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CAMPUS NITERÓI
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Niterói RJ
2019
ANDRÉ LUIZ ROSA
Niterói RJ
2019
SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................................... 1
1. Problema .............................................................................................................. 3
2. Objetivos ............................................................................................................... 3
2.1. Objetivo geral ................................................................................................. 3
2.2. Objetivos específicos ........................................................................................ 3
3. Metodologia da pesquisa ...................................................................................... 4
4. Fundamentação teórica ........................................................................................ 5
5. Estudo de caso ................................................................................................... 13
5.1. Descrição da organização objeto de estágio .................................................. 13
5.2. Descrição da estrutura e suas diferentes áreas .............................................. 14
5.3. Aprofundamento em uma área específica ...................................................... 15
6. Considerações finais........................................................................................... 22
7. Referências bibliográficas ................................................................................... 23
1
INTRODUÇÃO
Com a globalização econômica e o acirramento da competição nas várias
escalas que compõe o mercado global, tornou-se uma realidade mundial a
necessidade de modernização das funções e estruturas administrativas e de gestão
das empresas. Conforme Yoshizaki (2007, p. 98-99),
a modernização dos meios de transporte e o desenvolvimento
das novas tecnologias de comunicação estão permitindo a real
globalização da economia. Esta evolução na fabricação está
mudando os mercados para um ambiente caracterizado para
extremo dinamismo; máxima disponibilidade; flutuação da
demanda; competitividade; globalização.
Neste contexto, para que as empresas obtenham resultados mais positivos é
primordial que venham a investir em uma gestão de estoque e armazenagem
eficiente, e caso haja alguma situação de desequilíbrio de consumo, uma boa gestão
terá como uma de suas principais funções garantirem a sustentabilidade econômica
da empresa. Por esse motivo, os estoques tornam-se centro das atenções de
grandes empresas. Essas empresas precisam estar sempre adaptadas com as
tendências do mercado, para que possam rapidamente melhorar suas
performances, pois, estoques exacerbados equivalem a gastos desnecessários e,
portanto, prejuízo para a empresa.
A finalidade de uma gestão eficiente de estoques e armazenagem não é
somente evitar o grande custo da manutenção dos estoques, que implica
diretamente na redução do capital de investimento da empresa, mas, também, o
desperdício de produtos. Sendo assim, é fundamental a execução de um
planejamento adequado, até porque a velocidade da demanda está diretamente
relacionada com os níveis de estoque e capacidade de resposta.
Atualmente, as empresas buscam encontrar uma vantagem em comparação
aos seus concorrentes. Assim, uma administração eficaz e um atendimento de
qualidade se tornam tão importantes quanto a capacidade de resposta às demandas
dos consumidores – diretamente relacionada com os sistemas e políticas de gestão
de estoque e armazenagem.
Esta também é a realidade da concessionária Águas de Niterói (Grupo Águas
do Brasil – Saneamento Ambiental Águas do Brasil), atuante no ramo dos serviços
2
1. PROBLEMA
Atualmente, a Administração e a Gestão de Estoques vem ganhando mais
espaço dentro das organizações, pois são ferramentas importantes para planejar e
controlar o fluxo de materiais nas empresas. Porém, para deixar mais claro as
vantagens que elas podem trazer, é essencial definir quais objetivos buscamos com
elas, suas possibilidades e limitações. A experiência de estágio tornou possível
refletir neste âmbito, considerando a vivência do estagiário no setor de Almoxarifado
da concessionária Águas de Niterói, em dois cenários diferentes de planejamento
(ou ausência de) e gestão de estoques e armazenagem – antes e após a adoção do
método Curva ABC. Desse modo, o presente trabalho se guia pela seguinte questão
central: qual a importância dos sistemas de gestão de estoque e armazenagem
dentro das empresas? E, em específico: quais as influências que o método Curva
ABC pode produzir para uma gestão de estoque e armazenagem mais eficientes?
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
RECONHECER a importância dos sistemas de gestão de estoque e
armazenagem dentro das empresas, a partir de estudo de caso da implementação
do método Curva ABC no setor de Almoxarifado da concessionária Águas de Niterói
(Grupo Águas do Brasil – Saneamento Ambiental Águas do Brasil).
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
A pesquisa foi exploratória e descritiva, pois é realizada sobre um problema,
estimulando o pensamento sobre o tema e descrevendo as formas com que a
adoção do método Curva ABC influenciaram na gestão de estoque e armazenagem
da concessionária Águas de Niterói (Grupo Águas do Brasil – Saneamento
Ambiental Águas do Brasil).
