pensa, Carma não é sinônimo de sofrimento. Carma é a "gravação" psíquica, existente no Espírito,
contendo suas ações. É uma espécie de bagagem histórica, que lhe é própria. São suas virtudes,
defeitos, créditos, débitos e tendências que formam a personalidade. A cada encarnação o Carma se
modifica pela experiência na matéria. A educação e os costumes do povo onde o Espírito encarna
dão a ele novas características morais e intelectuais.
A lei de causa e efeito, agindo nas encarnações, regula a evolução do Carma modificando e
renovando o patrimônio psicológico do Espírito.
Bibliografia:
LE – Parte 3 – Cap. 8 – 776 a 802 e Cap. 10 – 843 a 850.
“Iniciação ao Espiritismo” – Therezinha Oliveira – Capítulos 11 e 12.