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Universidade Metropolitana de Santos


Mantida pelo Centro de Estudos Unificados
Bandeirante

CURSO DE LICENCIATURA EM
PEDAGOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

Santos
2017

Universidade Metropolitana de Santos


2

Mantida pelo Centro de Estudos Unificados Bandeirante

FUNDADORA
Profª. Rosinha Garcia de Siqueira Viegas

MANTENEDOR
Prof. Rubens Flávio de Siqueira Viegas

REITORIA

Profª. Renata Garcia de Siqueira Viegas


Reitora

Profª. Elaine Marcílio Santos


Pró-Reitora Acadêmica

Prof. Rubens Flávio de Siqueira Viegas Júnior


Pró-Reitor Administrativo

Prof. Gustavo Duarte Mendes


Direção Acadêmica
3

SUMÁRIO

Sumário
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 6
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ...................................................................................... 7
2. HISTÓRICO .............................................................................................................. 7
2.1. PERFIL DA UNIMES ................................................................................................ 10
2.2. INSERÇÃO REGIONAL DA UNIMES ........................................................................... 12
2.2.1. A cidade de Santos – SP ......................................................................................... 12
2.2.2. Região Metropolitana da Baixada Santista ................................................................ 15
3. MISSÃO ................................................................................................................. 18
4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 19
4.1. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO................................................................................. 21
5. JUSTIFICATIVA DO CURSO ..................................................................................... 21
5.1. INSERÇÃO POLÍTICA, ECONÔMICA E SOCIAL DO CURSO. ........................................ 22
5.1.1. INSERÇÃO POLÍTICA DO CURSO ............................................................................. 22
5.1.2. INSERÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DO CURSO. ......................................................... 24
6. CONCEPÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 24
6.1. ARTICULAÇÃO DO CURSO COM O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
(PDI) 26
6.1.1. POLÍTICAS DE ENSINO ........................................................................................... 27
6.1.2. POLÍTICAS DE PESQUISA ........................................................................................ 30
6.1.3. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ..................................................................... 32
6.1.4. POLÍTICAS DE EXTENSÃO ....................................................................................... 34
6.1.5. POLÍTICAS DE GESTÃO........................................................................................... 36
6.1.6. RESPONSABILIDADE SOCIAL .................................................................................. 37
6.2. CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS E FILOSÓFICAS ..................................................... 38
6.3. OBJETIVO GERAL DO CURSO .................................................................................. 39
6.4. PERFIL DO EGRESSO .............................................................................................. 40
6.5. REQUISITOS DE ACESSO ........................................................................................ 43
6.6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ............................................................................. 44
6.7. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ........ 46
6.8. ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ......................................................................... 46
6.9. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DISCENTE ................... 47
6.9.1. METODOLOGIA DE ENSINO .................................................................................... 47
6.9.2. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DISCENTE ................................................................ 49
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................. 51
4

7.1. MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................. 56


7.1.1. CURRÍCULO PLENO DO CURSO ............................................................................... 56
7.1.2. Transversalidade aplicada à matriz curricular. ........................................................... 60
7.1.3. CURRÍCULO PLENO DO CURSO – EMENTAS ............................................................. 62
7.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................... 103
7.3. ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR ............................................................. 105
7.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................. 106
7.5. MONITORIA ......................................................................................................... 108
7.6. INICIAÇÃO CIENTÍFICA ........................................................................................ 108
7.7. EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .................................................................................. 109
7.8. MECANISMOS DE NIVELAMENTO .......................................................................... 111
7.8.1. Atendimento Pedagógico ao Discente .................................................................... 112
7.8.2. Atendimento extraclasse ....................................................................................... 113
7.9 NÚCLEO DE APOIO PSICOLÓGICO E PEDAGÓGICO ................................................ 113
7.9. ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ........................................................................ 115
7.10. PRÊMIO DESEMPENHO ACADÊMICO PROFESSORA DOUTORA ROSINHA VIEGAS ..... 116
7.11. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO .............. 116
7.12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................. 117
7.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ................................................ 122
8. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .............................................................................. 122
8.1. COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 122
8.2. COLEGIADO DO CURSO ........................................................................................ 124
8.3. O NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................................................... 127
9. CORPO DOCENTE ................................................................................................. 128
9.1. PERFIL DOCENTE ................................................................................................. 128
9.2. QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOCENTE ........................................................... 131
10. ENSINO A DISTÂNCIA........................................................................................... 132
10.1. ATIVIDADES DE TUTORIA..................................................................................... 132
10.2. CONTEUDISTAS ................................................................................................... 134
10.3. MATERIAIS DIDÁTICOS ........................................................................................ 134
10.4. MATERIAL PARA INTERNET: AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM – MOODLE ... 134
11. INFRAESTRUTURA ................................................................................................ 135
11.1. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS
136
11.2. GABINETE DE TRABALHO DOS PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL ...................... 136
11.3. SALA DOS PROFESSORES ..................................................................................... 137
11.4. SALAS DE AULA .................................................................................................... 137
11.5. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .............................. 138
11.6. REGISTROS ACADÊMICOS .................................................................................... 139
5

11.6.1. BIBLIOTECA ......................................................................................................... 140


11.7. LIVROS DA BIBLIOGRAFIA BÁSICA ........................................................................ 141
11.8. LIVROS DA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .......................................................... 141
11.9. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS, INDEXADOS E CORRENTES ................................... 141
11.10. Periódicos especializados sugeridos para os alunos do curso de Pedagogia .............. 142
11.11. Periódicos da UNIMES ........................................................................................... 143
11.12. LABORATÓRIOS ................................................................................................... 145
11.12.1. Laboratório de Brinquedos e brincadeiras ........................................................ 145
11.12.2. Laboratório de informática .............................................................................. 146
11.13. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISAS ........................................................................ 147
12. ANEXOS ............................................................................................................... 147
6

APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Pedagogia da UNIMES – Campus II –


Santos é o documento que imprime direção com especificidades e singularidades e
apresenta, de forma clara, o funcionamento do curso, suas prioridades e estratégias
de trabalho, expressando articulação com o Plano de Desenvolvimento Institucional.
O Projeto Pedagógico está alinhado com as Diretrizes Curriculares Nacionais, e
contempla os critérios e parâmetros de qualidade estabelecidos por processos
avaliativos.
O ensino de graduação voltado para a construção do conhecimento não
pode pautar-se por uma estrutura curricular rígida. Assim, a flexibilização curricular é
condição necessária à efetivação de um projeto de ensino de qualidade.
A elaboração participativa do Projeto Pedagógico do Curso pretende fazer
com que cada um dos envolvidos no Curso de Pedagogia da UNIMES – Campus II –
Santos se torne intrinsecamente ligado pelo desafio que representa à construção e à
ação universitária. Sua caracterização, vitalidade, avaliação e atualização
dependerão do compromisso coletivo com o que nele está proposto e com as
transformações da universidade e da sociedade.
A comunidade acadêmica do Curso de Pedagogia da UNIMES – Campus II –
Santos, desejando contribuir para a sustentação de prioridades e para o
enfrentamento de desafios, com senso de empreendimento e determinação em
pensar constantemente sobre suas próprias ações, avaliando resultados e
perspectivas, apresenta este Projeto Pedagógico do Curso que norteará as ações do
curso com base nas aspirações coletivas.
7

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Reitor Profª. Renata Garcia de Siqueira Viegas


Pró-reitora Acadêmica Profª. Dra. Elaine Marcílio Santos
Pró-reitor Administrativo Prof. Rubens Flávio de Siqueira Viegas Júnior
Diretor Acadêmico Prof. Dr. Gustavo Duarte Mendes
Coordenador do Curso Profª. Drª Mariangela Camba

2. HISTÓRICO

A Universidade Metropolitana de Santos – UNIMES – é uma Instituição de Ensino


Superior, mantida pelo Centro de Estudos Unificados Bandeirante – CEUBAN.
O CEUBAN iniciou suas atividades em 20 de junho de 1968, sob a antiga
denominação de Sociedade Civil de Educação Física de Santos. Em abril de 1969, foi
criada a sua primeira faculdade – Faculdade de Educação Física, que funcionava nas
dependências do Brasil Futebol Clube, situado à Rua Arabutã nº 47, bairro da
Aparecida, em Santos. Hoje, a Faculdade de Educação Física – FEFIS foi instalada no
Campus II, à Av. Conselheiro Nébias, nº 536, bairro do Boqueirão.
Em 1972, foi criada a Faculdade de Educação e Ciências Humanas “Prof.
Laerte de Carvalho”, oferecendo os cursos de Pedagogia e Estudos Sociais. No mesmo
ano, foi criada a Faculdade de Ciências Comerciais e Administrativas de Santos, com
os cursos de Administração de Empresas e Administração de Empresas com ênfase em
Comércio Exterior, este, o primeiro curso do gênero no país.
Em 1976, foi instalada a Faculdade de Odontologia de Santos, oferecendo o
curso de Odontologia e especialização nas áreas de prótese, endodontia, ortodontia e
odontopediatria. Atualmente, a Faculdade de Odontologia oferece cursos de
especialização em 12 áreas, além de contar com diversas modalidades de clínicas
para atendimento odontológico à comunidade, perfazendo uma média de 500
procedimentos por dia.
Em 1986, foi criado o curso de Ciências Econômicas, dentro da estrutura
administrativa e acadêmica da Faculdade de Ciências Administrativas e Comerciais,
também sendo aprovadas propostas com alterações na estrutura organizacional da
Instituição, mediante a fusão da Faculdade de Ciências Comerciais e Administrativas
de Santos com a Faculdade de Economia, o que deu origem, ainda, ao curso de
Ciências Contábeis.
No ano de 1992, foi criado outro curso pioneiro na região de inserção da
Instituição: Região Metropolitana da Baixada Santista, qual seja, o curso de Marketing.
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Em 1996, foi criado o curso de Administração de Empresas com ênfase em Transportes e


Logística.
Ainda nesse ano, a Instituição criou a Faculdade de Engenharia e Ciências
Tecnológicas, oferecendo os cursos de Engenharia de Alimentos, Engenharia da
Computação, Ciência da Computação e Engenharia da Produção (Química). Destes,
a proposta do curso de Engenharia de Alimentos logo se destacou, principalmente em
razão do apoio das instalações da “Planta Piloto – Fábrica Experimental”.
Em 1996, também foi criada a Faculdade de Medicina Veterinária, assim como
o primeiro Hospital Universitário de Medicina Veterinária. Em seguida, em 1997, foi
criada a Faculdade de Direito para oferecer o curso de Direito em razão da grande
demanda em toda a Baixada Santista.
A partir da sólida estrutura construída desde o início de suas atividades, em
1997, foi criada a Faculdade de Ciências da Saúde para oferecer, dentre outros cursos
que viessem a ser criados, o curso de Medicina. Em pouco tempo, o curso de Medicina
se tornou um núcleo gerador de conhecimentos, procurando integrar o ensino, a
pesquisa e a educação médica continuada na própria região.
Nos anos de 1990, foram implantadas, ainda, as Faculdades de Engenharia e
Ciências Tecnológicas - FECT, com os cursos de Engenharia de Alimentos, Engenharia
da Produção Química, Engenharia da Computação e Ciências da Computação, a
Faculdade de Medicina Veterinária, reconhecida por meio da Portaria Ministerial nº 547
de 13 de maio de 2010, publicada no DOU de 14 de maio de 2010 e o Hospital
Universitário de Medicina Veterinária, e a Faculdade de Ciências da Saúde, com o
curso de Medicina, reconhecida pela Portaria nº 4244 de 07 de dezembro de 2005,
publicada no DOU nº 235 de 08 de dezembro de 2005.
Vale ressaltar que, apesar do progresso da instituição, doze anos após a união
as duas famílias proprietárias, Viegas e Teixeira, decidiram amigavelmente promover a
cisão das atividades da universidade e voltar a atuar separadamente, cada qual com
sua identidade universitária. A dissolução da mantença existente se deu por meio da
Portaria nº 150, publicada no DOU em 23/10/1996.
A Universidade Metropolitana de Santos - UNIMES foi então reconhecida pela
Portaria nº 150, do Ministério da Educação e Desporto, publicado no DOU de 23 de
fevereiro de 1996. Logo após o reconhecimento da nova universidade, foi criado o
curso de Bacharelado em Marketing, o primeiro da região, pela Portaria Ministerial nº
1051, publicada no DOU de 11 de abril de 2002, e, em 2003, o curso de Enfermagem,
vinculado à Faculdade de Ciências da Saúde.
No ano de 2004, mais precisamente em 22 de abril de 2004, a mantenedora da
UNIMES protocolizou o processo nº 23000.003879/2004-89 (registro SAPIENS nº
20041001371) junto ao MEC solicitando seu credenciamento institucional para oferta de
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cursos superiores a distância, e, em 30 de março de 2005, embora sendo instituição


com prerrogativas universitárias, completou o processo de credenciamento para
ofertas dos cursos de Pedagogia e Administração, ambos na modalidade a distância,
conforme procedimento definido pela SESU/MEC, pelo Parecer CNE/CES nº 453/2005,
aprovado em 14 de dezembro de 2005.
Em continuidade a esse procedimento, em 20 de fevereiro de 2006, o então
Excelentíssimo Ministro da Educação, Sr. Fernando Haddad, publica, por meio da
Portaria nº 559, o credenciamento da Universidade Metropolitana de Santos mantida
pela CEUBAN para oferta de cursos superiores à distância, publicada no DOU nº 37 de
21 de fevereiro de 2006 secção 1 p.13. Ainda em 2006 foram instalados os dois primeiros
cursos superiores na modalidade a distância: Pedagogia e Administração.
Nos anos de 2007, foram implementados na Instituição novos cursos para a
modalidade Presencial e a Distância, voltados especialmente à formação de docentes
nas licenciaturas de História, Geografia, Letras, Matemática, Ciências Biológicas,
Química, Física, Ciências Sociais e Artes Visuais.
Ao longo de quatro décadas, a pós-graduação latu sensu vem se mantendo
na área da Saúde com diversos programas de especialização em Odontologia e cursos
das Faculdades de Educação Física, Enfermagem, Medicina e Direito.
Hoje, a Universidade Metropolitana de Santos - UNIMES possui quatro campi:
Campi Bandeirante I, Campi Bandeirantes II, Campi Bandeirante III e Campi
Bandeirante IV, todos situados na cidade de Santos.
Sua área de abrangência envolve não só a cidade de Santos, mas toda a
Baixada Santista, compreendendo 622 km do litoral do Estado de São Paulo, e também
a região do ABCD.
Há quase meio século investindo em educação, a UNIMES renova seu
compromisso com os alunos e a sociedade: o de oferecer o melhor para a formação
de todos os seus discentes com o objetivo de formar profissionais que assumam desafios
dentro dos mais rígidos princípios da ética e responsabilidade social.
Visando um futuro promissor ao corpo discente, os esforços e dedicação da
UNIMES estão continuamente voltados a pesquisas no sistema educacional de outros
países, adaptando novas tendências à nossa realidade.
E, por falar em sucesso profissional, não poderíamos deixar de destacar o fato
de esta universidade ter tido em seu corpo discente um ex-aluno do curso de
Educação Física, de nome Edson Arantes do Nascimento, apelidado Pelé, reconhecido
como “Atleta do Século”.
A UNIMES, por sua preocupação com o ensino oferecido, vem investindo no
aprimoramento tecnológico e físico de toda sua estrutura, destacando, como seu mais
valioso patrimônio, o patrimônio intelectual. Por isso, tem incentivado seus docentes a
10

procurarem se atualizar em cursos de stricto senso, ou, ainda, contratando mestres e


doutores e pós-doutores para compor seu corpo de docentes com profissionais
reconhecidos e respeitados em âmbito nacional e internacional, os quais, hoje,
compõem a estrutura da Instituição.
O compromisso do ensino da UNIMES é indissociado da prestação de serviços
à Baixada Santista. Ela ocorre por meio da Clínica de Odontologia, Hospital de
Medicina Veterinária, Escritório Experimental do Direito e Delegacia Modelo, Medicina e
Enfermagem, as quais um ambulatório de especialidades médicas, denominado
Professora. Rosinha Viegas, Laboratório de Brinquedos e Brincadeiras da Faculdade de
Educação e Ciências Humanas e a Incubadora de Empresa da FACCE.
Há anos, a UNIMES, por meio de seus projetos sociais e das clínicas de saúde ou
mesmo dos equipamentos do Curso de Direito, vem atendendo milhares de pessoas em
condições de baixa renda e, em muitos casos, em contexto de vulnerabilidade e risco
social, a partir do firme compromisso com a saúde, a educação e a cidadania.

2.1. PERFIL DA UNIMES

A Universidade goza de autonomia didática, científica, administrativa e de


gestão financeira e patrimonial, e obedece ao princípio da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão. À luz de seu estatuto, norteia-se pela unidade de
patrimônio e administração e de gestão financeira e patrimonial. Enquanto
organização educacional estrutura-se a partir dos cursos, que exercitam a interação
entre as suas funções, enfatizando a universalidade do conhecimento e o fomento à
interdisciplinaridade, conforme previsto no Estatuto e no Regimento Geral.
O perfil do egresso da UNIMES está intrinsecamente vinculado ao perfil
profissional definido no projeto pedagógico de cada curso, aliado à filosofia definida
pela Instituição no seu projeto educacional, qual seja: contribuir para a formação
integral do indivíduo, despertando-lhe o senso crítico, o critério ético e a capacidade
de julgar e agir de modo ético e estético, a fim de preparar cidadãos conscientes,
capacitados para a vida profissional e cívica, conforme as exigências sociais da
contemporaneidade.
Os perfis dos egressos dos cursos da UNIMES foram definidos em consonância
com a missão da IES e com a matriz curricular proposta. A definição da matriz curricular
levou em consideração o perfil desejado para cada curso, observando a seleção de
conteúdos necessários, as competências e as habilidades a serem desenvolvidas para
se obter o referido perfil, como também a necessidade de: preparação dos alunos
para o mundo do trabalho, atendimento às novas demandas econômicas, trabalho,
formação para a cidadania crítica, preparação para a participação social de acordo
11

com as demandas da comunidade, formação para o alcance de objetivos voltados


ao desenvolvimento harmônico da comunidade, preparação para entender o ensino
como prioridade fundamentada em princípios éticos, filosóficos, culturais e
pedagógicos, que priorizem efetivamente a formação de pessoas. Tais práticas,
concebidas a partir do que se vê como necessidades a serem atendidas pelos
egressos, partem da perspectiva de que a educação é um processo
articulador/mediador, indispensável a todas as propostas de desenvolvimento
sustentável a médio e longo prazos. A busca é a de propiciar plena formação ética aos
futuros profissionais, imbuídos de valores e atitudes, que visem o desenvolvimento da
vida coletiva, da solidariedade e do respeito às diferenças.
A definição das competências (que incluem conhecimentos e atitudes) foi
realizada de acordo com o Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de Graduação, ao qual se acrescentarão as competências próprias do
profissional formado pelos respectivos cursos. As principais competências definidas pela
UNIMES a serem desenvolvidas são:
• Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais egressos da UNIMES deve
estar fundamentado na capacidade de tomar decisões, visando ao uso apropriado,
eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de equipamentos, de
procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e
habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas
em evidências científicas.
• Comunicação: os profissionais egressos da UNIMES devem ser acessíveis e
devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação
com outros profissionais e o público em geral. A comunicação verbal e não verbal
deve ser praticada pelos egressos de modo ético e estético, a partir do
desenvolvimento de habilidades relacionadas à escrita e à leitura, a fim de que ela
veicule saberes, valores e dissemine a cultura da cooperação e da fraternidade entre
os indivíduos. Os egressos também devem apresentar domínio de tecnologias de
comunicação e informação, para se inserirem plenamente nos processos sociais e
contribuir com o desenvolvimento da comunidade.

• Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os egressos da UNIMES


devem estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar
da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia,
habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma
efetiva e eficaz.
12

• Administração e gerenciamento: os profissionais egressos da UNIMES devem


estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força
de trabalho quanto dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma
que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou
lideranças na equipe que integram.

• Educação permanente: os profissionais egressos da UNIMES devem ser


capazes de aprender continuamente, tanto ao longo da formação quanto na sua
prática. Por isso, devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso
com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais,
buscando sempre condições para que haja benefício mútuo entre os futuros
profissionais e os profissionais dos serviços. Essas atitudes devem, inclusive, estimular e
promover a mobilidade acadêmica e profissional, a formação e a cooperação por
meio de redes nacionais e internacionais.

Essas competências comuns, bem como as específicas, destacadas por cada


projeto pedagógico, supõem a formação de atitudes e de valores, e o
desenvolvimento e domínio de conhecimentos e habilidades gerais e específicos que
levem em conta a realidade local e regional, sem descuidar do caráter de
universalidade do conhecimento, de sua relação com os avanços das áreas dos cursos
ofertados pela UNMES no contexto nacional e internacional, bem como dos parâmetros
e dinâmica do projeto pedagógico de cada curso.

2.2. INSERÇÃO REGIONAL DA UNIMES

2.2.1. A cidade de Santos – SP

Santos é uma das cidades mais antigas do Brasil e acumula tradições, as quais
dialogam com seu perfil cosmopolita. Suas atividades portuárias, turísticas, comerciais
impactam a relação que a comunidade tem com a cidade e com o meio ambiente.
Seu povoamento começou por volta de 1540 e o passado deixou legados preciosos em
casarões, museus e igrejas, destacando-se a Bolsa Oficial do Café, marco da riqueza
da cidade. Santos abriga o maior complexo portuário da América Latina, construído no
início do século XX, fase de grande progresso como escoadouro de café. Suas praias
são limpas, com jardins coloridos, entremeados de amendoeiras e palmeiras. Decretos,
leis e iniciativas resgataram seu velho charme de cidade litorânea ecologicamente
correta. Santos oferece ainda, vida cultural intensa, um centro comercial dinâmico,
13

bares movimentados, restaurantes requintados e todo o conforto de um moderno


centro turístico.
Elevada a Vila, em 1545, Santos tem sua origem relacionada com a chegada dos
primeiros colonizadores portugueses ao Brasil, na expedição de Martim Afonso de
Souza. Ele veio distribuir, entre os fidalgos que o acompanhavam, as terras ao redor da
Ilha de São Vicente. Dentre esses fidalgos, estava Brás Cubas, oficialmente, fundador de
Santos.
Do povoado partiram muitas bandeiras, que penetraram no interior do território
brasileiro, em busca de riquezas. No porto também desembarcaram, no início deste
século, novos colonizadores: os imigrantes, oriundos de diversas partes do mundo.
Terra da caridade e da liberdade, Santos teve a primeira Santa Casa de
Misericórdia da América. É o berço de figuras de renome, como os irmãos Bartolomeu e
Alexandre de Gusmão e os irmãos Andradas, dentre os quais se projetou José Bonifácio
de Andrade e Silva, personagem maior da Proclamação da Independência. Graças a
seus filhos ilustres e ao espírito comunitário, Santos sempre se destacou na história
nacional, ora envolvida na libertação dos escravos, ora lutando pela independência
do País.
Santos tem inúmeros monumentos históricos, compostos por azulejos e mármores,
máscaras e estátuas, pinturas em tela e afrescos, altares e túmulos, gradis de ferro e
postes de iluminação, pormenores que valorizam as obras. Na cidade de Santos,
permanecem ainda trabalhos do pintor e historiador Benedito Calixto, dentre eles os
painéis do Salão dos Pregões da Bolsa Oficial de Café, de 1922.
A arte Sacra se manifesta em igrejas coloniais, barrocas, neogóticas e no museu
instalado no Mosteiro de São Bento, que guarda relíquias como a imagem de Santa
Catarina de Alexandria, do século XVI, personagem que assistiu à fundação de Santos
e, segundo a lenda, teria protegido a cidade de um ataque de piratas.
O Outeiro de Santa Catarina é o local do marco inicial da povoação da cidade.
O pequeno monte, significado da palavra outeiro, foi dado pelo Capitão-Mor Antônio
de Oliveira aos primeiros povoadores do lugar em 1539. Mais tarde, Brás Cubas, o
fundador de Santos, adquiriu as terras virgens junto ao local, para construir um novo
ancoradouro.
No século XVI, Luiz de Góes e sua esposa, Catarina de Aguillar, uma família que
morava próxima do local, construíram na base do morro a capela de Santa Catarina
de Alexandria, a primeira de Santos e que em 1540 se tornou a primeira matriz. Quando
o corsário inglês Tomas Cavendish saqueou a vila, em 1591, a capela foi destruída e a
imagem da santa, jogada ao mar. Em meados do século XVII, a peça foi resgatada por
escravos e, em 1663, iniciou-se a reconstrução da capela, agora no topo do outeiro.
14

Ao longo dos séculos XVIII e XIX, o morro foi sendo desbastado para a obtenção
de aterro para construção do porto. A igreja foi demolida. Entre 1880 e 1884, o médico
João Éboli, estabelecido em Santos, mandou construir uma casa acastelada sobre o
bloco de pedra restante. Após longo processo de decadência, o local foi tombado em
1985 e reconstruído pela Prefeitura em 1992. Hoje abriga a sede da Fundação Arquivo e
Memória de Santos, instituição responsável pela gestão dos arquivos públicos e da
memória não edificada da cidade. No Pantheon dos Andradas, construído ao lado do
Conjunto do Carmo, está o jazigo de José Bonifácio de Andrade e Silva, o Patriarca da
Independência, e de seus irmãos Antônio Carlos, Martim Francisco e Padre Patrício
Manuel. O prédio inaugurado em 7 de setembro de 1923, conta com monumento
projetado pelo escultor Rodolpho Bernadelli e executado na Itália. Além das urnas, o
templo cívico apresenta quadros em bronze com cenas da História do Brasil e inscrições
de frases dos irmãos Andradas.
Foi o Centro Histórico, compreendido pelo quadrilátero entre as ruas São Bento,
São Francisco, Constituição e o cais do Porto, que primeiro viu surgir uma cidade
próspera, vanguardista e, acima de tudo, bonita.
Prédios, praças, ruas e vielas até hoje compõem um cenário que se caracteriza
como conjunto arquitetônico dos mais importantes dentre os remanescentes no Brasil.
Do simples colonial ao rebuscado barroco, da austeridade vitoriana à
suntuosidade neoclássica, a diversidade de estilos marca presença nas fachadas. O
estado de preservação caracteriza os imóveis construídos para ocupação militar,
residencial, comercial ou religiosa, já que a cidade se concentrava naquela região até
o final do século passado.
Com o crescimento do porto e a instalação da Ferrovia Santos-Jundiaí, houve
necessidade de sanear o restante da ilha, o que levou ao deslocamento da população
para a praia.
Santos é enfim, uma cidade cheia de cultura impressa em seus monumentos,
museus e artes. Cidade sempre preparada para receber turistas o ano inteiro, dispõe de
muitas formas de lazer, entretenimentos, comércio, hospedagens, passeios, etc. Em
1998, a Organização das Nações Unidas apontou a cidade de Santos como a primeira
no estado de São Paulo em qualidade de vida, e a terceira do Brasil.
É neste cenário que a UNIMES está inserida, desde a sua criação, a partir do curso
de Educação Física, a UNIMES procurou identificar as potencialidades regionais e se
integrar no esforço de capacitação educacional dos cidadãos da “cidade porto”.
15

Situação atual da cidade de Santos:

População estimada 2014 433.565


População estimada 2016 434.359
População 2010 419.400
Área da unidade territorial (km²) 281,033
Densidade demográfica (hab/km²) 1.494,26
Fonte: IBGE (pesquisado em <23.08.2017, às 11h09m>).

