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15.

ACUIDADE VISUAL
A acuidade visual (AV) é um dos componentes do sentido da visão. É um ato clínico importante pela
informação que contém, assim como pelas correlações clínicas, refrativas e patológicas a que se pode
suspeitar através dela.
Ao medir a visão sempre é necessário ter em mente que estamos diante de um fenômeno complexo, de que
fazem parte: o sistema óptico, os fenômenos neurológicos de transmissão dos estímulos recebidos e
condições psicológicas favoráveis.
Considerando certas condições precárias na determinação da acuidade visual, é mesmo assim o método
mais rápido, seguro, barato e simples da prática optométrica.

A Acuidade Visual tem como objetivo medir a capacidade de visão (potência) de uma pessoa, nível de
"nitidez" com que o olho consegue enxergar. Definida como o poder de discriminação que o olho tem ou a
capacidade de reconhecer os detalhes dos objetos.
Utilizaremos a medida em “pés” que é utilizada internacionalmente.
A acuidade aparece marcada por dois números, em forma de fração, como por exemplo: 20/200, 20/100,
20/70, 20/40, 20/30, 20/20. Cada linha da tabela corresponde a uma fração, que representa uma acuidade
visual e cada olho deve ser testado separadamente.

16. TABELA DE SNELLEN


A tabela contém uma série progressiva de fileiras de letras. O teste consiste em ler essas linhas de letras que
vão diminuindo sucessivamente. A avaliação é realizada com a tabela posicionada a uma distância padrão (6
mts) da pessoa a ser testada. Cada linha da tabela corresponde a uma fração que representa uma acuidade
visual e cada olho deve ser testado separadamente.

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1 pé = 30,48 cm x 20 pés = 609,60 cm = 6,10 mts
20/100 (pés) = 0,2 (decimal) x 100% = 20% de visão (porcentagem)

17. MEDIDA DA ACUIDADE VISUAL


A definição do ângulo visual de um olho é pré-determinada pelo tamanho da célula fotorreceptora (cones),
responsável pela visão de detalhes.
A avaliação da Acuidade Visual (AV) depende do tamanho do ângulo visual, que é formado pelas duas linhas
traçadas das extremidades do objeto até a retina.
Para produzir-se uma imagem do tamanho mínimo, o objeto deve ter um ângulo visual mínimo de um minuto
(1’). Cada detalhe (pedaço) da letra de Snellen tem um ângulo visual de 1 minuto (1’). A letra completa tem
um ângulo visual de 5 minutos (5’) a uma distância estabelecida (6,10 metros).

17.1 PARA DETERMINAR A CAPACIDADE DA VISÃO, UTILIZAMOS


OS SEGUINTES PRINCÍPIOS:
Mínimo Visível - É capacidade de determinar o brilho e contraste mínimo visível de um objeto.
Mínimo Perceptível - É a capacidade de perceber o objeto no espaço por meio de detecção de pontos e
linhas em fundo uniforme.
Mínimo Separável - É o menor ângulo visual necessário para que possa haver detecção entre dois objetos.
Mínimo Legível - É a capacidade em reconhecer letras ou formas (optotipos) cada vez menores.

17.2 CLASSIFICAÇÃO DA AV
Segundo a visão:
 Monocular (OD/OE)
 Binocular (AO)

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Segundo a distância:
 Visão de longe: VL – 6,10 mts
 Visão de perto: VP – 33 a 40 cm

Segundo correção:
 S/C – Sem correção
 C/C – Com correção

Segundo a OPTOTIPO:
 Angular: 1 caractere por vez (visível)
 Morfoscópico: 1 linha inteira (separável)

18. OPTOTIPOS
Optotipos são tabelas composta por letras ou figuras baseadas no ângulo visual de 5’, construídas para serem
destinadas a medição da acuidade visual (AV).

18.1 TIPOS DE OPTOTIPOS


 Snellen
 E-direcional
 Anéis de Landolt
 Bicromáticos (Verde/Vermelho)
 Visão Subnormal
 Jaeger (visão de perto – 33 a 40 cm)

18.1.1 OPTOTIPOS DE SNELLEN


Tabelas construídas com letras do alfabeto para medir a AV morfoscópica em adultos ou crianças
alfabetizadas.

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18.1.2 OPTOTIPOS E DIRECIONAL
Tabela construída com a letra E em distintas direções e sentidos.

18.1.3 OPTOTIPOS ANÉIS DE LANDOLT


Tabela construída com a falha do anel ou a “boca” da letra C orientada em 4 posições. Serve para medir a
AV morfoscópica em adultos, analfabetos e crianças.

18.1.4 OPTOTIPOS BICROMÁTICOS


Utilizado para o afinamento da dioptria esférica, verificando se há hipo ou hipercorreção na mesma.