O estudo foi fundamentado a partir do levantamento de bibliografias já
publicadas em forma de livros, artigos e trabalhos acadêmicos referentes aos temas
ligados a gestão de estoque e armazenagem.
Do ponto de vista das fontes, também houve o apoio em bibliografia
específica somada à coleta de dados em documentos e informativos oficiais da
concessionária.
Na condição de estagiário, a imersão no campo de pesquisa permitiu a
elaboração de todo um conjunto de anotações presentes em caderno de campo.
Neste sentido, o corpus metodológico compreendeu também as impressões e
experiências do pesquisador traduzidas na perspectiva da observação participante
(MINAYO, 2001).
Tratou-se, por tanto, de abordagem de tipo qualitativo e de método dedutivo,
pois as informações da conclusão partem de teorias predizendo ocorrência de
fenômenos particulares. Sendo assim, a partir dos dados encontrados na
bibliografia, documentos e informações oficiais disponíveis, a pesquisa buscou
confrontar os principais conceitos, ideias e entendimentos que povoam o temário,
com a realidade da empresa objeto do presente estudo, considerando a
implementação do método Curva ABC no setor de Almoxarifado. Em síntese, o
presente trabalho está relacionado à apreciação dos conceitos em relação à
realidade vivenciada em campo, sem o intuito de obter números como resultados.
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste tópico abordaremos as bases teórico-conceituais que balizam nossa
reflexão, os principais conceitos que compõem a gestão de estoque e
armazenagem: administração de materiais, administração de estoque, controle de
estoque, armazenagem, layout, almoxarifado, setor de compras e transporte interno.
Em seguida, apresentaremos o método Curva ABC (ou, Análise de Pareto) e suas
potencialidades no planejamento da administração de materiais – condição
fundamental para uma gestão de estoque e armazenagem eficientes.
Desde a evolução da humanidade a necessidade de controlar materiais era
necessária, sendo extremamente importante para as atividades comerciais. Com o
passar do tempo e com o inicio da Revolução Industrial no século XVIII, houve a
aguçamento da concorrência nos comércios mundiais. Neste contexto, já podemos
apontar o surgimento de certa percepção da necessidade de desenvolver melhores
formas de gerir os estoques de mercadorias, mesmo que com pouco conhecimento
sobre o assunto naquela época.
Atualmente, até mesmo pequenas empresas reconhecem a necessidade da
definição de estratégias mais adequadas, aonde a gestão de estoque vem
abrangendo as atividades de planejamento, organização e controle do setor. Sendo
assim, é importante o gestor saber: os tipos de materiais (volume, especificidades de
conservação, tempo de degradação etc.); os custos do estoque que a empresa
possui; a frequência de saída dos materiais; o seu tempo de reposição; o seu
estoque mínimo; e, o seu lote econômico de compra. Para além, o conhecimento e
acesso a ferramentas de controle, segurança e monitoramento do estoque e
materiais.
É competente a atividade de gestão, portanto, a dimensão da estrutura e
mecanismos que dão corpo ao setor de estoque, tomando decisões concernentes ao
planejamento, organização e controle do setor ao buscar soluções que venham a
garantir a eficiência e otimização de suas tarefas e atividades. Ou seja, cabe ao
gestor a trato estratégico com vistas à eficiência de: estruturas, como sistemas de
informação, vigilância e monitoramento, organização de equipe profissional,
definição de layout de almoxarifado etc.; procedimentos, como comunicação
intersetorial, método de controle de frequência de funcionários, requisição de
compras etc.; e, tarefas, como transporte interno, compras etc.. A integração do
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1
Importante destacar que a diferenciação entre gestores e administradores não implica em uma hierarquização
entre as funções, dado que cada uma delas contribui de forma pontual com o sucesso do setor. Mais ainda, em
muitos casos, estas competências podem vir a se confundir, sobrepor e até serem centralizadas em uma única
figura.
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Esta seria uma abordagem mais simples do método, também conhecida como
80-20, onde classifica-se 20% dos itens que representam 80% do custo. Também se
estabelecem outras duas faixas (30-15 e 50-5). Todas as faixas seguem a lógica de
manter uma gestão de estoque ontem a maior parte dos itens represente a menor
parte dos custos. Ainda assim, é importante ressaltar que não se tratam de faixas
fixas, mas sim análises estatísticas que devem se adequar a realidade de cada
estoque. Assim sendo, também são possíveis análises mais elaboradas
relacionando mais de uma variável, como é o caso da figura 2:
organizações que ainda não possuem essa tecnologia, ou que ainda não podem
arcar com os custos de sua contratação, podem utilizar o programa Excel, listando:
todos os seus itens disponíveis; o preço unitário; a frequência de demanda do item
em um determinado período; o valor total de acordo com aquele determinado
período; número de fornecedores; volume do material.
