Ariel Historia Marc

Ferro
Serie Historia Contemporánea
Asesor Historia
JORpI C A S A S S A S
contemporánea
y cine

Traducción y adaptación
d e l a n u e v a versión f r a n c e s a p o r
.RAFAEL DEESPAÑA
Centro de Investigaciones Film-Historia"

04-060-005 Prólogo d e
J. M . C A P A R R O S L E R A

6 COPIAS
Universidad'de Barcelona

1/6
EditorialAriel, SA
Barcelona
 L A K I S T O RJJV E N E L C J ^ E i! 1 9 1
, 1
' 'i
l a m e n t e s i n o l a s a v e n t u r a s d e Los '^l^^l]2,2SS.!:I^l^-P^ ^^l'
m a s ? P a r a l o s i n g l e s e s e s l o n i i s m o T c o m o señala P e l e l - S á c -
elo, t o d o l o q u edice S h a k e s p e a r e s o b r e Juaijla d e A r c o e s
i n v e n t a d o , pero a pesar d e l o sesfuerzos d e'hjs h i s t o r i a d o -
res e s esta J u a n a d e Ai-co d e S h a k e s p e a r e la,q u e g u a r d a n
l o s i n g l e s e s e n s u m.emoria,_y_cuañtó|^asTÍé^p^
nosJ¿^cEunhim^ ' ^ '
Y e s q u e a d i f e r e n c i a de~im~eñS'ayo h i s t ó r i c o , q u e " d e b e
CAPÍTULO 1 9 s e r m o d i f i c a d o c o n t i n u a m e n t e según l a p e r s p e c t i v a y e l .
a v a n c e d e l o s análisis, l a s o b r a s d e a r t e s e p e r p e t ú a n i n a -
[l ¿E:gISTE U N A \/ISIÓN F Í L M I C A movibles. Aunque se multipliquen, e l problfema persiste,
c o m o p o d e m o s v e r l o e n e l c a s o d e l a c a m p a n ? d e Napoleón
e n R u s i a . E n e s e país s u f i g u r a h a e j e r c i d o m a y o r f a s c i n a -
c i ó n q u e e n n i n g ú n o t r o , a d o p t a n d o l a s imágpnes m á s d i s -
L a cuestión q u e q u e r e m o s p l a n t e a r e s s i e l c i n e y l a t e - p a r e s : a n t i c r i s t o , bárbaro, t h a n o , p r o m e t e o ; inártir, g e n i o ,
• l e v i s i o n mo_difícan o n o n u e s t r a v i s i ó n _ d £ t ¿ 2 ^ o n a ' , ' ^ ñ ' o r f a n t a s m a m i s t e r i o s o ; h é r o e é p i c o p a r a Púspkin, f i l ó s o f o
v i d a r , p o r s u p u e s t o , que'ero5Jeii:o"^Iéla h r s t o r i a n o e s s o l a - para Dostoievski o Tofetoi, prueba para ,l6s marxistas,
m e n t e c o n o c e r l o s fenómenos p a s a d o s , s i n o también e s t u - ¿quién d a más? D e s d e l u e g o , n o serán l o s t i f a b a j o s d e l o s
d i a r l o s v í n c u l o s q u e u n e n e l p a s a d o c o n e l p r e s e n t e ; l a bús- historiadores. _ I
q u e d a d e c o n t i n u i d a d e s ^jiagturEis.^. ——.7^if. E n l a ^ t u a I i d a d , _ c o n _ e l _cine historia__
E s i n d u d a b l e q u e l a i m p o r t a n c i a d e e s t a cuestión s e h a c o n o c e j m a j ? u e y a f o r m a d e ^ expresíón^¿agorTE^^
i n c r e m e n t a d o e n l a s últimas décadas. E n l a s s o c i e d a d e s o c - medios a s uinteligibilidad? -•. :
c i d e n t a l e s l a g e n t e c a d a v e z p a s a más t i e m p o v i e n d o t e l e v i - ^g|--ejeiñpló^dH~^/"Scd/'¿ f ' ^ ^ ' ^ H l ^?^f relacionado
s\ón^_ c j u e ^ s e ^ e s t a _ c o n ^ c o n e s t e p r o b l e m a : ¿qtTe'imágenes d e l a revol|ición d e 1 9 0 5
paraleja»; p o r o t r a p a r t e , e n l o s p u e b l o s _ e x _ c o l ^ n i z i B o s , s o - ' están m á s g r a b a d a s e n n u e s t r a m e n t e s i n o l a s e s c e n a s d e l
