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INTERPRETAÇÃO DE NOSSO HINO AULA R.U.M.O

REFLETIU A LUZ DIVINA, EM TODO SEU ESPLENDOR, é a Luz que se origina


em Olurum, em Deus, em Zambi, é a Luz maior que ainda não compreendemos, mas
que nos aquece, nos guia e nos ilumina, trazendo a esperança, o alívio e o conforto;

É DO REINO DE OXALÁ, ONDE HÁ PAZ E AMOR, nesse reino de Luz, onde habita
as forças sagradas, onde habita os irmãos do espaço que vêm ao nosso auxílio, prestar a
caridade e nos guiar para a evolução;

LUZ QUE REFLETIU NA TERRA, LUZ QUE REFLETIU NO MAR, A luz que nos
toca, que toca todos os ambientes, visíveis e invisíveis, por mais escuro e denso que
sejam, a luz que até os cegos podem sentir, tanto os cegos de matéria, como os cegos de
espírito, sentem essa luz de amor, que vem do Reino de Oxalá;

LUZ QUE VEIO DE ARUANDA, PARA TUDO ILUMINAR, A luz de Aruanda está
presente em todos os momentos de nossa vida. Seja o sol, seja a estrela, seja a lua, seja
os ventos, os arco iris, as tempestades, as chuvas. Estamos cercados por essas forças que
nos mostram o quão insiguinificante somos, e como é grandioso as forças de nosso Pai;

A UMBANDA É PAZ E AMOR, É O MUNDO CHEIO DE LUZ; A paz e o amor que


sentimos em nossos trabalhos, devemos levar para o dia a dia, mostrando a outras
pessoas que somos diferente porque somos Umbandistas, somos diferentes porque não
temos inveja, não temos ódio, porque perdoamos, porque amamos! Eis o mundo cheio
de Luz, quando todos os seres fizerem verdadeiramente isso!

É A FORÇA QUE NOS DÁ VIDA E A GRANDEZA NOS CONDUZ; a força dos


Orixás, dos guerreiros da luz e a grandeza da humildade e da compaixão, são os ideais
que os filhos de fé devem buscar dia à dia;

AVANTE FILHOS DE FÉ, diz nosso hino! É um chamado para que defendemos nossa
fé. Nossa fé que nos auxilia tanto nas horas de tristeza ou nas horas de dificuldade. Não
devemos ser egoístas ao ponto de não retribuir à nossa religião, tudo aquilo que ela nos
ofereceu.

COMO A NOSSA LEI NÃO NÃO HÁ, sem querer se achar melhor que as demais, a
Umbanda é uma das poucas aonde não obriga ninguém a se converter, a contribuir, a
participar. Irmãos de outras religiões nos procuram e são atendidos iguais aos demais. E
em nenhum momento a Umbanda diz para largar esse ou aquele caminho. Cura-o,
abençoa-o e deixa seguir seu caminho. Essa é nossa Lei! Amar, respeitar, perdoar, e
defender!
LEVANDO AO MUNDO INTEIRO A BANDEIRA DE OXALÁ, essa é à ordem aos
filhos de fé! Levar ao mundo inteiro, começando por nossas casas, nossos trabalhos,
nossas escolas, universidades, nossa sociedade, sem medo de assumir-se Umbandista,
sem medo da reação dos outros, pois só assim, conseguiremos o respeito e o
reconhecimento que tanto esperamos. Levar ao mundo a bandandeira de Oxalá é uma
das mais gratificantes missões, pois levando essa bandeira de paz e amor, auxiliamos,
trazemos a cura e a benção nos caminhos dos irmãos necessitados. Trazemos esperança
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e conforto, pregando que a morte não existe, que trata-se apenas de um recomeço e que
um dia iremos nos encontrar nos planos espirituais.

Para entender a Música devemos saber que a mesma está ligada a história de seu autor:
José Manuel Alves …Nascido em 05 de Agosto de 1907 em Monção, Portugal, este
Leonino, já em sua terra natal era ligado a Música, tendo dos 12 aos 22 anos tocado
clarineta na Banda Tangilense, em sua cidade natal.Com pouco mais de 20 anos, em
1929, vem para o Brasil, indo residir no interior do estado de São Paulo. No mesmo
ano, mudou-se para a capital paulista, ingressando na Banda da Força Pública, onde
ocupou vários postos, aposentando-se como capitão.

Em paralelo a esta função exerceu a carreira de compositor de Músicas Populares e, ao


longo da mesma compôs dezenas de músicas as quais foram gravadas por famosos
intérpretes da época: Irmãs Galvão, Osni Silva, Ênio Santos, Grupo Piratininga, Carlos
Antunes e Carlos Gonzaga entre outros.Suas composições mais famosas foram: Em
1955, Juanita Cavalcanti gravou a marcha “Pombinha Branca” de sua autoria em
parceria Reinaldo Santos; em 1956, Zaccarias e sua Orquestra gravaram o dobrado
“Quarto Centenário”, de sua parceria com Mário Zan.

Compôs ainda valsas, xotes, dobrados, baiões, maxixes e outros gêneros musicais. Em
1957, realizou sua única gravação no antigo disco de vinil, o “LP”, acompanhado de sua
banda, sendo a gravadora a RCA Victor.

Mas … e a Umbanda? Aonde entra? Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs
diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, “Saravá Banda”
gravado em 1961 por Otávio de Barros, “Prece a Mamãe Oxum” gravado em 1962 pela
cantora Maria do Carmo. Além destes temos: “Pombinha branca” (com Reinaldo
Santos), “Ponto de Abertura” (com Terezinha de Souza e Vera Dias), “Ponto dos
Caboclos”, “Prata da Casa”, “Prece a Mamãe Oxum”, “Xangô Rolou a Pedra”, “Xangô,
Rei da Pedreira”, “São Jorge Guerreiro”, “Saravá Oxóssi”, “Homenagem à Mãe
Menininha” (c/ Ariovaldo Pires), Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.

Mas como foi estabelecida a sua ligação com a Umbanda? Cego de nascença, José
Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda
do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores
da Umbanda.Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua
cegueira era de origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e,
ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do
Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim
com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração …O Hino foi apresentado
ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo que resolveu apresentá-
lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em 1961, sendo oficializado
na 1ª Convenção do CONDU-Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda em março
de 1976.

Podemos nesta pequena história ver que este hino é fruto de um Amor muito grande
pela Umbanda, Amor este oriundo de uma Fé profunda, daquelas obtidas com a
Humildade e a Resignação ante ao Conjunto de Leis do Pai Maior.

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