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SUMARIO

1 – INTRODUÇÃO pg. 2

2 – REDE COLETORA DE ESGOTO pg. 3

2.1 – TRAÇADO DA REDE COLETORA DE ESGOTO pg. 5

3 – ESGOTAMENTO SANITARIO pg. 6

3.1 – SISTEMA INDIVIDUAL pg. 6

3.2 – SISTEMA COLETIVO pg. 6

3.2.1 – SISTEMA SEPARADOR pg. 6

4 – DIMENSIONAMENTO pg. 7

4.1 – EXERCICIO E ROTEIRO DE CALCULO pg. 7

4.2 – TABELA DE DIMENSIONAMENTO pg.12

5 – CONSIDERÇÕES FINAIS pg.13

6 – BIBLIOGRAFIA pg.14

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1 – INTRODUÇÃO

Esgoto é toda a água proveniente do banho, limpeza de roupas,


louças ou descarga do vaso sanitário. Dependendo do uso, há
distintas denominações. Os resíduos provenientes das residências
formam os esgotos domésticos. Já os resíduos formados no
processo de fabricas recebem o nome de esgotos industriais e as
águas das chuvas são denominadas pluviais e não podem ser
lançadas juntamente na rede de esgoto. Essa distinção é
necessária devido a cada tipo de formação de esgoto exigir um
tratamento especifico, sendo então separados e levados para ETE’s
especificas. Geralmente os esgotos não tratados contem
numerosos agentes patogênicos, microrganismos, resíduos tóxicos
e nutrientes que provocam o crescimento de outros tipos de
bactérias, vírus ou fungos presentes em menor número. Por esta
razão, os sistemas de coleta e tratamento de esgotos são
importantes para a saúde publica, ao evitar riscos de contaminação
e transmissão de doenças, e ao meio ambiente no que se trata ao
controle da poluição das águas.
No Brasil apenas 48,6% da população tem acesso à coleta de
esgoto. Mais de 100 milhões de brasileiros não tem acesso a esse
serviço. Em relação às maiores cidades do Brasil, cerca de 3,5
milhões de pessoas despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo
redes coletoras disponíveis. Algumas escolas brasileiras não tem
acesso à coleta de esgoto. Segundo o estudo realizado pelo Trata
Brasil “Ociosidade das Redes de Esgoto – 2015”, 47% das obras de
esgoto do PAC, monitoradas há seis anos, estão em situações
inadequadas, tendo apenas 39% desse total concluídas e ativas
hoje em dia 12% em funcionamento normal.

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O tratamento de esgoto no país ainda continua insatisfatório, sendo
apenas 40% do mesmo sendo tratado regularmente. A média das
100 maiores cidades brasileiras em tratamento dos esgotos foi de
50,26%, apenas 10 delas tratam acima de 80% de seus esgotos
gerados. Podemos ver esse reflexo nas regiões do Brasil:
Norte – apenas 14,36% dos esgotos são tratados e o índice de
atendimento total é de 7,88%. A pior situação entre todas as
regiões;
Nordeste – apenas 28,8% dos esgotos são tratados;
Sudeste – 43,9% dos esgotos são tratados. O índice de
atendimento total de esgoto é de 78,33%;
Sul – 43,9% dos esgotos são tratados;
Centro-Oeste – 46,37% dos esgotos são tratados.
Pode-se notar que a região centro-oeste possui o melhor
desempenho nacional, porém a média de esgoto tratado não atinge
a média da população.
Em termos de volume, estima-se que as captais brasileiras
lançaram em torno de 1,2 bilhão de m³ na natureza no ano de 2013.

2 – REDE COLETORA DE ESGOTO

Uma rede coletora de esgotos é um conjunto constituído pelos


ramais internos, pelas ligações prediais, pelos coletores de esgotos
e seus órgãos acessórios. Ramal interno – elementos internos ao
imóvel de responsabilidade do proprietário ou usuário dentre eles os
principais como caixa de gordura e caixa de passagem.
A caixa de gordura é destinada a coletar e reter os resíduos
gordurosos dos esgotos provenientes da pia da cozinha ou do
tanque se este for utilizado para lavagem dos utensílios de cozinha.