2.2.2. Região Metropolitana da Baixada Santista

A Constituição Federal em seu artigo 25, parágrafo 3º estabelece que: "os Estados
poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações
urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para
integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse
comum". A Constituição Estadual de São Paulo, por sua vez, em seu artigo 153,
parágrafo primeiro, define: "considera-se Região Metropolitana o agrupamento de
municípios limítrofes que assuma destacada expressão nacional, em razão de elevada
densidade demográfica, significativa conurbação e de funções urbanas e regionais
com alto grau de diversidade, especialização e integração socioeconômica, exigindo
planejamento integrado e ação conjunta permanente dos entes públicos nela
atuantes".
Na década de 60, aconteceram as primeiras tratativas visando a criação da
Região Metropolitana da Baixada Santista. Na década de 70 jornais e clubes de servir
destacaram a importância de um Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da
Região da Baixada Santista e a Prefeitura de Santos em colaboração com o Rotary
Club de Santos promoveu o 1º Ciclo de Palestras sobre a Metropolização da Baixada
Santista.
No período de 1989 a 1993, os prefeitos eleitos reuniram-se, no início de suas
gestões criando um colegiado de prefeitos para tratar dos problemas comuns que as
cidades enfrentavam. Depois criaram um grupo técnico de planejamento executivo,
constituído por 2 técnicos de cada prefeitura, para equacionar essas questões comuns.
Em dezembro de 1992, os prefeitos eleitos das nove cidades que compõem a
Região Metropolitana da Baixada Santista se reuniram com o intuito de buscar soluções
para os problemas comuns que afligiam a região e elegeram nove temas prioritários:
Transporte Coletivo; Saúde; Educação; Destinação final do Lixo; Turismo; Balneabilidade
das Praias e Saneamento Básico; e Habitação.
Os esforços da Secretaria de Assuntos Metropolitanos e dos nove prefeitos da
região foram recompensados com a criação em 30 de julho de 1996, da Região
16

Metropolitana da Baixada Santista através de Lei Complementar nº 815/96. Outro passo


importante nesse ínterim foi a instalação do Conselho de Desenvolvimento da Região
Metropolitana da Baixada Santista por meio do Decreto Estadual nº 41.361 de 27 de
novembro de 1996, composto pelos nove prefeitos da região (em caráter provisório) e
nove representantes do Estado nas áreas de interesse comum: Planejamento e Uso do
Solo, Transporte e Sistema Viário, Saneamento Básico, Meio Ambiente, Desenvolvimento
Econômico, Atendimento Social e Habitação.
Importante ressaltar que em 1995, ou seja, um ano antes da efetiva criação da
Região Metropolitana, o Ministério da Educação credenciava a Universidade
Metropolitana de Santos. Mais uma vez a UNIMES demonstrava sua forte inserção
regional, atenta às vocações e às inspirações de sua comunidade.
A Região Metropolitana da Baixada Santista é uma região densamente
urbanizada constituída por municípios que, independentemente de sua vinculação
administrativa, fazem parte de uma mesma comunidade socioeconômica e cuja
interdependência gera a necessidade de coordenação e realização de funções
públicas de interesse comum. Conforme pode ser observado no desenho a seguir, esta
região é integrada pelas cidades de: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém,
Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.

Fonte: Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A (Emplasa).


17

Bertioga
População estimada 2016 57.942
População 2010 47.645
Área da unidade territorial (km²) 491,546
Densidade demográfica (hab/km²) 97,21
Fonte: IBGE (pesquisado em <23.08.2017, às 11h20m>).

Guarujá
População estimada 2016 313.421
População 2010 290.752
Área da unidade territorial (km²) 144,794
Densidade demográfica (hab/km²) 2.026,80
Fonte: IBGE (pesquisado em <23.08.2017, às 11h21m>)

Cubatão
População estimada 2016 127.887
População 2010 118.720
Área da unidade territorial (km²) 142,879
Densidade demográfica (hab/km²) 830,91
Fonte: IBGE (pesquisado em <23.08.2017, às 11h23m>).

São Vicente
População estimada 2016 357.989
População 2010 332.445
Área da unidade territorial (km²) 148,1
Densidade demográfica (hab/km²) 2.247,88
Fonte: IBGE (pesquisado em <23.08.2017, às 11h24m>).

Praia Grande
População estimada 2016 304.705
População 2010 262.051
Área da unidade territorial (km²) 149,253
Densidade demográfica (hab/km²) 1.781,87
Fonte: IBGE (pesquisado em <23.08.2017, às 11h26m>).

Mongaguá
População estimada 2016 53.384
População 2010 46.293
Área da unidade territorial (km²) 143,205
Densidade demográfica (hab/km²) 326,00
Fonte: IBGE (pesquisado em <23.08.2017, às 11h32m>).
18

Peruíbe
População estimada 2016 65.907
População 2010 59.773
Área da unidade territorial (km²) 326,216
Densidade demográfica (hab/km²) 184,40
Fonte: IBGE (pesquisado em <23.08.2017, às 11h36m>).

Itanhaném
População estimada 2016 97.439
População 2010 87.057
Área da unidade territorial (km²) 601,711
Densidade demográfica (hab/km²) 144,69
Fonte: IBGE (pesquisado em <23.08.2017, às 11h41m>).

3. MISSÃO

A Universidade Metropolitana de Santos tem como missão produzir,


sistematizar e difundir o conhecimento nos diversos campos do saber, através do
ensino, da pesquisa e da extensão, indissociavelmente articulados, de modo a
contribuir para o desenvolvimento do País e principalmente da região onde está
inserida.
A UNIMES tem como especialidade, no exercício e prática de suas funções,
estar intimamente identificada com a realidade presente da região, com suas
possibilidades de desenvolvimento e de seu futuro, e, faz da regionalidade sua marca
ao voltar-se conscientemente para as necessidades econômicas, sociais e culturais da
chamada Região Metropolitana da Baixada Santista.
Partindo dessa concepção, a UNIMES tem como aspiração proporcionar
condições concretas para a melhoria da qualidade de vida da comunidade regional,
direcionando suas políticas e planos de ação rumo à contextualidade da Universidade,
da função político-social que lhe cabe e a contribuição que as ciências que embasam
seus cursos, as pesquisas desenvolvidas e atividades de extensão trarão às instituições,
ao sistema produtivo e ao substrato social onde fincou suas raízes.
Nesta perspectiva, a UNIMES se propõe a contribuir para a formação integral
do indivíduo, despertando-lhe o senso crítico, o critério ético e a capacidade de julgar
e agir corretamente, preparando cidadãos conscientes, capacitados para a vida
profissional e cívica, conforme as exigências sociais da modernidade.
19

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

O Curso de Pedagogia da UNIMES iniciou suas atividades em 1972 na


Faculdade de Educação e Ciências Humanas “Prof. Laerte de Carvalho”, situado à Rua
da Constituição, 374, Vila Mathias –Santos, mas em 2013 mudou-se para a Avenida
Conselheiro Nébias nº 536 – Encruzilhada – Santos/SP – CEP: 11045-002. Oferece 100
vagas anuais para o noturno na modalidade presencial totalizando a carga horária
mínima definida na legislação vigente.
Para Integralização do curso, é necessário o cumprimento de uma carga
horária de no mínimo de 3200 horas relógio segundo legislação vigente, mas o curso
oferece como uma carga horária relógio de 3266.6 em regime de matrícula semestral,
a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, o cumprimento de horas de
Atividades Complementares e horas de estágio supervisionado. A duração mínima do
curso é de 06 (seis) semestres, ambos na mesma estrutura curricular.
Vale mencionar, o envolvimento da comunidade acadêmica da UNIMES,
quando se iniciam no país os primeiros esforços para a implementação de cursos a
distância. Nesse sentido, alguns anos após a implementação da Educação a distância
na Universidade, com a construção do Núcleo de Educação a Distância – UNIMES,
nasce a oferta de componentes a distância para o curso de Licenciatura de
Pedagogia presencial, sustentado por um trabalho comprometido com a qualidade de
ensino que os alunos merecem e os docentes acreditam. A qualidade na oferta do
curso é um dos requisitos fundamentais, para a operacionalização desse processo de
ensino e de aprendizagem dos alunos no curso.
É imprescindível mencionar os resultados positivos, obtidos ao longo de seu
funcionamento até a presente data. Há várias comunicações dos egressos com relatos
do sucesso profissional sobre a prestação de concursos públicos, a respectiva
aprovação e contratação como docentes. Concomitantemente, prosseguem seus
estudos acadêmicos em cursos de pós-graduação stricto e/ou lacto-sensu. Vários
alunos que concluíram o nosso curso, e foram contratados como tutores no curso de
Pedagogia, na modalidade à distância.
A partir de 2012, inicia –se na faculdade de educação discussões acerca do
projeto pedagógico do curso, diante da suspensão da oferta presencial pela
mantença mediante a apresentação de relatos dos docentes e discentes, a avaliação
contínua do processo de ensino e de aprendizagem, bem como a melhoria da
qualidade do curso, propôs-se a reformulação da Matriz Curricular com a inclusão do
componente curricular Educação Inclusiva.
Além dessa, ocorreram outras adequações referentes à mudança de
componentes curriculares ao longo dos semestres do curso como:
20

-Didática que passou a ser oferecido no segundo semestre, por entendermos


que o aluno necessita, inicialmente, de conhecimentos sobre os fundamentos da
educação.
-Leitura e Produção de Texto que passa a ser disponibilizado no primeiro
semestre para oportunizar aos alunos a iniciação na construção de textos acadêmicos.
-História da Educação passa a compor o primeiro semestre como
fundamento da educação que transita entre os demais componentes.
-Fundamentos Teóricos da Aprendizagem e LIBRAS também sofrem mudanças
na oferta .
-Política e Organização da Educação Básica passa a compor o terceiro
semestre, aproximando-se, assim do componente Políticas Educacionais de Jovens e
Adultos, numa atuação interdisciplinar e transdisciplinar.
-Currículo: Teoria e Prática, se desloca para o terceiro semestre, por
considerarmos a necessidade de conhecimentos anteriores à compreensão de seu
significado e importância, bem como à aquisição de habilidades necessárias à
formação do pedagogo.
-Metodologia da Pesquisa Científica é posicionada no quarto semestre,
aproximando-se, sequencialmente, ao componente curricular: Trabalho de Conclusão
de Curso, subsidiando a iniciação científica.
-Linguagens e Literatura Infantil e Prática passa a compor o terceiro semestre
para iniciar o aluno em componente curricular específico, voltado à Educação Infantil
e aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, bem como à apropriação de
conhecimentos e habilidades por parte do nosso aluno, voltados à leitura e à literatura
tanto como leitores como criadores de contos.
Em 2013 o curso passa a ser oferecido de forma semestral e modular, pois antes
sua organização era anual. Mas mantem os componentes curriculares e a matriz
anterior.
Ao longo destes últimos 40 anos o curso passou por muitas adequações devido
a mudança na Legislação, que regulamenta a oferta do ensino, no ensino superior no
Brasil. Em agosto de 2016, após a publicação da Resolução n. 2 de julho de 2015, os
docentes sentem a necessidade de discutir e modificar o curso, lançando um novo
olhar para o curso de pedagogia, portanto foram realizadas adequações à matriz
curricular do curso como forma de atender a legislação e as demandas, para qualificar
os pedagogos com conhecimentos específicos. Foram incluídos na matriz curricular os
componentes curriculares: “Avaliação da Aprendizagem” “Grupo Cooperativo de
Estudos”, complementando outros saberes necessários ao pedagogo. Na proposta
curricular do curso foi incluída também um conjunto de disciplinas optativas presenciais
e na modalidade a distância, especialmente selecionadas dentre os diversos cursos de
21

licenciatura existentes na universidade. Outro componente curricular, tratado como


atividade, também foi oportunizado aos alunos “Atividade Prática: Brinquedoteca”.
Vale desatacar, o compromisso do corpo docente com a qualidade de um
curso que pressupõe a avaliação contínua das propostas constantes no Projeto Político
do Curso e a coerência das ações desenvolvidas. Essa avaliação fundamenta as
necessidades e as possibilidades de adequações e replanejamento do PPC,
construindo, assim, a sua trajetória.

4.1. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

Nome do curso: Licenciatura em Pedagogia

Tipo do curso: Presencial

Modalidade: Licenciatura

Endereço de funcionamento: Av. Conselheiro Nébias nº 536, Boqueirão, Santos,


São Paulo – 11045-002.

Número de vagas semestrais: NOTURNO – 100 (cem) vagas anuais

Carga horária aula do curso: 3200h/a

Carga horária relógio do curso: 3266.6 horas

Turno de funcionamento: Noturno

Regime de matrícula: Semestral modular

Período de integralização: 3 (três) anos (mínimo); 6 (seis) anos (máximo)

Duração do curso: 6 (seis) semestres

Início do curso: 1/11/1972

Atos legais: Criação - Decreto Federal nº 71 301 de 1 de


novembro de 1972.
Reconhecimento do Curso- Decreto federal n. 75
489 de 18 de março de 1975.
Renovação de Reconhecimento – Portaria SERES
nº. 286, de 21 de dezembro de 2012.
Portaria Seres nº 37, de 17 de janeiro de 2018,
publicada no D.O.U. de, 18 de janeiro de 2018.

Conceito Preliminar de Curso – CPC 4

Conceito de Curso – CC 3

5. JUSTIFICATIVA DO CURSO
22

Há quase meio século investindo em educação, a UNIMES renova seu compromisso


com os alunos e a sociedade: o de oferecer o melhor para a formação de todos os
seus discentes com o objetivo de formar profissionais que assumam desafios dentro dos
mais rígidos princípios da ética e responsabilidade social.
Em 1972, com a criação da Faculdade de Educação e Ciências Humanas “Prof.
Laerte de Carvalho”, o curso de Pedagogia inicia sua trajetória nesta instituição, com a
configuração de licenciatura plena. A opção para a manutenção da oferta do curso
de licenciatura em Pedagogia ao longo desses anos deve-se a diversos fatores. O
primeiro é a experiência da universidade com educação e seu compromisso com a
qualidade de ensino. Fatores de análises sociais, regionais e nacionais, também, são
considerados à reflexão sobre a importância da universidade na formação de
educadores para a Educação Básica e Ensino Superior. Não apenas na região da
Baixada Santista, onde está localizada a UNIMES, mas em muitas regiões do país, há
necessidade de profissionais formados em nível superior para a docência e gestão
educacional.
Basta a análise de dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2015, divulgado
pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), para constatar a
carência destes profissionais. Estes dados apontam a existência de 2 187 184 docentes
atuando na Educação Básica. Entre estes, o censo mostra que existem 401.972
profissionais com Ensino Médio completo. Com formação em Ensino Superior o INEP
registrou 1.775.104 docentes, mas o Censo Escolar mostra ainda que cerca de sete mil
professores têm apenas o Ensino Fundamental. Há também mais de 3 mil que nem
chegaram a completar o Ensino Fundamental.
Entende-se que não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um
rumo para atender tal demanda. Em sendo político o projeto de um curso é sempre um
processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como
horizonte desse curso. Encontramos, a partir de 2012, um caminho por meio da
organização do curso que é, ao mesmo tempo, semestral e modular, propiciando o
acesso de novos alunos no início do semestre a ser desenvolvido no momento,
agregando-os em turmas que permitem mobilidade e flexibilidade, com boa qualidade
ao curso e sustentabilidade para o mesmo.

5.1. INSERÇÃO POLÍTICA, ECONÔMICA E SOCIAL DO CURSO.

5.1.1. INSERÇÃO POLÍTICA DO CURSO

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Político-pedagógico


Institucional (PPI) da UNIMES têm como premissa central o ensino, a pesquisa e a
23

extensão. Desta forma, seu objetivo é aperfeiçoar a educação em geral, o


desenvolvimento do pensamento, as ciências, as artes, as letras e formar
profissionalmente os interessados nas carreiras escolhidas.
A proposta educacional visa atender às demandas e características da sociedade,
bem como analisar o processo cultural que alimenta a cultura que não significa posse
de conhecimentos vagos e extensivos, mas a assimilação do sistema vital das ideias em
cada época.
O Curso de Pedagogia apresentado se orienta pelas diretrizes políticas e sua gestão
assegurará que o discente tenha a atenção e acompanhamento devido. A
abordagem tecnológica idealizada para o curso almeja oferecer contribuições
significativas para o desenvolvimento da ciência e da pesquisa nesta área do saber.
Seguem abaixo as políticas operacionalizadas no curso em questão:
 Política para o Ensino;
 Políticas de Pesquisa
 Políticas de Extensão
 Políticas de Qualificação
 Políticas de Estágio, Prática Profissional e Atividades Complementares
 Políticas e Práticas de Educação a Distância
 Políticas de Educação Inclusiva
Conhecedor das características e problemas regionais, e diferenciando-se dos
projetos generalistas das demais Universidades da região, o UNIMES mostra-se presente
com um projeto que atende os princípios legais, com personalidade própria, voltada
para a área da Educação.
Seguindo essa política Institucional o curso de Pedagogia foi criado em razão do
aumento da população da baixada santista e a necessidade da formação de
profissionais da educação competentes e capazes de preencher os requisitos exigidos
pelo mercado de trabalho, obedecendo as Diretrizes Curriculares do MEC.
Atende a legislação e se estrutura a partir dos três eixos apresentados pela
RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006 (que institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia: I. Núcleo de estudos básicos, II -
um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos, voltado às áreas de
atuação profissional; II. um núcleo de estudos integradores que proporcionará
enriquecimento curricular e compreende participação [...] (BRASIL, 2006)
Seu formato lhe confere caráter investigativo, no sentido de recuperar a dimensão
política do ato educativo. Na medida em que busca a imersão crítica na realidade
brasileira, revela não só as relações de dominação que determinam a atuação de
sujeitos históricos, mas a possibilidade transcendência de situações de estagnação.
24

O Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Metropolitana de Santos -


UNIMES visa à formação humanística apoiada em conhecimento das teorias, conceitos,
investigações, reflexões e intervenções de ensino e aprendizagem, permeadas em
todos os níveis de atenção.

5.1.2. INSERÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DO CURSO.

No ano de 1972, foi criada a Faculdade de Educação e Ciências Humanas


“Professor Laerte de Carvalho”, com o curso de licenciatura plena em Pedagogia,
autorizada a funcionar pelo Parecer CFE nº 1000 de 15 de setembro de 1972 e Decreto
Federal nº 71 301 de 01 de novembro de 1972, reconhecido pelo Parecer nº71/75 e
Decreto Federal nº 75 498 de 18 de março de 1975.
A participação em eventos, os projetos de extensão e a parceria com outras
instituições de educação e ensino, junto às escolas e às secretarias municipais de
educação têm conferido destaque ao curso de Pedagogia da UNIMES por seu trabalho
inovador para a época.
Atualmente o curso de Pedagogia da UNIMES se evidencia pela grande aceitação
e inserção dos graduandos, ainda em período de formação, em estágios
supervisionados obrigatórios, em estágios como auxiliares nas escolas particulares da
região, em monitorias em outros espaços formais e não formais. Os estágios são
oferecidos com a parceria do CIEE e da ABRE, com as prefeituras municipais e do
Governo do Estado de São Paulo, da região, nas escolas da Iniciativa privada, nas 9
(n0ve) cidades da Região metropolitana da Baixada Santista, além de Organizações
não governamentais que solicitam nossa participação.
Desde 1972, após a formação dos docentes, vem graduando ano a ano,
profissionais para o mercado de trabalho na Região, com ampla inserção dos egressos
pela competência dos mesmos em sua atuação, seja nas escolas da iniciativa privada,
seja na pública, como demonstrado pela aprovação destes nos concursos públicos da
região, para atuação na Educação básica em funções e/ou cargos de Educação
Infantil, Ensino fundamental e em cargos de Gestão.

6. CONCEPÇÃO DO CURSO

A Universidade Metropolitana de Santos (UMIMES) está instalada na cidade de


Santos desde 1968. Ao longo desses anos desenvolveu um projeto educacional dirigido
25

aos anseios da comunidade, buscando a realização no possível, do conceito da


Universidade com compromisso social.
Dessa forma, os cursos de licenciatura, na área das Ciências humanas
iniciaram a fundação da Universidade de forma progressiva, o curso de Educação
Física instalado em 1968 e o de Pedagogia em 1972 são os precursores do conjunto de
faculdades que compõem a área de Ciências Humanas.
A Universidade atenta à evolução da Educação Universitária assume a
consciência de que a situação que vem sendo desenvolvida, na sociedade de forma
geral, em relação à preocupação com a formação docente não tem cumprido os
objetivos e resultados desejados e esperados para a população como um todo.
Nesse sentido, como parte de uma comunidade acadêmica – UNIMES - temos
os valores da nossa instituição, mais aquelas que o Curso de Licenciatura em
Pedagogia exige, somos parte de uma história, mas temos uma história nossa, somos
também, ainda que menor, uma comunidade acadêmica que vem se constituindo
como sujeitos protagonistas desta história: alunos e professores.
Considera-se primordial o compromisso ético em desenvolvermos um projeto
humanizador, capaz de garantir a todos, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão através de um trabalho conjunto da teoria, da prática, dos estágios, da
pesquisa, e da prestação de serviços para a comunidade. Elegemos a situação
educacional em todas as suas dimensões: ética, política, técnica e estética, como
base para definir os saberes relativos aos diferentes campos das ciências que farão
parte da formação do pedagogo que se pretende: autônomo, crítico e com
identidade própria. Preparar o pedagogo para que ele seja capaz de fazer a reflexão
sobre a ação e construir sua própria forma pessoal de conhecer move-nos na
construção coletiva do curso em que a mobilização de conhecimentos, capacidades
e tecnologias fundamentem a intervenção efetiva em situações pedagógicas
concretas.
Paulo Freire (1967), um dos nossos grandes educadores, já nos alertava para uma
educação integrada ao nosso tempo e espaço para atender às condições de nossa
realidade e à reflexão do homem sobre sua vocação de ser sujeito. Dessa forma,
preparar o pedagogo para que ele seja capaz de fazer a reflexão sobre a ação e
construir sua própria forma pessoal de conhecer move-nos na construção coletiva do
curso em que a mobilização de conhecimentos, capacidades e tecnologias
fundamentem a intervenção efetiva em situações pedagógicas concretas.
Não há o que se temer, o ser humano jamais abdicará da sua condição de sujeito
da história.
Nesta proposta de criação do Curso de Licenciatura em Pedagogia, fatores foram
considerados:
26

 Missão da Universidade Metropolitana de Santos e função do curso


dentro do Plano de Desenvolvimento Institucional;
 Compromisso dos gestores;
 Equipe Profissional Multidisciplinar: coordenador, docentes, corpo
técnico – administrativo, todos compromissados com o projeto do
curso;
 Recursos educacionais;
 Infraestrutura de apoio;
 Legislação e Diretrizes do MEC e CNE aplicadas ao curso;
 Cenário social, político, cultural e econômico;
 Transparência nas informações;
Sustentabilidade financeira.
Na construção dessa nova proposta para o curso buscou-se avançar para uma
proposta onde a relação com o conhecimento possibilite concretizar uma abordagem
transdisciplinar. A implementação de um currículo que rompa com a disciplinaridade,
criando novos ambientes de aprendizagem, favorecendo a produção de
conhecimentos e a compreensão da realidade. A mudança em relação a esse novo
currículo envolve muitos aspectos, destacando-se uma nova compreensão e
entendimento para os atores, sobre os processos de aprender e ensinar e para a
formação profissional do educador. Neste sentido, optou-se por uma concepção
epistemológica que se orienta pela relação prática-teoria-prática. Dessa forma, a
matriz curricular está organizada por eixos de formação que abrangem as bases
epistemológicas, filosóficas, sociológicas, psicológicas e pedagógicas presentes nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada em Nível Superior
de Profissionais do Magistério para a Educação Básica e correspondem ao
desenvolvimento e à aprendizagem humana, técnica e política do educador.

6.1. ARTICULAÇÃO DO CURSO COM O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL


(PDI)

Como base na busca de seus objetivos gerais, a UNIMES tem a formação, a


pesquisa e extensão, aliados à política de gestão e parcerias. Dessa forma, adota por
objetivos gerais:
O projeto pedagógico de Curso (PPC) da Licenciatura em Pedagogia
exemplifica as políticas da graduação, tanto sob a ótica institucional de ensino,
extensão e pesquisa, como da mesma forma nas de desenvolvimento, inserção
política e social.
27

Desta feita o PPC deve conter as políticas educacionais e as práticas


desenvolvidas por toda a comunidade acadêmica, sabendo-se que este também
deve ser articulado, respeitando-se a missão, objetivos e finalidades institucionais de
toda a Universidade.
Assim, que o curso de Pedagogia, se integra e observa os principais valores
contidos no Programa de Desenvolvimento Institucional da UNIMES, tais como a
formação, a pesquisa e extensão, aliados à política de gestão e parcerias. Dessa
forma, adota por objetivos gerais (PDI 2015–2019):

1. Promover ensino superior qualificado e contínuo à comunidade de suas


regiões de influência pela integração do ensino, da pesquisa e da extensão;
2. Fomentar a investigação científica, promovendo a produção do
conhecimento à comunidade acadêmica e à sociedade;
3. Ampliar atividades de extensão como mecanismo de articulação da
universidade com a comunidade, incentivando a cultura regional e ações
sociais;
4. Ampliar o papel da UNIMES no desenvolvimento da Região Metropolitana
da Baixada Santista e do País;
5. Promover parcerias e intercâmbios com instituições nacionais e
internacionais de forma a ampliar processos educacionais e aperfeiçoar o
conhecimento;

6. Implementar processos de gestão compartilhada com a comunidade


acadêmica para suplementação das necessidades da universidade e da
comunidade;
7. Implementar e fomentar estudos relativos às temáticas de inclusão,
notadamente temas da cultura afro-brasileira e indígena;
8. Incentivar e apoiar ações relativas à política de educação ambiental e
direitos humanos no âmbito da universidade e suas regiões de
abrangências;
9. Ampliar os recursos humanos que considere a essencialidade dos corpos
docente e técnico-administrativo para o cumprimento das atividades da
Instituição; e,
10. Ampliar ações nos âmbitos social, acadêmico e cultural.

