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Contratos
1º Ponto: Conceito:
No sentido mais amplo o contrato se aproxima com a visão trazida pelos leigos,
o contrato seria o negócio jurídico bilateral que se forma pelo concurso de vontades.
No sentido estrito abrangeria apenas o negócio jurídico bilateral ou plurilateral
que teria por escopo a criação de uma obrigação de caráter patrimonial.
As partes são contratante e contratado.
Quando nos atemos a questão jurídica, vantajosa no sentido econômico temos o
sentido estrito, isto é, jurídico.
As cláusulas são as expressões da vontade.
O que existe no contrato é a satisfação econômica.
Todo e qualquer contrato se refere a maniestação da vontade. Esta manifestação
é voluntária segundo o art 421 CC/02
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função
social do contrato.
Liberdade de contratar – Toda e qualquer pessoa pode contratar, desde que esteja nos
limites da função social do contrato, isto é, não se pode praticar ilicitudes, deste modo
se estabelecem limites a esta liberdade de contratar.
2. Contratado:
Empresa Limpatudo Ltda ( qualificação) – para a pessoa jurídica será a inscrição no
cadastro nacional de pessoa jurídica do Ministério da Fazenda, sob o número ____,
inscrita na Secretaria da Fazenda do estado de Pernambuco sob o número _______,
situada na rua __________________________
1 – Conceito
2 – Estrutura
3 – Classificação: Essenciais
Naturais
Acidentais
4 – Obrigações do Contratante
5 – Obrigações do Contratado
Obs: - Cláusula penal
- Foro de eleição
- Termo final
Classificação:
As cláusulas podem ser:
- Essenciais: Sem as quais não se pode firmar o contrato: - Preço
- Objeto (coisa)
- Conhecimento
(manifestação da vontade)
Cláusulas abusivas: são aqueles insuportáveis, a ação utilizada para estas é a ação de
retificação de cláusulas contratuais ou a ação ordinária de nulidade de cláusulas
contratuais.
I - agente capaz;
- Conceito
- Classificação:
1. Autonomia da vontade;
2. Supremacia da ordem pública;
3. Função social do contrato;
4. Boa fé;
5. Consensualismo;
6. Obrigatoriedade;
7. Relatividade.
Subjetivos: São aqueles relacionados com as partes, não dizemos uma pessoa pois a
parte pode ser constituida de várias pessoas, assim nos referimos a parte contratante e a
parte contratada.
1 – Existência de duas ou mais pessoas: em regra não pode haver o contrato da pessoa
consigo ( há exceção que será vista no futuro)
Ver http://jusvi.com/artigos/24339
2- Consentimento livre das partes: as partes não podem celebrar contrato sob efeito
imperativo, devem celebrr voluntariamente. O consentimento das partes deve ser real e
concreto.
Não admitem a menção, não admitem graçejos, as partes não podem teatralizar a
vontade ex um amigo por brincadeira dizer que vai comprar o carro do outro.
3 - Capacidade genérica das partes: Quando se fala em agente capaz deve-se ter em
mente o capítulo I do Livro I do CC, regra geral a partir dos 18 anos.
Obs: o alcoolismo não é mais considerado motivo de demissão.
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada
à prática de todos os atos da vida civil.
Particularidades:
1 – menores de 16 anos devem ser representados pelo seu representante legal sob pena
de nulidade absoluta;
2 – Os relativamente incapazes podem celebrar pessoalmente a maioria dos contratos
desde que assistidos pelo representante legal, sendo certo que a falta desta assistência
torna o negócio anulável.
4 – Legitimidade das partes contratantes: Posição que a pessoa se encontra perante
determinado negócio jurídico. O indivíduo para contratar deve ter legitimidade ex: o
tutor não pode alienar o bem do tutelado sem a autorização judicial.
Objetivos:
Requisitos do objeto (coisa) do contrato.
Art 104, inciso II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
para haver contrato é preciso objeto que deve ser lícito, possível, determinado ou
determinável e susceptível de apreciação econômica.
Lícito: não atente contra a ordem pública, a moral e os bons costumes.
Possível: Quando interpretado no prisma físico e jurídico.
Determinado: individualizado.
Determinável: pode ser identificado. Ex: colheita de arroz.
Susceptível de apreciação econômica: todos os objetos devem ter o preço.