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Ela deve sempre se verificada e limpa quando necessário. A
gordura e os restos de alimentos e demais resíduos devem ser
acondicionados em sacos de lixo e destinados de maneira correta.
A caixa de passagem é instalada nos pontos onde ocorre uma
mudança na direção do ramal interno e permite o acesso para uma
possível manutenção devido a objetos retidos na tubulação.
As redes coletoras, antigamente, eram constituídas em manilhas
cerâmicas. Atualmente, o PVC vem sendo aplicado com mais
frequência devido à facilidade de construção. Quando da confecção
de uma ligação predial, é muito comum à conexão de tubos de PVC
com as manilhas cerâmicas. Nestes casos devem-se utilizar os
adaptadores específicos, evitando sempre a improvisação que irá
resultar em futuras manutenções indesejadas.
Coletor de esgoto é a tubulação da rede coletora que recebe
contribuição de esgoto das ligações prediais em qualquer ponto ao
longo de seu comprimento.
Coletor tronco é a tubulação da rede coletora que recebe apenas
contribuição de esgoto de outros coletores.
Coletor principal é o coletor de esgoto de maior extensão dentro
de uma mesma bacia.
Os órgãos acessórios são utilizados com a finalidade de evitar ou
pelo menos minimizar entupimentos em pontos específicos das
tubulações tais como curvas, pontos de afluência de tubulações,
facilitando o acesso de pessoas e maquinas para realizar o reparo
necessário. Os principais órgãos acessórios de uma rede coletora
são: poços de visita, tubo de inspeção e limpeza/poço de inspeção
e terminal de limpeza. O espaçamento entre esses elementos deve
ser limitado pelo alcance dos equipamentos de desobstrução.

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Normalmente, adota-se a distancia de 100 m entre órgãos
acessórios consecutivos.

2.1 – TRAÇADO DA REDE COLETORA DE ESGOTO

O traçado da rede coletora de esgoto depende diretamente da


topografia do terreno, pois na maioria das vezes, o escoamento é
regido segundo a declividade do terreno. Conforme a topografia, a
necessidade e o tipo de coleta a ser solicitada, existem três tipos de
redes: perpendicular, leque e radial ou distrital.
O traçado perpendicular esta presente em cidades atravessadas ou
circundadas por cursos de rios. Como o próprio nome diz, os
tronco-coletores são instalados de maneira perpendicular a esse rio,
utilizando a declividade natural do terreno. No final, deve-se instalar
um interceptor margeando o curso d’água levando o esgoto até a
ETE.
Para terrenos acidentados, utiliza-se o traçado leque. Nele, os
tronco-coletores são instalados ao fundo dos vales, nesses
coletores incidem os coletores secundários da rede. O esquema
dessa rede lembra uma espinha de peixe devido o seu formato.
Devido os tronco-coletores estarem ao fundo dos vales, é
necessário uma EEE para elevar o esgoto até a ETE.
Já o traçado radial ou distrital é um sistema característico de
cidades planas. Para o melhor funcionamento, ele se divide em
setores independentes criando assim pontos baixos. Nesses
pontos, o esgoto é recalcado para o tronco-coletor que recebe as
demais tubulações provenientes dos distritos criados nesse
sistema.

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3 – ESGOTAMENTO SANITARIO
3.1 – SISTEMA INDIVIDUAL

O sistema individual baseia-se em soluções locais, utilizadas por


famílias ou em um determinado numero de residências próximas
entre si. Geralmente esses esgotos são lançados em privadas
higiênicas ou fossas sépticas. Em relação ao custo, ela é uma
solução bastante econômica e satisfatória para pequenos grupos de
pessoas. Alguns problemas desse sistema são notórios como uma
possível contaminação das águas superficiais e dos lençóis
freáticos.

3.2 – SISTEMA COLETIVO

O sistema coletivo, em maior parte é utilizado em locais com uma


massa populacional elevada, podendo atender comunidades,
condomínios residenciais, e etc. Esse sistema consiste em uma
canalização central que recebe o esgoto gerado pelas
residências/comunidades, e transporta-os de maneira adequada até
seu destino final de coleta. Esse sistema pode variar em duas
possibilidades: o sistema unitário/combinado e sistema separador.

3.2.1 – SISTEMA SEPARADOR

Nesse sistema consiste em realizar a separação da água


proveniente das precipitações e os esgotos. A vantagem do sistema
é que possui uma maior facilidade no afastamento das águas
pluviais, dessa maneira utilizando tubulações com diâmetros

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menores, pois serão encaminhados para locais diferentes,
facilitando as condições de tratamento do esgoto, evitando
extravasão dos esgotos em períodos de precipitações intensas.
Todas essas condicionantes reduzem o custo e o prazo de
execução desses projetos.
O sistema separador subdivide-se em: sistema condominial e
sistema convencional.