bre todo aquellos ,que n o tienen unaJjxi^ici^_,}3Xs^^ f i l m d eE i s e n s t e i n ? S i n e m b a r g o , a l i g u a l que|sucede c o nl a
c r i t a , e l conocinnéñttWe^p^'^torí^ í^íaS b a t a l l a d e b o l a s d e n i e v e d e l Napoleón d eAbq'l G a n c e , estas
q u e e n o t r o s l i j g a ' i - e s ' a m o s m e d i o s d e comunicacioñTpor e s c e n a s p r o c e d e n d i r e c t a m e n t e d e l a imaginaéión d e l o s a u -
i m p o r t a n t e q u e s e a "él pápH'Me"rá''tVadrción o r a l . Y a "se' ve t o r e s . E l i m p a c t o idcológjco d e e s t a s o b r a s m a e s t r a s , d e l a s
q u e l ap r e m i s a q u e p l a n t e a m o s t i e n e s u i m p o r t a n c i a . premisárhistórícas_3ue_¿ÍaH
De todas formas, n o s e trata d eu n p r o b l e m a nuevo. E n d h r n n t e mucHóItiempo. u n s a n l o _ r e s p e t o ~ l i a j m p e d i d Q ~ p r O
t a n t o q u e s a b e r o c o n o c i m i e n t o , l a c i e n c i a histórica y a s e c e d e r a s u análisis, j u z g a d o ^ c o r n o u n s a c r i l e g i o p o r t o d o s -
ha visto enfrentada a problemas dejnaturaleza smiilan l a ÍSS^ilos^E5raToTq^u£_el^ 9 . e r a C9^mó""iañ'nuevo'
Evangelio. ' i; _
r i o s o s d e la^ciéricia histórica, a u n q u e s e a ^ a l m a c e n a d o s d e ~
forma imprecisa e n nuestra memoria: cuando pensamos e n
^ J p j . l ^ . l ' g ' - ' o M a z a r f n o , ¿qué e s ! o p r i m e r o q u e n o s v i e n e a E n realidad, h a y vanas fonnas d ec o n s i d e r a r a ^ film histó-
•• ^^.^^^
«Y a-í-il u n e visión filmiquc da rHistoirc?-. Hors-cadrc. 5. 1 9 B 7 , .L'écolc- 11CO. [,
Ciiiémn».
2/6 " L a m á s c o m e n t e , h e r e d a d a d e l a tradición e r u d i t a , c o n -
s i s t e e n v e r i f i c a r s i l a r e c o n s t i t u c i ó n e s precísaj_ d e n u n c i a r
 192 tíis V ,
e l exTor__de_hace:rj..i ^^i.u.íiaos..(le..l914 CiDues
no s ^ l o . p u s i e r e r i n a s t a 1916),, certificar l a verosimilitiuijde
' c 1 e c o r a d Q . g _ y estrénanos n a t u x ' a l e s , c o i i i p r o b a r l a a u t e n t i c i -
• í á d j i e j o s d¡áí_Gjgos, e t c . L a m a y o r í a d e l o s c i n e a s t a s p o n e n
a t e n c i ó n a e s t a s p r e c i s i o n e s e r u d i t a s , y p a r a i r más s e g u r o s
s u e l e n p e d i r l a j ^ y u d a de.¿iistoriadores-dcmTedip..pejo ( q u e ,
p o r l o d e m á s , ""aparecerán p e r d i d o s e n u n r i n c ó n d e l o s tí-
tulos). P o r supiaesto, ha^' r e a l i z a d o r e s c o nu n nivel d e exi-
g e n c i a más a l t o a l o s q u e l e s g u s t a j u g a r a h i s t o r i a d o r e s , y
v a n ellos m i s m o s a i o sarchivos y bibliotecas; s e esfuerzan
e n d a r a l o s d i á l o g o s t o d o e l s a b o r d e l a época, c o m o h i z o
FleischmajTiii c d n e ldialecto d eSilesia o A l l i o c o n e l h a b l a
d e ]oi~camisardf. E s t e r i g o r l e s h ad a d o j u s t a f a m a , i g u a l
q u e a o t r o s , c o m o T a v e r n i e r o B c r t o l u c c i , q u e e n La estra-
tegia de la araná s a b e u t i l i z a r u n s i m p l e p a ñ u e l o r o j o o u n a
levísima d i f e r e n | : : i a d e l u m i n o s i d a d p a r a d a r i d e a d e l a t r a n -
sición a u n p a s a d o l e j a n o o a u n m u n d o i m a g i n a r i o .
