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CONFRARIA DE ARTES LIBERAIS


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LÓGICA

AULA II

OS ANTEPREDICAMENTOS.

§ 1. Os Antepredicamentos em Gênero.

1. Que são os antepredicamentos. – O livro das categorias, chamadas pelos latinos de


praedicamenta, é considerado tradicionalmente o primeiro tratado do Órganon, ou seja, o
primeiro a ser estudado. Como vimos na aula passada, seu propósito é servir à perfeição da
simples apreensão, que é a primeira operação do intelecto. A simples apreensão é perfeita
quando apreende distintamente as notas essenciais do seu objeto; por isso, em seu centro, o
livro das categorias traz os gêneros supremos sob os quais todos os entes reais se distribuem –
para que a definição do seu objeto seja feita de modo ordenado, mais confortável e com
menos erros. A exposição das categorias, ou predicamentos, por Aristóteles, é precedida por
algumas distinções, chamadas pelos escolásticos de antepredicamentos.
Os antepredicamentos são, portanto, conceitos que servem para dirigir a simples
apreensão e que são anteriores, na ordem do uso, aos predicamentos. Antes de eu tentar
encontrar o gênero sob o qual se situa, por exemplo, a pintura, é necessário que eu distinga os
vários significados do termo, para que essas confusões não entravem minha meditação.

2. Quantos e quais são. – Os antepredicamentos expostos por Aristóteles são quatro: (i) a
distinção entre as coisas homônimas, sinônimas e parônimas, chamadas pelos latinos de
equívocas, unívocas e denominativas; (ii) a distinção entre as expressões com ligação e sem
ligação; (iii) a distinção e a combinatória entre o que existe em um sujeito e o que se diz de
um sujeito; (iv) a distinção entre a linha reta e a linha lateral dos predicamentos.
Passo a tratar agora dos antepredicamentos em espécie.
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§ 2. Homônimos, Sinônimos e Parônimos.

“Com respeito a todo ente, há três coisas necessárias para que se adquira a sua
ciência; a quarta é a ciência mesma, e é necessário pormos em quinto lugar a
coisa cognoscível e verdadeira. A primeira é o nome [ὄνομα, ónoma], a segunda é
a definição [λόγος, lógos], e a terceira, a imagem; a quarta é a ciência. Se
quiseres, pois, compreender o que estou dizendo, toma um exemplo e apreende o
que nele se estende a todos os outros. Há algo chamado “círculo”, cujo nome é
esse mesmo que acabo de pronunciar. Depois, há a definição, composta de nomes
e verbos; assim, “aquilo cujas extremidades são em todas as partes equidistantes
do centro” é a definição daquilo que se chama “redondo”, “circunferência”,
“círculo”.” (Platão, Carta VII, 342 a – c)

3. Divisão das coisas em homônimas, sinônimas e parônimas. – Aristóteles inicia o


livro das categorias distinguindo as coisas homônimas, sinônimas e parônimas. Homônimas
são as coisas que têm em comum o nome [ὄνομα], mas não a forma inteligível [λόγος]
significada pelo nome, como a parte da vestimenta e o fruto que, em português, recebem o
mesmo nome “manga”. Sinônimas são as coisas que têm em comum o nome a forma
inteligível significada, como Sócrates e Napoleão enquanto recebem o nome “homem”.
Parônimas são as coisas que se distinguem uma da outra somente pelo caso, como
astrônomo e astronomia. Caso (πτῶσις, ptósis) significa propriamente todo nome deformado,
flexionado; aqui, porém, Aristóteles fala de coisas que diferem pelo caso, não de nomes, e dá como
exemplo a gramática e o gramático. Não se trata, obviamente, da mera flexão de gênero do nome, mas
da distinção entre a arte gramática e o gramático, isto é, o homem que domina a arte gramática.
Normalmente, a forma verbal e, conseqüentemente, as flexões das palavras, corresponde à forma real,
mas nem sempre é assim. No livro das Refutações Sofísticas, Aristóteles diz que se manter consciente
da distinção entre a forma verbal (σχῆμα λέξεως, skhéma léxeos) e a forma real é condição para a
busca da verdade. Portanto, parônimas são as coisas que tem um nome semelhante em razão de uma
forma inteligível afim, como λόγος e λογική.