6.1.1. POLÍTICAS DE ENSINO


28

A UNIMES adota como referencial pedagógico a prática da “educação ao


longo de toda a vida”, conforme apresentada pela UNESCO no Relatório da Comissão
Internacional sobre a Educação para o Século XXI e as diretrizes nacionais para
educação.
Nessa perspectiva, a educação proporciona ao indivíduo um conhecimento
dinâmico da realidade social, dos outros e de si mesmo, capacitando-o para o
exercício profissional em tempos de mudanças.
Conforme enfatizado no referido Relatório, “a educação deve transmitir, de
fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais, saberes e saber-fazer evolutivos,
adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases das competências do futuro.
Simultaneamente, compete-lhe encontrar e assinalar as referências que impeçam as
pessoas de ficar submergidas nas ondas de informações, mais ou menos efêmeras,
que invadem os espaços públicos e privados e as levem a orientar-se para projetos de
desenvolvimento individuais e coletivos. À educação cabe fornecer, de algum modo,
os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a
bússola que permita navegar através dele”.
Focada nessas premissas norteadoras, a UNIMES incorpora aos seus
cursos abordagens que busquem:
 Aprender a conhecer significa, antes de tudo, o aprendizado dos métodos que
nos ajudam a distinguir o que é real do que é ilusório e ter, assim, acesso aos
saberes de nossa época. A iniciação precoce na ciência é salutar, pois ela dá
acesso, desde o início da vida humana à não-aceitação de qualquer resposta
sem fundamentação racional e/ou de qualquer certeza que esteja em
contradição com os fatos.
 Aprender a fazer é um aprendizado da criatividade. "Fazer" também significa
criar algo novo, trazer à luz as próprias potencialidades criativas, para que
venha a exercer uma profissão em conformidade com suas predisposições
interiores.
 Aprender a viver juntos significa, em primeiro lugar, respeitar as normas que
regulamentam as relações entre os seres que compõem uma coletividade.
Porém, essas normas devem ser verdadeiramente compreendidas, admitidas
interiormente por cada ser, e não sofridas como imposições exteriores. "Viver
junto" não quer dizer simplesmente tolerar o outro com suas diferenças embora
permanecendo convencido da justeza absoluta das próprias posições.
 Aprender a ser implica em aprender que a palavra "existir" significa descobrir os
próprios condicionamentos, descobrir a harmonia ou a desarmonia entre a
vida individual e social.
29

Focada nessas premissas norteadoras, a UNIMES incorpora na realização da


atividade de ensino abordagens que busquem:

 A construção coletiva expressa na intenção e prática de cada segmento que


constitui a Instituição, levando em conta a articulação dialética, diferenciação
e integração, globalidade e especificidade;
 A interação recíproca com a sociedade caracterizada pela educação e
desenvolvimento econômico-social sustentáveis, reafirmando o seu
compromisso como potenciadora da formação humana e profissional;
 A construção permanente da qualidade de ensino: entendida e incorporada
como processual e cotidiana da graduação e da pós-graduação, indagando
continuamente sobre: Que tipo de sociedade temos e queremos?, Qual a
função dos cursos superiores frente às novas relações sociais e de produção?,
Qual o perfil do profissional a formar frente às exigências do mercado de
trabalho?;
 A integração entre ensino, pesquisa e extensão buscando a construção de um
processo educacional fundado na elaboração/reelaboração de
conhecimentos, objetivando a apreensão e intervenção na realidade
enquanto uma totalidade dinâmica e contraditória;
 A extensão voltada para seus aspectos fundamentais, quais sejam, tornar a
coletividade beneficiária direta e imediata das conquistas do ensino e da
pesquisa, socializando o saber e a coleta do saber não-científico elaborado
pela comunidade para, estruturando-o em bases científicas, restituí-lo a sua
origem;
 O desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado, expressão da
concepção de conhecimento entendido como atividade humana e
processualmente construído na produção da vida material;
 A busca permanente da unidade teoria e prática, o que exige a incorporação
de professores e alunos em atividades de pesquisa e iniciação científica.

A política da UNIMES para o ensino fundamenta-se na integração do ensino


com a pesquisa e a extensão, objetivando formação de qualidade acadêmica e
profissional. Cultiva e promove, portanto, uma prática calcada em princípios éticos
que possibilite a construção do conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento
cultural e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e responsável. São
princípios básicos dessa política:
 Formação de profissionais nas diferentes áreas do conhecimento;
30

 Formação política, social e econômica de cidadãos capazes de interagir na


sociedade;
 Valorização dos princípios éticos;
 Flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno a maior medida
possível de autonomia na sua formação acadêmica;
 Atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em
consideração as Diretrizes Curriculares e as demandas da região onde a
Instituição está inserida.

A UNIMES reconhecendo o importante papel social que a educação


continuada realiza na promoção do desenvolvimento e bem-estar da sociedade,
possui uma política de pós-graduação que resulta em um ensino pós-graduado de
alto padrão e de acordo com as normas estipuladas pela Fundação Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e do Conselho Nacional de
Educação e sua Câmara de Ensino Superior. Os princípios básicos desta política são:

 Contribuição e participação do desenvolvimento regional e nacional na


formação de recursos humanos qualificados;
 Oferecimento de ensino pós-graduado de alto padrão e de acordo com as
normas estipuladas pela CAPES/MEC;
 Desenvolvimento de pesquisas em áreas consideradas prioritárias;
 Integração da pós-graduação à graduação.

6.1.2. POLÍTICAS DE PESQUISA

A política de pesquisa implementada pela Universidade Metropolitana de


Santos se assenta na percepção da pesquisa não só como instrumento de
fortalecimento do ensino e da produção científica da UNIMES, mas também, e,
sobretudo, na crença de que a pesquisa é o meio, por excelência, de renovação do
conhecimento científico e avanço da ciência. Ademais, a pesquisa contribui também
para o conhecimento dos problemas sociais e outros e, indiretamente, para o
conhecimento dos caminhos de solução desses problemas.
A UNIMES incentiva e promove a pesquisa para a produção de conhecimento
e apoio necessário à qualificação do ensino, pautando-se pelos seguintes princípios:

 Conhecimento científico como principal patrimônio para o desenvolvimento


econômico sustentável;
 Compromisso com as principais demandas das regiões dos diferentes campi;
31

 A pesquisa contribui para propor soluções alternativas e criativas face às


transformações sociais;
 Incentiva e promove a pesquisa associada às atividades de ensino e extensão;
 Reversão do resultado da pesquisa para benefício da comunidade.

Para incentivar e promover as atividades de pesquisa, a UNIMES utiliza as


seguintes estratégias de ação:

 A difusão do espírito científico;


 A consolidação e ampliação de grupos de pesquisa permanentes, a partir da
captação, fixação e desenvolvimento de docentes mestres e doutores;
 O incentivo aos mestres e doutores em formação, através de bolsas e de uma
política de cargos e salários que vem fixando um quadro permanente mais
qualificado e em condições de sustentar um processo de pesquisa e pós-
graduação;
 Captação de doutores e sua fixação nos grupos de pesquisa em formação;
 Realização de convênios e contratos com instituições financiadoras de
pesquisa e com o setor produtivo;
 Manutenção de estruturas de apoio indispensáveis tais como: biblioteca
atualizada e informatizada, setor multimídia, logística de informática,
documentação, laboratórios, equipamentos e outros meios necessários;
 Manutenção do Comitê de Ética na Pesquisa
 Ampliação da iniciação científica.

Parcela significativa do corpo docente possui carga horária atribuída pela IES
para a realização das atividades de pesquisa. Além disso, a Instituição promove e
incentiva a apresentação de produção científica e de resultados em eventos
científicos.
A Instituição oferece também subsídios para viabilizar a execução dos projetos
de pesquisa apresentados pelos docentes. Estes subsídios vão desde a disponibilização
de infraestrutura para a realização da pesquisa até o apoio financeiro para a mesma.
Para o corpo discente, a UNIMES oferece bolsas de iniciação científica. Além
das bolsas oferecidas pela própria IES, os alunos podem ser beneficiados com bolsas
destinadas por órgãos de fomento com os quais a UNIMES mantém convênio.
Considerando que a oferta de bolsas não alcança a todos os alunos inscritos
em programas e projetos de pesquisa, a UNIMES oferece estímulos à participação
voluntária do corpo discente, consubstanciados em mecanismos de divulgação dos
trabalhos realizados: publicação e apresentação em eventos científicos.
32

A UNIMES possui alguns acordos de cooperação técnica e científica firmados


com agências de fomento, que preveem, entre outros, o oferecimento de bolsas de
iniciação científica.
O Programa de Iniciação Científica encontra-se implantado e sua realização é
anual. O PIC-UNIMES é um programa exclusivamente para alunos de graduação da
UNIMES, voltado para a iniciação científica de novos talentos em todas as áreas de
conhecimento. A política de iniciação científica da UNIMES encontra-se explicitada no
Programa de Iniciação Científica da UNIMES.

6.1.3. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A UNIMES acredita que as políticas de educação inclusiva proporcionam um


ambiente favorável à aquisição de igualdade de oportunidades e participação total
dos portadores de necessidades especiais no processo de aprendizagem. O sucesso
delas requer um esforço claro, não somente por parte dos professores e dos profissionais
da educação, mas também por parte dos colegas, pais, famílias e voluntários.
As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos,
acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de
qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos
organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com as organizações
especializadas.

Atento à sua responsabilidade social, a UNIMES adota as seguintes políticas para


os portadores de necessidades especiais:
I. Para alunos com deficiência visual, a Instituição pode proporcionar, caso
seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio
contendo:
 Sistema de síntese de voz, impressora Braille acoplada a microcomputador ou
máquina de datilografia Braille;
 Gravador e fotocopiadora que amplie textos;
 Aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de áudio;
 Software de ampliação de tela;
 Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão
subnormal;
 Lupas, réguas de leitura;
 Scanner acoplado a microcomputador; e,
 Aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille;
33

II. Para alunos com deficiência auditiva, a Instituição pode proporcionar,


caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso:

 Intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente quando da


realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa
em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do
aluno;
 Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo
semântico; e, • aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na
modalidade escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso
em que o estudante estiver matriculado.

III. Para alunos com deficiência física, a Instituição pode proporcionar:

 Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante,


permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo;
 Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de
serviços;
 Rampas com corrimãos ou colocação de elevadores, facilitando a circulação
de cadeira de rodas;
 Portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de
rodas;
 Barras de apoio nas paredes dos banheiros; e, • lavabos, bebedouros e
telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas.

IV. Para os professores e pessoal técnico, programa de capacitação para a


educação inclusiva, constando, especialmente, da oferta de:

 Informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos


portadores de necessidades sociais;
 Cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; cursos para
o entendimento da linguagem dos sinais.

V. Para a comunidade social, a oferta de:

 Campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das


diferenças;
34

 Parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de classe


(sindicatos, associações, federações, confederações etc.) com o objetivo de
ações integradas Escola/Empresa/Sociedade Civil organizada para o
reconhecimento dos direitos dos portadores de necessidades sociais como
direitos humanos universais;
 Integração Escola/Empresas para a oferta de estágios profissionais, incluindo
empregos permanentes, com adequadas condições de atuação para os
portadores de necessidades especiais.

6.1.4. POLÍTICAS DE EXTENSÃO

As atividades de extensão realizadas na UNIMES têm como objetivo promover a


interação transformadora entre a Instituição e a sociedade, integrando as artes e a
ciência ao ensino, à pesquisa e ao desenvolvimento social.
Toda atividade de extensão acadêmica pressupõe uma ação junto à
comunidade, disponibilizando ao público externo à Instituição, o conhecimento
adquirido com o ensino e a pesquisa desenvolvidos na Universidade.
Por outro lado, essa ação produz um novo conhecimento a ser trabalhado e
articulado com o ensino e a pesquisa. Assim, a articulação entre a Universidade e a
sociedade por meio da extensão é um processo que permite a transferência para a
sociedade dos conhecimentos desenvolvidos com as atividades de ensino e pesquisa.
As ações de extensão na UNIMES apresentam grande diversidade e derivam da
natureza da Universidade, cuja função é cultivar o saber, no sentido da sua produção,
disseminação e aplicação. Com essa amplitude e complexidade, a extensão
universitária na UNIMES, assume alguns requisitos:

• Trabalho processual onde a relação escola-professor-aluno-sociedade passa a


ser de intercâmbio, de interação, de modificação mútua e de complementaridade;
• Veículo de comunicação permanente com diferentes setores da sociedade,
numa perspectiva contextualizada;
• Meio de formar profissionais-cidadãos capacitados a antecipar e criar respostas
às questões da sociedade;
• Alternativa de produção de conhecimento, de aprendizado mútuo e de
realização de ações simultaneamente transformadoras entre a Universidade e
sociedade;
• Aprendizagem recíproca entre alunos, professores e sociedade que ocorre em
qualquer espaço e momento, dentro e fora da Universidade;
35

• Vivência social, política e profissional dos professores, alunos e técnicos-


administrativos por intermédio de uma ação interdisciplinar, interdepartamental e
interinstitucional.

De acordo com suas características, as atividades de extensão são classificadas


como:
• Cursos de Extensão: são aqueles ministrados no âmbito da UNIMES que
respondem a demandas não atendidas pela atividade regular do ensino formal de
graduação ou de pós-graduação.
• Eventos: são atividades de curta duração como palestras, seminários,
exposições, congressos, entre outras, que contribuem para a disseminação do
conhecimento.
• Projetos de Extensão de Ação Contínua: têm como objetivos o desenvolvimento
de comunidades, a integração social e a integração com instituições de ensino.
• Programas Permanentes: são empreendimentos que se caracterizam por uma
organização estável e por disponibilizar a divulgação científica, artística e cultural.

O objetivo precípuo da extensão universitária é propiciar canais interativos


multidirecionados entre a Universidade e a sociedade. Para atingir esse objetivo, é
indispensável que se disponha de recursos materiais, tanto para a implementação da
atividade como para a sustentação de tarefas administrativas e de controle a elas
inerentes.
Cabe à Coordenação de Extensão Acadêmica, em harmonia com os
proponentes de projetos, articular as ações necessárias à captação de recursos, quer
no setor público, quer no setor privado, para viabilizar a sua realização. Algumas ações,
contudo, dificilmente conseguirão financiamento externo. Frequentemente, são
atividades de grande alcance social, tanto para a Universidade e seus interesses de
ensino e pesquisa como para a sociedade, contribuindo para a melhoria das
condições de vida, particularmente das populações excluídas.
Para que a Coordenação de Extensão Acadêmica possa apoiar financeiramente
as atividades que não contam com recursos externos, é necessário que disponha de
meios. Para tanto, a Instituição está criando um Fundo de Apoio à Extensão
Institucional, o qual será constituído por uma alíquota de 5% da receita bruta dos cursos
de graduação.
A UNIMES desenvolve projetos de extensão, compreendendo atividades que se
destinam a promover a integração da Instituição com a comunidade, de modo
permanente e/ou circunstancial.
36

As atividades de extensão, no âmbito da Instituição, são realizadas sob a forma


de: promoção de Seminários, Simpósios, Encontros e Cursos de Extensão; promoção de
congressos para comunicação e divulgação de resultados decorrentes das atividades
de ensino e pesquisa; intercâmbio com instituições congêneres, nacionais e
estrangeiras, bem como outros meios a seu alcance; articulação com o sistema
empresarial, visando à promoção de oportunidades de estágios e outras atividades;
prestação de serviços visando à integração com a comunidade local e regional;
treinamento pré-profissional de pessoal discente dos cursos de graduação e dos cursos
de pós-graduação; atendimento direto à comunidade e instituições públicas ou
particulares; promoção de atividades e/ou participação em iniciativas de natureza
cultural; divulgação de estudos sobre aspectos da realidade local e regional; estímulo à
criação literária, artística, científica, tecnológica e esportiva; publicação de trabalhos
de interesse cultural.
A UNIMES mantém convênios com entidades e instituições da região, com o
objetivo de promover o intercâmbio de experiência nas áreas científica, técnica e
cultural, bem como, nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e de formação de
pessoal. Busca-se, também, por meio da celebração de convênios, a parceria com
órgãos públicos, instituições, empresas e profissionais de Santos e região para a
realização de estágios extracurriculares.

6.1.5. POLÍTICAS DE GESTÃO

A gestão acadêmica da UNIMES dispõe de organização formal de estrutura


simples, que visa a propiciar à administração agilidade e flexibilidade. Os cursos
dispõem de coordenadores próprios, que dão cumprimento às diretrizes curriculares,
controle de frequência de professores e alunos, distribuição de cargas horárias, projetos
pedagógicos e outras questões essenciais na vida dos cursos e, consequentemente, da
gestão acadêmica.
A estrutura organizacional caracteriza-se por níveis hierárquicos responsáveis pela
formulação, deliberação e execução das atividades institucionais, que se
interpenetram, objetivando à qualidade da formação profissional e da gestão e
possibilitando a implantação das medidas.
Os órgãos de deliberação e de execução são concebidos com poucos níveis
hierárquicos, uma vez que a hierarquia menos extensa contribui para tornar mais fácil a
comunicação, exige menor controle burocrático, facilita a gestão de processos e de
rotinas e a delegação de competências, podendo-se obter, em consequência, maior
envolvimento dos corpos docente, discente e técnico-administrativo. Essa estrutura
permite instaurar processos de decisão mais ágeis, com participação dos diferentes
37

segmentos que constituem a comunidade acadêmica, possibilitando aos setores


autonomia e responsabilidade pelas decisões adotadas.

6.1.6. RESPONSABILIDADE SOCIAL

Desde sua criação, a Universidade Metropolitana de Santos tem pautado sua


atuação pela efetiva interlocução com a sociedade. A UNIMES possui políticas que
estabelecem o compromisso com a responsabilidade social no desenvolvimento das
suas atividades. Neste sentido, verifica-se a preocupação quanto à qualidade da
formação dos seus alunos e dos serviços prestados; a permanente promoção de
valores éticos; a realização de programas de incentivos ao corpo social; a busca pelo
aprimoramento e qualidade de vida de seus colaboradores; o estabelecimento de
parcerias com ONGs e instituições públicas para a realização de fins comuns.
O tema responsabilidade social está presente nas atividades de ensino e pesquisa
da UNIMES, por meio de vários mecanismos. Pode-se citar a realização de seminários e
encontros versando sobre o tema; o desenvolvimento de projetos de pesquisa e/ou de
iniciação científica; cursos de capacitação de docentes e funcionários técnico-
administrativos, entre outros.
Da mesma forma, o tema está presente na realização das atividades de
extensão, que têm como foco o desenvolvimento econômico e social, defesa do meio
ambiente, memória cultural, produção artística e patrimônio cultural. Em grande
medida, as atividades extensionistas estão voltadas para a melhoria da qualidade de
vida da sociedade, mediante prestação de serviços vinculados aos programas da área
da saúde.
São desenvolvidas, ainda, ações extensionistas com o objetivo de promover a
difusão de conhecimento pertinente às áreas dos cursos oferecidos.
As iniciativas realizadas apresentam um papel significativo no processo de
desenvolvimento econômico e social da região, na medida em que procuram
responder aos anseios da sociedade, observadas as peculiaridades locais.
Adicionalmente, a UNIMES ocupa um importante papel no processo de redução
das desigualdades sociais, com a adoção de políticas de inclusão social, oferecendo,
por exemplo, bolsas de estudos para estudantes que apresentem hipossuficiência
econômica. Dessa forma, permite e garante o acesso à educação superior às mais
variadas classes sociais.
Neste contexto, a construção do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da
UNIMES – Campus II – Santos, foi embasada no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) da UNIMES que, essencialmente, visa princípios comuns de qualidade de ensino,
formação humana, pessoal e conceitual, respeito às diferenças e formação profissional
38

adequada à atuação no mundo globalizado. Dessa maneira, o curso aborda


conceitos de forma pratica buscando aplicá-los na solução de problemas.

6.2. CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS E FILOSÓFICAS

A UNIMES utiliza, no desenvolvimento de seus cursos, observada as


especificidades de cada projeto pedagógico, metodologias ativas e interativas,
centradas no aluno, voltadas para o seu desenvolvimento. Alguns princípios
metodológicos merecem destaque:

• Interdisciplinaridade: a integração disciplinar possibilita análise dos


objetos de estudo sob diversos olhares, constituindo-se questionamentos permanentes
que permitam a criação do conhecimento.
• Formação profissional para a cidadania: traduzida no compromisso de
desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual.
• Estímulo à autonomia intelectual: entendida como autoria da própria
fala e do próprio agir, é fundamental para a coerência da integração do
conhecimento com a ação. O desenvolvimento de uma postura investigativa por
parte do estudante é fundamental para que este construa sua autonomia intelectual
e profissional.
• Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: materializada na
compreensão da realidade social e no estímulo à solidariedade, deve ser o ponto
integrador das ações de extensão vinculadas ao currículo.
• Diversificação dos cenários de ensino-aprendizagem: visualizada como
a inserção do aluno na rede de serviços desde os primeiros anos dos cursos, deve
contribuir para a formação do profissional generalista, capaz de atuar nos diferentes
níveis e de integrar criticamente conhecimentos teóricos, práticos e a realidade
socioeconômica, cultural e política.

Os princípios metodológicos são estabelecidos em consonância com os


projetos pedagógicos, observados os critérios que favorecem as atividades de ensino
individualizado, de grupo, estudos teóricos e atividades práticas.
Os cursos devem buscar sempre o desenvolvimento de programas que
privilegiem descobertas de novas metodologias, enfocando o uso e a adequação de
recursos audiovisuais, de tecnologia da informação, de novos métodos e técnicas de
ensino, visando sempre ao aperfeiçoamento do trabalho acadêmico.
Destacam-se como metodologia de ensino e de aprendizagem as seguintes
atividades: aulas dialogadas, aulas invertidas, dinâmicas de grupo, leituras
39

comentadas, fichamentos, aulas expositivas, visitas técnicas, aulas práticas, ensaios


em laboratórios, estudos de meio, seminários, simpósios, palestras, pesquisa
bibliográfica e iniciação científica, entre outros.
A partir dos fundamentos das concepções metodológicas e filosóficas, os
princípios norteadores do Curso de Pedagogia da UNIMES – Campus II, Santos
expressam uma política educacional que contribui para a consolidação da missão da
Universidade, seu papel social e científico, de forma a constituir compromisso coletivo
para a sociedade. Para tanto, é necessário refletir sobre a concepção da educação
e sua relação entre a sociedade e a Universidade, fundamentada no ideário de
homem a ser formado, na perspectiva do ser cidadão, consciente, crítico e
transformador.
Como princípio norteador, o Curso de Pedagogia segue um Currículo Pleno
desenvolvido pela UNIMES, que prioriza o domínio de conhecimentos e habilidades
para atender à missão institucional, e concentra-se, principalmente, na questão
pedagógica, visando ao aperfeiçoamento do processo de ensino e de aprendizagem
no cotidiano em sala de aula e ao enriquecimento curricular, sem perder de vista a
inserção da metodologia e de seus autores no meio escolar e social, conforme
estabelecido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

6.3. OBJETIVO GERAL DO CURSO


Conforme o estabelecido no artigo 4º da Resolução CNE/CP nº 01 de 15 de maio
de 2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em
Pedagogia, Licenciatura, e no seu parágrafo único (incisos I, II e III), pretende-se que o
Pedagogo demonstre: capacidade de compreensão dos conhecimentos pedagógicos
e dos conteúdos disciplinares específicos e respectivas metodologias; capacidade de
implementação de projetos educativos consoantes com a diversidade cultural
contemporânea e que contemplem as diversas esferas do social – ética, estética,
científica, tecnológica e cultural; capacidade de mobilização de conhecimentos e
tecnologias para intervir efetivamente em situações pedagógicas concretas, numa
articulação com o processo de reflexão da escola, dos recursos humanos,
metodológicos, técnicos e operativos, por meio de práticas participativas e do
desenvolvimento da sensibilidade ético-profissional, implicando responsabilidade social
e atuação por uma sociedade justa e solidária.

- Objetivos específicos do curso


Considerando que a ação educacional é uma prática social mediadora
da prática social mais ampla, estabelece-se:
40

 Formar o profissional da educação contemplando suas três dimensões: a


pessoal, a profissional e a institucional, capaz de tomar decisões sobre suas
ações, fazer opções, refletir na ação e sobre ela;
 Sensibilizar o aluno sobre a importância da construção dos percursos pessoais e
da transformação contínua do processo de ensino e de aprendizagem para o
acompanhamento das mudanças do mundo;
 Formar profissionais estudiosos e investigadores do processo de ensino e de
aprendizagem, ao longo de sua atividade docente ou não docente;
 Tornar o aluno apto para:
I. O exercício da docência na Educação infantil e nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, em espaços educativos formais e não formais;
II. O exercício para as atividades de gestão, elaboração, acompanhamento e
avaliação de projetos, dos sistemas de ensino e espaços educativos, escolas e outros
espaços;
III. A produção e difusão do conhecimento no campo educacional.
 Garantir a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão através de um
trabalho conjunto da teoria, da prática, dos estágios, da pesquisa, e da
prestação de serviços para a comunidade;
 Eleger a situação educacional como base para definir os saberes relativos aos
diferentes campos das ciências que farão parte da formação do pedagogo
que se pretende: autônomo, crítico e com identidade própria.
 Incentivar o aluno a conhecer e refletir com profundidade, sobre os
fundamentos históricos, filosóficos, sociais, políticos, econômicos, psicológicos e
antropológicos da educação;
 Preparar o pedagogo para que ele seja capaz de fazer a reflexão sobre a
ação e construir sua forma pessoal para intervir e transformar essa realidade.

Na garantia dos objetivos propostos, consideramos o aluno ingressante, seu


percurso escolar, seu desempenho no processo seletivo, sua história de vida por meio
de pesquisa sócioeconômica e mecanismos de atendimento na superação de
eventuais dificuldades.

