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Rio de Janeiro
2015
Davi de Souza da Ponte
Rio de Janeiro
2015
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CTC/B
CDU 624.012.45
Assinatura Data
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais Judite e Milton (in memoriam), que sempre
acreditaram e fizeram tudo por mim; e a Karolyne por estar sempre ao meu lado.
AGRADECIMENTOS
Based on the exponential growth of urban populations, the demand for space
for housing has grown dramatically. To meet these needs, building ever higher and
more slender are designed and increasing spans has been used. New materials are
created and improved to be extracted maximum performance at the lowest cost.
Thus, this research work aims to study the behaviour and optimization of buildings
structural design. To do this, it is considered throughout the study the design of a
reinforced concrete building with 47 meters high and 15 floors, subjected to the
actions of usual design loadings on residential buildings in addition to wind loads.
Regarding the development of the computational model, usual mesh refinement
techniques are used, based on the finite element method simulations, and
implemented in the ANSYS program. Initially, the structural model static and dynamic
response is obtained and compared, based on the limiting values proposed by
design standards. Based on the developed qualitative and quantitative analyses on
the investigated structural model response, optimization techniques are used in order
to modify and improve the structural performance of the analysed building.
d diâmetro da estrutura
Ca coeficiente de arrasto
ºC Grau Celsius
F força do vento
f frequência da estrutura
GPa Gigapascal
gj restrição de desigualdade
h altura do edifício
hk restrição de igualdade
kN Kilonewton
m Metro
mm Milímetro
MPa Megapascal
p parâmetro da norma
Q escalar adimensional
S1 fator topográfico
S3 fator estatístico
t Tempo
̅ velocidade de projeto
z altura do edifício
Zr altura de referência
X0 projeto inicial
Xk configuração de iteração
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 19
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. .................................................................................... 22
1 AÇÃO DO VENTO EM ESTRUTURAS ................................................................. 31
1.1 Efeitos dinâmicos devido à turbulência atmosférica. .................................... 32
1.1.1 Caracterização da estrutura. ............................................................................ 32
1.1.2 Velocidade básica do vento (V0)....................................................................... 33
1.1.3 Fator topográfico (S1). ...................................................................................... 34
1.1.4 Fator de rugosidade e classe (S2). ................................................................... 34
1.1.5 Fator estatístico (S3). ........................................................................................ 35
1.1.6 Velocidade característica (Vk). ......................................................................... 36
1.1.7 Pressão dinâmica (q)........................................................................................ 36
1.1.8 Coeficiente de arrasto (Ca). .............................................................................. 36
1.1.9 Força estática global (Fg). ................................................................................ 37
1.1.10 Velocidade de Projeto ( ). ............................................................................ 38
1.2 Modelo contínuo simplificado de acordo com a NBR 6123 [22]. .................. 38
1.2.1 Pressão dinâmica no modelo contínuo (q). ...................................................... 39
1.2.2 Força estática equivalente................................................................................ 42
2 MODELO ESTRUTURAL INVESTIGADO ............................................................. 44
2.1 Características geométricas............................................................................. 44
2.2 Patologias apresentadas. ................................................................................. 50
2.3 Carregamentos de vento aplicado ao modelo. ............................................... 51
3 MODELO NUMÉRICO-COMPUTACIONAL .......................................................... 54
3.1 Modelo numérico desenvolvido no programa ANSYS [61]. .......................... 54
3.2 Modelo numérico desenvolvido no programa SAP 2000 [37]. ...................... 58
4 ANÁLISE DE AUTOVALORES E AUTOVETORES .............................................. 61
4.1 Modelo 1. ............................................................................................................ 61
4.2 Modelo 2. ............................................................................................................ 65
4.3 Modelo 3. ............................................................................................................ 68
4.4 Modelo 4. ............................................................................................................ 72
4.5 Comparativo entre os modelos. ....................................................................... 75
5 ESTABILIDADE GLOBAL ..................................................................................... 77
5.1 Classificação do edifício quanto à esbeltez de corpo rígido. ........................ 78
5.2 Rigidez Efetiva Global. ...................................................................................... 79
5.3 Esbeltez Efetiva Global. .................................................................................... 81
6 ANÁLISE ESTÁTICA ............................................................................................. 82
6.1 Introdução. ......................................................................................................... 82
6.2 Carregamentos. ................................................................................................. 82
6.3 Limites para deslocamentos. ........................................................................... 83
6.4 Casos de carregamentos e deslocamentos. ................................................... 85
6.4.1 Caso de carregamento 1. ................................................................................. 85