4. Utilidade da distinção. – Qual a utilidade dessa distinção? Quando eu for definir algo,
isto é, me perguntar o que a coisa é especificamente, vou partir de um nome. Ainda que eu
parta, em ultima análise, de uma experiência, quando for defini-la, precisarei antes nomeá-la,
mesmo que provisoriamente, a fim de que a coisa não se perca no fluxo da minha experiência.
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Nesse nome, porém, podem estar confundidos vários lógoi, várias formas inteligíveis.
Então, para defini-los de modo ordenado, mais confortável e com menos erros, convém que
antes eu distinga esses vários significados, esses vários lógoi – distinguindo as coisas
homônimas. Normalmente, na linguagem comum, várias coisas se confundem em um mesmo
nome por ausência de importância prática. Falamos de “som” e não distinguimos a vibração
da fonte, a ondulação do meio, a vibração do órgão auditivo; falamos de “pintura” e não
distinguimos a obra de arte da arte. Falamos de “interpretação”, e não distinguimos a
atividade interpretativa do produto dessa atividade.
Para fins filosóficos, como também para fins práticos menos ordinários, o esforço por
fazer essas distinções é absolutamente fundamental, porque nos permitem ver as verdadeiras
articulações da realidade. Um autor que está constantemente discernindo os lógoi subjacentes
aos ónoma é o Lavelle. Ele usa freqüentemente a expressão: “Existe uma... que consiste em”.
Existe uma sinceridade que consiste apenas em externalizar o amor próprio, o seu teatro
mental, mas essa é uma falsa sinceridade; a verdadeira sinceridade consiste em abolir a
diferença entre o meu ser real e o meu ser manifesto.
Muitas vezes essas confusões se dão in actu exercito e não in actu signato. Isto é: a
confusão está implícita no discurso e nas ações da pessoa, ainda que ela não atribua
expressamente um mesmo nome às várias coisas. Muitas vezes a nomeação seria suficiente
para desfazer a confusão. Por exemplo, quando falamos do fim de uma ação, queremos nos
referir à intenção do agente, àquilo a que a ação naturalmente tende ou ainda àquilo em que a
ação resultou. Na prática, as pessoas ainda confundem tudo isso com os fins declarados. São
quatro coisas diversas: o fim declarado é um signo verbal; o fim intentado é um ato da
psíquico; o fim real é um dado da estrutura da realidade; o fim efeito é o produto concreto de
uma ação, em sua concorrência com infinitas outras linhas causais.

5. Divisão dos homônimos. – Definimos os homônimos como as coisas que têm em


comum o nome, mas não a forma inteligível significada pelo nome. No entanto, coisas
diversas podem receber o mesmo nome de modos significativamente distintos. Há coisas que
recebem o mesmo nome não em virtude de alguma relação que haja entre as formas
inteligíveis significadas, mas por acaso, como “manga”. Manga, parte da roupa, vem do latim,
“manica”, e manga, fruta, vem do malaio. Esses são os chamados homônimos, ou equívocos,
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puros, ou por acaso. Há, por outro lado, coisas que recebem o mesmo nome em virtude de
uma relação entre as formas inteligíveis significadas pelo nome. O exemplo clássico é o do
alimento que é dito saudável, não porque tenha saúde, mas porque causa saúde. Esses são os
chamados análogos.
Os análogos são subdivididos, em razão da relação que há entre as formas inteligíveis,
em análogos de proporção, análogos de proporcionalidade imprópria (metáfora) e análogos
de proporcionalidade própria. Análogos de proporção são as coisas homônimas que recebem
o mesmo nome em razão de uma relação causal, como o alimento saudável (causa saúde), o
homem saudável e o rosto saudável (causado pela saúde). Análogos de proporcionalidade
imprópria são as coisas que recebem o mesmo nome em razão de uma semelhança acidental.
Análogos de proporcionalidade própria são as coisas que recebem o mesmo nome em razão
de uma analogia em sentido estrito, isto é, de uma relação de identidade entre proporções
entre elementos diversos, como acontece com várias noções metafísicas: todo, parte, unidade,
pluralidade etc.