Formais:
São aqueles atinentes a forma do contrato ou seja à maneira da exteriorização da
manifestação da vontade, em regra vigora o princípio da liberdade das formas,de modo
que os contratos podem ser solenes ou não solenes.
A forma não solene é a mais comum, não precisa de requisitos oficiais ex: a
compra em uma loja, o que a caracteriza é o pagamento do preço e a tradição do
produto.
Contrato solene é aquele realizado perante uma autoridade pública ex: compra e
venda de imóveis que é registrada no cartório de imóveis, perante o tabelião, há uma
exceção quando o valor do imóvel for inferior a 30 vezer o salário mínimo da região (art
108 CC/02).
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade
dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou
renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior
salário mínimo vigente no País.
5º Ponto: Formação dos Contratos:
1 – Negociações preliminares
2 – Proposta ou policitação
Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão
quando a lei expressamente a exigir.
- Princípio da irrevogabilidade
Tema:Aceitação
- Conceito
- Elementos caracterizadores
Parágrafo único. Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde
que ressalvada esta faculdade na oferta realizada.
Art 428: fala das circunstãncias. Quando a proposta deixa de ser obrigatória.
3- Aceitação
1) Quanto à forma
a. Consensuais
b. Reais
c. Solenes
d. Não solenes
2) Quanto a natureza
a. Unilaterais
b. Bilaterais
c. Onerosos
d. Gratuitos
e. Comutativos
f. Aleatórios
a. Principais
b. Acessórios
a. Nominados
b. Inominados
a. Instantânea
b. Continuada
c. Diferida
a. Pessoais
b. Empresariais
a. Paritários
b. De adesão
c. Por adesão
a. Preliminar
b. definitivo
1) Quanto à forma
Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem
instrumento público, este é da substância do ato.
2) Quanto a natureza
a. Unilaterais: São aqueles em que uma das partes assume a obrigação e a outra parte
só tem os benefícios ex: doação, depósito, comodato, mútuo.
b. Bilaterais: São aqueles em que ambas as partes assumem obrigações em face das
outra.
Signalagmáticos: assumem obrigações recíprocas.
A doutrina italiana diz que o contrato é a manifestação de vontade das partes.
Para o direito só interessam os contratos bilaterais.
Alguns civilistas subclassificam os contratos bilaterais em perfeitos e
imperfeitos.
Perfeitos: são os signalagmáticos
Imperfeitos: começam como unilaterais e no decorrer da execução do contrato se
transformam em bilaterais ex: alguém recebe uma fazenda em comodato, se o
comodatario realiza benfeitorias no imóvel, na devolução o proprietário deve indenizá-
lo, neste caso se observando a reciprocidade. O professor segue a corrente que isto
caracterizaria a superveniência contratual. Seria a forma de devolução.
c. Onerosos: São aqueles que trazem benefícios e ônus para ambas as partes ex:
compra e venda, locação. Diz a doutrina que todo contrato bilateral é oneroso. Deve
haver um equilíbrio econômico.
d. gratuitos: São aqueles que oneram, só uma das partes enquanto a outra apenas aufere
vantagens com o negócio ex: doação, mútuo (exceto se feneratício)
459 – Emptio Rei Speratae (venda de coisa esperada): venda de coisa futuraem que o
comprador assume o risco apenas em relação à quantidade da res ex: compra da
quantidade depeixes produzida em um dia em uma colônia de pescadores. Se o produto
for uma tonelada ou um peixe o preço será o mesmo. Este tipo de contrato atualente não
é muito utilizado por causa de coisas fortuitas, é preciso a boa-fé. Se o produtor for
irresponsável, o comprador não precisará pagar o preço.
Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros,
cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito
de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha
havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.
Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o
adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também
direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido
culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.
Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o
alienante restituirá o preço recebido.
a. nominados: estão dispostos na nossa legislação a partir do art 481 do CC. São os
tipificados, codificados.
b. inominados: Não estão dispostos na legislação, surgem da criatividade das partes v
art 425 CC/02, contanto que não vá conta a ordem pública e os bons costumes.
a. pessoais
b. empresárias
b. de adesão e por adesão: Alguns civilistas não aceitam estes termos, para outros fazem
referência aos bens atrelados ao poder público ex: luz.
Para o professor os dois termos são equivalentes. O contratante não participa da deliberação das
cláusulas. Alguns civilistas chamam-no de contrato bilateral por aderência.