6.4. PERFIL DO EGRESSO

O perfil do egresso em Pedagogia (Figura 1) deverá contemplar consistente


formação teórica com capacidade de expressar-se na escrita e oralmente, com
clareza e precisão; possuir diversidade de conhecimentos e de práticas, que se
41

articulem ao longo do curso para atuar com ética e compromisso, vistas à construção
de uma sociedade justa, equânime e igualitária.
O perfil profissional do egresso do curso expressa suas competências,
considerando os aspectos institucionais existentes: adequação às Diretrizes Curriculares
Nacionais, conhecimento do PPC pelo corpo docente e discente e mecanismos de
acompanhamento dos egressos na sua atuação profissional. Assim, ao final do curso
de licenciatura em Pedagogia o aluno deverá ter desenvolvido a capacidade de
mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
necessários para o desempenho eficiente e eficaz de sua atividade profissional.
Deverá demonstrar as competências e habilidades necessárias à atuação na
docência e na gestão educacional:
Com o objetivo de sempre melhorar e oferecer uma educação que atenda ao
perfil de nossos alunos convidamos a cada aluno no início do semestre a participar da
pesquisa: “Queremos conhecer você!” A pesquisa foi desenvolvida para que a
Universidade possa conhecer o perfil dos alunos ingressantes e a partir da análise
dessa pesquisa proporcionar um estudo com maior qualidade para que se possam
alcançar os objetivos propostos no curso.
A instituição mantém um espaço digital em que todo e qualquer ex-aluno
pode realizar seu cadastro e participar de atividades ofertadas pela instituição bem
como se informar de eventos e outras atividades desenvolvidas – a sala de egressos.
A sala de egressos virtual tem como objetivo promover o diálogo e dedicar-se
ao relacionamento com os ex-alunos da universidade. Reúne informações sobre o
acesso à biblioteca, eventos, notícias relativas à continuidade da formação
profissional, como cursos de extensão e pós-graduação nas modalidades Lato-sensu e
Stricto-sensu e apresenta orientações para elaboração do currículo bem como
pesquisa de vagas de emprego.
Para promover a articulação com o mundo do trabalho o curso de
Licenciatura em Pedagogia desenvolve como práticas obrigatórias o Estágio
Supervisionado Curricular e Atividades Complementares, a fim de ampliar, aprofundar
e aplicar os conhecimentos construídos durante a formação em situações práticas
sociais, culturais e técnicas, promovendo experiências para sua qualificação
profissional.
Pressupõe uma consciência de que esta formação é consequência de um
ensinar que não descuida dos aspectos formativos, sendo capaz de atuar nos
diferentes níveis e de integrar criticamente conhecimentos teóricos, práticos e a
realidade sócio econômica, cultural e política, acolhendo a diversidade social e
respeitando as múltiplas inteligências. Nesse sentido, a flexibilização curricular é
necessária à efetivação de um projeto de ensino de qualidade para nosso povo.
42

Pautado em legislação vigente e em Documentos Oficiais desta Instituição


Superior de Ensino, destacam-se seis unidades de sentido que conversam entre si, a
saber: A formação básica; Cultural e Científica; Formação Metodológica e Específica
– Educação Infantil; Formação Metodológica e Específica – Ensino Fundamental;
Formação Metodológica e Específica para Gestão; Estágios.
Nesse sentido, o Pedagogo é o sujeito que é identificado por competências e
habilidades múltiplas e também específicas de sua área de atuação e deverá
demonstrar capacidade para:
 Implementar projetos educativos consoantes com a diversidade cultural
contemporânea e que contemplem as diversas esferas do social: ética,
estética, científica, tecnológica e cultural;
 Mobilizar conhecimentos, capacidades e tecnologias para intervir
efetivamente em situações pedagógicas concretas;
 Articular o processo de reflexão na escola, em relação a recursos humanos,
metodológicos e uso de tecnologias, por meio de práticas participativas.
 Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;
 Desenvolver competências e atitudes investigativas, implicando mapear
contextos e problemas, argumentar e captar contradições em situações;
 Desenvolver a capacidade de aprendizagem continuada, sendo sua prática
profissional também fonte de produção de conhecimento;
 Compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a
contribuir para o seu desenvolvimento integral;
 Desenvolver as práticas de letramento no ambiente alfabetizador;
 Aplicar modos de ensinar em diferentes linguagens, Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma
interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano,
particularmente de criança;
 Desenvolver sensibilidade ético-profissional, implicando responsabilidade para
soluções no contexto global, social. Contribuir para superação de exclusões
sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras.
43

Figura 1: Representação gráfica do perfil de formação. Gráfico anexado ao sistema


demonstrando a representação de uma possibilidade formativa de curso/plano de
integralização da carga horária do curso. Informação valiosa para análise do currículo do
curso e informação ao discente.

6.5. REQUISITOS DE ACESSO

O acesso aos cursos será por processo seletivo.

Para graduação, a Magnífica Reitora da Universidade Metropolitana de Santos


– UNIMES –, no uso de suas atribuições regimentais e de acordo com a legislação
vigente, tornará pública a abertura das inscrições para o processo seletivo (vestibular)
semestralmente. A seleção será feita com base na classificação dos candidatos, de
acordo com os resultados obtidos nas provas do vestibular. As vagas serão informadas
através de edital de processo seletivo correspondentes aos diversos cursos, bem como
os respectivos atos normativos, duração do curso (tempo mínimo de integralização) e
turnos em que os cursos são oferecidos. Serão abertas as inscrições para o processo
seletivo em período definido. As inscrições para o vestibular dos cursos poderão ser
feitas pela internet, no site www.unimes.br. As inscrições também poderão ser feitas
presencialmente na secretaria acadêmica. No ato de inscrição o candidato deverá
informar o curso escolhido e poderá, caso tenha interesse, indicar outras duas opções
de curso, selecionados dentre os cursos oferecidos pela UNIMES no presente processo
44

seletivo. O candidato deverá preencher a ficha de inscrição e imprimir o boleto para


pagamento da taxa de inscrição. As informações prestadas no ato da inscrição são
responsabilidade do candidato, que deve verificar se os dados estão corretos antes
de concluir o processo.
O candidato com necessidades especiais que se enquadrarem no Decreto nº
3.298, de 20 de dezembro de 1999 terá direito a condições personalizadas para
realização da prova. Para isso, deverá prestar as informações necessárias para o seu
atendimento, no ato da inscrição.
Encontra-se em estudo, na Pró-Reitoria Acadêmica, a fórmula para
aproveitamento dos resultados do ENEM no processo seletivo para os cursos da
graduação.

6.6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Pautado em teóricos que abordam a temática, em legislação vigente, bem


como nas competências gerais definidas pela UNIMES, à luz das Diretrizes Curriculares
Nacionais, para os cursos de graduação, entende-se como habilidades e
competências essenciais, a serem desenvolvidas no decorrer do Curso de Pedagogia, o
que segue:
 Compreensão ampla do processo educativo, em diferentes contextos
cultural e social, com ações criativas de intervenção à exclusão social;
 Compreensão de como ocorre o processo de ensino e aprendizagem, bem
como a capacidade de planejar atividades que caracterizem boas
situações de aprendizagem, para a Educação Infantil e Anos iniciais do
Ensino Fundamental, considerando as tecnologias de informação e
comunicação;
 Capacidade de elaborar e aplicar projetos didáticos pedagógicos de
forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento;
 Capacidade de estabelecer parceria com o entorno escolar e promover
atitudes de colaboração entre os diferentes segmentos da comunidade
escolar;
 Capacidade de articular as diferentes formas de gestão às atividades
rotineiras do âmbito escolar, como: planejamento, organização
pedagógico/administrativa; revisitar o PPP e cooperação;
 Compreensão do trabalho solidário, compromissado, responsável e
cooperativo na ação do pedagogo em espaços escolares e não escolares;
 Capacidade para identificar a diversidade existente nos contextos
educativos, bem como ações que problematizem e dirimem questões de
exclusão social com consciência, respeitando as diferenças ambiental-
ecológica, étnico-raciais, de gênero, faixas geracionais, classes sociais,
religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, dentre outras;
 Compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos contribuindo
para o desenvolvimento das dimensões física, psicológica, intelectual e
social;
 Administrar processos de formação continuada e de produção de saberes;
45

 Compromisso com a pesquisa, com a ética, com a equidade e atuação


profissional democrática e participativa;
 Estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações
legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado
de sua avaliação às instâncias competentes.

A formação do Docente da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino


Fundamental e a preocupação com a sua formação, de acordo com uma
abordagem histórico-crítica, que propicie a qualificação para atuar com
competência, ética e comprometimento político com a formação de sujeitos históricos,
numa perspectiva da educação para a diversidade é que constituiu o foco desta
proposta pedagógica. Quanto à diversidade, é importante enfatizar que em uma
sociedade democrática, a diversidade nas suas diferentes dimensões (étnica, cultural,
social, linguística e de gênero) deve ser respeitada. Isso pressupõe não somente o
atendimento das especificidades de uma determinada cultura, mas também a
ampliação dos conhecimentos dos seus membros, o respeito às diferenças, na busca
da unidade na diversidade.
Face à abrangência do trabalho pedagógico que não se realiza somente
dentro do contexto escolar, mas também em outros espaços e ao fato do curso de
Pedagogia não se limitar a formar docentes exclusivamente para o campo escolar, faz-
se mister que: os pedagogos devam ter a capacidade de atuar diretamente no cerne
do trabalho pedagógico, o processo dialético de aprender e ensinar (ou de ensinar,
aprendendo), sem o que terá dificuldade de realizar outras ações em torno dele ou
tenderá a desenvolvê-las de forma tecnocrática e superficial. O pedagogo não só
entra em contato direto com experiências e teorizações que envolvem os processos de
apropriação de saberes e de conhecimentos, como também com seus enlaces e
interdependências com outras dinâmicas em que se formam ou se deformam ou,
ainda, em que se transformam sujeitos, e em torno das quais confluem as diferentes
práticas pedagógicas. Porém, os pedagogos não são apenas professores, pois se o
trabalho docente é efetivamente uma dimensão do trabalho pedagógico, este,
definitivamente, não se limita à ação docente. Cabe também ao docente de
Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, no que se refere ao
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, as atribuições de orientação e
mediação do ensino para a aprendizagem dos alunos, a responsabilidade pelo sucesso
da aprendizagem dos alunos, o compromisso de compreender e assumir a educação
na diversidade, e a sensibilidade para saber lidar com a diversidade existente entre os
alunos. Essa perspectiva auxilia a entender o cotidiano da docência, ao afirmar que
uma identidade profissional se constrói, também, pelo significado de cada docente,
como ator participante desse processo.
46

Convém ressaltar que há competências e habilidades necessárias à formação


do pedagogo, porém não é possível determinar listas fixas, pois pautado nas
necessidades momentâneas do contexto em que estiver inserido, certamente serão
desenvolvidas diferentes habilidades e competências. Nesse sentido, nos reportamos às
tomadas de decisões, comunicação, liderança e gerenciamento das ações
educativas.

6.7. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

As concepções metodológicas e filosóficas do Curso da UNIMES definem seus


princípios, fundamentos, condições e procedimentos necessários para a formação,
em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes para o Curso de
Licenciatura em Pedagogia, tal como prevê a Resolução CNE/CP nº 01/2006.

6.8. ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Considerar espaços fechados ou limitados para a atuação profissional no


contexto contemporâneo significa restringir a formação do Pedagogo às
necessidades imediatas do mercado de trabalho, embora não possa desconsiderá-
las. A preocupação básica da formação profissional,l incluí e supera a qualificação
técnica, e considera como eixo central a apropriação e construção de um referencial
teórico-prático cientificamente consistente, que possibilite ao futuro pedagogo
atuar com competência e comprometimento na docência na Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, assim como na Gestão do Trabalho
Pedagógico, incluindo atividades de Orientação, Coordenação, Gestão
Educacional e/ou Supervisão de Ensino.
Com a ampliação da atuação do Pedagogo, respeitada a previsão das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Licenciatura em Pedagogia, como profissional
cuja identidade está vinculada ao ensino e à gestão de sistemas, unidades e projetos
educativos, tem seu espaço de atuação diversificado, podendo trabalhar em
instituições escolares e não-escolares, públicas, privadas ou comunitárias.
Nesse contexto, o Profissional em Educação, formado pelo Curso de
Pedagogia deve estar capacitado para atuar:
a. Na Docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
e em outras áreas emergentes do campo educacional.
b. Na organização de sistemas, unidades e experiências educacionais
escolares relacionados à Educação Básica.
47

c. Níveis intermediários do sistema de ensino (planejamento, gestão, pesquisa,


coordenação pedagógica, supervisão e direção do sistema de ensino,
formação continuada e avaliação).
d. Na produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do
campo educacional.
e. Nas áreas emergentes do campo educacional produção de materiais,
assessorias pedagógicas, participação em Organizações não
Governamentais-ONGs).
f. Na Gestão Educacional entendida como organização do trabalho
pedagógico e formulação de políticas educacionais referentes a sistemas
de ensino e unidades escolares, processos educativos escolares e não-
escolares, projetos e experiências educacionais; planejamento,
coordenação, execução e avaliação de programas e projetos
educacionais, assistência pedagógico-didática a professores e alunos,
produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo
educacional.
A formação para o exercício da docência nas Disciplinas Pedagógicas para
formação de professores é garantida pela organização curricular de cada área,
calcada nos conteúdos básicos que fundamentam os processos educativos.

6.9. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DISCENTE

6.9.1. METODOLOGIA DE ENSINO

Busca-se criar um conjunto de categorias comuns que esclareçam o que as


habilidades e competências significam para o curso de Pedagogia e, da mesma
forma como podem ser desenvolvidas.
Os docentes devem trabalhar de forma colegiada e em seus componentes
curriculares de forma a alcançar as habilidades e competências previstas nas diretrizes
curriculares do curso e que se desenvolvem nas atividades em sala de aula e nas
atividades práticas.
A UNIMES utiliza, no desenvolvimento de seus cursos, observadas as
especificidades de cada projeto pedagógico, metodologias ativas e interativas,
centradas no aluno, voltadas para o seu desenvolvimento. Alguns princípios
metodológicos merecem destaque:
48

 Interdisciplinaridade: a integração disciplinar possibilita análise dos objetos de


estudo sob diversos olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que
permitam a criação do conhecimento;
 Formação profissional para a cidadania: traduzida no compromisso de
desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual;
 Estímulo à autonomia intelectual: entendida como autoria da própria fala e do
próprio agir, é fundamental para a coerência da integração do conhecimento
com a ação. O desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do
estudante é fundamental para que este construa sua autonomia intelectual e
profissional;
 Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: materializada na
compreensão da realidade social e no estímulo à solidariedade, deve ser o
ponto integrador das ações de extensão vinculadas ao currículo;
 Diversificação dos cenários de ensino e de aprendizagem pode ser visualizada
como a inserção do aluno no mercado de trabalho, no estágio profissional nas
escolas, iniciado desde os primeiros anos dos cursos. Este deve contribuir para a
formação do profissional generalista, capaz de atuar na educação básica nas
diversas modalidades de ensino e nos diversos níveis da Educação Básica em
que pode atuar e assim se apropriar criticamente de conhecimentos teóricos,
práticos e da realidade sócio econômica, cultural e política;
Os princípios metodológicos são estabelecidos em consonância com os projetos
pedagógicos, observados os critérios que favorecem as atividades de ensino
individualizado, de grupo, estudos teóricos e atividades práticas.
O curso deve buscar sempre o desenvolvimento de programas que privilegiem
descobertas de novas metodologias, enfocando o uso e a adequação de recursos
audiovisuais, de tecnologia da informação, de novos métodos e técnicas de ensino,
visando sempre ao aperfeiçoamento do trabalho acadêmico.
Destacam-se como metodologia de ensino aprendizagem as seguintes atividades:
aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas, fichamentos, aulas
expositivas, visitas técnicas, aulas invertidas, aulas práticas, ensaios em laboratórios,
estudos de meio, seminários, simpósios, palestras, pesquisa bibliográfica e iniciação
científica, entre outros.
A partir dos fundamentos das concepções metodológicas e filosóficas, os
princípios norteadores do Curso de Pedagogia expressam uma política educacional
que possa contribuir para a consolidação da missão da Universidade, seu papel social
e científico, de forma a constituir compromisso coletivo para a sociedade. Para tanto,
é necessário refletir sobre a concepção da educação e sua relação entre a
49

sociedade e a Universidade, fundamentada no ideário de homem a ser formado, na


perspectiva do ser cidadão, consciente, crítico e transformador.
Como fundamento nuclear, o Curso de Pedagogia segue um Currículo Pleno
desenvolvido pela UNIMES, que prioriza o domínio de conhecimentos e habilidades
para atender à missão institucional, e concentra-se, principalmente, na questão
pedagógica, visando ao aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem no
cotidiano em sala de aula e ao enriquecimento curricular, sem perder de vista a
inserção da metodologia e de seus autores no meio escolar e social, conforme
estabelecido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

6.9.2. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DISCENTE

A avaliação do aproveitamento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre


frequência e a aproveitamento. A frequência às aulas e demais atividades escolares,
permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas.
Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na
disciplina o aluno que não obtenha, no mínimo, 75% das aulas e demais atividades
programadas. A verificação e registro de frequência são responsabilidade do
professor, e seu controle cabe à Secretaria.
O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares e no exame final.
Compete ao professor da disciplina elaborar as avaliações, bem como julgar os
resultados. As avaliações, em número mínimo de três por semestre letivo, constam de
trabalhos escolares, provas, arguições, seminários e relatórios, avaliação contínua do
processo, avaliação integrada e leitura de livros extraclasse.
A cada verificação de aprendizagem elaborada pelo professor é atribuída
uma nota, expressa em grau numérico e dentro dos pontos que o professor tem para
avaliar o discente totalizam-se 6,0 (seis).
A nota final será calculada a partir da somatória de todas as ferramentas de
avaliação perfazendo um total de 6,0 pontos. A avaliação regimental terá valor de 4,0
pontos totalizando assim 10,0 (dez).
Os alunos que obtiverem 7,0 pontos no total estarão aprovados para o
semestre seguinte. Aqueles que obtiverem entre 3,0 e 6,9 pontos deverão realizar o
exame final. Os alunos após exame final serão aprovados com média 5,0.
É permitida a avaliação substitutiva de aproveitamento escolar ao aluno que
deixar de se submeter a alguma das avaliações previstas no plano de ensino, no
período estabelecido no calendário acadêmico, a juízo do professor da disciplina.
50

6.11. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

O curso de licenciatura da UNIMES, em 2013 retoma suas atividades após


discussões realizadas durante todo o ano de 2012, no Grupo de Apoio Pedagógico -
criado pela Pró- Reitoria acadêmica, com o intuito de rever os Projetos Pedagógicos
de todos os cursos da instituição, inclusive as licenciaturas. Nesse momento, além de
trabalharmos na construção de novos modelos pedagógicos, nos apropriamos de
outras questões, como por exemplo, a de estruturar a organização e oferta desses
cursos. Nesse sentido, após opção da universidade em não mais manter o curso
presencial era necessário reiniciar essa oferta de forma totalmente diversa, do modelo
de curso anteriormente oferecido em nossa instituição, que era anual e seriado. Dessa
forma, os docentes se debruçaram estudando formas diferenciadas que pudessem
trazer para a instituição, um curso inédito na cidade, com profundidade, bons
profissionais e que além dessas questões ainda fosse sustentável e não trouxesse ônus
para os alunos.
Assim em 2013, após longos debates e discussões iniciamos um curso flexível,
sem rupturas, sem amarras e sustentável. Um curso que não horizontaliza os
conhecimentos, mas, que o faz também na verticalidade. Um curso que pudesse
receber alunos a cada semestre sem a necessidade de montar uma nova turma para
isso. O curso montado de forma semestral e modular oportuniza a entrada de alunos
na mesma turma, por um ano e meio. É inovador naquilo que os preceitos
pedagógicos defendem e nesse sentido, atende as especificidades da docência, da
gestão e da profissionalidade.
Ao olhar a matriz curricular do curso é possível visualizar as estratégias de
flexibilização curricular, a interdisciplinaridade, e a articulação da teoria com a
prática, na forma como os componentes estão dispostos e sua carga horária, como os
temas transversais são tratados, não apenas em componentes curriculares
determinados para que isso possa ocorrer durante todo o curso, mas também, nas
atividades de extensão, nas atividades de acolhimento dentro do curso, nas disciplinas
optativas oferecidas, que se mesclam aos diversos cursos da instituição de forma
harmônica e complementar.
51

Quanto ao modelo do curso e organização:

Ano letivo regular na IES


Ano de ingresso
aluno 2016 2017 2018 2019 2020
Ingresso 1SL 2SL 1SL 2SL 1SL 2SL 1SL 2SL 1SL 2SL
2016(1) 1 2 3 4 5 6
2016(2) 2 3 1 5 6 4
2017(1) 3 1 2 6 4 5
2017(2) 1 2 3 4 5 6
2018(1) 2 3 1 5 6 4
N turmas 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2

As alterações propostas exigiram ações de conscientização do corpo docente


e técnico-administrativo, acompanhadas de forte sustentação acadêmica e científica.
Limitações, resistências e mecanismos administrativos e funcionais existiram. A proposta
mereceu à época clara e precisa apresentação aos profissionais e depois destes com
os alunos.
Todos os semestres, quando entram novas turmas é necessário apresentar o
modelo e conscientizá-los de que não haverá problema no decorrer do processo,
porque os docentes e a coordenação estarão atentos às demandas e conflitos quanto
a organização do curso. É preciso salientar que durante o processo inicial ocorreram
movimentos de negação da proposta, com base em conceitos presentes nas próprias
representações sociais dos sujeitos envolvidos na educação, que tendem a negar o
novo modelo, pois este difere completamente do modelo conhecido pelos mesmos.
Vale apontar, que a definição dos docentes para atuar nos três primeiros semestres do
curso foi de capital importância para o sucesso da proposta, além dos mecanismos de
formação continuada indispensáveis ao avanço proposto.

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Ao eleger à docência como base para definir os saberes relativos aos


diferentes campos das ciências que fazem parte da formação de um educador, foi
estabelecido um currículo e uma carga horária para o Curso de Pedagogia atendendo
aos objetivos da Universidade Metropolitana de Santos e o compromisso de uma
formação qualificando o pedagogo para sua atuação:
 Na docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em
espaços educativos formais e não formais;
52

 No planejamento, organização, avaliação e gestão dos sistemas de ensino,


escolas e outros espaços educativos;
 No atendimento à proposta da UNIMES para que o curso seja desenvolvido em
6 (seis) semestres, com 20 semanas por semestre;
 Na integralização da teoria e da prática, articulando-se ensino, estágio e
pesquisa na produção e difusão de conhecimentos científicos e na prática
pedagógica;
 Na consideração da ação educativa, como prática social mediadora mais
ampla.
Assim, a matriz curricular está destinada à formação do profissional da
educação para atuar como docente, atuar como gestor em educação e como
pesquisador.
São desenvolvidos conteúdos curriculares relativos aos fundamentos sociais,
políticos, históricos da educação, conteúdos teóricos e práticas para a formação
docente, em um processo contínuo de aprender a aprender os saberes pedagógicos
didáticos. Viabilizando as dimensões da pesquisa e da reflexão e contribuindo para a
produção dos “saberes” e dos “fazeres” o que se almeja é a construção de uma
prática educativa transformadora, na sala de aula e na gestão dos processos
educativos, numa perspectiva de atuação profissional ética, com responsabilidade
social.
O Núcleo Docente Estruturante e Coordenação do curso, contando também
com a contribuição dos professores, ao estabelecer a estrutura curricular do curso
fundamentaram-se na legislação e nos documentos oficiais que a regulamenta e a
orienta, tanto em termos de carga horária mínima e de tempo de integralização,
como no tocante às expectativas quanto aos eixos, dimensões e diretrizes gerais e
específicas, buscando sintonia com os objetivos do curso e perfil do egresso a ser
desenvolvido.
Para tal, foi necessário ter como referência o perfil dos alunos ao ingressarem o
curso. O diagnóstico dos alunos ingressantes tem nos mostrado que há uma
heterogeneidade quanto a formação dos mesmos tanto no aspecto formal como
informal, assim como na diversidade de interesses, mesmo considerando-se que as
expectativas com o curso contenham perspectivas bastante positivas. A
heterogeneidade apontada se revela especialmente no público que nos procura,
assim como nas possibilidades individuais de acesso aos avanços tecnológicos. A
alfabetização tecnológica e o letramento acadêmico são habilidades que precisam
ser desenvolvidas entre nossos alunos. Nesse sentido são oportunizadas, com o
acolhimento no primeiro semestre do curso, ações de nivelamento que estabeleçam
53

perspectivas de integração aos demais e melhora da autoestima creditada no


desenvolvimento de cada ingressante.
Com essa dimensão destacada entendemos como necessário conceber uma
organização de estrutura curricular que, além de contemplar a inter, a trans e a
multidisciplinaridade, fosse minimamente flexível a ponto de oferecer ao aluno, em
determinados momentos, a possibilidade de escolher seu próprio caminho, na
tentativa de atender a especificidade e diversidade de interesses, contribuindo com a
construção da sua identidade pessoal e profissional.
O curso de licenciatura em Pedagogia da UNIMES, frente a complexidade dos
processos e das práticas humanas, procura estimular a individualidade, mas
fortemente dimensiona-se para a coletividade, a fim de garantir a formação de
sujeitos sociais e profissionais envolvidos. Dessa forma, compreende-se a docência
como ação educativa e o processo pedagógico como intencional, construído em
relações sociais, étnico-raciais e multiculturais, as quais influenciam conceitos,
princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre
conhecimentos científicos, culturais e tecnológicos, valores éticos e estéticos, que são
inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do
conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo.
E com essa visão dialógica, procuramos dar flexibilidade à matriz curricular com
a oferta de componentes curriculares aos estudantes de Pedagogia que tem origem
em outros cursos oferecidos pela Universidade, tornando-se componentes eletivos pela
opção de cada aluno e representando uma oportunidade para que construam sua
identidade (pessoal e profissional) por meio de uma articulação entre os domínios mais
amplos e os mais específicos, e para que tenham a oportunidade de reconstruir essa
identidade de forma contínua e, preferencialmente, solidária e socialmente
interventiva.
Esses componentes curriculares se apresentam articulados aos eixos e
dimensões que orientam nossa estrutura curricular. Se bem observados no contexto
dos eixos e na distribuição dos semestres em que se encontram, constituem-se em
mapas ou roteiros a serem percorridos na construção da identidade acadêmica e
profissional dos estudantes e na transposição didática que proporcionará
enriquecimento curricular. Nesse sentido, essa flexibilidade permite várias articulações
que podem ser exploradas dentro das especificidades de cada componente
curricular, assim como em suas intersecções.
A licenciatura em Pedagogia, em consonância com o PDI da UNIMES, e com
fundamento na legislação e normas pertinentes e no Projeto Pedagógico do Curso,
tem a sua estrutura curricular centrada em:
54

I. Um núcleo de estudos básicos que atende a diversidade e a


multiculturalidade da sociedade brasileira, estabelecendo-se por meio
da reflexão e ações críticas, organiza-se especialmente nos
fundamentos que compõe a aplicação de princípios, concepções e
critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, com
pertinência ao campo da Pedagogia, voltados especialmente para o
desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade;
II. Um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos voltado
para a docência na Educação Infantil, anos iniciais do Ensino
Fundamental e Gestão da Educação priorizadas pelo projeto
pedagógico de curso oportunizará investigações sobre processos
educativos e gestoriais, avaliação, criação e uso de textos, materiais
didáticos, procedimentos e processos de aprendizagem que
contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira; ,
assim como, o estudo, análise e avaliação de teorias da educação, a
fim de elaborar propostas educacionais consistentes e inovadoras;
III. Um núcleo orientador e de estudos integradores que proporcionará
enriquecimento curricular e compreende participação em atividades
práticas, atividades de comunicação e expressão cultural, seminários e
estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, monitoria e
extensão.
O estabelecimento da articulação dos núcleos se dá ao longo do
desenvolvimento do curso e respectiva carga horária que fundamenta-se no previsto
no art. 7º da Resolução CNE/CP 01/2006, “que institui as Diretrizes Curriculares para o
curso de Pedagogia”, assim como o estabelecido no art. 2º da Resolução CNE/CP
02/2002 “que institui a carga horária dos cursos de Licenciatura, de graduação plena,
de formação de professores da Educação Básica em nível superior”, com a proposta
da UNIMES, para que o curso seja desenvolvido em 6 (seis) semestres, com 20 semanas
por semestre.
Dessa forma, compõe-se a organização e estrutura de curso de forma a
garantir a formação dos alunos com a devida articulação com os sistemas de ensino e
escolas, a fim de compor a integralização da teoria e da prática, articulando-se
ensino, estágio e pesquisa na produção e difusão de conhecimentos científicos e na
prática pedagógica, na constituição da ação educativa como prática social
mediadora mais ampla.
Com essa dimensão a matriz curricular está destinada à formação do
profissional da educação para atuar como docente e como gestor em educação
55

com perfil investigativo da realidade e articulador de boas práticas sociais para com
as comunidades em que atuará.
Ao final do curso, o pedagogo com formação inicial na UNIMES deverá
demonstrar as competências e habilidades necessárias à atuação na docência da
Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental e na Gestão educacional, na
seguinte conformidade e finalidades:
 Para a implementação de projetos educativos consoantes com a diversidade
cultural contemporânea e que contemplem as diversas esferas do social: ética,
estética, científica, tecnológica e cultural;
 Com a mobilização de conhecimentos, capacidades e tecnologias para
intervir efetivamente em situações pedagógicas concretas;
 Com característica de articulador e estimulador do processo de reflexão na
escola, em relação a recursos humanos, metodológicos e técnicos por meio de
práticas participativas;
 Para desenvolver competências a partir de atitude investigativa, mapeando
contextos e problemas, utilizando o diálogo como forma de mediação e
propondo soluções em situações reais;
 Para fazer uso da sensibilidade ético-profissional, implicando responsabilidade
social e atuação por uma sociedade justa e solidária.
 A fim de demonstrar capacidade para o trabalho em equipe, estabelecendo
diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento;
 Com sentido de participar da gestão das instituições em que atuem enquanto
estudantes e profissionais, contribuindo para elaboração, implementação,
coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
 Para realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre
os alunos e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas
experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em
diferentes meios ambiental e ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre
organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
 A fim de sentir-se estimulado em buscar desenvolver estudos posteriores em
nível de pós-graduação e pesquisa, ou outros sempre voltados para sua
formação continuada.
As proposições de alcance do curso registradas na formação dos egressos
coadunam com o previsto no art. 5º da Resolução CNE/CP nº 01/06.
A partir dessas considerações centradas no contexto educacional da UNIMES e em
suas políticas, no objetivo do curso de Pedagogia da Instituição, no perfil do
ingressante e do egresso, nos pareceres, resoluções e diretrizes expedidos pelos órgãos
oficiais apresentamos, a seguir, a matriz curricular do curso de Pedagogia.
56

7.1. MATRIZ CURRICULAR

A seguir apresenta-se a matriz curricular do Curso, cujo desenvolvimento vem


ao encontro da concepção, finalidade, objetivos do curso e ao perfil profissional
desejado.