§ 3. Expressões com Ligação e Expressões sem Ligação.

6. Distinção entre as expressões com ligação e sem ligação. – Note-se que Aristóteles se
refere a coisas, mas a expressões. “Pássaro” é uma expressão sem ligação, “voa” é outra, mas
“o pássaro voa” é uma expressão com ligação. A distinção não é entre coisas com ligação e
sem ligação, mas entre expressões, porque a distinção não está nas coisas que em última
análise essas expressões se referem, mas em expressarem um juízo (uma afirmação ou
negação) ou não.
Ludwig Wittgenstein, considerado um dos maiores filósofos do século XX, começa o
seu Tractatus Logico-Philosophicus com uma série de proposições que podem parecer
enigmáticas, mas que não passam de uma tentativa de descrição da realidade a partir dos
conceitos elementares da lógica (termo, proposição, verdade, falsidade). “O mundo é tudo o
que é o caso.”, “O mundo é a totalidade dos fatos, não das coisas”, “O que é o caso – um fato
– é a existência do estado de coisas”, “O estado de coisas é uma ligação de objetos”. “Objeto”
é um espelhamento do termo lógico, “estado de coisas” é um espelhamento de proposição,
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“ser o caso” ou “não ser o caso” é um espelhamento de ser verdadeira ou falsa uma
proposição, “mundo” é um espelhamento da totalidade das proposições verdadeiras.
Note-se que esse esforço é o inverso daquele que fizemos na aula anterior, o de
descrever fenomenologicamente os conceitos lógicos. Sobretudo, é um esforço absolutamente
injustificado. De onde ele tirou a idéia de que a cada conceito elementar da lógica
corresponde biunivocamente um elemento da realidade? A análise fenomenológica que
fizemos nos mostrou que a distinção entre as operações da simples apreensão e o juízo não
está em uma representar coisas e outra representar uma estranha entidade chamada de “estado
de coisas”. Trata-se de uma distinção mais complexa: a simples apreensão representa, grosso
modo, uma coisa, enquanto o juízo nasce de um ato reflexivo sobre essa própria representação
e representa a adequação do primeiro ato à coisa. Por exemplo: estou lendo um poema e
lembro de uma situação pessoal análoga; se lembrei, é porque apreendi, de algum modo essa
analogia; em seguida, reflito sobre essa analogia e constato que, realmente, o poema
corresponde à minha experiência pessoal (é verdadeiro), ou não (é falso).

7. Utilidade da distinção. – A primeira utilidade dessa distinção é a de que, como diz


Aristóteles mais adiante, “as expressões sem ligação significam a substância, a quantidade, a
qualidade, a relação [...]”. Ou seja, o que pode ser definido são expressões sem ligação. Não
apenas a ligação de termos em uma proposição, mas também a ligação de termos em um
termo complexo, por exemplo, “homem corcunda”. “Homem corcunda” não está sob uma
categoria, porque “homem” significa uma substância, enquanto “corcunda” significa uma
postura. Logo, para que eu faça a definição de modo ordenado, mais confortável e com menos
erros, convém que eu analise os termos complexos em termos simples. Não se trata aqui,
como no caso dos homônimos, de várias significações alternativas, ou seja, de uma
ambigüidade do termo, mas de uma significação complexa, um agregado de formas
inteligíveis.
Outra utilidade da distinção é a seguinte: constatando que apenas as expressões com
ligação são verdadeiras ou falsas, não se pode deixar de considerar que essa verdade ou
falsidade se dá em função dos termos. Portanto, diante de um problema, em vez de eu
simplesmente me questionar se aquilo é verdade ou não, convém que eu me questione sobre
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os seus termos. Aperfeiçoando os conceitos, basicamente através de distinções, eu posso aferir


de modo ordenado, mais confortável e com menos erros a sua verdade.