E s t e e n f o q u e e r u d i t o , q u e podríamos l l a m a r p o s i t i v i s t a ,
no__exclu^^e_el^picurso -a otros criterios. T a n t o Alexander
Nevski coino_4JÍ^¿'fiÁ.:^^'M.Sl^..son o b r a s d e a r t i s t a s m u y a t e n -
íos"á~estas e x i g e n c i a s , p e r o a m b a s películas e v o c a n u n m i s -
m o m o m e n t o J j L c n s i ) d e l a h i s t o r i a c o n u n n significación
d i s t i r i t a : e n Nev.-Jcpel e n e m i g o m o r t a l e s el__alenián, concré-""
t a l i T e n t e , IóS''c;db¿llérós teü'^ónicós,..y-en Í?w¿//e\i^on l o s tár-
t a r o s y l o s chin^sT-'eñ'esté'ségundo f i l m l o q u e s a l v a ^ ^ R l j ^
s l ' H ' ' ^ s U ^ W i g T o a W a d , e l c r i s t i a m s r n p , m i e n t r a s q u e e n Nevs^
^í_el héroe_es d ^ H b e r a d a m e n t e T a i c p . . ' E s decir, q u el a i d e o -
l o g i a d e l f i l m v'^ d i s o c i a d a d e l r i g o r histórico d e l c i n e a s t a .
A v e c e s e s t a ' s e g u n d a orientación s u p l a n t a a l a p r i m e r a ,
p e r o n o p o r esdiel f i l m n ov a a s e ri g u a l m e n t e b i e n j u z g a -
d o t a n t o e nsusj; f i n e s c o m o e n s u s c o n t e n i d o s . I n c l u s o c a -
bría p e n s a r q u e ' i e n u n a s o c i e d a d d o m i n a d a p o r l a s i d e o l o -
gías e s e s t e e n f o q u e e l q x i e tendría q u e e s t a r m á s f a v o r e c i -
d o : - A b e l G a n c e íyJean R _ Q n o i r , p o r e j e m p l o , p r o p o n e n d o s
^ v i s i o n e s contrarías d e l a R e v o l u c i ó n francesa: l a prim_era,
•*'boiiapartista.yj5.refas glorifica a lh o m b r e p r o v i d e n c i a l ,
m i e n t r a s q u e l al e g u n d a " ) fiiomat"XÍsta, q u i e r e p a s a r p o r a l t o ,
l a e x i s t e n c i a deí'grandes h o m b r e s . P e r o t a n t o e n u n c a s o
c o m o e n e l oü'O k l r e a l i z a d o r s e l e c c i o n a e n l a h i s t o r i a a q u e -
l l o s h e c h o s o petuliarídades q u e d e n f u e r z a a s u s t e s i s y s e
3/6
L. 193-
o l v i d a d e l a s demás, car o ra-
z o n a r s u elección;..d( ¿1 y se l o
' ^ M ^ a ' ^ u s ^ c o r r e l i g i o n a n o s , q u e a l f i n y a l c a b o s o n c<su ¡ D Ú -
bljCQj>. D e e s t e m o d o l a c a u s a d e f e n d i d a d e n e u n a a m p l i a
difusión, y p a r a e l c i n e a s t a p u e d e s i g n i f i c a r u n b e n e f i c i o
p a r a s u p r e s t i g i o y ( p o r qué n o ) p a r a s u c u e n t a c o r r i e n t e .