4 – DIMENSIONAMENTO
4.1 – EXERCICIO E ROTEIRO DE CALCULO

Exercício de dimensionamento hidráulico de rede coletora de


esgoto.
Dimensionamento hidráulico da rede coletora de esgoto do
esquema abaixo, considerados os seguintes parâmetros e dados:

Coeficiente de retorno C = 0,8


Consumos efetivos:
qi =120 L/hab.dia
qf = 160 L/hab.dia

Coeficientes de máxima contribuição:


k1 = 1,2
k2 = 1,5

Densidades populacionais:
di = 130 hab/ha
df = 180 hab/ha
Comprimento médio de ruas l* = 200 m/ha

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Taxas de infiltração:
TI,i = 0,0009 L/s.m
TI,f = 0,0006 L/s.m = 0,12 L/s . h a

ÁREA DE INÍCIO DE PLANO: 4 HA


ÁREA DE FINAL DE PLANO: 6 HA

Cálculo da contribuição doméstica inicial e final de projeto (Q)


Qi = (C x Área inicial x densidade inicial x consumo inicial)/86400
Qf = (C x área final x densidade final x consumo final)/86400
Onde
C = coeficiente de retorno
Cálculo das vazões específicas de esgoto relativas ao
comprimento total da rede coletora (qx)
Qxi = (Qi x K2)/ L
Qxf = (Qf x K1 x K2)/L
Onde
L = comprimento médio das ruas. Lembrem que a unidade de L
está em m/há, é preciso fazer algo aí!
Vazão de infiltração final e inicial (Txii e Txif)
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Valores fornecidos no enunciado
PREENCHIMENTO DA TABELA.
COLUNA 1 – Trecho:
Já estão preenchidos. Atentem vocês só irão dimensionar o trecho
que está circulado
COLUNA 2 – Extensão do trecho:
Só anotar os comprimentos de cada trecho. Estão no desenho
COLUNA 3 – Taxa de contribuição final e inicial
Somatório de qxi + Txii
Somatório de qxf + Txif
COLUNA 5 – VAZÃO NO TRECHO NO INÍCIO E NO FINAL DO
PLANO (Qt)
Qt = (Taxa de contribuição). L (final e inicial)

COLUNA 4 – CÁLCULO DA VAZÃO DE MONTANTE (Qm)


Se for no trecho inicial do coletor, Qm = 0. Para outro trecho
qualquer, Qm é igual à soma das vazões de jusante dos trechos
afluentes, acrescentando-se as contribuições concentradas (Qc)
quando for o caso. Anotam-se os valores iniciais e finais.
COLUNA 6 – CÁLCULO DA VAZÃO DE JUSANTE (Qj)
Soma de Qt e Qm, anotando-se os valores inicial e final.
COLUNA 7 – CÁLCULO DA VAZÃO DE PROJETO (Qp)
Há duas considerações:
- Se Qj < 1,5 l/s adota-se o valor de 1,5 l/s para Qp
- Se Qj ≥ 1,5 l/s, utiliza-se o valor de Qj como Qp.
COLUNA 9 – CÁLCULO DA DECLIVIDADE (I)

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Calcula-se a declividade mínima pela fórmula I = 0,0055.Q-0,47 onde
Q = vazão de jusante inicial do trecho (em l/s). Se Qj < 1,5 utiliza-se
colo Qj = 1,5 l/s
Determina-se a declividade do terreno (It) através da formula: It =
(CTM – CTJ)/Lt onde CTM: cota do terreno a montante
CTJ = Cota do terreno a jusante.
ADOTA-SE COMO A DECLIVIDADE O MAIOR VALOR.
COLUNA 8 – CÁLCULO DO DIÂMETRO (DN)
3/8
 Q 
Calculado pela expressão d o  0,3145  onde Q é a vazão final
 I 
 o