7.1.1. CURRÍCULO PLENO DO CURSO


Em atendimento ao Decreto nº 5626/2005, o curso oferece a disciplina Prática
da Língua Brasileira de Sinais (Libras) já no 2º semestre, que garante ao aluno um
conhecimento em nível básico acerca da Interpretação de Sinais. Esse componente
curricular, obrigatório para o Curso de Pedagogia, reforça a formação pedagógica
dos alunos e o seu compromisso com a inclusão social de deficientes auditivos.
O quadro “Transversalidade aplicada à matriz curricular 2017-2”, está em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com a legislação em vigor,
abordando as temáticas obrigatórias às Licenciaturas, como: Relações Étnico Raciais;
Cultura Afro-Brasileira; Culturas dos Povos indígenas; Direitos Humanos e Educação
Ambiental, visando à conscientização do desenvolvimento sustentável.
O ”Quadro das disciplinas optativas” oferece diversidade de opções aos
alunos. Ressalta-se, que a escolha é optativa pelo discente, porém obrigatória no
cumprimento da Carga Horária e duração do curso, que encontra sustentação nos
instrumentos legais.

Primeiro Semestre

Teoria - carga Prática - carga Total - carga Total - carga


Disciplinas – Hora-aula
horária aula horária aula horária aula horária relógio

Leitura e Produção de Textos 80 - 80 0.0


Comunicação, Educação e
80 -
Tecnologias 80 0.0
Psicologia da Educação 80 - 80 0.0
Sociologia da Educação 120 - 120 0.0
História da Educação 80 - 80 0.0
Disciplina Optativa (EaD) 80 - 80 0.0
Subtotal 520 0.0 520 433.3
Teoria - carga Prática - carga Total - carga
Outras Atividades – Hora-relógio
horária relógio horária relógio horária relógio
Grupos Cooperativos de Estudos 10 50 60 60
Total de Carga Horária Relógio 530 50 499.3
57

Segundo Semestre

Teoria - carga Prática - carga Total - carga Total - carga


Disciplinas – Hora-aula
horária aula horária aula horária aula horária relógio

Língua Brasileira de Sinais - Libras 80 - 80 0.0


Filosofia da Educação 80 - 80 0.0
Didática 60 20 80 0.0
Fundamentos Teóricos da
80 -
Aprendizagem 80 0.0
Estudos Estatísticos e Educação 80 - 80 0.0
Avaliação da Aprendizagem 60 20 80 0.0
Subtotal 440 40 480 400
Teoria - carga Prática - carga Total - carga
Outras Atividades – Hora-relógio
horária relógio horária relógio horária relógio
Atividade Complementar I - 50 50
Total de Carga Horária Relógio - 50 450

Terceiro Semestre

Teoria - carga Prática - carga Total - carga Total - carga


Disciplinas – Hora-aula
horária aula horária aula horária aula horária relógio

Política e Organização da
80 -
Educação Básica 80 0.0
Didática e Prática 80 40 120 0.0
Currículo: Teoria e Prática 60 20 80 0.0
Educação Inclusiva 40 - 40 0.0
Políticas Educacionais e Educação
80 -
de Jovens e Adultos 80 0.0
Linguagens e Literatura Infantil e
60 20
Prática 80 0.0
Subtotal 400 80 480 400
Teoria - carga Prática - carga Total - carga
Outras Atividades – Hora-relógio
horária relógio horária relógio horária relógio
Atividade Complementar II - 50 50
Grupos Cooperativos de Estudos 10 50 60
Total de Carga Horária Relógio 10 100 510
58

Quarto Semestre

Teoria - carga Prática - carga Total - carga Total - carga


Disciplinas – Hora-aula
horária aula horária aula horária aula horária relógio

Fundamentos Históricos, Políticos


80 -
e Legais da Educação Infantil. 80 0.0
O Lúdico e a Brincadeira na
100 20
Educação Infantil e Prática 120 0.0
A Arte na Educação Infantil e
60 20
Prática 80 0.0
Metodologia da Pesquisa Científica 60 20 80 0.0
Fundamentos Teóricos e
Metodológicos da Alfabetização e 100 20
Prática 120 0.0
Atividade Prática: Brinquedoteca 20 60 80 0.0
Disciplina Optativa (EaD) 80 - 80 0.0
Subtotal 500 140 640 533.3
Teoria - carga Prática - carga Total - carga
Outras Atividades – Hora-relógio
horária relógio horária relógio horária relógio
Estágio Supervisionado na
20 80 100
Educação Infantil
Total de Carga Horária Relógio 20 80 633.3

Quinto Semestre

Teoria - carga Prática - carga Total - carga Total - carga


Disciplinas – Hora-aula
horária aula horária aula horária aula horária relógio

Fundamentos Teóricos e
Metodológicos da Matemática e 60 20
Prática 80 0.0
Fundamentos Teóricos e
Metodológicos de Ciências e 60 20
Prática 80 0.0
Fundamentos Teóricos e
Metodológicos de História e 60 20
Geografia e Prática 80 0.0
Fundamentos Teóricos e
Metodológicos de Língua 60 20
Portuguesa e Prática 80 0.0
Fundamentos Teóricos e
60 20
Metodológicos de Artes e Prática 80 0.0
Propostas Metodológicas na
100 20
Alfabetização de Jovens e Adultos 120 0.0
Atividade Prática – Brinquedoteca 20 60 80 0.0
Subtotal 420 180 600 500
Teoria - carga Prática - carga Total - carga
Outras Atividades - Hora Relógio
horária relógio horária relógio horária relógio
Estágio supervisionado nos
Anos Iniciais do Ensino 20 80 100
Fundamental
Total de Carga Horária Relógio 20 80 600
59

Sexto Semestre

Teoria - carga Prática - carga Total - carga Total - carga


Disciplinas – Hora-aula
horária aula horária aula horária aula horária relógio

Avaliação Educacional e Prática 60 20 80 0.0


Planejamento Educacional e
60 20
Prática 80 0.0
Coordenação do Trabalho
100 20
Pedagógico e Prática 120 0.0
Gestão dos Espaços Educativos e
100 20
Prática 120 0.0
Disciplina optativa (EaD) 80 - 80 0.0
Subtotal 400 80 480 400
Teoria - carga Prática - carga Total - carga
Outras Atividades – Hora-relógio
horária relógio horária relógio horária relógio
Estágio Supervisionado de
20 80 100
Gestão Educacional
Trabalho de Conclusão de Curso 20 60 80
Total de Carga Horária Relógio 40 140 580

Total -
Teoria - carga Prática - carga Total - carga carga
Disciplinas
horária aula horária aula horária aula horária
relógio
Primeiro Semestre 520 0.0 520 433.3
Segundo Semestre 440 40 480 400.0
Terceiro Semestre 400 80 480 400.0
Quarto Semestre 500 140 640 533.0
Quinto Semestre 420 180 600 500.0
Sexto Semestre 400 80 480 400.0
Carga total de disciplinas 2700 620 3200 2666.6

Total -
Teoria - carga Prática - carga carga
Outras Atividades – Hora-relógio
horária relógio horária relógio horária
relógio
Primeiro Semestre 10 50 60
Segundo Semestre 0.0 50 50
Terceiro Semestre 10 100 110
Quarto Semestre 20 80 100
Quinto Semestre 20 80 100
Sexto Semestre 40 140 180
Carga total de Outras Atividades 100 500 600
60

Total - carga horária


Outras Atividades – Hora-relógio
relógio
Atividades Complementares 100
Estágio Supervisionado 300
Trabalho de Conclusão de Curso 80
Grupos Cooperativos de estudos 120
Total de Carga Horária Relógio 600

Quadro Final de Carga horária

Carga horária aula total de disciplinas


3200
Carga horária relógio de disciplinas
2666.6
Carga horária relógio de outras
atividades 600
Carga horária relógio total 3266.6

7.1.2. Transversalidade aplicada à matriz curricular.


O conhecimento necessário ao estudante da Licenciatura em Pedagogia da
UNIMES em relação à transversalidade é trabalhado em diferentes anos e momentos do
curso. A perspectiva é a de correlacionar os conhecimentos construídos em sala de
aula com e a partir do mundo real, social, pessoal, político da comunidade. Por isso, os
diversos componentes curriculares mantêm permanente diálogo com temas como
direitos humanos, diversidade, meio ambiente, ética, saúde entre outros. Gestão,
planejamento, conhecimentos sobre ciclos de vida de produtos e serviços, relações
humanas permeiam as discussões e práticas realizadas ao longo de todo o curso,
dando o esteio da formação inicial dos alunos. De modo resumido, a transversalidade
se apresenta da seguinte maneira na matriz curricular.
61

Transversalidade aplicada à matriz curricular 2017-2

Normativa legal Semestres Componentes Curriculares

Diretrizes Curriculares 1º História da Educação


Nacionais para Leitura e Produção de Textos
Educação das Relações 2º Filosofia da Educação
Étnico-Raciais e para o 3º Políticas e Organização da Educação Básica
Ensino de História e Currículo: Concepções, Cultura e Diversidade
Cultura Afro-Brasileira, 4º Linguagem e Literatura Infantil e Prática
Africana e Indígena 5º Fundamentos Teóricos e Metodológicos de
Língua Portuguesa e Prática
6º Gestão dos Espaços Educativos e Prática

Diretrizes Nacionais para 1º Leitura e Produção de Textos


a Educação em Direitos
2º Filosofia da Educação
Humanos
3º Currículo: Concepções, Cultura e Diversidade

4º A Arte na Educação Infantil e Prática

5º Fundamentos Teóricos e Metodológicos da


História e Geografia e Prática
6º Gestão dos Espaços Educativos e Prática
Políticas de Educação 1º Sociologia da Educação
Ambiental 2º Didática

3º Linguagem e Literatura Infantil e Prática

4º A Arte na Educação Infantil

5º Fundamentos Teóricos e Metodológicos das


Ciências e Prática
6º Gestão dos Espaços Educativos e Prática
62

Quadro das disciplinas optativas

História da Música Brasileira: Primeiros Séculos


História da Música Brasileira: Anos 1960 aos Dias Atuais
Arte Popular, Folclore e Cultura Brasileira
Arte, Cultura Visual e Educação das Relações Étnico-Raciais
Processos de Criação em Artes Visuais na Contemporaneidade
Estética e História da Arte Brasileira I
Fundamentos de Arqueologia e Etnografia
História das Ideias Sociais e Políticas
Aspectos de História da África e dos Povos Afro-Americanos e Ameríndios
Educação Ambiental e Ética
Lazer e Recreação
Expressão Corporal e Educação e Ritmo
Antropologia Filosófica

7.1.3. CURRÍCULO PLENO DO CURSO – EMENTAS

Primeiro semestre

DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

PERÍODO: 1° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: Gêneros textuais: leitura e produção de texto. Tópicos da linguagem.
Concepções da língua e da literatura. Dialogismo e intertextualidade. Estudo do texto
como um espaço privilegiado de encontro de dois sujeitos: o autor e o leitor. Revisão
textual. Paráfrase. Texto informativo e artigo de opinião. Poema e conto. Compreensão
das marcas textuais indicativas de sentidos. A geração do sentido. A interpretação dos
sentidos. Língua, direitos humanos, meio-ambiente e as relações étnico-raciais. Níveis de
linguagem e preconceito linguístico. Tipos de texto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. DISCINI, N. A comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005.
2. FARACO, C. A. [e] TEZZA, C. Prática de textos para estudantes universitários. 17ª ed.
Petrópolis: Vozes, 2008.
3. LOUZADA, M.S., IVAMOTO, R., GOLSTEIN, N.S. O texto sem mistério - leitura e escrita na
universidade. São Paulo: Ática, 2009.
63

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
2. EMEDIATO, W. A fórmula do texto. 3ª ed. São Paulo: Geração Editorial, 2007.
3. FIORIN, J. L. [e] SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. 5ª ed. São Paulo:
Ática, 2006.
4. MAZAROTTO, Luiz F et. al. Manual de redação: guia prático da língua portuguesa. SP:
Difusão Cultural do Livro, 2004.
5. MOISÉS, C. Língua portuguesa - atividades de leitura produção de texto. 3ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS

PERÍODO: 1° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: As Tecnologias de Comunicação (TIC) aplicadas à Educação. As linguagens
de comunicação ligadas ao sistema de hipermídia, a qual pode ser usada como
comunidades virtuais para aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. CARVALHO, F. C. A. de; IVANOFF, G. B. Tecnologias que educam: ensinar e aprender
com tecnologias da informação e comunicação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
2. KAWAMURA, L. Novas tecnologias e Educação. Editora Ática, 1990.
3. KENS¬KI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas, SP: Papirus,
2003. (Série Prática Pedagógica)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BRITO, Glaucia da Silva Brito; PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e Novas
Tecnologias. 2ed. rev, atual e ampl. Curitiba: Ibepx, 2008. 139p.
2. KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas:
Papirus, 2003.
3. MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Novas tecnologias na educação: reflexões sobre a
prática. (org.) Maceió, EDUFAl, 2002.
4. FIGUEIRA, Vinicius. PRATT, Keith. PALLOFF, Rena. M. Construindo comunidades de
aprendizagem no ciberespaço: estratégias eficientes para a sala de aula on-line. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
5. TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação. 5. ed. - São Paulo: Erica: 2004.

DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO


64

PERÍODO: 1° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: Relação entre psicologia, psicologia da educação e educação. Concepções
de desenvolvimento em diferentes teorias. Desenvolvimento humano durante a
infância, adolescência e terceira idade. Estudos da área da psicologia que se referem
a fatores que possam contribuir para a melhoria da prática pedagógica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias - uma introdução ao estudo
de psicologia. 18 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
2. COLL, C; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. (org.). Desenvolvimento e Educação –
Psicologia da Educação. 3.V. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
3. PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 23.ed. Rio de Janeiro: Forence Universitária,
1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. DEVRIES, R.; EZAN, B. Ética na Educação Infantil – o ambiente sócio-moral na escola.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
2. LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon. Teorias
psicogenéticas em discussão. 17.ed. São Paulo: Summus, 1992.
3. PATTO, M.H.S. Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo: T. A Queiroz, 1983.
4. RAPAPPORT, C. Psicologia do desenvolvimento. V.1 e 2. São Paulo: E.P.U., 1985.
5. WOOLFOLK, A. E. Psicologia da Educação. Trad. Maria Cristina Monteiro. 7.ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2000.

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

PERÍODO: 1° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 120 h/a - teórica: 120 h/a


EMENTA: A Sociologia da Educação e a interpretação e reflexão da educação, da
sociedade e da escola, no contexto da realidade brasileira a partir de seus referenciais
teórico e científico. As relações sociais, na sociedade capitalista: desigualdade e
exclusão social. A função da escola como prática social numa sociedade multicultural
e o papel articulador do educador na construção da cidadania.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. NERY, M. C. R. Sociologia da Educação. [eBook]. Curitiba: Intersaberes, 2013.
2. COSTA, C. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 3ª Ed. São Paulo:
Moderna, 2005.
3. TOMAZI, N. D. Sociologia. 2. Ed. São Paulo: Editora Saraiva. 2010.
65

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 2010.
2. KRUPPA, S. M. P. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez Editora, 1994.
3. MARTINS, C. B. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1992.
4. BRANDÃO, C. R. O que é Educação. São Paulo. Brasiliense 2002.
5. MEKSENAS, P. Sociologia da Educação – Introdução ao estudo da escola no processo
de transformação social. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

PERÍODO: 1° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: As concepções sociais culturais de cada período histórico e sua relação com
a história da educação, como forma de compreensão da educação atual e o
desenvolvimento do sistema educacional. Estudos e pesquisas da realidade brasileira,
educadores brasileiros, contribuindo para a formação de educadores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. ARANHA, M. L. de A. História da Educação. São Paulo: Ed. Moderna, 1996.


2. LOPES, E.M.T, FILHO, L. M. F. Pensadores Sociais e a História da Educação II. Belo
Horizonte: Autêntica, 2012.
3. LUZURIAGA, L. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo: Nacional, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. GAUTHIER, Clermont; TARDIF, Maurice. A Pedagogia: teorias e práticas da
Antiguidade aos nossos dias. Petropolis: Editora Vozes, 2010.
2. HILSDORF, M. L. S. História da Educação Brasileira: Leituras. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
3. RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. Campinas
19ed. Autores Associados, 2005.
4. ROVAI, E. (org.) Competência e competências: contribuição crítica ao debate. São
Paulo: Cortez, 2010.
5. SPOSITO, M. P. O Povo vai à escola: A luta pela expansão do ensino público em São
Paulo. São Paulo: Cortez, 1992.

DISCIPLINA: DISCIPLINA OPTATIVA


(Ver quadro de disciplinas optativas ofertadas para a escolha do aluno)
PERÍODO: 1° Semestre
66

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a

DISCIPLINA: GRUPOS COOPERATIVOS DE ESTUDOS

PERÍODO: 1°Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 60 h/a - teórica: 10 h/a; prática 50 h/a.


EMENTA: O componente tem como foco a organização de grupos cooperativos de
estudos dentro das diversas áreas do conhecimento, pelas quais o curso de
Licenciatura em Pedagogia transita. Os elementos constitutivos da pesquisa e sua
organização na perspectiva do processo ensino-aprendizagem também serão alvo de
investigação, buscando o entendimento e a apreensão das diversas possibilidades de
encaminhamentos, no tangente aos elementos vinculados à prática cooperativa de
encaminhamento do trabalho docente. A permanente discussão a respeito das
contribuições da Licenciatura em Pedagogia na construção de uma sociedade mais
justa e igualitária, far-se-á presente de maneira constante no componente, a fim de
que, por meio da pesquisa em cooperação, engendrem-se possibilidades de
construção e acesso ao conhecimento sócio historicamente construído.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no


caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
2. PACHECO, J. A. (Orgs.). Currículo, Didática e Formação de Professores. 1ªed.
Campinas:
Papirus, 2013, v. 1, p. 167-191.
3. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.202 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ANDRÉ, M. (org.). O papel da pesquisa na Formação e na Prática dos Professores
[eBook]. Campinas: Papirus, 2001 (Série Prática Pedagógica).
2. CASTANHO, S.; CASTANHO, M. E. (orgs). Temas e Textos em Metodologia do Ensino
Superior. Campinas: Papirus, 2001.
3. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 2010.
4. GIROUX, H. A. Os Professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da
aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
5. LUDKE, M. (Coord) O Professor e a Pesquisa [eBook]. Campinas: Papirus, 2015 (Série
Formação Pedagógica).

Segundo semestre
67

DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

PERÍODO: 2° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: A deficiência auditiva, suas causas e diagnóstico. A estimulação necessária
para valorização do aprendizado, do processo da alfabetização, da educação
chegando até a capacitação profissional. A Língua Brasileira de Sinais como meio
natural de comunicação e a estrutura da língua. A legislação que ampara os
portadores de necessidades especiais, em especial auditivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. FERNANDES, S. Educação de Surdos. Intersaberes. 1 ed. São Paulo: Ibpex, 2012.
2. GOLDFELD, M. A criança surda – Linguagem, Cognição numa perspectiva
sociointeracionista. 6 ed. São Paulo: Plexus, 1997.
3. QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. A Língua de Sinais Brasileira – estudos linguísticos.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BOTELHO, P. Linguagem e Letramento na Educação dos Surdos – Ideologias e Práticas
Pedagógicas. 3 ed. São Paulo: Autêntica, 2010.
2. QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997.
3. LUCHESI, M. R. C. Educação de Pessoas surdas: experiências vividas, histórias
narradas. 4 ed. Campinas: Papirus, 2012.
4. PEREIRA, M. C. C. Libras – Conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson
Education, 2011.
5. SKLIAR, C. (org). Atualidade da Educação Bilíngue para Surdos. 2 V. Porto Alegre:
Mediação, 1999.

DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

PERÍODO: 2° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: Introdução ao pensamento e conceitos filosóficos e sua relação com a
Educação. O pensamento pedagógico nos diferentes contextos históricos e suas
relações com as dimensões política, ética e epistemológica e suas abordagens.
Filosofia e Direitos humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. ARANHA, M. L. de A. História da educação e da pedagogia - geral e do Brasil. 3 ed.


68

São Paulo: Moderna, 2006.


2. CARDOSO, M. L. P. Educação para a Nova Era: uma visão contemporânea para pais
e professores. São Paulo: Summus, 1999.
3. LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. 175p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos do Estado: notas sobre os aparelhos ideológicos
do Estado. 8 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2001.
2. ARANHA, Maria Lúcia de A. História da educação e da pedagogia - geral e do Brasil.
3ªed. São Paulo: Moderna, 2013.
3. GADOTTI, Moacir. História das Ideias Pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2011.
4. SAMPAIO, Tercio (org.) Ferraz Jr., Eduardo C. B. Bittar, Guilherme Assis de (coords.)
Filosofia, Sociedade e Direitos Humanos: Ciclo de Palestras Em Homenagem ao
Professor Goffredo Telles. São Paulo: Manole, 2012.
5. SEVERINO, A. J. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.

DISCIPLINA: DIDÁTICA

PERÍODO: 2° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.

EMENTA: A significação da Didática situando-a historicamente e a promoção da


reflexão crítica sobre sua importância na formação de professores. A formação e
identidade profissional, concebendo o ato didático como um ato político-pedagógico.
A complexidade dos processos de ensino e aprendizagem, planejamento, estratégias
de ensino e a relação professor-aluno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1990.
2. CORDEIRO, J. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.
3. CASTRO, Amélia D., CARVALHO, Anna M.P. (org). Ensinar a ensinar: Didática para a
escola fundamental e média. Organizadoras – São Paulo: Cengage Learning, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. ARROYO, M. G. Ofício de Mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis: Vozes, 2000.


2. COMÊNIO, J.A Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
3. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2ª ed.,
São Paulo: Paz e Terra, 1997.
4. HAYDT, R. C. C. Didática Geral. 8 ed. São Paulo: Ática, 2006.
5. PIMENTA, S. G. Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. São Paulo: Cortez, 1999.
69

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA APRENDIZAGEM

PERÍODO: 2° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a

EMENTA: Aprendizagem: conceito, princípios gerais e epistemológicos. Principais


pesquisas e abordagens teóricas. Perspectivas atuais. Conceituação de problemas de
aprendizagem e possíveis causas. Problemas de aprendizagem e intervenção
institucional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias - uma introdução ao estudo


de psicologia. 18 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
2. PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. 23.ed. Rio de Janeiro: Forence Universitária,
1998.
3. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. COLL, C.; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. (org.). Desenvolvimento e Educação –


Psicologia da Educação. 3.V. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
2. LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon. Teorias
psicogenéticas em discussão. 17.ed. São Paulo: Summus, 1992.
3. OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-
histórico. São Paulo: Scipione, 2001.
4. RAPAPPORT, C. Psicologia do desenvolvimento. V.1 e 2. São Paulo: E.P.U., 1985.
5. SALVADOR, C. C. (org.). Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

DISCIPLINA: ESTUDOS ESTATÍSTICOS E EDUCAÇÃO

PERÍODO: 2° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a

EMENTA: A organização e descrição dos dados experimentais: Conceitos básicos. Séries


estatísticas. Distribuição de frequências. Medidas de posição (média, mediana e
moda). Medidas de Dispersão (variância e desvio padrão) e aplicações educacionais
e cotidianas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
2. LEVIN, J; FOX, J.A.; FORDE, R. Estatística para Ciências Humanas. 11 ed. São Paulo:
Pearson Education, 2012.
3. TOLEDO & OVALLE. Estatística Básica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
70

1. MORETTIN, L. G. Estatística básica: Probabilidade e Inferência. São Paulo: Pearson


Prentice Hall, 2010.
2. LARSON, R. Estatística aplicada. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
3. CASTANHEIRA, N. P. Estatística Aplicada a todos os níveis. Curitiba: Intersaberes, 2012.
4. BONAFIN, F.C. Matemática e Estatística. São Paulo: Pearson Education, 2014.
5. NEUFELD, J.L. Estatística aplicada à administração usando excel. São Paulo: Prentice
Hall, 2003.

DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

PERÍODO: 2° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


EMENTA: A avaliação da aprendizagem e as discussões relativas à: O que é avaliar; O
que avaliar; Para que avaliar e como avaliar. Teorias de avaliação, histórico da
avaliação e seus representantes. Conceitos e funções. Avaliação em processo, um
avanço para a aprendizagem. Avaliação Somativa, Formativa e Diagnóstica.
Instrumentos ou dispositivos de avaliação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1996.
2. ROMÃO, J. E. Avaliação dialógica - Desafios e perspectivas.
3. VASCONCELOS, C. S. Avaliação da Aprendizagem: práticas de mudança por uma
práxis transformadora. 5ª edição- São Paulo: Libertad, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. São
Paulo: Cortez, 1996.
2. PERRENOUD, F. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre duas
lógicas.
3. SAUL. A.M. Avaliação emancipatória: desafios à teoria e à prática de avaliação e
reformulação de currículo. 5 ed.
4. HADJI, C. Avaliação desmistificada.