P e r o e n c u a n t o a análisis h i s t ó r i c o , a h a c e r comprensibles
l o s fenómenos, n a d a d e n a d a .
D e s d e e s t e p u n t o d e v i s t a , Senderos jje^gloria, d e K u -
b r i p k , e s u n c a s o m u y e s p e c i a l j " que~plánlea"varios p f o b l e -
' m a s . A l d e n u n c i a r l a m e c á n i c a ¡ n a c i o n a l d e l a «pfensiya a
toda__cgsla», c o n a m p l i a e x h i b i c i ó n d e c a n a l l a d a s p o r p a r t e
'cié t o d o s l o s n i v e l e s d e l escalafón m i l i t a r , l a s s i t u a c i o n e s e s -
tán e v o c a d a s c o n g r a n . a u t e n t i c i d a d y c o n v i c c i ó n a f i n d e
h a c e r d i s f r u t a r a l o s antimiUtarisfásíldos demó_cmtas y g e n -
te d e . i z q u i e r d a s . e n g e n e r a l , p e r o l a cumulación d e a t r o c i -
dades_.acaba por. neutrali"^ar l a . v e r o s i m i l i t u d del.conjunto,
3' h a c i e n d o i n c o m p r e n s i b l e , p o r e j e m p l o , l a creación y p e r -
v i v i e n c i a d e asociaciones d e e x c o m b a t i e n t e s e nl a s q u e
d e s d e 1 9 1 8 l o s antigiIos~s""oTda"dós"3''"oficiales h a n seguido
confraternizando.
V i s t o b a j o e s t e - p r i s m a , e l c i n e histórico ( o m á s g e n é r i -
cam.enteL„«de h i s t o r i a » ) n o e s m á s q u e l a t r a n s c r i p c i ó n fíl-
m i c a d e l a visión q u e t i e n e n d e l a h i s t o r i a u n o s d e t e r m i n a -
dos colectivos.
A s i y t o d o , h a y c i n e a s t a s q u ep o rs u f o r m a . o r i g i n a l d e
a b o r d a r u n a determinadaJn_tríga_consJg^^^^^ inteligi-
l ^ l e s a ] g u n o s _ p e r í o d o s históricos, y a d e m á s d e f o r m a c r e a -
d o r a . t J n e j e m p l o e s i T u c h i n o V i s c o n t l . q u e ' é n La catada de
los_^d_ig,2ií¿jíe}SL a b i e r t o e l c a m i n ó l a a q u e l l o s q u e q u i e r a n e n -
t e n d e r l a p e n e t r a c i ó n d e l n a z i s m o e n l a a l t a burguesía a l e -
, n i a n a , ' " s i ' ' " b i e h " e s c o g e üñT planteamíeTTto^te'máTiGo''^'* f o r m a l
q u e " o s c u r e c e u n t a n t o l a ideología l a t e n t e d e l f i l m , v i n c u l a -
da a u n a d elas constantes d e l ao b r a d e V i s c o n t i : l a histp-
r i a e n t e n d i d a c o m o d e c a d e n c i a . C b m b ' m u y b i e n h a señala-
d o Ishaghpoür,~cadá~p>élícina''cie V i s c o n t i e s u n a e s p e c i e d e
elegía p o r a q u e l l o q u e , c o n l a i n a i p c í ó n d e l o n u e v o , v a a
desaparecer para siempre.
O t r o e j e m p l o l o t e n e m o s e n a q u e l l a s películas i n s p i r a -
d a s e n l a crónica d e s u c e s o s , a l o s q u e c o n f i e r e n categoría

d e « r e v e l a d o r e s » d e l íhincionamienlo s o c i a l y p o l í t i c o : p u e -
de decirse q u edirectores c o m o Renoir, Rossellini, G o d a r d
y Chabrol h a u t o m a d o e lrelevo d enovelistas c o m o Zola o
S a r t r e . L o s c i n e a s t a s a i ^ l i c a n e s t a s técnicas a l p a s a d o , e n
v e z d e l i m i t a r s e a lp r e s e n t e , y d e e s t e m o d o h a n d a d o u n
g r a n p a s o a d e l a n t e con. respecto a l o sh i s t o r i a d o r e s .
