Vous êtes sur la page 1sur 5

 

9 Resumo
9 Aula-tema 02: Teoria Geral do Estado.

A Teoria do Estado foi construída pela nossa história, é uma disciplina nova,
embora já existissem resquícios desde a Antiguidade, mas faz pouco tempo que ela
foi sistematizada. É a Constituição Federal que trata da estrutura do Estado. A
disciplina está ligada ao Direito Constitucional, que será tema do nosso próximo
encontro.
Nesse sentido, a Teoria Geral do Estado estuda a organização do Estado e é
o Governo, criado para administrar a vida em sociedade, que lhe dá o caráter
jurídico. Portanto, passaremos agora a estudar o Estado e sua composição.

Na definição de Gilberto Vieira Cotrim, que consta de nossa bibliografia


complementar ao livro-texto, “Estado é a instituição político-administrativa dirigida
por governo soberano com poderes públicos sobre a sociedade que habita seu
território. A finalidade do Estado deve ser a promoção do bem comum.”

Onde existe sociedade existe um Governo e o homem, como ser sociável que
é, não se conforma em viver em apenas uma sociedade; ele vive dentro de várias
sociedades que, por sua vez, formam grupos domésticos, culturais, econômicos, de
amparo, de defesa e outros.

A Nação é uma sociedade política e o autor do nosso livro-texto, em sua


doutrina, dispõe que “a Nação se compõe de dois elementos essenciais:

I) uma ideia de bem comum e de ordem jurídica e

II) um povo que vive em comunhão sob o império dessa ideia.” Daí,
podemos perceber que os conceitos de Estado e Nação são bem
diferentes e que a existência de um Estado não pressupõe
necessariamente uma Nação. Um Estado é instituição política,
administrativa, jurídica e uma Nação é sociedade imbuída da ideia de
bem comum e ordem jurídica, dentro de uma comunhão na qual essa
ideia impera. O povo de um Estado corresponde àqueles indivíduos
sujeitos à sua soberania.

DIREITOS RESERVADOS
Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.
 

O território é elemento indispensável para a existência do Estado e se define


como o limite espacial, dentro do qual o mesmo exerce seu poder de império sobre
pessoas e bens, segundo o autor.

A soberania é o poder máximo de que está dotado o Estado para fazer valer
suas decisões e autoridade dentro do seu território. É poder de comando e de
governo, que dá ao país o reconhecimento internacional e autoridade social interna.

Como descreve PALAIA, cidadania “é a qualidade do indivíduo no gozo dos


direitos civis e políticos de um Estado ou no desempenho de seus deveres para
com este.”

Já sabemos que o Estado é a ordenação jurídica soberana que tem por


finalidade realizar o bem comum de um povo situado em determinado território.

Por ser uma sociedade política, devemos enaltecer a definição da palavra


“política” como a ciência e a arte de unificar e harmonizar as ações humanas,
dirigindo-as para um fim comum e é no intuito de verificar a evolução dos fatos
políticos que passamos agora a estudar as formas políticas existentes.

São duas as formas de governo. A Monarquia é o governo de um só


indivíduo. A Chefia do governo está confiada a essa pessoa mesmo que ela sofra
as influências internas ou externas.

Existem três fatores básicos que caracterizam uma Monarquia:

I) Vitaliciedade, ou seja, o Monarca impera por tempo indeterminado


(sem prazo);

II) Hereditariedade, ou seja, a sucessão de um Monarca considera


fatores hereditários (consanguinidade);

III) Irresponsabilidade, ou seja, diante do fato de que o Monarca não é


eleito devemos elaborar que, nessa forma de governo, o poder não
emana do povo, portanto, o mesmo não responde por seus atos, não
deve satisfações aos governados porque não tem a preocupação de
aparecer como representante da vontade do povo a quem ele
governa.

Existe uma classificação de Monarquia e vamos trazer algumas interessantes.


A Monarquia pode ser absoluta, quando não há limites jurídicos, ou
DIREITOS RESERVADOS
Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.
 

constitucional, quando o rei está submetido ao Direito, sofrendo limitações


jurídicas, ainda que seja considerado o representante mais alto do Estado. A
Monarquia Constitucional apresenta, ainda, uma subdivisão, em pura ou
parlamentar. No primeiro caso o rei exerce diretamente o poder e, no segundo,
exerce-o por meio de seus Ministros.

A República historicamente surge como oposição à Monarquia. O chefe de


Estado não é vitalício, é eleito pelo povo e, portanto, o seu poder emana deste e
deve ser usado em benefício dele; o cargo não é hereditário e ele tem
responsabilidade pelos seus atos, podendo ser processado e perder o mandato.

A República data, no Brasil, de 1891 quando se instaurou a Constituição.

No regime presidencialista, o chefe de Estado e chefe de Governo é o


Presidente da República e os ministros das casas serão escolhidos por ele. No
regime parlamentarista, se o sistema de governo for monárquico, o chefe de Estado
será o rei, o imperador ou outro soberano e o chefe de Governo será o Primeiro
Ministro (Ex.: Inglaterra). Mas se o sistema de governo for democrático (Ex.:
França) os chefes de Estado e Governo serão a mesma pessoa, ou seja, o
Primeiro-Ministro ou Presidente.

No sistema parlamentar, a função do chefe é meramente política; seu papel é


de coordenador e árbitro. O Poder executivo está a cargo do gabinete ou conselho
de ministros e o ministério ou gabinete, tem suas tarefas dependentes do apoio da
maioria parlamentar.

A nossa Constituição Federal, em seu Artigo 1º, menciona:

“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união


indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político. Parágrafo único. “Todo o poder emana do
povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição.”

DIREITOS RESERVADOS
Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.
 

Podemos concluir então, que a soberania e a cidadania, conceitos vistos acima


são fundamentos da República Federativa do Brasil

Glossário:
1. Emana – que tem origem em; que procede de.

9 Conceitos Fundamentais

Estado: Na definição de Gilberto Vieira Cotrim, “Estado é a instituição político-


administrativa dirigida por governo soberano com poderes públicos sobre a
sociedade que habita seu território. A finalidade do Estado deve ser a promoção do
bem comum.”

Brasil: nome do país.

Cidadania: Como descreve PALAIA, cidadania “é a qualidade do indivíduo no gozo


dos direitos civis e políticos de um Estado ou no desempenho de seus deveres para
com este.”

Federativa: forma de Estado, cujas principais características são a descentralização


do poder político, repartição constitucional de competências, participação das
vontades parciais na vontade nacional, constituição rígida e órgão incumbido do
controle de constitucionalidade das leis.

Federação: é uma forma de descentralizar o Estado.

Povo: O povo de um Estado corresponde àqueles indivíduos sujeitos à sua


soberania. Estão excluídos os estrangeiros de situação jurídica irregular e os
transeuntes, viajantes e turistas, ligados a outras Nações ou Estados.

República: forma de governo que se caracteriza pela eletividade e temporariedade


dos mandatos.

Soberania É o poder máximo de que está dotado o Estado, para fazer valer suas
decisões e autoridade dentro do seu território e reconhecimento internacional,
também.

DIREITOS RESERVADOS
Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.
 

Território: O território é elemento indispensável para a existência do Estado e se


define como o limite espacial, dentro do qual o mesmo exerce seu poder de império
sobre pessoas e bens.

9 Referência

1) PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

DIREITOS RESERVADOS
Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.

Vous aimerez peut-être aussi