DISCIPLINA: ATIVIDADES COMPLEMENTARES I

PERÍODO: 2° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 50 h/a - prática: 50 h/a

EMENTA: Atividades científicas e atividades culturais-artísticas que devem enfatizar entre


outros temas que envolvam: Políticas da educação em direitos humanos, à educação
das relações étnico-raciais, às relações da cultura afro-brasileira, africana e indígena.
71

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. ALVES, Rubem. Ao professor, com meu carinho. Campinas, SP: Verus Editora, 2004.
2. BRANDÃO. Carlos, R. O que é Educação? São Paulo: Brasiliense, 2005.
3. CURY, Carlos R. J., TOSTA, Sandra de Fátima Pereira, (orgs). Educação, cidade e
cidadania: leituras de experiências socioeducativas. Belo Horizonte: PUC
Minas/Autêntica, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BITTENCOURT, C. (org), O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Editora Contexto,
2015, Livro eletrônico.
2. DE PAULA, D. H. L, DE PAULA R. M. Currículo na escola e Currículo da escola: reflexões
e proposições. Curitiba: Intersaberes, 2016, Livro Eletrônico.
3. GERONE, J. A. de. Desafios ao Educador Contemporâneo. Curitiba, Editora
Intersaberes, 2016, Livro Eletrônico.
4. OLIVEIRA, I. B., SGARBI, P., Estudos do Cotidiano e Educação. Belo Horizonte: Editora
Autêntica, 2008, Livro Eletrônico.
5. PRETTO, N. de L. Estudos sobre Educação, Comunicação e Cultura. Campinas: Papirus
editora, 2016, Livro Eletrônico

Terceiro semestre

DISCIPLINA: POLÍTICAS E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (EaD)

PERÍODO: 3° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: As políticas sociais e educacionais com base nos pressupostos do Estado
Moderno no Brasil, da Constituição Federal e da LDB, e o papel desse Estado na
elaboração das políticas atuais. A descentralização na Educação Brasileira e sua
organização. Estabelecimento de uma relação prática, encontrada na realidade atual
na organização da Educação Básica, com os textos legais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. ARRETCHE, M. Estado Federativo e Políticas Sociais: determinantes da


descentralização. São Paulo: FAPESP, 2000.
2. VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: Projeto de ensino-aprendizagem e projeto
político pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. São
Paulo: Libertad, 1999.
3. VIEIRA, S.L. e ALBUQUERQUE, M. G. M. A. (orgs). Política e planejamento educacional.
Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2001.
72

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ABRAMOWICZ, M. Avaliação, tomada de decisões e políticas: subsídios para um
repensar. In: Estudos em Avaliação Educacional, nº 10. São Paulo, Jul.-dez, 1994.
Fundação Carlos Chagas, pp.81-101.
2. BRZEZINSKI, I. (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo:
Cortez Editora, 2000.
3. DEMO, P. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 1997.
4. KRAWCZYK, N.R. Em busca de uma nova governabilidade na educação. In: OLIVEIRA,
Dalila Andrade e ROSAR, M. de F.F. (orgs.). Política e Gestão da Educação. Belo
Horizonte: Autêntica, 2002.
5. PORTELLA, S. M. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.

DISCIPLINA: DIDÁTICA E PRÁTICA

PERÍODO: 3° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 120 h/a - teórica: 80 h/a; prática: 40 h/a.

EMENTA: A contribuição da Didática e suas práticas para a formação do professor


mediante o exame das especificidades do trabalho docente na situação institucional
escolar. O estudo de teorizações sobre o ensino, das práticas da situação de aula e das
determinações sociais na organização e desenvolvimento do trabalho pedagógico. A
análise da situação, especificamente didática que é a aula, e a compreensão da
relação professor-aluno-conhecimento, como forma de preparar o futuro professor
com condições para criar alternativas de atuação por meio do exercício de práticas
inovadoras e reflexivas. As questões de planejamento e projetos didáticos
interdisciplinares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. MALHEIROS, Bruno T. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2017.


2. RIOS, T. A. Compreender e Ensinar: Por uma docência da melhor qualidade. 3 ed. São
Paulo: Cortez, 2002.
3. VASCONCELLOS, C.S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e Projeto
Político Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 3 ed. São Paulo: Cortez,
2004.
2. FAZENDA, I. (org). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 1993
3. HERNANDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
4. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
73

5. ZABALA, A. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.

DISCIPLINA: CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA

PERÍODO: 3° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


EMENTA: O currículo - perspectivas e abordagens presentes nos estudos no Brasil e no
mundo: seu desenvolvimento e articulação com a teoria e prática. O desenvolvimento
dos paradigmas curriculares presentes na história da construção do currículo, suas
teorias, discursos e perspectivas. A história do currículo no Brasil, a relação escola,
sociedade e currículo, suas especificidades no cenário nacional, e possíveis conexões
com a dinâmica de uma sociedade globalizada. A inserção das Diretrizes Curriculares
Nacionais e dos Referenciais Curriculares da Educação Básica, a discussão da Base
Nacional Comum, as novas Diretrizes para a implementação de novas políticas, sobre a
organização do currículo e a sua interlocução, ou não com a efetividade das políticas
públicas implementadas no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. MOREIRA, A. F. B.; SILVA, T.T. Currículo, Cultura e Sociedade, 7º edição, Cortez, 2002.
2. MOREIRA, A. F. B. Currículo e Programas no Brasil. Papirus Editora. 18ª Edição. 2011.
3. SILVA, T. T. Documentos de Identidade, uma introdução às teorias do currículo. Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BHABHA, H. K. O local da Cultura. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 1998.
2. FOUCAULT, M. Vigiar e punir: Nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete.
36 ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
3. GOMES, N. L. Trajetórias escolares, corpo negro e cabelo crespo: reprodução de
estereótipos ou ressignificação cultural? Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro
n. 21, p. 40-51, set/out/nov/dez 2002. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n21/n21a03.pdf >
4. SILVA, T. T. et al. (Org.). Alienígenas na Sala de Aula: Uma introdução aos estudos
culturais em educação. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. (Coleção Estudos Culturais em
Educação).
5. VARELA, J. Categorias espaço-temporais e socialização escolar: do individualismo ao
narcisismo. In: COSTA, M. C. V. Escola básica na virada do século: cultura, política e
currículo. Porto Alegre: FACED/URGS, 1995.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA


74

PERÍODO: 3° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 40 h/a - teórica: 40 h/a


EMENTA: A Educação Inclusiva na Educação Básica Brasileira: breve histórico e
fundamentos legais. A questão da diversidade e da diferença. Os diversos paradigmas
da relação da sociedade com a questão da diferença. Educação Inclusiva e Projeto
Pedagógico da escola: a articulação do professor com o atendimento educacional
especializado. O acompanhamento de alunos com deficiências (intelectual, auditiva,
visual, física e múltipla), transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
(superdotação), buscando a melhor qualidade no processo ensino aprendizagem.
Acessibilidade arquitetônica e curricular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. STAINBACK, S. Inclusão: um guia para educadores/ Susan stainback; trad. Magda
França Lopes. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
2. MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2006.
3. MANTOAN, M. T. E.; PRIETO, R. G. Inclusão escolar. 2 ed. Coleção Pontos e
Contrapontos. São Paulo: Summus, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ARANHA, M. S. F. Paradigmas da relação da sociedade com as pessoas com
deficiência. Revista do Ministério Público do Trabalho, Ano XI, n.21, março, 2001, p. 160-
173. Disponível em:
<http://www.centroruibianchi.sp.gov.br/usr/share/documents/08dez08_biblioAcademic
o_paradigmas.pdf>. Acesso em 15/05/2016.
2. BRASIL. Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. 10 V.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Fortaleza:
Universidade Federal do Ceará, 2010. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17009&Ite
mid=913>. Acesso em 15/05/2016.
3. BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria
Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de
outubro de 2007. Brasília: MEC/ Secretaria de Educação Especial, 2008. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf>. Acesso em 15/05/2016.
4. FÁVERO, E. A. G. Direitos das pessoas com deficiência: garantia de igualdade na
diversidade. 2.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2004.
5. MANTOAN, M. T. E. O direito à diferença na igualdade de direitos: Inclusão escolar –
caminhos e descaminhos, desafios, perspectivas. In: _____________. (Coord.) O desafio
das diferenças nas escolas. Salto para o Futuro – TV Escola. Brasília: MEC/Secretaria de
75

Educação a Distância, 2006, p.23-31. Disponível em:


<http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/175610Desafio.pdf>. Acesso em 15/05/2016.

DISCIPLINA: POLÍTICAS EDUCACIONAIS E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

PERÍODO: 3° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: As políticas da alfabetização de jovens e adultos e seu processo histórico, as
relações entre analfabetismo, cidadania e sufrágio nas constituições brasileira, o
compromisso da escola e da Universidade com a alfabetização de jovens e adultos, os
mecanismos de exclusão da escola pública, o ler e o escrever como bens sociais. O
atual cenário mundial em relação ao analfabetismo e às políticas implementadas para
a Educação de Adultos, seu histórico e a tendência libertadora tem íntima relação
com a vida, obra de Paulo Freire, no Brasil e no mundo. A EJA como negação de
direitos, a inexpressividade na L.D.B. e os avanços contidos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais com a incorporação das decisões e metas da Declaração de Hamburgo.
Estudo das diferentes funções da Educação de Jovens e Adultos, reparadora,
equalizadora e qualificadora e a importância desse compromisso político na formação
do pedagogo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
2. PINTO, A. V. Sete Lições sobre a Educação de Adultos. São Paulo: Cortez, 2005.
3. SOUZA, M. A. de. Educação de Jovens e Adultos [eBook]. Curitiba: Intersaberes, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. GHIRALDELLI JÚNIOR, P. As Lições de Paulo Freire [eBook]. Barueri: Manole, 2012.
2. JANEIRO, C. Educação em Valores Humanos e EJA [eBook]. Curitiba: Intersaberes,
2012.
3. MONDAINI, M. Direitos Humanos no Brasil [eBook]. São Paulo: Contexto, 2009.
4. PADILHA, A. M. L.; OLIVEIRA, I. M. (orgs). Educação para Todos- As muitas Faces da
Inclusão Escolar [eBook]. Campinas: Papirus, 2013.
5. PATTO, M. H. de S. A Cidadania Negada: Políticas Públicas e Formas de Viver [eBook].
São Paulo: Casa do Psicológo, 2012.

DISCIPLINA: LINGUAGENS E LITERATURA INFANTIL E PRÁTICA

PERÍODO: 3° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


76

EMENTA: Concepção e discussão do papel da linguagem para o desenvolvimento


infantil e o processo de comunicação e de interação da criança na sociedade. A
interação da linguagem com outros processos de comunicação que resultam em
formas de expressão e de ação. A linguagem e a literatura infantil como formas de
aquisição de conhecimento de si e do outro. Os aspectos lúdicos presentes na literatura
infantil e a reflexão sobre os mesmos. A importância da linguagem e da literatura
infantil na construção da identidade da criança, em função dos subsídios que
oferecem para o despertar da imaginação, da criatividade, da afetividade, da
alfabetização e da sociabilização da criança, inclusive no espaço escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. ARANHA, M. L. de A. História da educação e da pedagogia - geral e do Brasil. 3 ed.
São Paulo: Moderna, 2006
2. FARIA FILHO, L. M. (org.). A infância e sua educação-materiais, práticas e
representações (Portugal e Brasil) [eBook]. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
3. JOBIM e SOUZA, Solange. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin.
Campinas, SP: Papirus, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ANDRADE, G. Literatura infantil. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
(Biblioteca virtual
http://unimes.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543005638/pages/-8.
Acesso 17/01/2017)
2. CAMARGO, Daiana e SANTA CLARA, Cristiane A. W. de. (org.). Educar a criança do
século XXI: outro olhar, novas possibilidades. Curitiba: InterSaberes, 2015.
3. KRIEGER, Maria da Graça Taffarel e outros. Psicodinâmica da aprendizagem. Curitiba:
InterSaberes, 2013.
4. PAIVA, Aparecida e SOARES, Magda (org). Literatura infanto-juvenil: políticas e
concepções. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.
5. BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi e ROSA, Ester Calland de Sousa (organização). Ler e
escrever na Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas. 2ª ed. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2011.

DISCIPLINA: ATIVIDADES COMPLEMENTARES II

PERÍODO: 3° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 50 h/a - prática: 50 h/a

EMENTA: Atividades científicas e atividades culturais-artísticas e a mediação e com os


77

demais temas que envolvam: Políticas da educação em direitos humanos, à educação


das relações étnico-raciais, às relações da cultura afro-brasileira, africana e indígena.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. ALVES, Rubem. Ao professor, com meu carinho. Campinas, SP: Verus Editora, 2004.
2. BRANDÃO. Carlos, R. O que é Educação? São Paulo: Brasiliense, 2002.
3. CURY, Carlos R. J., TOSTA, Sandra de Fátima Pereira, (orgs). Educação, cidade e
cidadania: leituras de experiências socioeducativas. Belo Horizonte: PUC
Minas/Autêntica, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BITTENCOURT, C. (org). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Editora Contexto,
2015.
2. DE PAULA, D. H. L, DE PAULA R. M. Currículo na escola e Currículo da escola: reflexões
e proposições. Curitiba: Intersaberes, 2016.
3. GERONE, J. A. de. Desafios ao Educador Contemporâneo. Curitiba, Editora
Intersaberes, 2016.
4. OLIVEIRA, I. B., SGARBI, P. Estudos do Cotidiano e Educação. Belo Horizonte: Editora
Autêntica, 2008.
5. PRETTO, N. de L. Estudos sobre Educação, Comunicação e Cultura. Campinas: Papirus
editora, 2016.

DISCIPLINA: GRUPOS COOPERATIVOS DE ESTUDOS

PERÍODO: 3° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 60 h/a - teórica: 10 h/a; prática: 50 h/a.

EMENTA: O componente tem como foco a organização de grupos cooperativos de


estudos dentro das diversas áreas do conhecimento, pelas quais o curso de
Licenciatura em Pedagogia transita. Os elementos constitutivos da pesquisa e sua
organização na perspectiva do processo ensino-aprendizagem também serão alvo de
investigação, buscando o entendimento e a apreensão das diversas possibilidades de
encaminhamentos, no tangente aos elementos vinculados à prática cooperativa de
encaminhamento do trabalho docente. A permanente discussão a respeito das
contribuições da Licenciatura em Pedagogia na construção de uma sociedade mais
justa e igualitária, far-se-á presente de maneira constante no componente, a fim de
que, por meio da pesquisa em cooperação, engendrem-se possibilidades de
construção e acesso ao conhecimento sócio historicamente construído.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no
caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
78

2. PACHECO, J. A. (Orgs.). Currículo, Didática e Formação de Professores. 1ªed.


Campinas:
Papirus, 2013, v. 1, p. 167-191.
3. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.202 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ANDRÉ, M. (org.). O papel da pesquisa na Formação e na Prática dos Professores
[eBook]. Campinas: Papirus, 2001 (Série Prática Pedagógica).
2. GIROUX, H. A. Os Professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da
aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
3. LUDKE, M. (Coord) O Professor e a Pesquisa [eBook]. Campinas: Papirus, 2015 (Série
Formação Pedagógica).

Quarto semestre

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, POLÍTICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

PERÍODO: 4° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a

EMENTA: O estudo da Educação Infantil, compreendendo a creche e a pré-escola, seu


movimento histórico, social e político privilegiando como eixo analítico sua origem,
concepção e desenvolvimento até a conjuntura atual. O estudo e a reflexão do
pensamento dos principais teóricos envolvidos com a temática. Finalidades, funções
sociais e organização da Educação Infantil. Concepção de infância, família e sua
historicidade. A relação da família com as organizações educativas infantis.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes


curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010.
2. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -9394/96
3. FARIA FILHO, L. M. (org.). A infância e sua educação-materiais, práticas e
representações (Portugal e Brasil) [eBook]. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. MARANHÃO, D. Ensinar Brincando – A aprendizagem pode ser uma grande
brincadeira. Rio de Janeiro: WAK, 2003
2. SANTOS, S. M. P. (org). Brinquedoteca - o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis:
Vozes, 1999.
3. MACHADO, M. M. O brinquedo-sucata e a criança. 6. ed. São Paulo: Edições Loyola,
2007.
79

4. CAMARGO, D. O Brincar corporal na Educação Infantil. 2 ed. Curitiba: Intersaberes.


Biblioteca virtual:
<http://unimes.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582129722/pages/-2>
Acesso em 17/01/2017.
5. AFONSO, M. L. M.; ABADE, F. L. Jogos para pensar: educação em direitos humanos e
formação para a cidadania. Belo Horizonte: Autêntica Editora. (Biblioteca Digital)
<http://unimes.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582171479/pages/-1>
Acesso em: 15/01/2017.

DISCIPLINA: O LÚDICO E A BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E PRÁTICA

PERÍODO: 4° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 120 h/a - teórica: 100 h/a; prática: 20 h/a.
EMENTA: O Lúdico e a Educação: abordagem teórica e prática. Panorama teórico
sobre o brincar e a cultura lúdica. O jogo, o brinquedo e a brincadeira – significado,
características, classificação, e sua articulação com o desenvolvimento e a
aprendizagem infantil. Criação de um espaço de brincar: a brinquedoteca e a ação
do educador na interação com a criança. A atividade lúdica e as implicações
pedagógicas no cotidiano das instituições de Educação Infantil: trabalhando com
Projetos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. KISHIMOTO, T. M. (org). O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, Thomson
Learning, 2002.
2. KISHIMOTO, T. M. (org), Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo:
Cortez, 2001.
3. CÓRIA-SABINI, M. A.; LUCENA, R. F. de. Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil.
Campinas: Papirus, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. MARANHÃO, D. Ensinar Brincando – A aprendizagem pode ser uma grande


brincadeira. Rio de Janeiro: WAK, 2003
2. SANTOS, S. M. P. (org). Brinquedoteca - o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis:
Vozes, 1999.
3. MACHADO, M. M. O brinquedo-sucata e a criança. 6. ed. São Paulo: Edições Loyola,
2007.
4. CAMARGO, D. O Brincar corporal na Educação Infantil. 2 ed. Curitiba: Intersaberes.
Biblioteca virtual:
<http://unimes.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582129722/pages/-2>
Acesso em 17/01/2017.
80

5. AFONSO, M. L. M.; ABADE, F. L. Jogos para pensar: educação em direitos humanos e


formação para a cidadania. Belo Horizonte: Autêntica Editora. (Biblioteca Digital)
<http://unimes.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582171479/pages/-1>
Acesso em: 15/01/2017.

DISCIPLINA: A ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E PRÁTICA

PERÍODO: 4° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


EMENTA: A pesquisa e a reflexão sobre a presença da arte como componente da
educação básica, particularmente da educação infantil. A Arte como produto cultural
e histórico, relacionada aos processos de ensino/aprendizagem na Educação Infantil. O
Referencial curricular para a Educação Infantil, tendo como eixos principais as
concepções de ação/reflexão do professor, os objetivos apontados, os conteúdos e
métodos sugeridos e as formas de avaliação propostas. Os aspectos lúdicos e suas
relações com o ensino aprendizagem da arte e a participação da arte nos projetos
educacionais, colocando-os em contexto com as necessidades da Educação Infantil.
Além das relações entre arte e inclusão, propondo a análise de práticas e
metodologias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. BARBOSA, Ana Mae. Arte educação contemporânea, consonâncias internacionais.


São Paulo: Cortez, 2006.
2. BUENO, Luciana Estevan Barone. Linguagem das artes visuais. Coleção: Metodologia
do ensino de artes, V. 5. Editora: IBPEX, 2009.
3. ZAGONEL, Bernadete. Arte na educação escolar. Coleção Metodologia do ensino de
artes, v.1 Editora IBPEX, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo/Porto Alegre:
Perspectiva/Iochpe, 1991.
2. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 2000.
3. BRITO, Teca Alencar de. Música na Educação Infantil. SP: Peirópolis, 2001.
4. OSTETTO, Luciana Esmeralda; LEITE, Maria Isabel. Museu, educação e cultura.
Encontros de crianças e professores com a arte. Campinas: Papirus, 2005.
5. PEREIRA, Katia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. Editora Contexto,
2007.

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA


81

PERÍODO: 4° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


EMENTA: Compreensão dos pressupostos teóricos da investigação científica. A
formalização da pesquisa de cunho acadêmico, a busca pela ciência e a sua
aplicabilidade no contexto social vigente. Normas e técnicas apropriadas à
elaboração de trabalhos científicos de ordem acadêmico-científica. Padronização de
acordo com as exigências acadêmicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. ANDRADE, M. M. de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: elaboração de
trabalho na graduação. São Paulo: ATLAS, 2010.
2. GONÇALVES, H. de A. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo:
AVERCAMP, 2005.
3. RODRIGUES, A. C. da S. Pesquisa: o aluno da educação infantil e dos anos iniciais
[eBook]. Curitiba: Intersaberes, 2013 (Série Formação Pedagógica).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. ANDRÉ, M. (org.). O papel da pesquisa na Formação e na Prática dos Professores


[eBook]. Campinas: Papirus, 2001 (Série Prática Pedagógica).
2. CASARIN, H. de C. S. Pesquisa Científica: da teoria à prática [eBook]. Curitiba:
Intersaberes, 2012.
3. KNECHTEL, M. do R. Metodologia da Pesquisa em Educação: uma abordagem
teórico-prática dialogada [eBook] Curitiba: Intersaberes, 2014.
4. LUDKE, M. (Coord) O Professor e a Pesquisa [eBook]. Campinas: Papirus, 2015 (Série
Formação Pedagógica).
5. CASTANHO, S.; CASTANHO, M. E. (orgs). Temas e Textos em Metodologia do Ensino
Superior. Campinas: Papirus, 2001.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA ALFABETIZAÇÃO E PRÁTICA

PERÍODO: 4° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 120 h/a - teórica: 100 h/a; prática: 20 h/a.
EMENTA: A alfabetização como uma questão conceitual. O processo de Alfabetização
face às teorias de desenvolvimento, a abordagem histórica da Alfabetização e do
Letramento. A linguagem como sistema simbólico, representativo das interações
humanas e a função social da escrita numa sociedade letrada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes


Médicas, 1985.
82

2. KOCH, I. V. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3 º ed. São Paulo: Contexto, 2011.
3. WEISZ, Telma; SANCHEZ, Ana. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. 2.ed. São
Paulo: Ática, 2009. 9788508072934.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando e Linguística. Scipione. São Paulo - ISBN
9788526214774
2. FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. 13 ed. São Paulo, Cortez, 2001.
3. NOGUEIRA, P. L. Metodologia da Língua Portuguesa I. São Paulo: Pearson, 2016.
4. QUEIRÓS, B. C. Sobre ler, escrever e outros diálogos. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
5. SOARES, Magda. Letramento Um Tema em Três Gêneros. 4ª ed. Autêntica. Belo
Horizonte, 2014, 128p.

DISCIPLINA: Atividade Prática: Brinquedoteca

PERÍODO: 4° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: Os princípios e fundamentos da brinquedoteca nos diferentes espaços sociais.
O direito de brincar e a importância do brinquedo na infância articulados aos
processos de aprendizagem e de lazer. O papel docente na brinquedoteca:
planejamento, montagem, organização e mediação das ações lúdicas. Criação e
confecção de brinquedos. A relação entre a brinquedoteca e as diferentes áreas do
conhecimento: propostas e intervenções para o desenvolvimento integral da criança.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e educação. Campinas: Papirus, 2003.
2. OLIVEIRA, V. B. Brinquedoteca: uma visão internacional [eBook]. Petropólis, RJ: Vozes,
2011.
3. SANTOS, Santa Marli P. dos (org.). Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos.
Petrópolis/RJ: Vozes, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. FORTUNA, Tania Ramos. Para um modelo de brinquedotecas para a América Latina.
Disponível em:
http://www.abrinquedoteca.com.br/integra/hacia_modelo_ludotecas_para_AL.pdf.
Acesso em: 03/08/2017
2. KRAMER, S. LEITE M. I. (orgs.) Infância e produção cultural [eBook]. Campinas:
Papirus,1998
3. MACARINI, S.M.; VIEIRA, M.L. O brincar de crianças escolares na brinquedoteca.
Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. São Paulo, v.16, n.1, p.
49-60, Jan./Jul., 2006. Disponível em:
83

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010412822006000100006.
Acesso em: 01/07/2017
4. OLIVEIRA, V. B. Brinquedoteca: uma visão internacional [eBook]. Petropólis, RJ: Vozes,
2011.
5. SANTOS, Santa Marli P. dos (org.). Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico.
Petrópolis/RJ: Vozes, 2000.

DISCIPLINA: DISCIPLINA OPTATIVA


(Ver quadro de disciplinas optativas ofertadas para a escolha do aluno)

PERÍODO: 4° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PERÍODO: 4° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 100 h/a - teórica: 20 h/a; prática: 80 h/a.

EMENTA: Estudo de aspectos, teórico prático metodológicos, focando as áreas de


conhecimento da educação infantil. Caracterização dos espaços da educação
infantil. Observação e diagnóstico. Planejamento de proposta de intervenção,
execução e avaliação na educação infantil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. 3 V. Ministério
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF,
1998. Disponível em: https://pt.slideshare.net/Clarisseshow/referencial-curricular-
nacional-para-educao-infantil. Acesso: 20 maio 2017.
2. RAPAPPORT, C. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: E.P.U., 1985.
3. PIAGET, J. A Formação do Símbolo na Criança: imitação, jogo e sonho, imagem e
representação. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. CAIROLI, P. A criança e o brincar na contemporaneidade. Revista de Psicologia da
IMED, vol.2, n.1, p. 340-348, 2010. Disponível em:
<https://seer.imed.edu.br/index.php/revistapsico/article/download/45/45>. Acesso em
20 maio 2017.
2. CÓRIA- SABINI, M. A. Jogos e brincadeiras na Educação Infantil [EBook]. Campinas:
SP: Papirus. Disponível em::
84

http://unimes.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544900482/pages/5..
Acesso 20 jun.2017.
3. KRAMER, S., LEITE, M. I. Infância e produção cultural. [EBook] 8.ed. Campinas: Papirus,
1998. Disponível em: nimes.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/8530805313.
Acesso: 20 jun.2017.
4. OLIVEIRA, Vera B. Brinquedoteca uma visão internacional. [EBook]. Rio de Janeiro:
Vozes, 2011.Disponível em:
http://unimes.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788532641984. Acesso: 30
jun. 2017.
5. RAU, M. C. T. D. Educação Infantil: práticas pedagógicas de ensino e aprendizagem.
[EBook]. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em:
http://unimes.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582123508. Acesso em 20
maio 2017.

