– Ser poeta não é trabalho! Ser poeta é viver na lua. – Dizia a avó da Rita. Quando pegava no lápis e no caderno, para fazer os seus versos, fechava os olhos com muita força, mas, quando os abria, afinal não tinha saído do sofá. A lua continuava longe, longe. Um dia, o caderno acabou. Era preciso outro. – Avó, preciso de outro caderno. – Abre aquela gaveta. Tens lá um. A Rita abriu a gaveta e encontrou um caderno, mas cheio de poemas. Afinal a avó também era poeta!
Corina S. (pseudónimo), texto inédito, 2016.
94 palavras (sem o título)
Total de palavras lidas num minuto
Total de palavras corretas lidas num minuto Expressividade Adequada □ A melhorar □