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INTRODUÇÃO

• TÓPICOS ABORDADOS NESTE CURSO


• INTERVALOS
• AVALIAÇÕES
• APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES
INTRODUÇÃO 1 - OBJETIVOS
2 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPLEXIDADE
• TÓPICOS 3 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• INTERVALOS 4 - MATERIAIS
• AVALIAÇÕES 5 - DURABILIDADE
• APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES 6 – CRITÉRIOS DE SEGURANÇA
7 - COMBINAÇÕES DE AÇÕES
8 - CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
9 – DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
INTRODUÇÃO
• TÓPICOS
• INTERVALOS
• AVALIAÇÕES
• APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES
INTRODUÇÃO
• TÓPICOS
• INTERVALOS
• AVALIAÇÕES
• APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES
INTRODUÇÃO
• TÓPICOS
• INTERVALOS
• AVALIAÇÕES
• APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES
1- OBJETIVOS

O objetivo do curso PROJETOS EM CONCRETO ARMADO 1 é revisar conceitos acerca


do concreto estrutural com as devidas atualizações ocorridas com a revisão da NBR 6118
em 2014 e aplicar esses conceitos em projetos de estruturas de pequeno porte.

Visamos garantir a vocês condições de produzir projetos estruturais com qualidade


necessária para torná-los diferenciados no mercado.
2 – CLASSIFICAÇÃO DA ESTRUTURA QUANTO À
COMPLEXIDADE

Este curso trata do dimensionamento de estruturas de pequeno porte que são classificadas
como Nível 1.
De acordo com esta classificação, estruturas de Nível 1 são estruturas simples, com até 4
pavimentos, regulares, sem protensão, com cargas acidentais nunca maiores que 3 kN/m²,
vãos de vigas não maiores que 6m (+10%) e lajes com o menores vãos até 4m (+10%) ou
até 2m (+10%) para marquises (lajes em balanço).
Nas estruturas de nível 1 a altura de cada andar não deve exceder 4m e os pilares devem
ser contraventados em direções perpendiculares entre si. Nenhuma dimensão em planta
da construção deve ser menor que metade da altura livre do pilar. A figura seguir ilustra
esses critérios.
Estruturas de nível 1 não podem estar localizadas em ambientes quimicamente agressivos.
2 – CLASSIFICAÇÃO DA ESTRUTURA QUANTO À
COMPLEXIDADE
3 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• NBR 6118: Projeto de Estruturas de Concreto Armado – Procedimento. ABNT, 2014.


http://www.abnt.org.br

• CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO, Jasson Rodrigues de. Cálculo e Detalhamento de
Estruturas Usuais de Concreto Armado segundo a NBR 6118:2014. vol. 1 4a edição 2014 UFSCar

• BITTENCOURT, Túlio Nogueira. Projeto Integrado de Pesquisa FAPESP. Investigação de Novas


Metodologias para o Ensino de Engenharia de Estruturas Utilizando Recursos de Multimídia
Interativa. Laboratório de Mecânica Computacional - Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo - Tecnologia Educacional / Engenharia Civil. http://www.lmc.ep.usp.br/pesquisas/TecEdu/

• FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. PINI, 1ª edição, 4ª


tiragem. ISBN: 85-7266-057-7, http://lojapini.com.br
4- MATERIAIS
4- MATERIAIS
PROPRIEDADES MECÂNICAS DO CONCRETO
Com base na norma NBR6118:2014, pode-se admitir as seguintes propriedades para o
concreto:
Resistência característica à tração inferior: fctk , inf  0,21. fck  3 ( MPa)
2

fctm  0,30. fck  3 ( MPa)


2
Resistência característica à tração média:
Módulo de deformação longitudinal secante: Ecs   i . e .5600 fck

AÇO
Utilização dos aços estruturais normatizados
CA50 (fyk = 500 Mpa) e CA60 (fyk = 600 Mpa) .
5- DURABILIDADE
VIDA ÚTIL
Período em que a estrutura atende os seus objetivos estéticos e de segurança, sem exigir
elevados custos de manutenção ou reparos.

A durabilidade está ligada aos seguintes fatores:


• Classe de agressividade ambiental: análise do quão agressivo é o ambiente, de modo
a causar danos na estrutura;
• Condições de concretagem: projeto tal que possibilita que o concreto preencha todos
os espaços, evitando a formação de nichos e segregações.
• Qualidade do concreto e cobrimento: qual a qualidade do concreto (a/c) considerando
a agressividade do ambiente e qual a camada de concreto que envolve as barras;
5.1- CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL
5.3 - CONDIÇÕES DE CONCRETAGEM

20 mm;

eh= maior fLONG, fFEIXE ou fLUVA;

1,2. fAGREGADO Brita fAGREGADO


1 19mm
20 mm; 2 25mm

ev= maior fLONG, fFEIXE ou fLUVA;

0,5. fAGREGADO
5.2- QUALIDADE DO CONCRETO E COBRIMENTO

NBR 6118: 2014


5.2- QUALIDADE DO CONCRETO E COBRIMENTO

Nas obras correntes, Δc ≥ 10mm.