Quinto semestre

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA MATEMÁTICA E PRÁTICA

PERÍODO: 5° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


EMENTA: Concepções da Matemática, caracterização e o papel da Matemática nos
anos iniciais do Ensino Fundamental. Função social e política da Matemática. Ensino e
aprendizagem de número, do sistema decimal de numeração, do número fracionário,
a medida e o valor no espaço e no tempo. A ação e o processo que a criança realiza
na construção dos conceitos matemáticos. A função da resolução de problemas.
Avaliação e autoavaliação na prática pedagógica do educador matemático.
Princípios norteadores. A crítica ao livro didático. Análise dos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Planejamento de aulas e atividades práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. DANTE, L. R. Formulação e Resolução de Problemas de Matemática 1º ao 5º Ano-
Teoria e Prática. São Paulo: Ática, 2010.
2. KAMII, C. A criança e o número: Implicações educacionais da teoria de Piagetpara a
atuação com escolares de 4 a 6 anos. constance Kamii; tradução; Regina A. de Assis.
Campinas. SP; Papirus, 1990.
3. SMOLE, K.; CRISTINA S. e DINIZ, M.I. (orgs.) Ler, escrever e resolver problemas:
habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
85

1. BORIN, J. Jogos e Resolução de Problemas: uma estratégia para o ensino da


matemática. 3ª edição. Caderno do CAEM/USP – vol. 6. São Paulo: Editora USP, 1998.
2. CURI, E. Formação de Professores Polivantes: uma análise dos conhecimentos para
ensinar Matemática e das crenças e atitudes que interferem na constituição desses
conhecimentos. Tese de Doutorado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC), São Paulo, 2004, 278 p.
3. D’AMBRÓSIO, U. Reflexões sobre conhecimento. currículo e ética. In: MACHADO, N.
J.;
4. D’AMBRÓSIO, U. (Org). Ensino de Matemática. São Paulo: Summus, 2014.
5. FUSAKO, H. O. O uso de quadriculado no ensino da geometria. 3 ed. Caderno do
CAEM/USP – vol.1. São Paulo: USP, 1997.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE CIÊNCIAS E PRÁTICA

PERÍODO: 5° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


EMENTA: Controvérsias metodológicas dos modelos clássicos da história do ensino de
Ciências. Concepções de Ciência, Ambiente, Educação e Sociedade subjacentes aos
principais modelos de ensino de Ciências. Papel do ensino de Ciências no nível
fundamental e inter-relações com os demais componentes curriculares. Uso do
laboratório, técnicas e cuidados, utilização de materiais de sucata em experimentos,
confecção e uso de materiais didáticos. Utilização de multimeios como recursos
facilitadores da aprendizagem. A crítica ao livro didático. Relação homem-natureza,
com abordagens metodológicas e práticas de educação ambiental. Análise dos
Parâmetros Curriculares Nacionais. Planejamento de aulas e atividades práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. CARVALHO, M. P.; BARROS, M. A.; INFANTOSI A. V. Ciências No Ensino Fundamental: O


Conhecimento Físico. São Paulo: Scipione. 1998.
2. DELIZOICOV, D. Ensino de ciências - fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2003.
3. ESPINOZA, A. Ciências na Escola - Novas Perspectivas Para a Formação dos Alunos.
São Paulo: Ática, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ARMSTRONG, Diane Lúcia de Paula; BARBOZA, Liane Maria Vargas. Metodologia do
Ensino de Ciências Biológicas e da Natureza. 170 p. 2011.
2. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
temas transversais. Meio Ambiente e Saúde. Brasília: MEC/SEF, 1997.
3. DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André. Metodologia do ensino de Ciências.
Cortez Editora. 205 p. 2000.
86

4. HILDA, Weissmann (org). Didática das Ciências Naturais. Contribuições e reflexões.


Artmed, p 244. 1998.
5. REIGOTA, M. O que é educação ambiental. 2. ed. rev. São Paulo: Brasiliense, 2009.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA E


PRÁTICA
PERÍODO: 5° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


EMENTA: A produção histórica e geográfica e suas consequências no ensino dos anos
iniciais no ensino fundamental. Categorias de análise: construção e apropriação do
espaço mediado pelo trabalho social do homem, o homem sujeito da história. A
construção dos conceitos de tempo e espaço. Aspectos teóricos e metodológicos e
recursos didáticos. A crítica ao positivismo na História e na Geografia. A compreensão
da dinâmica da sociedade capitalista contemporânea. Os direitos humanos no século
XXI. Critérios para seleção de conteúdos em História e Geografia. Avaliação. A crítica
ao livro didático. Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Planejamento de aulas
e atividades. A lei 11645/08 aplicada aos anos iniciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. ALMEIDA, R. D. Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto, 2010.


2. BITTENCOURT. Circe (org). O saber Histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto,
1997.
3. CARLOS, A. F. A. (org.). Geografia na sala de aula. São Paulo, Contexto, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. ALMEIDA, R.D. Novos rumos da Cartografia Escolar: currículo, linguagem e tecnologia.


São Paulo: Contexto, 2011.
2. CASTROGIOVANNI, A. C. (org.). Ensino de Geografia: práticas e textualizações no
cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2010.
3. DAMIANI, Amélia Luisa. A geografia na sala de aula. Ana Fani Alessandri Carlos (org).
SENAC: São Paulo, 1999.
4. MACHADO, M. T. A proteção constitucional de crianças e adolescentes e os direitos
humanos. Barueri: Manole, 2003.
5. OYANZABAL, Graziela Macuglia. Fundamentos teóricos e metodológicos dos anos
iniciais. Curitiba: Intersaberes, 2012.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA E


87

PRÁTICAS

PERÍODO: 5° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.

EMENTA: Diferentes concepções de leitura e escrita. Literatura como importante área


do saber nos anos iniciais do ensino fundamental. Processo de letramento e as práticas
de ensino da língua materna na nas séries iniciais do ensino fundamental. Princípios de
organização do ensino da linguagem. Variação linguística. Habilidades básicas: leitura,
produção de texto, oralidade e escrita. Processos de mediação do ensino de
linguagem: propostas, instrumentação e uso dos diferentes meios de comunicação e
informação no ensino da língua. Conteúdos da Língua Portuguesa e temas transversais.
Análise de livros didáticos. Utilização dos laboratórios didáticos e de informática para
elaboração de materiais educativos didáticos. A aplicabilidade da lei 11.645/08. A
língua materna e a construção da subjetividade. Língua, meio ambiente, sujeito e
coletividade. O professor de língua portuguesa: identidades em formação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. KOCH, I. V. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2011.
2. MACHADO, I. Conteúdo e metodologia da Língua Portuguesa. Literatura e redação.
Os gêneros literários e a tradição oral. São Paulo: Scipione, 2010.
3. NEVES, M. H. de M. Ensino de língua e vivência de linguagem- Temas em confronto.
São Paulo: Contexto. 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica,


2014.
2. QUEIRÓS, B. C. Sobre ler, escrever e outros diálogos. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
3. ABREU, A. S.; SPERANÇA-CRISCUOLO, A. C. (orgs.). Ensino de português e linguística:
Teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2016.
4. COELHO, F. A.; PALOMANES, R. (orgs.). Ensino de produção textual. São Paulo:
Contexto, 2016.
5. NOGUEIRA, P. L. Metodologia da Língua Portuguesa. São Paulo: Pearson, 2016.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE ARTES E PRÁTICA

PERÍODO: 5° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


EMENTA: A arte na educação no Ensino Fundamental, tendo como princípios
norteadores as relações entre os aspectos históricos, as metodologias e práticas
artísticas e as concepções pedagógicas relevantes para a construção dos processos
88

educacionais. O estudo da história do ensino da Arte no Brasil e suas perspectivas


atuais, como forma de conscientização para uma prática educacional reflexiva. A
reflexão sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais para a Arte na Educação, no
Ensino Fundamental, tendo como eixos principais as concepções para a ação- reflexão
do professor, os conteúdos propostos, os objetivos apontados e as formas de avaliação
sugeridas para as áreas de artes visuais, teatro e música. Os estudos multiculturais em
relação à arte na educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. BARBOSA, Ana Mae. Arte educação contemporânea, consonâncias internacionais.
São Paulo: Cortez, 2006.
2. FERRAZ, M.H.C.T. e FUSARI, M.F.R. Metodologia do ensino da arte. São Paulo: Cortez,
1993.
3. ZAGONEL, Bernadete. Arte na educação escolar. Coleção Metodologia do ensino de
artes. v.1. Editora IBPEX, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 2000.


2. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. vol. III. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf
3. OSTETTO, Luciana Esmeralda; LEITE, Maria Isabel. Museu, educação e cultura.
Encontros de crianças e professores com a arte. Campinas: Papirus, 2005.
4. PEREIRA, Katia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. Editora Contexto,
2007.
5. BUENO, Luciana Estevan Barone. Linguagem das artes visuais. Coleção: Metodologia
do ensino de artes, V.5. Editora: IBPEX, 2009.

DISCIPLINA: PROPOSTAS METODOLÓGICAS NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

PERÍODO: 5° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 120 h/a - teórica: 100 h/a; 20 h/a.
EMENTA: O universo do adulto analfabeto: seus valores, suas crenças, seus sentimentos,
suas concepções sobre o mundo, suas representações sociais, sua experiência no
mundo do trabalho, sua cultura. As hipóteses dos alunos no processo de aprender e
sobre conhecimento. O texto (oral e escrito) como unidade de significação.
Encaminhamentos metodológicos: ler e escrever e a função social da escrita. A
questão da letra. A questão da motricidade. O trabalho com o texto. A prática de
leitura. A prática de produção de texto. A prática de análise linguística. As variedades
linguísticas. A avaliação na alfabetização. O ambiente alfabetizado. As práticas de
89

alfabetização de jovens e adultos. Construção e uso dos recursos didáticos. A lógica da


inclusão e as práticas emancipadoras na alfabetização de jovens e adultos. A crítica
ao livro didático. Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Planejamento de aulas
e atividades práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. CARVALHO, M. Primeiras Letras: alfabetização de jovens e adultos em espaços
populares [eBook] São Paulo: Ática,2009.
2. MOURA, T. M. de M. A Prática Pedagógica dos Alfabetizadores de Jovens e Adultos:
contribuições de Freire, Ferreiro e Vigotsky. Maceió: EDUFAL, 1999.
3. PICONEZ, S. C. B. Educação Escolar de Jovens e Adultos. Campinas: Papirus, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. ALBUQUERQUE, E. B. C. de; LEAL, T. F. Alfabetização de Jovens e Adultos - Em uma


perspectiva de Letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
2. ALBUQUERQUE, E. B. C. de; LEAL, T. F. Desafios da Educação de Jovens e Adultos -
Construindo práticas de alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
3. GHIRALDELI, J. P. As Lições de Paulo Freire. Barueri: Manole, 2012.
4. LEAL, T. F.; ALBUQUERQUE, E. B. C. de. M.; GOMES; A. Alfabetizar Letrando na EJA:
Fundamentos Teóricos e Propostas Didáticas. Belo Horizonte: Autêntica Editora 2013.
5. PEREIRA, M. L. A Construção do Letramento na Educação de Jovens e Adultos. Belo
Horizonte: Autêntica/FCH-FUMEC, 2013.

DISCIPLINA: Atividade Prática – Brinquedoteca

PERÍODO: 5° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 20 h/a; prática: 60 h/a.


EMENTA: Os princípios e fundamentos da brinquedoteca nos diferentes espaços sociais.
O direito de brincar e a importância do brinquedo na infância articulados aos
processos de aprendizagem e de lazer. O papel docente na brinquedoteca:
planejamento, montagem, organização e mediação das ações lúdicas. Criação e
confecção de brinquedos. A relação entre a brinquedoteca e as diferentes áreas do
conhecimento: propostas e intervenções para o desenvolvimento integral da criança.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e educação. Campinas: Papirus, 2003.
2. OLIVEIRA, V. B. Brinquedoteca: uma visão internacional. Petropólis , RJ: Vozes, 2011.
3. SANTOS, Santa Marli P. dos (org.). Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos.
Petrópolis/RJ: Vozes, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
90

1. FORTUNA, Tania Ramos. Para um modelo de brinquedotecas para a América Latina.


Disponível em:
http://www.abrinquedoteca.com.br/integra/hacia_modelo_ludotecas_para_AL.pdf.
Acesso em: 03/08/2017
2. KRAMER, S. LEITE M. I. (orgs.) Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998
3. MACARINI, S.M.; VIEIRA, M.L. O brincar de crianças escolares na brinquedoteca.
Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. São Paulo, v.16, n.1, p.
49-60, Jan./Jul., 2006. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010412822006000100006.
Acesso em: 01/07/2017
4. OLIVEIRA, V. B. Brinquedoteca: uma visão internacional. Petropólis, RJ: Vozes, 2011.
5. SANTOS, Santa Marli P. dos (org.). Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico.;
Petrópolis/RJ: Vozes, 2000.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

PERÍODO: 5° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 100 h/a - teórica: 20 h/a; prática: 80 h/a.

EMENTA: O estudo de aspectos teórico prático metodológicos, focando as áreas de


conhecimento nos anos iniciais do ensino fundamental. Observação e diagnóstico.
Planejamento de proposta de intervenção, execução e avaliação nos anos iniciais do
ensino fundamental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes


Médicas, 1985.
2. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à pratica educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
3. ZABALA, A. A prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
2. BRASIL. Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para
a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria
de Educação Básica, 2007. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf>.
Acesso: 12/06/2016.
91

3. PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. 24. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2010. 4. VYGOTSKY, L. S. A formação social de mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
5. SILVA, A. T. T. da. A infância e o brincar na era tecnológica: a escola em Questão. XVI
ENDIPE. UNICAMP: Campinas, 2012. Disponível em:
<http://www.infoteca.inf.br/endipe/smarty/templates/arquivos_template/upload_arqui
vos/acervo/docs/2028c.pdf>. Acesso 8 ago. 2016.

Sexto semestre

DISCIPLINA: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E PRÁTICA

PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


EMENTA: A avaliação educacional: desafios e perspectivas. Avaliação Institucional, de
Sistemas e Avaliações em Larga Escala; Avaliação política e avaliação de políticas.
Políticas públicas de avaliação no Brasil e no mundo. Principais sistemas de avaliação
nacionais e internacionais. Os caminhos e descaminhos da Avaliação da
aprendizagem sob a perspectiva da política.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. ARRETCHE, M. Estado Federativo e Políticas Sociais: determinantes da


descentralização. São Paulo: FAPESP, 2000.
2. DIAS SOBRINHO, J. Avaliação da Educação Superior. Petrópolis: Vozes, 2000.
3. PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação da aprendizagem - entre duas
lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. CAPPELLETTI, I. F. (org.). Avaliação da Aprendizagem: discussão de caminhos. São
Paulo: Articulação Universidade/Escola, 2007.
2. HADJI, C. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.
3. LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1996.
4. VASCONCELOS, C. S. Avaliação da Aprendizagem: práticas de mudança por uma
práxis transformadora. 5ª edição- São Paulo: Libertad, 2003.
5. ROMÃO, J. E. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. 5°ed. - São Paulo: Cortez:
Instituto Paulo Freire, Guia da Escola Cidadã, v.2. 2003.

DISCIPLINA: PLANEJAMENTO EDUCACIONAL E PRÁTICA

PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 60 h/a; prática: 20 h/a.


92

EMENTA: Planejamento: fundamentos teóricos. Políticas e planejamento educacional


no contexto educacional brasileiro. As principais tendências e concepções de
planejamento. O planejamento participativo em nível de escola: o projeto político
pedagógico, relacionando sua implementação, acompanhamento e avaliação. O
plano de gestão da escola. O Plano Nacional de Educação e os impactos na
sociedade brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. GANDIN. Danilo. CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Planejamento na sala de aula.
Petrópolis. RJ. Vozes, 2006.
2. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa,
2003.
3. VASCONCELOS. Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e
Projeto Político Pedagógico. São Paulo. Libertad. 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/1996. Brasília. 1996.
2. VEIGA, Ilma Passos A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-
pedagógico. In: 3. VEIGA, Ilma Passos A. e RESENDE, Lúcia G. de (orgs.). Escola: espaço
do projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998.
4. _____. (org.). Projeto político-pedagógico da escola – uma construção possível. 2 a .
ed., Campinas, SP: Papirus, 1996.
5. VIEIRA. Sofia Lerche. ALBUQUERQUE, Maria Glaucia. Política e planejamento
educacional. Fortaleza Edições Democráticas. 2008.

DISCIPLINA: COORDENAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E PRÁTICA

PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 120 h/a - teórica: 100 h/a; prática: 20 h/a.
EMENTA: A ação do coordenador, tal qual a do professor, traz implicitamente, um saber
refletir no coletivo – articular, saber ser com os outros – formar, saber fazer no coletivo –
transformar. A atuação do coordenador como produtor de mudanças na prática dos
professores. O trabalho do coordenador: planejado, intencional, coletivo, um trabalho
com consciência e sincronicidade cuja prioridade é a formação contínua dos
professores com exercício de práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. BASTOS, João Baptista (org.). Gestão democrática. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE, 2001.
2. IMBERNÓN, F. (org.). A educação no século XXI. Os desafios do futuro imediato. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
3. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia:
93

Alternativa, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. CAMARGO, E.N. Formação de professores no Programa Jornal, Escola e
Comunidade. 2006 329 p. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, São Paulo.
2. CRÓ, Maria de Lurdes. Formação inicial e contínua de professores/educadores:
estratégias de intervenção. Porto: Porto, 1988.
3. FERREIRA, Naura S. C. (Org.) Gestão democrática da educação: atuais tendências,
novos desafios. São Paulo: Cortez, 2003.
4. GARCIA, Carlos M. Formação de professores: para uma mudança educativa. Porto:
Porto, 1999.
5. GUIMARÃES, Ana A.; MATE, Cecília Hanna (Orgs.). O Coordenador pedagógico e a
educação continuada. São Paulo: Loyola, 1995.

DISCIPLINA: GESTÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS E PRÁTICA

PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 120 h/a - teórica: 100 h/a; prática: 20 h/a.
EMENTA: A gestão democrática como foco na condução em instituições e escolas com
cursos de Educação Infantil e Ensino Fundamental. A observação e a reflexão sobre a
realidade, análise crítica e possibilidades de intervenção com vistas ao transformar a
realidade escolar com o exercício de atividades práticas. Investigação, participação e
acompanhamento dos processos de gestão educacional em articulação com as
tendências teóricas contemporâneas que respondam às demandas colocadas pela
prática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. FERREIRA, N. S. C. e AGUIAR, M. A. da S. (orgs.). Gestão da educação: impasses,
perspectivas e compromissos. São Paulo; Cortez Editora, 2004.
2. LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA J. F; TOSCHI, M. S. (orgs.). Educação Escolar: políticas,
estrutura e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
3. PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ALVES, N. N. de L. Educação da infância: o lugar da participação da família na
instituição educativa. RBPAE - v. 32, n. 1, p. 267 - 285, jan./abr. 2016.
2. APPLE, M. W. Políticas de direita e branquidade: a presença ausente da raça nas
reformas educacionais. Revista Brasileira de Educação, n. 16, p. 61-67, 2001.
3. GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. Autonomia da escola: princípios e propostas. 7ed. São
94

Paulo; Cortez Editora, 2012.


4. LIMA, L. C. Organização escolar e democracia radical: Paulo Freire e a governação
democrática da escola pública. 5ed. São Paulo: Cortez, 1999.
5. MONTEIRO, E. e MOTTA, A. Gestão Escolar: Perspectivas, Desafios e Função Social. Rio
de Janeiro: LTC, 2013.

DISCIPLINA: DISCIPLINA OPTATIVA


(Ver quadro de disciplinas optativas ofertadas para a escolha do aluno)
PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE GESTÃO EDUCACIONAL

PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 100 h/a - teórica: 20 h/a; prática: 80 h/a.
EMENTA: Estudo dos aspectos teórico prático metodológico, focando as áreas de
conhecimento em gestão. Observação e diagnóstico em espaços formais e não
formais. Planejamento de proposta de intervenção, execução e avaliação em gestão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa,
2003.
2. PARO, V. H. Gestão democrática da Escola pública. São Paulo, Ática, 1999.
3. VIEIRA, S. l.; ALBUQUERQUE, M. G. M. (orgs.). Política e planejamento educacional.
Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BRASIL, Ministério da Educação. Constituição da República Federativa do Brasil de
1988. Cap. VII da família, da criança, do adolescente e do idoso.
2. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em
11/06/2016
3. DI PALMA, M. S. Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2012.
Disponível em:
<http://unimes.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120569/pages/-2>.
Acesso em: 02/01/2017.
4. GADOTTI, M. Escola cidadã. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
5. ZABALA, A. A prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
95

DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a- teórica: 20 h/a; prática: 60 h/a.

EMENTA: A elaboração de um artigo cientifico, com foco no processo educativo


escolar e/ou não escolar, com vistas ao estudo de aspectos teóricos, práticos
metodológicos. Ampliação dos conhecimentos científicos, artísticos e crítico-reflexivos
do futuro pedagogo, nas áreas da Educação Infantil, dos anos iniciais do Ensino
Fundamental e de Gestão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho
didático-científico na universidade. São Paulo: Cortez, 2007.
2. ANDRADE, M. M. de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: elaboração de
trabalho na graduação. São Paulo: Atlas, 2010.
3. GONÇALVES, H. de A. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo:
Avercamp, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. CASTANHO, S.; CASTANHO, M. E. (orgs). Temas e Textos em Metodologia do Ensino


Superior. Campinas: Papirus, 2001(Coleção Magistério: Formação e Trabalho
Pedagógico).
2. LUDKE, M. (coord.). O Professor e a Pesquisa. Campinas: Papirus, 2015 (Série
Formação Pedagógica).
3. ANDRÉ, M. (org.). O papel da pesquisa na Formação e na Prática dos Professores.
Campinas: Papirus,2001 (Série Prática Pedagógica).
4. KNECHTEL, M. do R. Metodologia da Pesquisa em Educação: uma abordagem
teórico-prática dialogada. Curitiba: Intersaberes, 2014.
5. LUDKE, M. (coord.) O Professor e a Pesquisa. Campinas: Papirus, 2015 (Série Formação
Pedagógica).

Disciplinas optativas

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ÉTICA / EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PERÍODO: 1° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a

EMENTA: A educação ambiental está integrada nas diversas disciplinas, e as


experiências educativas têm como proposta melhorar a compreensão da natureza
96

complexa, bem como do meio ambiente natural e antrópico para o desenvolvimento


participativo na busca de soluções dos problemas ambientais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. ALBANUS, L.L.F.; ZOUVI, C.L. Ecopedagogia: educação e meio ambiente. Curitiba:
Intersaberes, 2012.
2. LUZZI, D. Educação e Meio Ambiente: uma relação intrínseca. Barueri, SP: Manole,
2012.
3. PHILIPPI JR, A.; PELICIONI, M. C. F. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri, SP:
Manole, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BERTÉ, R. Gestão Socioambiental no Brasil. Curitiba: Intersaberes, 2012.
2. DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004.
3. FHILIPPI JR, A.; SAMPAIO, C.A.C.; FERNANDES, V. Gestão de Natureza Pública e
Sustentabilidade. Barueri, SP: Manole, 2012.
4. FHILIPPI JR, A.; ROMÉRIO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP:
Manole, 2004.
5. SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Oficina de
textos. São Paulo, 2008.

DISCIPLINA: ARTE, FOLCLORE E CULTURA BRASILEIRA

PERÍODO: 1° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: A disciplina aborda os conceitos e aspectos históricos da arte popular
brasileira em relação à produção em artes visuais, sua estética, seus representantes e
obras. Propõe o estudo dos conceitos de folclore, sua concepção histórica, ética e
política, bem como sua relação com as artes visuais. Estabelece relações entre a
produção em artes visuais, a arte popular, a cultura brasileira, busca a valorização das
diferentes produções artísticas em seus contextos de ação e propõe ações de
transposição didática aos conteúdos da área.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. ARANTES, A. O que é cultura popular. 14ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1998 (Col.
"Primeiros Passos", vol. 36).
2. BOSI, A. Cultura Brasileira – temas e situações. São Paulo: Ática, 1993.
3. BRANDÃO, C. R. Folclore. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. ARAÚJO, Alceu Maynard. Cultura Popular Brasileira. São Paulo: Edições


97

Melhoramentos – INL- MEC-Brasília, 1973.


2. SANTOS, Milton. Da Cultura a indústria cultural. In Ribeiro, Wagner Costa (ORG).
Apresentação e notas). O país distorcido: o Brasil, a globalização e a cidadania. São
Paulo: Publifolha, 2002.
3. KISHIMOTO, T. M. Crianças indígenas brincam assim. Nova Escola, São Paulo:
Fundação Victor Civita, v.9, nº 74, p. 22,23, abril 1994.
4. SOUZA, Ana Lúcia Silva (et al). De olho na cultura: pontos de vista Afro-brasileiros.
Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2005.
5. SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luis Donisete B. (Orgs.). A temática Indígena na
escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º grau. Brasília: Fundação Cultural
Palmares, 2005.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ARQUEOLOGIA E ETNOGRAFIA

PERÍODO: 1° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a

EMENTA: Estudo da História através da cultura material produzida pelas civilizações em


vários períodos da História. Iniciação a pesquisa etnográfica, enfatizando a produção
cultural dos povos, enriquecendo o conhecimento histórico. Estudo da diversidade
cultural do presente e da cultura imaterial produzida pelas sociedades humanas ao
longo da História. Iniciação as metodologias de pesquisa etnológica, enfatizando a
produção do conhecimento histórico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2010.


2. GASPAR, M. Sambaqui: Arqueologia do Litoral Brasileiro. Rio de Janeiro, Zahar, 2000.
3. JORGE, Vitor Oliveira. Arqueologia Patrimônio e Cultura. São Paulo: Instituto Piaget,
2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. FUNARI, P. P. A. Teoria e Arqueologia Histórica: a América Latina e o Mundo. Vestígios,
v. 1, p. 49-56, 2007.
2. MORIN, E. O Enigma do Homem. Rio de Janeiro, Zahar, 2ª. Ed., 1979.
3. LÉVI-STRAUSS, C. O Pensamento Selvagem. São Paulo, Companhia Editora Nacional,
1970.
4. LEMOS, C.A.C. O que é Patrimônio Histórico. SP. Ed. Brasilense, 1982
5. URIARTE, Urpi Montoya. O que é fazer etnografia para os antropólogos. Disponível em:
http://pontourbe.revues.org/300. Acesso em 16 agosto 2016.
98

DISCIPLINA: HISTÓRIA DAS IDEIAS SOCIAIS E POLÍTICAS

PERÍODO: 1° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a

EMENTA: Estudo histórico das ideias sociais e políticas difundidas por autores que
analisaram o meio social. Por meio da cronologia destacam-se inicialmente os filósofos
gregos e suas percepções sobre o viver em sociedade bem como a organização
política; os escritos medievais; alguns dos autores do Iluminismo; os autores
considerados fundadores da Sociologia (Durkheim, Weber e Karl Marx) e as diversas
correntes sociológicas que tratam das inúmeras dimensões e problemas com relação
ao viver em sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. CHÂTELET, François; DUHAMEL, Olivier; PSIER-KOUCHNER, Évelyne. História das Ideias
Políticas. Trad. COUTINHO, Carlos Nelson. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2000.
2. LALLEMENT, Michel. História das Ideias Sociológicas: de Parsons aos contemporâneos.
Vol. II. Petrópolis, Editora Vozes, 2005.
3. PLATÃO. Diálogos. São Paulo, EDIPRO, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia. v. 1. São Paulo, Companhia das


Letras, 2002.
2. CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia. v.2. São Paulo, Companhia das
Letras, 2010.
3. PLATÃO. Apologia de Sócrates. São Paulo, EDIPRO, 2011.
4. HOBSBAWN, E. J. A era dos impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2002.
5. HOBSBAWN, E. J. A era das Revoluções - 1789-1848. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1991.