6.4.2 Caso de carregamento 2. ................................................................................. 87
6.4.3 Caso de carregamento 3. ................................................................................. 89
6.4.4 Caso de carregamento 4. ................................................................................. 91
6.4.5 Deslocamentos máximos. ................................................................................ 94
7 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO ............................................ 95
7.1 Introdução. ......................................................................................................... 95
7.2 Histórico da otimização estrutural. .................................................................. 96
7.3 Problema de otimização estrutural. ................................................................. 97
7.4 Domínio da função: viável e não viável. .......................................................... 97
7.5 Otimização de projeto. ...................................................................................... 99
7.6 Variáveis de projeto. ....................................................................................... 100
7.7 Restrições de projeto. ..................................................................................... 100
7.7.1 Restrição lateral. ............................................................................................ 101
7.7.2 Restrição de desigualdade. ............................................................................ 101
7.7.3 Restrição de igualdade. .................................................................................. 101
7.7.4 Limitação normativa. ...................................................................................... 102
7.7.5 Limitação arquitetônica e geométrica. ............................................................ 103
7.7.6 Restrições global e lateral local adotada para este estudo. ........................... 104
7.8 Função objetivo. .............................................................................................. 105
7.9 Formulação do problema de otimização. ...................................................... 106
7.10 Algoritmo utilizado para a otimização estrutural em estudo. .................... 107
8 RESULTADOS DA OTIMIZAÇÃO ESTRUTURAL .............................................. 109
8.1 Características, critérios e parâmetros adotados. ....................................... 109
8.2 Descrição da análise de sensibilidade. ......................................................... 111
8.3 Resultados Obtidos......................................................................................... 112
8.3.1 Análise de sensibilidade. ................................................................................ 112
8.3.2 Otimização 1. ................................................................................................. 113
8.3.3 Otimização 2. ................................................................................................. 115
8.3.4 Otimização 3. ................................................................................................. 117
8.3.5 Otimização 4. ................................................................................................. 119
8.3.6 Otimização 5. ................................................................................................. 121
8.3.7 Análise comparativa. ...................................................................................... 124
8.4 Verificação do comportamento estático da estrutura otimizada. ............... 128
8.4.1 Caso de carregamento 1. ............................................................................... 129
8.4.2 Caso de carregamento 2. ............................................................................... 130
8.4.3 Caso de carregamento 3. ............................................................................... 131
8.4.4 Caso de carregamento 4. ............................................................................... 132
8.4.5 Análise comparativa. ...................................................................................... 133
8.5 Verificação da Estabilidade Global da estrutura otimizada. ........................ 134
8.5.1 Rigidez Efetiva Global. ................................................................................... 134
8.5.2 Esbeltez Efetiva Global. ................................................................................. 134
8.6 Propostas de novas geometrias. ................................................................... 135
8.6.1 Geometria alternativa 1. ................................................................................. 135
8.6.2 Geometria alternativa 2. ................................................................................. 136
8.6.3 Geometria alternativa 3. ................................................................................. 136
8.6.4 Análise comparativa. ...................................................................................... 137
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 139
9.1 Introdução. ....................................................................................................... 139
9.2 Conclusões. ..................................................................................................... 140
9.2.1 Análise Modal. ................................................................................................ 140
9.2.2 Estabilidade Global......................................................................................... 140
9.2.3 Análise Estática. ............................................................................................. 140
9.2.4 Otimização Estrutural. .................................................................................... 141
9.3 Sugestões para trabalhos futuros. ................................................................ 143
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 144
19
INTRODUÇÃO
(a) Massa suportada por cabos de aço. (b) Amortecedores abaixo da massa.
Figura 3 – Sistema de amortecimento de massa sintonizada do Taipei 101.
21
Revisão bibliográfica.
Motivação e objetivos
Estrutura da dissertação
Zg Classe
Categoria Parâmetro
(m) A B C
b 1,1 1,11 1,12
I 250
p 0,06 0,065 0,070
( ) (1)
Grupo Descrição S3
(2)
(3)
Onde:
= Pressão dinâmica (em N/m²);
= Velocidade do vento característico (em m/s).