§ 4. Existir em um Sujeito e Dizer-se de um Sujeito.

8. Distinção entre o que existe em um sujeito e o que se diz de um sujeito. – Aristóteles


desenvolve aqui o cruzamento entre duas distinções. Por um lado, a distinção entre o
universal e o individual; por outro, entre a substância e o acidente. Universal é essa forma
inteligível que se multiplica em vários entes: unum versus alia; a mesma forma de “rio”
correspondem muitos rios particulares. Individual é a coisa que não se divide, que não admite
novas determinações particulares; não é possível haver vários “este livro” espalhados por aí.
Acidente é o que, por sua essência, existe em outro: se eu digo “um verde”, naturalmente
vocês se perguntam “um quê verde?”. Mas se eu digo “um bem-te-vi”, ninguém vai se
perguntar “um quê bem-te-vi?”. Dessa dupla distinção nascem quatro combinações: a
substância individual (substantia prima; Wilson), a substância universal (animal), o acidente
individual (meu conhecimento de grego, com suas limitações) e o acidente universal
(gramática grega).

9. Utilidade da distinção. – A primeira utilidade é que as categorias ordenam-se segundo


a maior e menor universalidade. Com efeito, o termo “categoria” é equívoco: significa tanto o
gênero supremo como todo o ordenamento que se contém sob ele. Tomando o termo nessa
segunda acepção que dizemos que as categorias se ordenam segundo a maior e menor
universalidade. Sob a categoria da substância temos os corpos, e sob o gênero dos corpos, os
vivos e os não vivos e assim por diante. O mesmo ocorre nas categorias dos acidentes.
A segunda é que só universais podem ser definidos, propriamente. O indivíduo não
pode ser definido, ainda que possa ser descrito. O indivíduo pertence a uma espécie, que é o
que define os limites de suas possibilidades. Quando por alterações que o indivíduo sofra ele
ultrapasse os limites da sua espécie, ele não simplesmente deixa de pertencer à espécie, mas
deixa de existir tout court.
A terceira é que, mesmo antes de encontrar a categoria de uma coisa, já é possível dizer
se ela é uma substância ou um acidente. Mesmo em nomes cujo “esquema léxico”, isto é, cuja
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forma verbal, não me indica a categoria real, como “pai”, é possível, com alguma prática,
identificar isso. Pai é um substantivo, mas significa uma relação. Comumente, quando
falamos de “pai” nos referimos a um homem que é pai, mas pai pode ser qualquer ser vivo
sexuado que tenha gerado um filho. Então aí também cabe a questão: um quê pai?
Essas distinções têm infinitas implicações, ative-me aqui àquelas que são pertinentes à
definição.

§ 5. Linha Reta e Linha Lateral das Categorias.

10. Duas regras. – Aristóteles expõe a distinção entre as chamadas linha reta e linha lateral
das categorias por meio de duas regras. A primeira é que o que é predicado do superior é
predicado do inferior. Assim, se eu digo que o corpo em queda livre cai aceleradamente, isso
vai ser dito também de um vaso de plantas e de uma pessoa. A segunda é que gêneros não
subalternos não são divididos pelas mesmas diferenças.

11. Utilidade das regras. – A utilidade da primeira regra é a de um tópos para contestar
uma definição ou a simples predicação de um gênero. Se à suposta espécie não convém algum
dos predicados do gênero é porque não se trata realmente de seu gênero.