E s t o s r a z o n a m i e n t o s n o s d e b e n a c l a r a r q u e la^^sHIlgilsaL
d i f e r e n c i a c i ó n r i o e s e n t r e l a s películas e n q u e l a T a i s t o r i a e s "
e l f o n d O ; c o n n b La'gran ilujión o Lo que eLvíento'selteVó'J^
áqriellas e n l a s q u e e s j s l ^ o b j e t o , c o m o ó c u r r e ' c ó ' n Danton,
y a q u e l a m a n i p u l a c i ó n p u e d e * d a r b u e n o s f r u t o s có"ií clTál-
q u i e r t e m a . M á s b i e n habría q u e d i f e r e n c i a r l o s f i l m s q u e "
s e i n s c r i b e n ' d e n t r o d e l a s c o r r i e n t e s ideológicas d o m i n a n -
tes o m i n o r i t a r i a s d eaquellos que, a lc o n t r a r i o , a r r o j a n u n a
m i r a d a independiente y renovadora sobre las sociedades.
E s d e c i r , q u e p a r a q u e l a s ^películas e j e r z a n s u función
d e análisis — o « c o n t r a a n á l i s i s » — S e ^ T k s o c i e d a d , s o n n e c e -
s a r i a s d o s conditloñ^'srÜa'ptiiiTéra e s q u e l o s c i n e a s t a s c o n -
s i g a n i n d e p e n d i z a r s e d e l a s f u e r z a s ideológicas e i n s t i t u -
c i o n e s d e lm o m e n t o ( l o q u e n oe s e l c a s o d e l o s q u e r e a l i -
z a n películas d e p r o p a g a n d a , c l a r o ) , p u e s d e n o s e r así s u
a c t i v i d a d n o v a a h a c e r más q u e r e f o r z a r , a u n q u e s e a b a j o
u n a a p a r i e n c i a n u e v a , l a s c o r r i e n t e s d e opinión e s t a b l e c i -
d a s , s e a n l a s d o m i n a n t e s o l a s d e l a oposición. L a s e g u n d a
c o n d i c i ó n e s q u e l a e s c r i t u r a u t i l i z a d a s e a específica d e l
cine y n o venga d eotros medios — q u e n os e ateatro filma-
d o , p o r e j e m p l o — , y l o m i s m o p a r a l o s r e c u r s o s técnicos
empleados.
L a a p o r t a c i ó n d e l c i n e a l a i n t e l i g i b i l i d a d d e l o s fenó-
m e n o s h i s t ó r i c o s varía, p u e s , según e l g r a d o d e autonomía-
d e l a u t o r 3 ' s u c o n t r i b u c i ó n estética.
T a n t o l a s 2£lÍ2UÍ^^_ilU^Jibord^ui^
h o m b r e s ( A l e j a n d r o N e v s k i , Napoleón, e l g e n e r a l C u s t e r , e t -
cétera),_cQmQ.Ja5-que-se-ce.ntramerLÍa^cción d e l a s m a s a s
{La madre,__ de_'Pj.\dQvkhi^_La ^^arseUesa, d e Renoir¡" e t c . ) , s o n
p o r t a v o z d e _ L a s c o r r i e n t e s d e p e n s a m i e n t o deTíTepoca, d o -
. m i n a n t e s p d e _ l a _ o p o s i _ c i o n . E l p l a c e r q l i e puéda~pfóducir
s u contemplación s e d e r i v a d e s u c a p a c i d a d d e inñuir s o -
bre l asociedad, sobre l a historia, voluntaria o involunta-
r i a m e n t e . J P o r e j e m p l o , a l r e a l i z a r 71<r/. gran ilusión, Renoir
4/6
í
í
LA HISTORIA E N H L CINE j ' 1 9 5
quería i n f l u i r s o b r e l a h i s t o r i a c o x r u n ^ ^ ^ f ^ f g ^ ^ ^ P ^ ^ -
e s t a categoría d e o b r a s l a s h a y q u e d a h ' u n p a s o á'd'glsnte
c u a n d o e l a u t o r , e n vez. d e l i m i t a r s e a r e c o n s t i j u i r u n a c o n -
t e c i m i e n t o , l o íU'ehace»: e s e l c a s o d e La huelg 'a, d e E i s e n s -
t e i n , q u e e l a b o r a u n a transcripción fílmica'^eT aíiálisis m a r -
xista_a_U;avés;;.'deÍa^^^ ;usa~dB-1905.