Quando houver um controle rigoroso
da qualidade da execução, pode ser
adotado Δc = 5mm. Mas a exigência
desse controle rigoroso deve ser
explicitada nos desenhos de projeto.

NBR 6118: 2014


6 – CRITÉRIOS DE SEGURANÇA
A segurança nas estruturas deve ser garantida pelo método dos Estados Limites. Os
Estados Limites Últimos se aplicam às condições que podem levar à ruína da estrutura e
os Estados Limites de Serviço se referem ao desempenho da estrutura em utilização.
Estado Limite Último: ruptura por flexão, por força cortante, por punção, etc.
Estado Limite de Serviço: fissuração, deformação, vibração, etc.
No método do Estados Limites, as ações características Fk são majorados por um
coeficiente de ponderação gf e a resistência características Rk dos materiais é minorada por
um coeficiente de ponderação gm.
6 – CRITÉRIOS DE SEGURANÇA

𝑅𝑘
𝐹𝑑 = 𝛾𝑓 . 𝐹𝑘 𝑅𝑑 =
𝛾𝑚

Coeficiente de Resistência
Resistência de
MATERIAL Ponderação característica do
cálculo (ELU)
(𝛄𝐦 ) material

𝑓𝑦𝑘
AÇO 𝛾𝑠 = 1,15 𝑓𝑦𝑘 𝑓𝑦𝑑 =
1,15
𝑓𝑐𝑘
CONCRETO 𝛾𝑐 = 1,40 𝑓𝑐𝑘 𝑓𝑐𝑑 =
1,40
7 – COMBINAÇÕES DE AÇÕES
As ações devem ser combinadas de forma a produzir a solicitação mais desfavorável no elemento
estrutural tanto para os Estados Limites Últimos quanto para os Estados Limites de Serviço.

Estado limite Combinação Caso geral Edificação comum

ELU Normal ෍ 𝛾𝑔 . 𝐹𝑔,𝑘 + 𝛾𝑞1 . 𝐹𝑞1,𝑘 + ෍ 𝛾𝑞 . Ψ0 . 𝐹𝑞,𝑘 1,4. 𝑔𝑘 + 1,4. 𝑞𝑘

Permanente (CP) ෍ 𝐹𝑔,𝑘 𝑔𝑘

Quase Permanente (CQP) ෍ 𝐹𝑔,𝑘 + Ψ2 . 𝐹𝑞1,𝑘 + ෍ 𝐹𝑞,𝑘 𝑔𝑘 + 0,3. 𝑞𝑘


ELS
Frequente (CF) ෍ 𝐹𝑔,𝑘 + Ψ1 . 𝐹𝑞1,𝑘 + ෍ Ψ2 . 𝐹𝑞,𝑘 𝑔𝑘 + 0,4. 𝑞𝑘

Rara (CR) ෍ 𝐹𝑔,𝑘 + 𝐹𝑞1,𝑘 + ෍ Ψ1 . 𝐹𝑞,𝑘 𝑔𝑘 + 𝑞𝑘


8- CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
A concepção estrutural corresponde a “idealização” da estrutura. Uma concepção
adequada é fundamental para garantir que o sistema estrutural apresente desempenho e
capacidade resistente quando solicitado, bem como atenda critérios de durabilidade.
O projeto arquitetônico serve como base para a idealização da estrutura. Esta não deve
apresentar interferências com os demais sistemas, como: instalações elétricas, hidro
sanitárias, de drenagem e etc.
8.1- PILARES
Nos cantos, no encontro de alvenarias, preferencialmente embutidos nas paredes;
Sugere-se que os pilares estejam alinhados, formando pórticos com as vigas que os unem;
Usualmente adota-se distâncias entre pilares de 4 a 6 metros. Tais recomendações são
apresentadas visto que grandes distâncias entre pilares geram alturas significativas de
vigas, podendo estas, apresentar interferência com as esquadrias. Já pequenas distâncias
podem implicar em interferências entre as fundações.
Recomendações gerais
• Larguras compatíveis com a alvenaria (preferencialmente);
• Posicionados os pilares de um pavimento, verificar se há interferências com outros
pavimentos;
• Na impossibilidade de compatibilização, vigas de transição (estruturas mais complexas).
8.1- PILARES

PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Método das Áreas de influência

Carga estimada de 1 tf/m2 por pavimento e tensão ideal


devido ao esforço normal nos pilares de 𝜎𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 = 0,1 tf/cm2 (10MPa)