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18.1.5 OPTOTIPOS DE ALLEN
Tabela construída a partir do ângulo visual de 5’, com figuras e desenhos populares de fácil interpretação
para crianças ou analfabetos.

18.1.6 OPTOTIPOS DE JAEGER


Tabelas construídas com frases em diversos tamanhos para medir a AV de perto em jovens e adultos, mas
principalmente adultos a partir dos 40 anos.

18.1.7 TABELA DE ROSENBAUM ETDRS (EARLY TREATMENT DIABETIC


RETINOPATHY STUDY) - (LOGMAR).
Tabela de perto construída com números e E direcional para medir a AV de perto a 40 cm.

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Estudo no tratamento precoce da Retinopatia Diabética.
O ETDRS OU LOGmar foi projetado para eliminar imprecisões da tabela de Snellen e Sloan.

19. COMO MEDIR A ACUIDADE VISUAL (AV)


19.1 - VISÃO DE LONGE
1) Selecione o optotipo adequado para o paciente.
2) Observar sempre o paciente, nunca a tabela de optotipo.
3) Coloque o paciente diante do optotipo à uma distância de 6,10 mts e na altura de seus olhos.

4) Oclua o olho esquerdo do paciente.

5) Peça ao paciente que leia desde o início da tabela até onde consiga enxergar com nitidez. Atente-se até
quando o paciente for incapaz de ler algumas das letras de determinada linha.
Anote o resultado da escala para a AV do Olho Direito (OD).
Exemplo: OD 20/60.

6) Após a anotação da AV do OD. Oclua o olho direito do paciente e repita o procedimento para o OE e anote
os resultados.
Exemplo: OE 20/40

7) Em seguida, Px com os dois olhos abertos, proceda com a AV, tomando nota para AO.
Exemplo: 20/40
SEQUÊNCIA PARA MEDIDA

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19.1.1 - ANOTAÇÃO EM CASO DE LEITURA PARCIAL
OD: 20/40 +2
Paciente leu toda a linha do 20/40 + 2 letras da linha 20/30.

OE: 20/30 -2
Paciente leu mais da metade da linha 20/30, não conseguindo ler apenas 2 letras desta linha.

19.1.2 - APROXIMAR A 3 METROS


8) Se o paciente não conseguir enxergar a maior letra da tabela (20/200) estando a uma distância de 6
metros, aproxime o Px a 3 mts. A linha que o Px enxergar, devemos multiplicar por 2x o valor do denominador
da escala de AV de 6 mts.
Exemplo, a letra 20/200, será uma letra 20/400 a 3 mts.

19.1.3 - APROXIMAR A 1,5 METROS


9) Caso o Px não enxergue nítido a maior letra da tabela estando a 3 metros, aproxime o Px a 1,5 metro.
A linha que o Px enxergar multiplique, neste caso por 4x o valor do denominador da escala de AV de 6 mts.
Exemplo, a linha 20/200 da tabela feita para 6 mts, se for lida a 1,5 metro terá o valor de AV 20/200 x 4 =
20/800.

CASO O PX NÃO ENXERGUE A MAIOR LETRA DA TABELA A UMA DISTÂNCIA DE 1,5 MTS,
PROCEDA COM OS SEGUINTES PASSOS:

19.1.4 - CONTAR DEDOS (CD)


10) Posicione-se a 1 metro do Px e peça para que ele responda a quantidade de dedos que está vendo a 1
metro. Caso ainda não enxergue, avance para 50 cm. O paciente enxergando, anote:
Registre como CONTAGEM DE DEDOS à 50 cm.

19.1.5 - MOVIMENTO DE MÃO (MM)


11) Caso o Px não tenha consegui êxito na Contagem de Dedos, posicione-se a 1 metro do Px e movimente
sua mão. Pergunte ao Px se ele consegue ver a mão em movimento.
Inicie a uma distância de 1 mt, caso ainda não enxergue, refaça à 50 cm.
Px enxergando, registre como MOVIMENTO DE MÃO à 50 cm.

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19.1.6 - PROJEÇÃO E PERCEPÇÃO LUMINOSA (PPL)
12) Caso o PX não veja o Movimento de Mão, coloque uma luz a 50 cm e movimente-a nos quatro pontos
do campo visual (superior, inferior, nasal, temporal), perguntando se o mesmo consegue vê-la. Caso o
paciente enxergue: registre como PROJEÇÃO LUMINOSA.

19.1.7 - PERCEPÇÃO DE FOSFENO (PF)


13) Caso você tenha feito os testes anteriores e mesmo assim o Px reporta não enxergar, peça ao Px que
feche os olhos, sobre suas pálpebras, incida a luz da lanterna fazendo uma pressão leve sobre o globo ocular.
Verifique se o paciente percebe a luz. Caso ele consigo perceber essa projeção de luz, registre
como PERCEPÇÃO DE FOSFENO.