Quando a empresa está atenta ao controle de estoque, a sua saúde
financeira se torna mais positiva, pois o seu fluxo de caixa e capital de giro tem um
desempenho melhor, evitando surpresas negativas na área financeira e gastos
desnecessários com materiais que não são demandados.
5. ESTUDO DE CASO
5.1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO OBJETO DE ESTÁGIO
Com atuação desde 1998, o Grupo Águas do Brasil – Saneamento Ambiental
Águas do Brasil (SAAB) é uma empresa nacional do setor de concessões privadas
prestadoras de serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos
no País, que tem como objetivo contribuir para equacionar o desafio do saneamento
básico e universalização do serviço no Brasil.
Em novembro de 1999, a concessionária Águas de Niterói, componente do
grupo SAAB, assumiu os serviços de distribuição de água, coleta e tratamento de
esgoto no município de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Com uma população
estimada de 513.584 habitantes2, integra a Região Metropolitana do Rio de Janeiro
(RMRJ) apresentando o mais elevado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDHM, 2013)3 do Estado, e o sétimo maior entre os municípios do Brasil em 2010 4.
O município ainda apresenta um dos melhores serviços de saneamento básico do
país, reconhecido pelo Ranking ABES da Universalização do Saneamento, em 2017;
e alcançando o 1º lugar do Estado do Rio de Janeiro no Ranking de Saneamento
2019 do Instituto Trata Brasil5.
O município de Niterói é abastecido pelo sistema Imunana-Laranjal, operado
pela empresa CEDAE. Através do canal de Imunana, o sistema bombeia a água
2
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/22374-ibge-
divulga-as-estimativas-de-populacao-dos-municipios-para-2018
3
http://g1.globo.com/economia/idhm-2013/
4
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/ranking
5
http://www.niteroi.rj.gov.br/
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captada no rio Macacu – que, por sua vez, recebe águas do afluente Guapiaçu – até
a Estação de Tratamento de Água Laranjal, em São Gonçalo. Do volume total de
água tratada pela ETA Laranjal, 2.100 litros por segundo são destinados para o
município de Niterói6.
Conforme o site oficial7, a concessionária Águas de Niterói tem como missão:
prestar serviços de abastecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgoto,
priorizando o atendimento aos nossos clientes, a valorização dos nossos
profissionais e os interesses dos acionistas, com excelência operacional, crescendo
de maneira sustentável e contribuindo para a qualidade de vida da população.
Tem como visão: ser reconhecido pela excelência na prestação de serviços
de saneamento básico, através da qualidade e eficiência de todos os seus negócios,
com rigorosa responsabilidade socioambiental, contribuindo para a saúde e o bem-
estar da população.
São valores da organização:
1. Ética;
2. Comprometimento;
3. Respeito;
4. Eficiência;
5. Responsabilidade socioambiental;
6. Simplicidade;
7. Visão de longo prazo.
6
https://www.grupoaguasdobrasil.com.br/aguas-niteroi/a-concessionaria/quem-somos/
7
https://www.grupoaguasdobrasil.com.br/aguas-niteroi/a-concessionaria/perfil-2/
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Por ser o maior espaço de estocagem em área da empresa, ele não tinha
organização e muito menos um sistema de controle de presença dos funcionários. O
registro do ponto era escrito num papel (e não em pontos eletrônicos como no
almoxarifado central e na sede administrativa) e, com isso, os horários não
correspondiam àqueles estabelecidos pela concessionária. Isto impactava
diretamente na entrada e saída de material, pois, inúmeras vezes não havia
funcionários competentes para receber ou liberar os materiais. Além, para o
almoxarifado central (ETE Icaraí) controlar a entrada e saída de materiais, ou seja, a
movimentação do estoque, tudo era anotado em folha de papel única que, ao fim do
dia, era enviada conjuntamente à folha de ponto. O problema é que muitas das
vezes ocorria extravio. A partir daí, as informações para o controle físico e financeiro
do estoque se fazia frágil e inverídica. Também, perdia-se o registro sobre o controle
de frequência dos funcionários.
A cubagem da caçamba era feita sem padrão, havendo entrega de materiais
bem acima dos requisitados, além da liberação de materiais para funcionários sem
anotação, como no caso de sacos de cimento e vergalhões. Ao comparar a
experiência de campo com o desencontro dos dados de inventário do estoque,
podemos afirmar que os materiais que mais apresentavam desfalque eram as
areias, pedras, britas e pó de ferro – possivelmente por conta da falta de padrão na
cubagem. Muitos destes materiais também eram perdidos em sumo ao ficarem
expostos ao tempo sem proteção (embora em alguns casos houvesse lonas).