𝑁𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 = 𝐴𝑖𝑛𝑓𝑙 . 1 𝑡𝑓/𝑚2. 𝑁𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑁𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
𝐴𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 = =
𝜎𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 0,1 𝑡𝑓/𝑐𝑚2
8.1- PILARES
Dimensões limites (item 13.2.3 da NBR6118:2014) :
A seção transversal de pilares e pilares-paredes maciços não deve apresentar dimensão
menor que 19 cm. Em casos especiais, permite-se a consideração de dimensões entre 19
cm e 14 cm, desde que se multipliquem as ações a serem consideradas no
dimensionamento por um coeficiente adicional gn, dado por:
Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior a 360 cm².
8.2- VIGAS E LAJES
As lajes recebem predominantemente as cargas verticais.
As vigas dividem o “pano” de laje e recebem as cargas verticais provenientes das lajes
além de alvenarias.
Recomendações gerais
• Larguras das vigas compatíveis com a alvenaria (preferencialmente);
• Comumente são colocadas vigas para suportar cargas provenientes da alvenaria;
• A altura das vigas normalmente é limitada às dimensões das esquadrias (portas, janelas);
• Dimensões mais econômicas de vigas são para vãos de laje entre: 4 a 6 metros
• Procura-se padronizar a altura das vigas para, duas a três dimensões (cimbramento);
• Busca-se compatibilizar as larguras de vigas e pilares com as alvenarias
• Lajes treliçadas – Vãos da ordem de 4m
8.2- VIGAS E LAJES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO

Regra prática

Viga bi-apoiada

Viga contínua
8.3 – ROTEIRO PARA CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
1. Lançamento dos pilares nos cantos e encontros de alvenarias, com espaçamento entre
4 e 6m (se possível)
2. Lançamento das vigas e delimitação dos panos de laje;
3. Pré-dimensionamento dos elementos;
4. Determinação dos carregamentos;
5. Determinação dos esforços solicitantes;
6. Dimensionamento dos elementos
7. Otimização/Refinamento da Estrutura
8.3 - EXEMPLO
8.3 - EXEMPLO
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADAS
10.1 Características:

Fonte: Manual Gerdau


10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
10.2 Soluções Possíveis:

Fonte: Manual Gerdau


10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA

• MECANISMO DE FLEXÃO
𝐷𝑎𝑑𝑜𝑠: 𝑏𝑤 , 𝑑, 𝑓𝑐𝑑 , 𝑀𝑑 , 𝑓𝑦𝑑
Incógnitas: 𝑥, 𝑥Τ𝑑 , 𝐴𝑠

𝑀𝑑
𝑥 = 1,25. 𝑑. 1 − 1 −
0,425. 𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑤. 𝑑 2

𝑀𝑑
𝐴𝑠 =
𝑑 − 0,4. 𝑥 . 𝑓𝑦𝑑
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA

DOMÍNIOS DE DEFORMAÇÃO
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA

Nas lajes treliçadas a linha neutra fica dentro da


mesa:
𝑀𝑑
𝑥 = 1,25. 𝑑. 1 − 1 −
0,425. 𝑓𝑐𝑑 . 𝒃𝐟. 𝑑 2

𝑀𝑑
𝐴𝑠 =
𝑑 − 0,4. 𝑥 . 𝑓𝑦𝑑
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA

Verificação de cisalhamento:

Critério de lajes maciças


10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
Estado limite de serviço – Deformação excessiva
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
Estado limite de serviço – Deformação excessiva

fctm  0,30. fck  3 ( MPa)


2
  1,2
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
Estado limite de serviço – Deformação excessiva
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
Estado limite de serviço – Deformação excessiva
Passo-a-Passo
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
Estado limite de serviço – Deformação excessiva
Passo-a-Passo

(g+0,3q) (g+0,3q)
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
Estado limite de serviço – Deformação excessiva
Passo-a-Passo
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
Estado limite de serviço – Deformação excessiva
Passo-a-Passo
10 – DIMENSIONAMENTO DE LAJE TRELIÇADA
Estado limite de serviço – Deformação excessiva
PROJETO DE UM SOBRADO
PRÉ-DIMENSIONAMENTO 
LAJE TRELIÇADA PRÉ-FABRICADA

Permanente = 100 kgf/m²


Acidental = 200 kgf/m²
PROJETO DE UM SOBRADO

DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DAS LAJES


DESENVOLVIMENTO EM SALA DE AULA

DADOS:
• Laje treliçada
• Carregamento permanente 100 kgf/m²
• Carregamento acidental 200 kgf/m² (NBR 6120 – residências: de 1,5 a 2 kN/m²)
• Alvenaria b = 19 cm e galv. = 13 kN/m³;
• Classe de agressividade I (cobrimento da laje = 15 mm);
• Concreto C25; Aço CA-60;

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