D e d i s t i n t o s i g n o , p u e s v a n c o n t r a lá'^córriehte,. s o n
a q u e l l a s películas v i n c u l a d a s a u n c o m b a t e c o l b c t i v o c o n t r a
e l p o d e r e s t a b l e c i d o , y e n l a s q u e p o d e m o s i n c l u i r ^ í j 5fl¿í:/e
la tierra, l a n i a y o r p a r t e _ d e j q s j i l m s ^ h i s
_dret^u¡?liev o^Cecfdo. P o r m u c h o q u e s u a p o x i a c i ó n s e a d e
pnmer"oi'5ém'se"Tí^ta d e u n a l u c h a más q u e d e u n t e s t i -
moxiio. i'
L a s q u e c o n v i e n e p o n e r a p a r t e s o n l a s películas q u e p o r
u x i l a d o d e m u e s t r a n u n análisis s o c i a l e h i s t ó r i c o i n d e p e n -
d i e n t e d e t o d a fiUaciór| ^ q u e , a l m i s m o t i e m p o , u t i l i z a n
medios p r o p i a m e n t e cmematogi-áficos pai'á e x p i ^ e s a x i o .
P a x * a n o s o t x - o s e l e j e m p l o m o d é l i c o e s A4, un\hsesÍno entre
nosotros, de F r i t z L a n g . A través d e l a ahécHeftlT^Fliñ^eri-
"fexmo niexital'se'nQS presenta__el_Juj3^1onm R e -
'"p'uHI£ÍCde~^Veimar; l a udlización d e l m o n t a j d p a x ' a l e l o y l a
'alternancia d eefectos sonox'os y visuales d a n á l at r a m au n
a s p e c t o f o i ' m a l q u e n o podx-ía c o r i ' e s p o n d e r á p t x - o a r t e q u e
e l c i n e ; t a n t o e l m e n s a j e c o m o l a s técnicas d e axiálisis s o n
a l av e z i n n o v a d o r a s e independientes. • í-
M e s u n e j e x u p l o , p e i ' o h a y m u c h a s o t x ' a s películas q u e
h a c e n s u aportación a l a i n t e l i g e i i c i a d e l a s s o c i e d a d e s : r e -
c o r d e m o s l a f i l m o g r a f í a d e E l i a K a z a n , d e R e r i o i i - , o l a nou-
velle vague, q u e a través d e l s j j c e s p j a a n a l há ' s a b i d o e l a b o ;
x - a r u n análisis s o c i a l d e l a é p o c a a c t u a l p e r o q u e r e f l e j a " a l
m i s n x o T i e m p o l a liere'l1ciá"del j ^ a s a d o . i í
I n d e p e n d i e n t e m e n t e d T l o s d o c u m e n t a l e s (í[ue p r e s e n ' a n '
l a i m a g e n d e l p r e s e n t e , p e r o t a m b i é n d e x-esídjuos d e l p a s a -
do, o q u es a c a n p a r t i d o d e l a raenioria d el a s colectivida-
d e s , c o m o Babatou et les trois conseils, d eJean Rouch, se
pueden colocar e n lugar apaxte a detei-minados cineastas
q u e p x - o p o n e n u n a interpx-etación g l o b a l d e l a ^ h i s t o x i a , p e x - o
desde u n a perspectiva exclusivamente personal y que n o es
s o l a m e n t e u n a reconstx-uccióxi o u r n a i-eelaboración, s i x x o
u n a aportacióxi a b s o l u t a m e n t e o r i g i n a l a l a coinpx-ensión d e
 196 ki¿
1 I.
l o s fenómenos' p a s a d o s y s u r e l a c i ó n c o n e l p r e s e n t e : e s t a -
m o s pensado ,—sin enti-ar a juzgar l a validez que adjudi-
q u e m o s a sus|análisis— e n l a o b r a d e S y b e r b e r g , d e T a r -
kovski y d eVisconti.