19.1.8 - AMAUROSE
Caso não haja Percepção Luminosa
Caso não haja percepção de luz.
Registre como AMAUROSE (Paciente Cego)

19.1.9 - FURO ESTENOPÊICO - (PH – Pin Hole)


Toma-se a acuidade visual com o Furo Estenopêico, quando a
AV habitual em visão de longe for igual ou inferior a 20/40.
Ao diminuir os círculos de difusão de luz e aumentar a profundidade do foco, melhora se a Acuidade Visual.
Melhorando a AV com o furo estenopêico, a visão poderá ser melhorada com lentes graduadas, caso não
haja melhora na AV, isso poderá ser o indício de alguma anormalidade que não será possível a correção
através de lentes graduadas.

19.1.10 - FATORES QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO PARA


UMA BOA AV.
 Iluminação adequada do ambiente
 Iluminação do optotipo
 Contraste das letras
 Tamanho correto das letras em relação à distância do paciente
 Posicionamento do optotipo
 Diâmetro pupilar
 Altura do paciente em relação à altura do optotipo
 Utilização do optotipo de acordo com a capacidade intelectual de cada paciente
 Postura do paciente
 Oclusão correta do olho
 Estado fisiológico do paciente

19.1.11 - COMO ANOTAR NO HISTÓRICO CLÍNICO


 Anotar o tipo de tabela e a distância entre a mesma e o paciente.
 Anotar em leitura de Snellen (20/20) ou decimal (1,0).
 Caso o paciente leia toda a linha e não consiga ler a linha seguinte, anote onde ele parou: Exemplo:
20/60.
 Caso ele leia a linha, mas não consiga ler as últimas letras, anote:
 Exemplo: 20/60 -2.
 Caso ele leia a linha 20/60 completa e a próxima apenas 2 letras, anote: 20/60 +2.
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19.2 - VISÃO DE PERTO
1) Selecione a tabela de perto (Jaeger) adequada para o paciente, podendo utilizar E-direcional, números ou
texto.

2) Ilumine a tabela de perto.

3) Oclua o olho esquerdo (OE), pois começaremos a medição pelo OD.

4) Tabela na distância de 33 à 37 cm do olhar do Px.


Peça ao paciente que leia a primeira linha (J1), caso ele não consiga, passe para a próxima.

5) Anote o valor da AV de perto para o OD pela medida de Jaeger ou pela medida em metros.
Exemplo: J1= 0,37m / J2= 0,50m.

6) Oclua o OD e repita o procedimento para o OE e depois em AO.


Faça as devidas anotações.

7) Caso o paciente não enxergue a linha J6 em um dos olhos ou com ambos abertos, peça para ler o título.
O Px lendo, anote: TÍTULO

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8) Se mesmo assim o paciente não conseguir ler, peça para observar o contorno da tabela, a qual tem o
formato quadrado e peça para relatar quantas linhas enxerga.
Anote a quantidade de linha: 6 LINHAS

19.2.1 - FATORES QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO PARA


UMA BOA AV.
 Iluminação da tabela de perto
 Posicionamento correto da tabela
 Distância correta da tabela
 Utilização da tabela de acordo com a capacidade intelectual de cada paciente
 Oclusão correta do olho
 Estado fisiológico do paciente

19.2.2 - COMO ANOTAR NO HISTÓRICO CLÍNICO


 Anotar em Jaeger (JX – Título – XLinhas)
 Utilizar as siglas:
S/C – sem correção
C/C – com correção
OD – olho direito
OE – olho esquerdo
AO – ambos os olhos.
 Anotar cada olho separadamente e depois a AV de ambos os olhos.
 Primeiro anote a visão de longe (VL) e depois a visão de perto (VP).

19.3 – AV EM CRIANÇAS
19.3.1 - PVE – POTENCIAL VISUAL EVOCADO (recém nascido a 16 meses)
O olho é estimulado por pulsos brilhantes de luz ou pela observação de listras brancas e pretas
quadriculadas.

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19.3.2 - TAMBOR OPTOCINÉTICO (recém-nascido a 16 meses)
O tambor é girado provocando nistagmo, havendo a presença do mesmo, significa que a visão está presente.

19.3.3 - TESTE DE OLHAR PREFERENCIAL (16 meses a 2 anos)


Verifica-se a preferência da criança em relação a listras de cores branca e preta e sua espessura (Cartões de
Teller).

19.3.4 - CUBOS DE FOOK (a partir de 4 anos)


Cubo com caracteres de tamanhos variados. Avalia-se a AV angular.

19.3.5 - NYLH: NEW YOUK LIGHT HOUSE (de 3 a 5 anos)


Avalia a AV angular com cartões a 3 mts.

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