Tabela 3 – Coeficientes de arrasto para alta turbulência, baixa turbulência e valor médio.
A força global atuante sobre o edifício é obtida pela soma vetorial das forças
estáticas do vento para a variação da altura z da estrutura. Esta força pode ser
obtida pela expressão (4) a seguir.
(4)
Onde:
= Força estática global (em N);
= Pressão dinâmica (em N/m²);
Ae = Área efetiva do edifício a receber a pressão do vento atuante (em m²);
Ca = Coeficiente de arrasto para ventos de alta ou baixa turbulência.
(5)
Onde:
= Velocidade de projeto (em m/s);
V0 = Velocidade básica do vento (em m/s);
S1 = Fator topográfico;
S3 = Fator estatístico.
Tabela 4 – Parâmetros para determinação de efeitos dinâmicos (Tabela 19-NBR 6123 [22]).
T1 = 1/f1
Tipo de edificação
(h em metros)
(6)
40
[( ) ( ) ( ) ] (7)
Onde:
O primeiro termo dentro dos colchetes corresponde à resposta média e o
segundo representa a amplitude máxima da resposta flutuante.
O valor dos coeficientes p e b dependem da categoria de rugosidade do
terreno, conforme indicado na Tabela 5 a seguir.
(8)
(9)
Onde:
L1 = Maior largura do edifício perpendicular à ação do vento (31,71 metros),
h = Altura total da estrutura (47 metros),
= Velocidade de projeto (24,15 m/s)
f = Frequência fundamental obtida na Tabela 4 (0,33 Hz);
41
Figura 5 – Coeficiente de amplificação dinâmica (ξ) para Categoria V (NBR 6123 [22]).
V0 35,00
S1 1,00
S3 1,00
Vp 24,15
q0 357,52
P 0,31
b 0,5
1,2
1,6
42
1º 5,88 90,08
2º 8,81 124,63
3º 11,75 158,08
4º 14,69 190,94
5º 17,63 223,47
6º 20,56 255,81
7º 23,50 288,04
8º 26,44 320,22
9º 29,38 352,39
(10)
43
Onde:
L1 = Largura do edifício perpendicular à ação do vento;
Ca = Coeficiente de arrasto para ventos de alta ou baixa turbulência.
1º 901,98 3599,21
2º 1247,87 4979,46
3º 1582,78 6315,84
4º 1911,83 7628,89
5º 2237,55 8928,62
6º 2561,35 10220,67
7º 2884,08 11508,49
8º 3206,32 12794,34
9º 3528,45 14079,74
Área da
VIGAS B (m) H (m)
Seção (m²)
Área da
PILARES B (m) H (m)
Seção (m²)
Figura 11 – Esquema de aplicação de forças para modelo dinâmico discreto NBR 6123 [22].
16
15
14
13
12
11
10
9
PAVIMENTO
Eixo 1 e 9
8
Eixo 2 e 8
7 Eixo 3 e 7
6 Eixo B e F
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
FORÇA DO VENTO (kN)
3 MODELO NUMÉRICO-COMPUTACIONAL
z
x
Nós 40.756
Elementos 46.346
BEAM44 11.384
SHELL63 34.962
Graus de Liberdade 278.076
57
Centro de
Cisalhamento
X, Y, Z define a orientação do
sistema de coordenadas.
Se o nó K for omitido, o eixo Y do
elemento será paralelo ao plano X-Y.
y x
4.1 Modelo 1.
f01 0,27
f02 0,52
f03 0,59
f04 0,80
f05 1,36
f06 1,72
f07 1,95
f08 1,99
f09 2,59
f10 3,26
4.2 Modelo 2.
f01 0,27
f02 0,58
f03 0,62
f04 0,81
f05 1,37
f06 1,89
f07 1,96
f08 2,16
f09 2,59
f10 3,27
66
4.3 Modelo 3.
f01 0,21
f02 0,39
f03 0,49
f04 0,64
f05 1,11
f06 1,36
f07 1,61
f08 1,69
f09 2,16
f10 2,75
4.4 Modelo 4.
f01 0,24
f02 0,47
f03 0,57
f04 0,71
f05 1,21
f06 1,60
f07 1,74
f08 1,97
f09 2,31
f10 2,92
73
5 ESTABILIDADE GLOBAL
(11)
(12)
(13)
Segundo o CEB [56], a esbeltez efetiva global pode ser calculada para a
estrutura de acordo com a expressão (14) a seguir.