Já a ETE de Itaipu, por ser o menor em espaço dos almoxarifados ficava
localizada na Rua O, s/n – Itaipu – Niterói. Nesse almoxarifado eram guardados a
maioria dos dutos e canos da concessionária. Contudo, não havia ordenamento e
selecionamento na armazenagem dos materiais. Sem qualquer planejamento de
layout para o espaço, todo o material se sobrepunha tornando absolutamente
complexa a localização, quando requisitados. Dependendo da tubulação
demandada, a retirada do material demandava com frequência o uso de caminhão
guincho, considerando a especificidade do peso dos tubos e canos. Esta situação
acarretava em dois prejuízos diretos: além do tempo para retirada das peças e alto
risco de danificação, havia também o gasto com diesel para o uso do guincho. Além
destes materiais, também eram mantidas no almoxarife pequenas peças (registros,
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presilhas, cola etc.) para uso cotidiano na cobertura da Região Oceânica, mas que
também eram guardadas sem qualquer ordenamento.
Embora fosse o almoxarifado central, na ETE Icaraí também ocorriam
algumas dificuldades. Nele estão concentrados os equipamentos mais caros e
importantes da empresa (maquinário, eletrônicos, bombas etc.). Porém, devido à
fragilidade na administração de materiais, ocorriam desvios e extravios, como
sumiço de equipamentos (notebook, televisão e pequenas peças eletrônicas).
Outros materiais como bombas e maquinários, quando quebrados não eram
reparados e ocupavam parte do setor. Os pequenos materiais de uso cotidiano,
como válvulas e presilhas, recorrentemente não eram armazenados de forma
ordenada, sendo que, muitas vezes constavam no sistema, mas não no estoque.
Ainda, por centralizar as funções de gestão do estoque, concentrava toda
documentação sem, contudo, haver formas de organização e destinação dos
documentos. A partir desta situação ocorria perdas e danificações, comprometendo
as informações acerca das atividades do setor e do controle de estoque.
Com a nova gestão, no início do ano de 2015, fui designado a não só cumprir
minhas funções em campo, como também, realizar um levantamento diagnóstico
junto aos demais funcionários do almoxarifado, da parte administrativa, para a
detecção dos pontos positivos e negativos (como perdas e gastos desnecessários,
despadronizações e propostas de soluções) do atual cenário de gestão do estoque.
Foi designado um grupo de trabalho, da qual participei. Foram formados três
grupos, composto por até três integrantes, responsáveis por promover diligências
aleatoriamente em cada um dos três estabelecimentos do setor, com rodagem de
ambos os grupos em diferentes dias. Desta forma, a visitação de um primeiro grupo
seria sempre seguida da visitação dos demais. Após, os diferentes grupos se
reunião, compartilhavam e confrontavam as informações colhidas em campo. O
processo se deu ao longo de uma semana, com entrevistas, conferência dos
materiais e documentação, avaliação de procedimentos, fotografias, gravação de
vídeos. O conjunto das informações levantadas serviu de base para o planejamento
estratégico e reestruturação do sistema de gestão de estoque e armazenagem na
empresa. Tornou possível o planejamento de obras de infraestrutura e adequação
dos espaços, melhor planejamento dos layouts dos armazéns, das metodologias de
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho tratou-se de um relatório de estágio, tendo como objeto a
concessionária Águas de Niterói, e, em específico, seu setor de almoxarifado. Foi
adotada abordagem qualitativa, de método descritivo, para reflexão a partir de
conceitos fundamentais da gestão de estoque e armazenagem, sobre as influências
da implementação do método da Curva ABC no setor.
A partir da vivência de estágio em dois cenários distintos, pude perceber que
muitas mudanças eram necessárias ao anterior sistema de gestão de estoque e
armazenagem. A experiência de participação no grupo de trabalho para
levantamento diagnóstico do setor foi um grande aprendizado, não só pela
capacidade de crítica ao antigo modelo, mas pela possibilidade de reflexão sobre a
viabilidade de caminhos futuros mais exitosos.
Ao analisarmos as influências (sempre complexas) do método da Curva ABC
para uma melhor administração de materiais, foi interessante notar a capacidade de
reverberação de uma tomada de decisão. A adoção do método, aparentemente se
deu como intervenção pontual, porém, seus resultados permitiram a reestruturação
de todo o sistema de gestão de estoque e armazenagem da concessionária.
Mesmo que considerando as limitações do método e que algumas mudanças
tiveram um caráter muito mais multifatorial; ainda assim, podemos afirmar que o
aquele em si contribuiu de forma inegável e de sobremaneira para uma melhor de
gestão do setor.
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