ESBOÇO DA AULA: - Os atenienses foram os criadores da democracia.
- Atenas começou evoluir por causa do comércio.
- Os pequenos fazendeiros começaram a se endividarem porque os gregos que
encontraram terra fértil vendiam os alimentos para as cidades em grande quantidade e por um preço mais baixo, o que acabou prejudicando-os. - Aqueles que tinham dívidas se tornavam escravos. Antes as cidades eram governadas por um líder somente, os reis. Mas depois chegaram os aristocratas e tomaram o poder do rei. A partir daí surgiram os Arcontes que formavam um grupo de 9 membros. Eram eleitos pela Eclésia (assembleia dos cidadãos atenienses), para serem em seguida sorteados. O cargo era decenal, mas os aristocratas decidiram que era melhor passar a ser anual. A polis Atenas apresentou um crescimento populacional e com isso surgiram também vários problemas sociais e políticos, por causa disso os comerciantes pressionaram os líderes para criar punições iguais para todos, até mesmo para os políticos. Foi neste contexto que surgiu um conjunto de leis severas e rígidas, propostas pelo legislador Drácon. As leis previam pena de morte para diversos crimes e tinham como objetivo estabelecer a ordem e evitar revoltas em Atenas. O legislador Sólon aboliu a escravidão por dívidas somente para quem era Ateniense, pois em Atenas já haviam muitos escravos. Ele criou também o tribunal popular chamado Eclésia que somente homens atenienses com mais de 18 anos podiam participar. Nela eram tomadas todas as decisões sobre tratados, orçamentos e obras públicas. Propunha e discutia leis, firmava alianças, decidia sobre a guerra e a paz, além de julgar crimes de natureza política e condenar alguém por ostracismo (impeachment), e ela também supervisionava as magistraturas da democracia. Sólon também criou a Bulé que era um corpo legislativo, composto por 400 bouleutas (membros da Boulé). Todos eles deveriam ter 30 anos ou mais, pois se acreditava que assim já estavam mais maduros e experientes. Os bouleutas eram responsáveis por preparar os assuntos a serem debatidos na Assembleia, redigir decretos e zelar para que as decisões da Assembleia fossem cumpridas. Atenas estava, depois das reformas de Sólon, na vanguarda da civilização grega. Todos os cidadãos participavam da Assembleia Ateniense, embora não tivessem acesso igualitariamente aos cargos públicos. Isso gerou uma insatisfação dos cidadãos pobres, fortalecendo o Partido Democrático. Esse partido, liderado pelos demagogos, queria acabar com o poder da aristocracia. Apoiado pela massa urbana, Pisístrato (um tirano), um dos líderes éticos, tomou o poder, instaurando uma em Atenas. Durante seu governo, Pisístrato limitou os poderes da aristocracia, confiscando terras e distribuindo-as entre os pequenos proprietários. Além de terras, concedeu empréstimos estatais para fomentar a agricultura. Em benefício aos mercadores e artesãos, seu governo deu impulso às construções navais, transformando Atenas num poderoso Estado marítimo. O comércio ateniense expandiu-se pelo Mar Egeu e houve um grande progresso do artesanato na Ática. Com a debilidade da aristocracia, estabeleceu-se um novo bloco dominante no poder, composto pelos mercadores, artesãos e camponeses ricos. Pisístrato transformou Atenas em uma potência na política grega colonial e internacional. Foi o Clístenes que introduziu reformas baseadas no princípio da igualdade de todos os cidadãos independentemente da sua situação econômica e na participação ativa de todos os cidadãos na vida pública. As suas idéias inspiraram a definição de democracia e foram seguida por reformadores de todos os tempos. Ele dividiu 10 partes que seriam as 10 tribos, e essa 10 tribos teriam que se ajudarem. 50 líderes de cada uma dessas 10 tribos formariam a Boulé, que no caso ficou 500 Bouleutas. Seria exatamente 6.000 participantes da Eclésia. Esses 6.000 membros da Eclésia elegeram um líder de cada tribo, e esses 10 líderes são os estrategos. Eles podiam escolher o que eles queriam para a sua cidade, era verdadeiramente a política na mão do povo.