√ (14)
Onde:
= Esbeltez Efetiva Global;
Ecs = Módulo de elasticidade secante do concreto (em N/m²);
= Deslocamento lateral do topo sob a ação de força unitária (em m);
Ap = Soma das áreas das seções transversais dos pilares (em m²);
h = Altura do edifício (em m);
6 ANÁLISE ESTÁTICA
6.1 Introdução.
6.2 Carregamentos.
b) Sobrecarga de utilização:
Considera-se uma sobrecarga de 2,0 KN/m² para carregamento vertical, em
pisos de edificações residenciais, em concordância com a NBR 6120 [50]
c) Ação do vento:
Considera-se o vento atuante na face frontal e lateral da edificação
isoladamente e simultaneamente, através do modelo de carregamento do método
simplificado da NBR 6123 [22] descrito no capítulo 1 deste estudo.
Onde:
Altura total da estrutura (em metros);
Altura entre pavimentos (em metros);
Deslocamento total da estrutura (em metros);
Deslocamento relativo (para o andar i em metros);
Deslocamento relativo (para o andar superior ao i em metros).
(15)
(16)
16
15
14
13
12
11 Eixo 1
10 Eixo 2
PAVIMENTO
9 Eixo 3
8
Eixo 7
7
Eixo 8
6
Eixo 9
5
Eixo B
4
Eixo F
3
2
1
0
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
DESLOCAMENTO (cm)
16
15
14
13
12
11
Eixo 1
10
Eixo 2
PAVIMENTO
9
Eixo 3
8
Eixo 7
7
Eixo 8
6
Eixo 9
5
Limite (2,77cm)
4
3
2
1
0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
DESLOCAMENTO (cm)
16
15
14
13
12
11
10
PAVIMENTO
9
Eixo B
8
Eixo F
7
6 Limite (2,77 cm)
5
4
3
2
1
0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50
DESLOCAMENTO (cm)
Tabela 25 - Variação do deslocamento por andar devido ao vento lateral (medidas em cm).
16
15
14
13
12
Eixo 1
11
Eixo 2
10
Eixo 3
PAVIMENTO
9
Eixo 7
8
Eixo 8
7
Eixo 9
6
Eixo B
5
Eixo F
4
Limite (2,77 cm)
3
2
1
0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50
DESLOCAMENTO (cm)
Tabela 26 - Deslocamento por andar devido ao vento frontal e lateral (medidas em cm).
Caso 1 0,93 cm - -
7.1 Introdução.
(17)
(18)
Onde:
= Possíveis soluções para o problema;
= Restrição inferior definida pelo dimensionamento estrutural;
= Restrição superior definida pelas limitações geométricas e arquitetônicas.
(19)
Uma restrição de igualdade pode ser descrita por uma equação do tipo:
(20)
b
≥ 19 18 17 16 15 14
(cm)
Onde
n = 1,95-0,05 b;
b é a menor dimensão da seção transversal, expressa em centímetros (cm).
NOTA: O coeficiente n deve majorar os esforços solicitantes finais de cálculo
quando de seu dimensionamento.
(21)
Tabela 29– Limites das alturas das vigas para a estrutura em estudo.
RESTRIÇÕES DE PROJETO
VARIÁVEIS (m) TOLERÂNCIA
Mínimo Máximo
B1 0,11 0,30 0,02
H1 1,20 1,90 0,02
B2 0,18 0,30 0,02
H2 0,40 1,90 0,02
B3 0,18 0,30 0,02
H3 0,50 0,80 0,02
B4 0,11 0,30 0,02
H4 0,40 0,80 0,02
B5 0,11 0,30 0,02
H5 0,50 0,80 0,02
B6 0,16 0,30 0,02
H6 0,50 0,80 0,02
Tabela 31 – Limites das variáveis de projeto para os pilares.
RESTRIÇÕES DE PROJETO
VARIÁVEIS (m) TOLERÂNCIA
Mínimo Máximo
L8 1,50 3,00 0,02
E8 0,19 0,50 0,02
E9 0,19 0,50 0,02
L10 1,00 1,59 0,02
E10 0,19 0,50 0,02
L11 0,80 1,59 0,02
E11 0,19 0,50 0,02
105
VALOR FIXO
VARIÁVEIS
(m)
B7 0,10
H7 0,30
L9 2,46
∑ ∑ (22)
Onde:
= Função objetivo;
v e p = Contadores das seções de vigas e pilares da estrutura por pavimento;
B e H = Variáveis base e altura da seção transversal das “v” vigas da estrutura;
L e E = Variáveis largura e espessura da seção transversal dos “p” pilares da
estrutura.