>
P r o p u e s t a s p a r a u n a clasificación g l o b a l . - I - ,

^ . h
d e l a s películas según s u relación c o n ] a h i s t o r i a o te
iy § 5 g §
Nos encontramos con que l a s teorías s o b r e l a sociedad
e m a n a n d e cu£|tro f u e n t e s :

\
— L a s i n s t i t u c i o n e s e ideologías d o m i n a n t e s , q u e a s u
v e z a s i m i l a n el|;p)unto d e v i s t a d e l E s t a d o , d eu n a I g l e s i a , d e a 8
u n p a r t i d o o d e ' c u a l q u i e r organización q u e d e t e n t e u n a v i -
s i ó n d e l mund¿>.:
~ L o s q u e | s e o p o n e n a e s t a visión y e l a b o r a n u n a c o n -
t r a h i s t o r i a o u i i contraanálisis; l o q u e s u p o n e q u e t i e n e n l a
c a p a c i d a d y 1OÍ> m e d i o s p a r a h a c e r l o .
L a m e m ' D r i a s o c i a l o histórica, q u e s o b r e v i v e p o r l a
tradición o r a l re
3'por obras d e arte admitidas c o m o tales,
— Las inte
-¿retaciones i n d e p e n d i e n t e s — c i e n t í f i c a s o
n o — q u e e f e c t q a n s u p r o p i o análisis.
L
U n a s e g u n c | a f o r m a d e c l a s i f i c a r l a s películas y o t r o s
p r o d u c t o s c u l t q r a l e s n o s l l e v a h a c i a s u vía d e a b o r d a j e , a l a
f o r m a d e e n f r e i i t a r s e a l o s p r o b l e m a s s o c i a l e s e históricos:
i?
o
D e s d e aiíriba-"^¿'om, abo ve), es decir, o b s e r v a n d o e l i—
.poder-y a súsjregreseTTÉÜiTes. e fe > Ai td
• o -tí .'^
— D e s d e ab'§JS'^(y'ra/^6e/qw), s i s e a n a l i z a n l o s p r o b l e -
m a s a p a r t i r de-las m a s a s : c a m p e s i n o s , o b r e r o s , pescadores, •o
etcétera. 1
— D e s d e d e n t r o (¿oni^vitj^üi), cuando e lnarrador se
d^edica.a,,acer:ca.rs_e_o alejarse'sucesivamenTe'del^
e s t u d i o , . c u a n d o . e x p i i c á7i u 1 1 i n O
w
o ^ ^ d i s c u t e g p n su.cámara ( c a s o d e D z i g a V e r t o v e n Cheloviek m

s kinoapparaíom, « E l h o m b r e c o n lá^c'áinara")?)'. s o
o fe
— ' X a c u a r t a , ' vía d e a b o r d a j e d e l a s c u e s t i o n e s s u p o n e l a
elaboración d e r n o d e l o s q u e r e c o n s t r u y a n u n o b j e t o s o c i a l

5/6
 198 HISTORIA CONTEMPOR^lNEA Y CINE
O p o l í t i c o a través d e u n t r a b a j o formal; l ol l a m a r e m o s from
wi.th.out, e n e l s e n t i d o d e « d e s d e b-iera».
Estas cuatro variedades d efuentes y abordajes n o s per-
m i t i r á n c o n f e c c i o n a r u n e s q u e m a g e n e r a l d e clasificación.