A utilidade da segunda regra é que, se dividimos gêneros distintos por diferenças com o
mesmo nome, já sabemos que estamos diante de diferenças homônimas, equívocas.

12. Advertência quanto ao uso de analogias geométricas. – Linha reta, linha lateral,
superior, inferior – todas essas expressões se articulam em um esquema geométrico que, se
por um lado facilita a operacionalização do pensamento lógico, por outro, o alheia à realidade
do espírito. É bom nos perguntarmos: o que é a linha reta? A linha reta é essa direção do
pensamento a o que é a coisa, com dois sentidos possíveis: o da universalização ou o da
especificação. A linha lateral é essa direção do pensamento, no curso da especificação, a uma
qualificação essencial da coisa. O superior é o mais universal, isto é, a forma inteligível
menos determinada e que, portanto, se estende a mais coisas, o inferior é o menos universal.
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§ 6. Resumo e Exercício.

13. Resumo.
I. O livro das categorias, que serve à direção da simples apreensão, divide-se em três partes:
os antepredicamentos, os predicamentos (ou categorias) e os pós-predicamentos;
II. Os antepredicamentos são noções diretivas da simples apreensão anteriores, na ordem do
uso, às categorias;
III. Os antepredicamentos são quatro: (i) a distinção entre as coisas homônimas, sinônimas e
parônimas, chamadas pelos latinos de equívocas, unívocas e denominativas; (ii) a distinção
entre as expressões com ligação e sem ligação; (iii) a distinção e a combinatória entre o que
existe em um sujeito e o que se diz de um sujeito; (iv) a distinção entre a linha reta e a linha
lateral dos predicamentos;
IV. Distinguem-se as coisas sinônimas, homônimas e parônimas. Sinônimas são as coisas que
recebem o mesmo nome em virtude de uma mesma forma inteligível. Homônimas são as
coisas que recebem o mesmo nome, mas não em virtude de uma mesma forma inteligível.
Parônimas são as coisas que recebem nomes semelhantes em virtude de formas inteligíveis
afins. As coisas homônimas dividem-se em análogas e homônimas puras, enquanto há uma
relação entre as formas inteligíveis pela qual recebem o mesmo nome ou não. Os análogos
dividem-se em análogos de proporcionalidade própria, metáforas e análogos de proporção.
Essa distinção é útil, porque, para definir uma forma inteligível e, assim, aperfeiçoar a simples
apreensão, é útil antes distinguir as várias formas inteligíveis que são significadas
confusamente pelo nome que lhe damos.
V. Distinguem-se as expressões com ligação e sem ligação, isto é, as que expressam juízo e,
portanto, dizem-se verdadeiras ou falsas, e as que expressam um conceito sem nada afirmar
ou negar. Essa distinção é útil, porque o que se define são expressões sem ligação.
VI. Distinguem-se o universal do indivíduo e a substância do acidente. O universal é a forma
inteligível que se multiplica em muitos indivíduos, e o indivíduo é a coisa que não admite
posteriores determinações. Essa distinção é útil, (i) porque as categorias dividem-se em
substância e os nove gêneros supremos de acidentes, (ii) porque as categorias se ordenam
segundo a maior e menor universalidade; (iii) porque somente o universal pode ser
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propriamente definido, (iv) porque antes de encontrar a categoria de um ente é possível saber
se é substância ou acidente.
VII. O quarto antepredicamento é exposto por duas regras: (i) o que é predicado do superior é
predicado do inferior, e (ii) dois gêneros não subalternos não se dividem pelas mesmas
diferenças.

14. Exercício. – Redigir uma distinção de homônimos. A distinção deve conter: (i) o termo
cujos significados serão distinguidos; (ii) o número de significações distinguidas; (iii) a
especificação da homonímia (se pura ou, se se tratar de analogia, se de proporcionalidade
própria, imprópria de ou de proporção).

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