106
Onde:
x = Vetor das variáveis de projeto;
f(x) = Função a ser maximizada ou minimizada;
= Funções das restrições de desigualdade impostas ao problema;
= Funções das restrições de igualdade impostas ao problema.
Propõe-se minimizar o volume, através da variação das seções de vigas e
pilares, de maneira a garantir as seções mínimas de dimensionamento e as
restrições de norma [59], quanto aos deslocamentos, além de elevar a frequência
natural da estrutura originalmente projetada.
A equação (23) pode então ser reescrita para o problema em estudo
conforme a equação (24) abaixo.
Minimizar
(24)
Sujeito a {
Onde:
x Vetor que contém as variáveis de projeto;
f(x) Função a ser maximizada ou minimizada;
Limite inferior (Dimensionamento e normas - Tabela 30 e Tabela 31);
Limite Superior (Geometria e arquitetura - Tabela 30 e Tabela 31);
Restrição Global (Frequência fundamental de 1,0 Hz ou superior).
107
(25)
Onde:
Xk = configuração de iteração;
Xk+1 = próxima configuração do projeto;
t = tamanho do passo na direção;
dk = direção de busca na iteração.
Modelagem do Problema
Definir:
Variáveis de Projeto
Restrições de Projeto
Função Objetivo
K K+1
Coleta de dados
Análise do Projeto
NÃO SIM
Modificação do Fim do processo.
Projeto Atingido o projeto
XK Xk+1 Ótimo
V6 e V7 B6 = 0,16 H6 = 0,50
P4 e P5 L9 = 2,46 E9 = 0,14
Esta etapa não necessita de maior preocupação com exatidão para os valores
das variáveis uma vez que o programa tenderá as melhores seções para a função
objetivo determinada.
111
V6 e V7 B6 = 0,30 H6 = 0,80
P4 e P5 L9 = 2,46 E9 = 0,40
f01 0,58
f02 0,99
f03 1,27
f04 1,78
f05 3,10
f06 3,58
f07 4,36
f08 4,49
f09 5,99
f10 7,60
8.3.2 Otimização 1.
Área Seccional
Frequência
Total
Pilar
Viga
(c) Variação da frequência fundamental (d) Variação das áreas seccionais das
em cada iteração. vigas, dos pilares e total em cada
iteração.
Figura 49 – Variação dos parâmetros nas iterações.
NÃO
PARÂMETRO OTIMIZADA REDUÇÃO
OTIMIZADA
Restrição
Elemento Variável Otimizada
Mínimo Máximo
B1 0,11 0,30 0,11
H1 1,20 1,90 2,00
B2 0,18 0,30 0,35
H2 0,40 1,90 2,00
B3 0,18 0,30 0,35
VIGAS
8.3.3 Otimização 2.
Área Seccional
Frequência
Total
Pilar
Viga
(c) Variação da frequência fundamental (d) Variação das áreas seccionais das
em cada iteração. vigas, dos pilares e total em cada
iteração.
Figura 50 – Variação dos parâmetros nas iterações.
NÃO
PARÂMETRO OTIMIZADA REDUÇÃO
OTIMIZADA
Restrição
Elemento Variável Otimizada
Mínimo Máximo
B1 0,11 0,30 0,11
H1 1,20 1,90 2,00
B2 0,18 0,30 0,35
H2 0,40 1,90 2,00
B3 0,18 0,30 0,35
VIGAS
8.3.4 Otimização 3.
Total
Pilar
Viga
(c) Variação da frequência fundamental (d) Variação das áreas seccionais das
em cada iteração. vigas, dos pilares e total em cada
iteração.
Figura 51 – Variação dos parâmetros nas iterações.
NÃO
PARÂMETRO OTIMIZADA REDUÇÃO
OTIMIZADA
Restrição
Elemento Variável Otimizada
Mínimo Máximo
B1 0,11 0,30 0,29
H1 1,20 1,90 1,88
B2 0,18 0,30 0,30
H2 0,40 1,90 2,00
B3 0,18 0,30 0,30
VIGAS
8.3.5 Otimização 4.
Total
Pilar
Viga
(c) Variação da frequência fundamental (d) Variação das áreas seccionais das
em cada iteração. vigas, dos pilares e total em cada
iteração.