de jusante do trecho em questão, expressa em m3/s, resultando do


em m; adota-se o diâmetro comercial (DN) imediatamente superior,
observado o limite mínimo DN 100 recomendado pela norma.
Também a vazão Q da expressão é limitada em 1,5 L/s ou 0,0015
m3/s no mínimo (válida apenas para os cálculos).
COLUNA 10 - CÁLCULO DA LÂMINA LÍQUIDA (Y/D)
Utiliza-se a tabela 1, entrando com a relação (Q/Qp) onde Q é a
vazão de jusante (valor mínimo de 1,5 l/s) e Qp é a vazão da seção
plena dos diâmetros Qp = 24.D8/3.I1/2
COLUNA 11 - CÁLCULO DA VELOCIDADE FINAL
Podem ser calculadas pela equação da continuidade, v = Q/A onde
Q é a vazão de jusante mínima (em m³/s)
1º) Cálculo da área a seção parcialmente cheia (Y/D < 1)
Após obter a área, calcula-se a velocidade mínima. Utilizar a
calculadora em radianos.
COLUNA 12 COTA DO TERRENO A MONTANTE E A JUSANTE
As cotas são obtidas em planta
COLUNA 13 – COTA DO COLETOR A MONTANTE E A
JUSANTE
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Se a declividade adotada é a mínima, a cota do coletor a jusante é:
(Cota do coletor montante - Io.L) .
Para trechos de cabeceira (Qm = 0) utiliza-se a fórmula: Cota do
coletor a montante = (Cota do terreno a montante – profundidade
mínima) O valor da profundidade mínima adotada é 1,10 m.
COLUNA 14 – CÁLCULO DA PROFUNDIDADE DO COLETOR
Diferença entre a cota do terreno e a cota do coletor, a montante e
a jusante.
COLUNA 15 – CÁLCULO DA TENSÃO TRATIVA
Utiliza-se a fórmula  t   .RH I o onde   10 4 N / m 3 e RH obtido na
Tabela 1 para condições iniciais. Atentar pois a tabela passa o
valor da relação Rh/D, não do Rh.

COLUNA 16 – CÁLCULO DA VELOCIDADE CRÍTICA


Calculada pela expressão vc  6( RH .g )1 / 2 , onde g = 9,8 m/s2, e RH
para condições finais.

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4.2 – TABELA DE DIMENSIONAMENTO

Bacia:
Planilha de cálculo - Rede de esgoto Sub-bacia Cálculo verificado: Data Folha
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Trecho Extensão Taxa de Contr. do Vazão de Vazão de Diâmetro Declivi- Cota do Cota do Prof.do Prof. Do Lâmina Vi Tensão Vc Observações
cont. Lin. trecho montante jusante (DN) dade terreno coletor coletor PV/PI Líquida (m/s) trativa
(L/s.m) (L/s) (L/s) (L/s) (m/m) (m) (m) (L/s) a jusante (Y/D)
(m) Inicial Inicial Inicial Inicial Montante Montante Montante (m) Inicial Vf (Pa) (m/s)
Final Final Final Final Jusante Jusante Jusante Final (m/s)
1-1 100 0,002 0,20 0,20 100 0,0045 792,000 790,90 1,10 1,22 0,460 0,420 1,080 2,91
0,003 0,30 0,30 791,600 790,45 1,15 0,460 0,420

2-1 75 0,002 0,15 0,15 100 0,0047 792,100 791,00 1,10 1,10 0,450 0,430 1,100 2,87
0,003 0,23 0,23 791,750 790,65 1,10 0,450 0,430

2-1 61 0,002 0,12 0,15 0,27 100 0,0045 791,750 790,65 1,10 1,22 0,460 0,420 1,080 2,91
0,003 0,18 0,23 0,41 791,600 790,38 1,22 0,460 0,420

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5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos observar um grave problema em nosso país sobre


tratamento de esgoto e destinação correta desses dejetos. Na
maioria das vezes, nas grandes cidades, mesmo havendo a rede de
coleta de esgoto a população despeja os mesmos em córregos
próximos, ou nos próprios rios que cortam as cidades. Na análise
dos dados, as regiões com mais deficiência nesse quesito é a
região norte e nordeste, onde a população esta sujeita a riscos de
contrair doenças devido o contato direto com o esgoto.
Para essas regiões seria necessário realizar estudos e
planejamento para instalações futuras de redes de esgotos e ETE’s
capazes de regularizar tal vazão de esgoto gerado nessas regiões.
Já nas grandes cidades, os órgãos responsáveis pelo tratamento do
esgoto podem realizar palestras de conscientização à sociedade
para a utilização desse sistema, melhorando assim a qualidade de
vida dos mesmos, e para incentivo, os órgãos juntamente com a
iniciativa pública poderia ceder o serviço de ligação do ramal interno
para a rede coletora, pois na maioria dos casos as pessoas que não
possuem acesso a esse serviço, não têm condições financeiras
para realizar tal manutenção e adequação.

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6 – BIBLIOGRAFIA

O que é esgoto?
www.saae.com.br/esgoto/o-que-e-esgoto/

Situação do Saneamento no Brasil.


www.tratabrasil.org.br/saneamento-no-brasil

Concepção do traçado de rede – Tipos de traçado de rede.


www.engenhariaambiental.unir.br/admin/prof/arq/SE_aula%204.pdf

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