D e todas f o r m a s s ed ap o rsupuesto q u ecualquier obra, f l l -
m i c a o n o , p u e d e p a r t i c i p a r d evarias d eesas instancias. E s
m e d i a n t e e l análisis q u e s e p o d r á n i d e n t i f i c a r a q u e l l a s c a - CAPITULO 2 0 . l
'i
racterísticas d e c l a s i f i c a c i ó n q u e n o c u m p l e n m á s q u e u n a
f u n c i ó n i n s t r u m e n t a l . P o r e j e m p l o , La sal de la tierra, d e B t - C I N E ' Y C O N C I E N C I A D E L A EIláTOMA
b e r m a n , e s a l a v e z u n f i l m q u e p o n e ' e n téIa"derjmHola v P " E N E S T A D O S UNIDOS^- j
n i c a s ' y siirmüjeresrcfue^re aiaslre- ¿Qué c o n c i e n c i a d e l a h i s t o r i a e v i d e n c i a j e l c i n e e n E s -
c u e r d o s ; p e r o también " ' e l a b o r a e l m o d e l o " ' e j e m p l a r d e u n a t a d o s U n i d o s ? E s t a p r e g u n t a e s t a n t o más p e r t i n e n t e c u a n -
h u e l g a e n lá'"quélósTfal5aja^^ enfo-entan á l a s graneles""" t o q u e e n e s e país e l c i n e h a j u g a d o t m p a p e l e s e n c i a l e n l a
compafííaS7l"os'^'indígenas"a"-sü"s-"-páfró yanquis;*"y,* a d e - v i d a s o c i a l y c u l t u r a l ; d u r a n t e m u c h o s años, | ) o r e j e m p l o , e l
más;' l a s m u j e r e s " apó5'án'"ácfivam las reivindicacioner' c i n e m u d o s u p u s o p a r a l o s e m i g r a n t e s qué n o h a b l a b a n
d e s u sh o m b r e s ^ " " " " " " " ' ' ™ " b i e n e l inglés u n o d e l o s espectáculos m á s a c c e s i b l e s .
E l p r o b l e m a r a d i c a e n p r e g u n t a r s e sí e n él c i n e s e p u e -
.1987 d e n e n c o n l r a r J a s m i s m a s r e p r e s e n t a c i o n e s cfel p a s a d o q u e
"erTeTénsayo histórico e s c r i t o — n j u T a c i o r i e s i m a n u a l e s e s -
" c o l a r e s , n o v e l a s — - ' ~ y ~ s i ' ^ s e n o t a l a repercusión d e l a s c o n -
cepciones d el a histoi'ia q u e u a n j d o j ^ r e d ^ ^
vameñfé^éñ l a \ 4 d a n o r t e a m e n c a n a _ . D e h e c h o , e s t a s r e p r e -
s e n t a c i o n e s ño~^e'TÍañ~ s u c e d i d o e n e l s e n t i d o e s t r i c t o d e l
t é r m i n o ; m á s b i e n s e trataría d e u n a estra'tificación, c o n
u n a s c a p a s m á s a n t i g u a s q u e o t r a s , y c u y a ' h u e l l a todavía
puede encontrarse e nl a actualidad.
Primara, capa. L a s p r i n i e r a s c o n c e p c i o n e s d e l a h i s t o r i a e n
S s t a S S s ^ U n i d o s l l e v a n e l e s t i g m a d e l a ideología_cristiana
p e r o , c o m o d e b e s e r , d e l cristianismo'p/'o/eó-ían/e. E n l o s
p r i m e r o s libros d e historia q u e ' s e escErlEierpri e n E s t a d o s
U n i d o s , c o m o e l Anóni}ito_jle f^^fj^f^^/j^j^^^j publicado e n
1 8 2 3 p o r e l e d i t o r J o h n _ 2 r c ñ t l s S j ^ s e h a c e ~ e s p e c i a l hincapié
!•
' «Aux É t a l s - U n i s , c i n e m a e t c o n s c i e n c e d e l ' H i s l o i r e i , e n M a r c F e r r o í^cd.). FU'"
ct Hisloire., París, É d i l i o n s da l'Écolt; d u s I l a u l c s É t i i d c s c ; i S c i j p n c c s S o c i a l e s , 1 9 8 4 .
6/6
•1