Figura 52 – Variação dos parâmetros nas iterações.
NÃO
PARÂMETRO OTIMIZADA REDUÇÃO
OTIMIZADA
Restrição
Elemento Variável Otimizada
Mínimo Máximo
B1 0,11 0,30 0,11
H1 0,18 0,3 0,19
B2 0,18 0,30 0,20
H2 0,11 0,30 0,13
B3 0,11 0,30 0,11
VIGAS
8.3.6 Otimização 5.
Total
Pilar
Viga
(c) Variação da frequência fundamental (d) Variação das áreas seccionais das
em cada iteração. vigas, dos pilares e total em cada
iteração.
Figura 53 – Variação dos parâmetros nas iterações.
NÃO
PARÂMETRO OTIMIZADA REDUÇÃO
OTIMIZADA
Restrição
Elemento Variável Otimizada
Mínimo Máximo
B1 0,11 0,30 0,12
H1 1,20 1,90 1,47
B2 0,18 0,3 0,25
H2 0,40 1,90 1,76
B3 0,18 0,30 0,30
VIGAS
Tabela 48 – Comparativo das áreas das seções transversais dos elementos da estrutura
original, não otimizada e otimizada e frequência fundamental.
ÁREA SECCIONAL
(m²)
VARIÁVEIS
Original Não Otimizada Otimizada
Total para 1
6,11 24,80 12,69
pavimento (m²)
Frequência
0,27 0,58 0,53
Fundamental (Hz)
Figura 54 – Comparativo das seções dos pilares (projeto original x estrutura não otimizada x
estrutura otimizada).
128
V6 e V7 B6 = 0,25 H6 = 0,73
P4 e P5 L9 = 2,46 E9 = 0,19
16
15
14
13
12
Eixo 1
11
10 Eixo 2
PAVIMENTO
9 Eixo 3
8 Eixo 7
7
Eixo 8
6
5 Eixo 9
4 Eixo B
3 Eixo F
2
1
0
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80
DESLOCAMENTO (cm)
16
15
14
13
12
11 Eixo 1
10 Eixo 2
PAVIMENTO
9
Eixo 3
8
7 Eixo 7
6 Eixo 8
5
4 Eixo 9
3 Limite (2,77cm)
2
1
0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
DESLOCAMENTO (cm)
16
15
14
13
12
11
10
PAVIMENTO
9
Eixo B
8
7 Eixo F
6 Limite (2,77 cm)
5
4
3
2
1
0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
DESLOCAMENTO (cm)
16
15
14
13
12 Eixo 1
11 Eixo 2
10 Eixo 3
PAVIMENTO
9
8 Eixo 7
7 Eixo 8
6 Eixo 9
5
Eixo B
4
3 Eixo F
2 Limite (2,77 cm)
1
0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
DESLOCAMENTO (cm)
Caso 1 0,75 cm - -
Caso 2 1,10 cm OK
Caso 4 1,26 cm OK
DESLOCAMENTOS
CASO DE MÁXIMOS REDUÇÃO LIMITE DE
CARREGAMENTO (%) NORMA [59]
Original Otimizada
Estrutura Aumento
Variável Geometria 1
Otimizada relativo
Estrutura Aumento
Variável Geometria 2
Otimizada relativo
Foram adicionadas duas novas variáveis (L14 e E14) para permitir o acréscimo
dos novos pilares. Foram mantidas as variáveis que representam os pilares
diafragmas do elevador e escada (variáveis L13 e E13), com valores fixos por
limitações geométricas.
Estrutura Aumento
Variável Geometria 3
Otimizada relativo
FREQUÊNCIAS
MODOS
DE Estrutura
Geometria 1 Geometria 2 Geometria 3
VIBRAÇÃO Otimizada
(Hz) (Hz) (Hz)
(Hz)
f01 0,53 0,64 0,77 0,85
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
9.1 Introdução.
9.2 Conclusões.
DESLOCAMENTOS MÁXIMOS
CASO DE LIMITE DE
SITUAÇÃO
CARREGAMENTO Estrutura Estrutura NORMA [59]
Original Otimizada
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