DISCIPLINA: ARTE, CULTURA VISUAL E EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

PERÍODO: 2° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: O estudo dos conceitos de Cultura Visual e Visualidade. A compreensão das
Políticas de Representação: visibilidade e invisibilidade de grupos sociais. O estudo dos
contextos da produção de representações visuais na cultura brasileira valorizando a
diversidade étnico-cultural. Abordagem da base eurocêntrica dominante na cultura
brasileira e as diferenças étnico-raciais presentes na produção artística visual e no
sistema educacional brasileiro. A investigação teórica e prática sobre a produção
artística afro-brasileira e dos povos indígenas articulando os saberes e estéticas que
caracterizam a diversidade da cultura brasileira.
99

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. CONDURU, Roberto. Arte Afro-brasileira. Belo Horizonte: C/Arte, 2007.
2. HERNANDES, Fernando. Cultura Visual, mudança educativa e projeto de trabalho.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
3. LAGOU, Els. Arte Indígena no Brasil. Belo Horizonte: C/Arte, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. DA MATA, R. O que faz o Brasil. Rio de Janeiro.12ª Ed. Rocco, 2001.
2. FILINTO, Renata. Culturas Africanas e afro-brasileiras em sala de aula. Belo Horizonte:
Fino Traço Editora, 2012.
3. HERNANDES, Fernando. Catadores da Cultura Visual proposta para uma nova
narrativa educacional. Porto Alegre: Mediação, 2007.
4. PELEGRINI, Sandra; FUNARI, Pedro Paulo. O que é Patrimônio Cultural Imaterial? São
Paulo: Brasiliense, 2008.
5. TIRAPELLI, Percival. Arte Indígena: do Pré-Colonial à Contemporaneidade. São Paulo:
Companhia editora Nacional, 2006.

DISCIPLINA: ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE BRASILEIRA 1

PERÍODO: 3° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 40 h/a - teórica: 40 h/a


EMENTA: Compreende os estudos dos conceitos estéticos e conhecimentos da História
da Arte brasileira a partir do período da pré-história até o início do século XX,
relacionando a produção artística com o contexto sociocultural e a biografia dos
artistas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2007.
2. TIRAPELLI, Percival. Arte Colonial Barroco e Rococó. São Paulo: IBEP Nacional, 2006.
3. TIRAPELLI, Percival. Arte Imperial do Neoclássico ao Ecletismo. São Paulo: IBEP
Nacional, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BATTISTONI, F. Duílio. Pequena História das Artes no Brasil. Átomo, 2008.
2. CAMPOS, Adalgisa A. Arte Sacra no Brasil Colonial. Belo Horizonte: Com Arte, 2011.
3. COLI, Jorge. Como Estudar a Arte brasileira no século XIX. São Paulo: SENAC, 2005.
4. PEREIRA, Sonia Gomes. Arte brasileira no Século XIX. Belo Horizonte: Com Arte, 2008.
5. TIRAPELLI, Percival. Arte Sacra no Brasil. São Paulo: UNESP, 2001.

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA: PRIMEIROS SÉCULOS


100

PERÍODO: 5° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: Fundamentos da história da música brasileira abrangendo do período colonial
até tendências dos Séculos XX. Investigação e pesquisa em ritmos, elementos,
compositores, localidades, estilos, gêneros ou obras musicais selecionadas e seus
aspectos sociológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. BERNARDES, R. Música Erudita Brasileira. (Disponível em:
http://dc.itamaraty.gov.br/imagens-e-textos/revista-textos-do-
brasil/portugues/revista12-mat1.pdf)
2. KIEFER, B. História da música brasileira; dos primórdios ao início do século XX. 3 ed.
Porto Alegre: Ed. Movimento, 1982. 140p.
3. MARIZ, V. História da Música no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. APPLEBY, David P. The Music of Brazil. Ed. Revisada. Estados Unidos: University of Texas
Press, 2014. (Disponível em: https://www.amazon.com.br/Music-Brazil-David-P-Appleby-
ebook/dp/B00KAHU8I2)
2. AZEVEDO, L. H. C. 150 Anos de Música no Brasil (1800-1950). Rio de Janeiro: Livraria
José Olimpio, 1956.
3. GROVE. Dicionário de música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1994. (Disponível
[Inglês] em: http://www.oxfordmusiconline.com/public/)
4. MORAES, J. G. V.; SALIBA, E. T. História e Música no Brasil. São Paulo: Alameda, 2010.
5. PEREIRA, A.R. Música, sociedade e política: Alberto Nepomuceno e a república
musical. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: Apreciação das perspectivas: clássica, sistemática, moderna e
contemporânea de homem, destacando nestas suas concepções fundamentais. Isto
mediante leitura e diálogo sobre os pensadores escolhidos, que circunscrevem as
perspectivas apresentadas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. CASSIERER, E. Ensaio sobre o homem: Introdução a uma filosofia da cultura humana.


São Paulo, Martins Fontes, 2001.
2. LIMA VAZ, H.C. Antropologia filosófica I. São Paulo: Loyola, 2004.
101

3. LIMA VAZ, H.C. Antropologia filosófica II. 2ª ed. São Paulo: 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. FROMM, E. B. Ter ou ser? Rio de Janeiro: Editora LTC, 1987.
2. FROMM, E. B. O medo à liberdade. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983.
3. HEIDEGGER, M. Carta sobre o Humanismo. Ed. Guimarães. 1980.
4. NIETZSCHE, F. Genealogia da Moral. Ed. Cultrix 1983.
5. CARLI, Ranieri. Antropologia filosófica. Curitiba: Ibpex, 2009 (Biblioteca virtual 3.0
universitária.

DISCIPLINA: ASPECTOS DA HISTÓRIA DA ÁFRICA E DOS POVOS


AFRO-AMERICANOS E AMERÍNDIOS

PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: Estudo da importância e da contribuição dos povos africanos e indígenas
para a formação cultural, social e histórica de nosso país. Reflexão sobre noções de
Raça e Etnia e suas implicações no Ambiente Escolar. Caracterização da África como
um continente de grande diversidade. África, antes da modernidade europeia. Análise
da presença do mágico-religioso nas culturas do continente. Estudo da escravidão na
África. Inserção africana no Mundo Atlântico: escravismo e relações triangulares.
Africanos na sociedade brasileira: cotidiano, resistência, abolição. O negro na
sociedade brasileira. A questão indígena na sala de aula. Caracterização das
sociedades e culturas indígenas. Discussão do etnocídio e da questão fundiária. Análise
das heranças afro-ameríndias: contribuição, exclusão, estratégias de superação.
Debate sobre as políticas afirmativas na sociedade brasileira atual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. GIORDANI, Mario Curtis. História da África anterior aos descobrimentos. 4. ed.


Petrópolis/RJ: Vozes, 2006.
2. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
3. UNESCO. História Geral da África. UNESCO/ Ministério da Educação. Universidade
Federal de São Carlos. 8 volumes, 2010.
Disponível em: <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-
view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese-1/>. Acesso em: 13 mai.
2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes. São Paulo: Companhia das Letras,
2010.
102

2. BRUNSCHWIG, Henri. A partilha da África Negra. São Paulo: Perspectiva, 2000.


3. MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional
versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.
4. SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana K. L. Antropologia, História e Educação. A
questão indígena na escola. São Paulo: Global Editora,
5. SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA: ANOS 1960 AOS DIAS ATUAIS

PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a


EMENTA: Apresentar um panorama da História da Música Brasileira, a partir da década
de 60, distinguindo e relacionando os diferentes movimentos musicais e o contexto
sociológico deste período.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. ALBIN, R. C. A. O livro de ouro da MPB. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.


2. DINIZ, A. Almanaque do choro: a história do chorinho. São Paulo: Jorge Zahar, s.d.
Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica. Reimpressão da 2a. ed.
São Paulo: Publifolha, s.d. (Disponível em:
https://play.google.com/store/books/details/Andr%C3%A9_Diniz_Almanaque_do_choro
?id=1GcE9Cz9QC4C)
3. TINHORÃO, J. R. História Social da Música Popular Brasileira. São Paulo: Ed. 34, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ANDRADE, M. Ensaio sobre a música brasileira. São Paulo, Martins, 1965.
2. MARIZ, V. História da Música no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
3. NEVES, José Maria. Música contemporânea brasileira. Rio de Janeiro: Contra Capa,
2008.
4. SEVERIANO, J. Uma história da música popular brasileira: das origens à modernidade.
Editora 34, 2006.
5. WISNIK, J. M. O Coro dos Contrários. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1983.

DISCIPLINA: PROCESSOS DE CRIAÇÃO EM ARTES VISUAIS NA CONTEMPORANEIDADE

PERÍODO: 6° Semestre

CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL: 80 h/a - teórica: 80 h/a

EMENTA: A investigação teórica e prática de premissas do processo de criação artística


na contemporaneidade, particularmente às práticas que rompem com as relações
tradicionais de suporte e materiais para as artes visuais, abordando a complexidade de
103

conhecimentos envolvidos na arte contemporânea, suas relações nacionais e


consonâncias internacionais. Os procedimentos de pesquisa e produção em arte
contemporânea, particularmente em relação à arte brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. ARCHER, Michael. Arte Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
2. BASBAUM, Ricardo (org.). Arte Contemporânea Brasileira: texturas, dicções, ficções,
estratégias. Rio de Janeiro, Rios Ambiciosos, 2001.
3. CAUQUELIN, Anne. A Arte Contemporânea. Portugal: Editora Res, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BARBOSA, Ana Mae (org.). Arte / Educação Contemporânea: consonâncias
internacionais. São Paulo, Cortez, 2005.
2. COCCHIARALE, F. Quem tem medo da arte contemporânea? Recife: Fundação
Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2006.
3. DOMINGUES, Diana. A Arte no Século XXI. São Paulo: Unesp, 1997.
4. HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projetos de trabalho. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
5. OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

7.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares são práticas curriculares de caráter


independente, interdisciplinar e transversal que visam enriquecer a formação do futuro
profissional, numa perspectiva de integração e atualização que alinhe a vivência
acadêmica à realidade profissional e social. Inseridas no currículo são planejadas e
proporcionadas ao graduando durante a formação, em atendimento às
determinações do Conselho Nacional de Educação. O objetivo das Atividades
Complementares é possibilitar ao aluno a apreensão de experiências e vivências
diversificadas, inerentes e indispensáveis a um exercício profissional crítico reflexivo,
contribuindo com o desenvolvimento das habilidades e competências do futuro
profissional. Seu desenvolvimento deve ocorrer ao longo do curso, contabilizando 100
horas aula, sem prejuízo da frequência e aproveitamento dos demais componentes
do curso.
As Atividades Complementares têm por objetivo aprimorar a formação integral
dos alunos do curso de Pedagogia, enriquecendo o processo de ensino e
aprendizagem, complementando a formação profissional e enriquecendo a
formação social e cultural.
104

As Atividades Complementares serão desenvolvidas ao longo do curso de


graduação, sob a supervisão de um professor.
É oportuno salientar, que a carga horária do Projeto Pedagógico do curso de
Licenciatura em Pedagogia atende aos preceitos da Resolução CNE/CP 2/2002 no
que tange a carga horária mínima das atividades complementares.
O aluno do curso deverá cumprir às 200 horas mínimas como prega o referido
documento.
As atividades complementares são orientadas por um professor que deverá
direcionar o aluno para atividades acadêmico-científico-culturais, em uma aula
semanal. É oportuno salientar a apresentação a Pró Reitoria Acadêmica da
Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES) de relatórios que demonstram a
realização de atividades como trabalhos de campo, muito importantes para a
formação do aluno em licenciatura de Pedagogia, oficinas de jogos matemáticos e
culturais, palestras nos mais diferentes componentes curriculares do curso, leituras que
promovam o acesso ao conhecimento literário e filmes que promovam reflexões sobre
a realidade social. A Semana de Estudos da Faculdade de Educação e Ciências
Humanas, também é uma oportunidade para o aprendizado através de palestras e
cursos direcionados para todas as licenciaturas oferecidas pela UNIMES.
Atividades científicas e atividades culturais artísticas que devem enfatizar entre
outros temas que envolvam: Políticas da educação em direitos humanos, à educação
das relações étnico-raciais, às relações da cultura afro-brasileira, africana e indígena,
educação ambiental.
Estas atividades cientificas são consideradas como: Atividades de Extensão,
através de cursos e visitas culturais; de Eventos que podem ser entendidos como
semanas de estudos, congressos, seminários, mesa redonda, simpósios, palestras,
conferências; a confecção de Clippings sobre educação e atualidades, com no
mínimo 04 (quatro) artigos científicos; participação em grupos de estudos;
participação em representação estudantil; representação discente; publicações;
apresentação e trabalhos em eventos, e, Iniciação Científica.
As outras atividades consideradas são as culturais e artísticas, divididas em:
teatro, cinema, coral, instrumentos musicais, trabalhos voluntários e resenhas de obras
paradidáticas.
Para registrar estas atividades, o aluno deve descrever por meio de relatórios as
atividades científicas e culturais artísticas das quais deverá participar durante o
decorrer do ano letivo. Nestes relatórios existem roteiros direcionados para que o
aluno, possa se orientar para a elaboração.
É oportuno salientar que a Universidade Metropolitana de Santos, por meio da
Faculdade de Educação e Ciências Humanas (FECH), que o curso de Pedagogia
105

atende às exigências das Diretrizes Curriculares, como o “saber e as habilidades


necessárias à sua formação e que contemplem processos avaliativos no decorrer da
sua integralização curricular”.
ANEXO I: Regulamento de Atividades Complementares

7.3. ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR

Estágio Curricular – Informar as normas e/ou regulamento para a realização dos


estágios e requisitos para que a carga horária despendida na realização dos estágios
que integre a carga horária total do curso. O Estagio curricular deve constar da matriz
curricular e a carga horária destinada a sua realização conta para a integralização
da carga horária total do curso.
O estágio supervisionado curricular tem importância fundamental em um curso
de graduação, pois, por meio dele, o aluno tem contato direto com sua futura área
de atuação. Essa atividade, obrigatória aos discentes, é acompanhada e avaliada
continuamente pelo supervisor, que busca garantir o processo da aprendizagem do
aluno no estágio, o qual prevê práticas sociais, culturais e profissionais dentro da sua
futura área de atuação. O graduando deverá colocar em ação os conhecimentos
construídos em sua formação, para ampliar e aprofundar a relação entre a
Universidade e a comunidade.
O regulamento do estágio supervisionado é elaborado pelo Núcleo Docente
Estruturante aprovado pelo colegiado de curso e inserido no projeto pedagógico. Ele
abarca a Educação Infantil, os anos iniciais do Ensino Fundamental e a Gestão de
Espaços Educativos. A observação e a intervenção como formas de conhecer e
transformar a realidade escolar são os eixos que compõem a organização das
práticas, fundamentadas no “saber fazer” e no “investigar para intervir”. Dentro dessa
perspectiva, é que se busca colocar em diálogo a teoria e a prática, a fim de que os
graduandos possam experimentar a dimensão das demandas impostas pela profissão
a que se dedicarão.
Depois de amplamente divulgado, o estágio supervisionado requer que os
alunos conheçam o documento que o estrutura, a fim de que possa ter acesso às
principais orientações. Com carga horária semanal, os professores supervisores de
estágio atendem aos alunos e realizam o acompanhamento das atividades,
promovendo a aproximação deles com a comunidade. A supervisão do estágio é
individual e em grupo e ocorre semanalmente.
O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) tem duração de 300 horas e
desenvolve-se no quarto, quinto e sexto semestres do curso. Organiza-se nos
componentes curriculares: ECS em Educação Infantil – 100 horas (quarto semestre);
106

ECS em Ensino Fundamental – 100 horas (quinto semestre); ECS em Gestão


Educacional – 100 horas (sexto semestre).
O graduando que já exerce a função docente na Educação Infantil ou no
Ensino Fundamental – com formação no magistério no ensino médio e atuação
docente em um período mínimo de 200 dias letivos - poderá solicitar a dispensa de
50% (cinquenta por cento) das atividades a serem realizadas na Unidade Escolar. O
ECS de Educação Infantil de Gestão Educacional (sexto semestre) não admite a
dispensa de carga horária.
Os estágios supervisionados se concentram em escolas, fundações filantrópicas,
ONGs, instituições de assistência social, oficiais e privados que desenvolvam ações
educativas, além da brinquedoteca da IES. A carga horária do ECS de Educação
Infantil e Ensino Fundamental se cumpre da seguinte maneira: 60% no máximo na
Instituição cedente e 40%, no mínimo, no Laboratório de Brinquedos e Brincadeiras na
própria IES, com participação das crianças da comunidade que a frequentam
semanalmente.
Caso a instituição não tenha convênio com a Universidade, é providenciado o
Termo e estabelecido o Convênio, nos termos da legislação vigente.
Os alunos inseridos no estágio supervisionado são avaliados por meio de reuniões
de orientação, de relatórios (parcial e final), da frequência e assiduidade nos espaços
onde atuam (documentos comprobatórios) e de uma autoavaliação.

ANEXO II: Regulamento do Estágio Supervisionado Curricular

7.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Pedagogia integra a formação do


professor que atuará nas áreas da Educação Infantil, dos anos iniciais do Ensino
Fundamental e de Gestão Educacional, sendo obrigatório a todos os alunos. O TCC
prevê a elaboração e a apresentação de um artigo científico, com base em
pesquisa. O TCC tem como carga horária 80 horas.
A elaboração do TCC permitirá ao aluno articular ao final do curso, os diferentes
conhecimentos teóricos, as práticas, assim como situações reflexivas, o
desenvolvimento metodológico, a argumentação adequada e a capacidade de
análise e de síntese que foram objetos de estudos ao longo dos anos de sua
graduação.
107

A orientação do TCC será realizada por professores do curso que conhecem as


potencialidades e desafios dos futuros educadores. O professor responsável pela
orientação de TCC atuará em consonância com a Coordenação do Curso. Ao
professor orientador, cabe desenvolver juntamente com o aluno o projeto de TCC,
orientando a pesquisa até a conclusão do trabalho, assim como as diretrizes em
relação ao tema e à estruturação do trabalho, observando as normas da ABNT. O
professor Orientador se comunicará com seus orientandos em encontros semanais em
horários contrários, ao das aulas regulares conforme cronograma definido no início das
orientações e também on line.
O TCC pode se constituir como uma, das possibilidades para os alunos
participarem do Grupo de pesquisa do Curso cadastrado na plataforma do CNPq e
ativo.
O objetivo principal do TCC é que o aluno possa ampliar a experiência com a
pesquisa, fundamentando-se em procedimentos científicos, de organização e reflexão
crítica. Aprofundar a leitura de bibliografia da área do curso, atualizada; Consolidar e
fazer avançar os conhecimentos produzidos no curso, articulando teoria e prática com
o posicionamento crítico do licenciado em pedagogia. O aluno deve elaborar
inicialmente um plano de trabalho, sob orientação do professor orientador,
observando os estudos já realizados sobre o tema e sua relevância para a área.
Ao finalizar os escritos, o artigo será submetido a uma apresentação pública do
trabalho para uma Banca Examinadora que será presidida pelo professor orientador e
composta por até mais 2 professores, sendo que um deles pode ser externo a
Instituição. Essa Banca avaliará o preparo do orientando para a exposição do artigo,
a relevância do assunto, a apropriação do conhecimento pela escrita e pela
arguição, a pertinência metodológica e o uso apropriado das Normas da ABNT. A
avaliação será registrada em ata.
O desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma disciplina
do sexto semestre com carga horária de 80 (oitenta) horas aulas.
É considerado aprovado na disciplina TCC o aluno que obtiver a nota igual ou
superior a 7,0 (sete inteiros), conforme decidido em reunião do Núcleo Docente
Estruturante, após discussão acerca do tema.
O curso de Pedagogia apresenta duas linhas de pesquisa:
I) Docência e práticas interdisciplinares no Ensino Fundamental.
II) O ensino e o currículo no Ensino Fundamental

ANEXO III: Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso


108

7.5. MONITORIA

O incentivo à Monitoria acadêmica da UNIMES representa uma importante


iniciativa para a melhoria da qualidade do ensino e dos conteúdos ministrados nas
disciplinas, assim como da relação professor/aluno.
Visa à minimização de problemas relacionados à reprovação e ao abandono
de disciplinas que necessitem de orientação extraclasse, com monitor. Essa orientação
poderá resultar na motivação do aluno e no melhor aproveitamento do conteúdo das
disciplinas.
Considera-se fundamental a aplicação da monitoria em todos os cursos de
graduação devido ao grande número de alunos matriculados e à necessidade de
acompanhamento didático individualizado. Além disso, a monitoria contemplará
disciplinas de conteúdos mais aplicativos e práticos que exigem do aluno orientação
em pesquisas, seminários, ciclos de estudos e aplicação de exercícios. Além de
contemplar a possibilidade do próprio aluno veterano, poder transformar os conteúdos
já apreendidos e solidificados na sua trajetória no curso e poder utilizá-los na
mediação com outros alunos, que adentram o curso (calouros) e ainda não possuem
o domínio desses conhecimentos.

ANEXO IV: Regulamento da Monitoria

7.6. INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O Programa de Iniciação Científica (PIC) da UNIMES destina-se a alunos


regularmente matriculados em seus cursos de graduação e obedecerá às normas
estabelecidas em regulamento.
O Programa de Iniciação Científica, considerando o desempenho dos
estudantes e o seu potencial investigativo, viabilizará a participação deles em projetos
de pesquisa de iniciação científica (Práticas Investigativas), aprovados pelas Pró-
Reitorias de Graduação e de Pós-Graduação e Pesquisa;
O número de bolsas-auxílio destinadas ao Programa de Iniciação Científica será
definido no Plano Anual de Trabalho aprovado pelas Pró-reitoras de Graduação e de
Pós-Graduação e Pesquisa;
São objetivos do Programa de Iniciação Científica:
I. Despertar a vocação científica e desenvolver talentos para a pesquisa,
mediante a participação de estudantes de graduação em projetos de nível
reconhecido;
109

II. Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, reduzindo o


tempo médio de titulação de mestres e doutores;
III. Incentivar a consolidação de uma política de pesquisa para iniciação
científica nos cursos de graduação da UNIMES, reforçando a integração entre
graduação e pós-graduação, através da qualificação dos melhores alunos para os
programas de pós-graduação;
IV. Estimular pesquisadores a engajarem estudantes de graduação nas
atividades de iniciação científica e tecnológica, integrando jovens em grupos de
pesquisa, de forma a acelerar a expansão e renovação do quadro de pesquisadores
e, consequentemente, estimular a produção científica e o envolvimento de novos
orientadores.
ANEXO V: Regulamento do Programa de Iniciação Científica – PIC da UNIMES.

7.7. EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A extensão universitária é desenvolvida por meio de cursos e serviços,


estendendo à comunidade as conquistas e os avanços científicos, tecnológicos e
culturais resultantes das atividades de ensino e pesquisa da UNIMES.
As ações de extensão são prestadas sob a forma de: atendimento a
comunidade, consultorias e assessorias; execução de estudos e pesquisas em torno de
aspectos da realidade local ou regional; articulação com órgãos públicos e
particulares; elaboração, orientação e execução de projetos; e participação em
realizações de caráter científico, técnico, educacional, artístico ou cultural, entre
outras especificadas no Regimento Geral da UNIMES.
O objetivo precípuo da extensão universitária é propiciar canais interativos
multidirecionados entre a Universidade e a sociedade.
A Coordenação de Extensão Acadêmica, em harmonia com os proponentes
de projetos, visa a articular as ações necessárias à captação de recursos, quer no
setor público, quer no setor privado, para viabilizar a sua realização. Frequentemente,
são atividades de grande alcance social, tanto para a Universidade e seus interesses
de ensino e pesquisa como para a sociedade, contribuindo para a melhoria das
condições de vida, particularmente das populações excluídas.
Para tanto, a Instituição está criando um Fundo de Apoio à Extensão Institucional, o
qual será constituído por uma alíquota de 5% da receita bruta dos cursos de
graduação.
O Curso de Pedagogia desenvolve o projeto de extensão no laboratório de
brinquedos e brincadeiras- A Brinquedoteca, compreendendo atividades que se
110

destinam a promover a integração da Instituição com a comunidade, de modo


permanente.
O laboratório - Brinquedoteca se consolida, como um espaço para o
desenvolvimento de pesquisas, intervenção e produção de conhecimento sobre a
infância e o brincar desde 2004. Dentro da universidade, este espaço permite a
análise e o estudo em diversas áreas de conhecimento como: pedagogia, psicologia,
artes etc.

Objetivo geral
 Oferecer o laboratório de brinquedos e brincadeiras - Brinquedoteca para a
construção de conhecimentos com os alunos e alunas- futuros docentes e
gestores por meio da participação, mediação e discussão de conhecimentos
na UNIMES, atendendo a comunidade do entorno e os filhos dos estudantes e
funcionários da Universidade, na faixa etária de quatro a onze anos.

Objetivos específicos
 Proporcionar aos alunos do curso de Pedagogia oportunidades em
desenvolver conhecimentos específicos referentes à brinquedoteca,
ampliando os seus espaços de formação e atuação para além das instituições
de educação formal.
 Viabilizar a elaboração e execução projetos, intervenções e mediações
lúdicas por estudantes que levem em consideração os conhecimentos
desenvolvidos nos cursos de graduação e pós-graduação;
 Fazer da brinquedoteca da UNIMES um Centro de práticas pedagógicas
complementares à formação integral das crianças;
 Oportunizar um espaço lúdico pedagógico, àquelas crianças que não têm
condições de espaço assistido para brincar;
 Promover a interação e a participação dos departamentos acadêmicos,
incentivando o trabalho multidisciplinar (por áreas), de forma interdisciplinar
(em conjunto) de seus docentes e discentes;
 Visibilizar os professores e futuros professores sobre a importância do brincar no
contexto do processo ensino-aprendizagem
 Oferecer formação acadêmica em cursos de extensão.
Além de que as atividades de extensão, no âmbito da Instituição, são
realizadas sob a forma de: promoção de Seminários, Simpósios, Encontros e Cursos de
Extensão; promoção de congressos para comunicação e divulgação de resultados
decorrentes das atividades de ensino e pesquisa; intercâmbio com instituições
congêneres, nacionais, bem como outros meios a seu alcance, visando à promoção
111

de oportunidades de estágios e outras atividades com a comunidade local e regional;


atendimento direto à comunidade e instituições públicas ou particulares; promoção
de atividades e/ou participação em iniciativas de natureza cultural; divulgação de
estudos sobre aspectos da realidade local e regional; estímulo à criação literária,
artística, científica; publicação de trabalhos de interesse cultural.
A UNIMES mantém convênios com entidades e instituições da região, com o
objetivo de promover o intercâmbio de experiência nas áreas científica, técnica e
cultural, bem como, nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e de formação de
pessoal. Busca-se, também, por meio da celebração de convênios, a parceria com
órgãos públicos, instituições e profissionais de Santos e região para a realização de
estágios extracurriculares.
Segue algumas atividades de extensão desenvolvidas nos últimos anos: Dia da
Responsabilidade Social, Semana Mundial do Brincar, Feira de cidadania de São
Vicente, Feira de profissões, Oficinas em escolas públicas, em função da experiência
desenvolvida nas escolas pública foi produzido artigo científico e apresentado em
Evento Internacional.

ANEXO VI: Programa de Extensão Universitária

7.8. MECANISMOS DE NIVELAMENTO

A Universidade mantém mecanismos voltados ao estímulo à permanência de


seus alunos, visando à redução dos índices de evasão. Tais mecanismos
compreendem desde medidas de nivelamento e reforço de conteúdos até ações de
atendimento pedagógico e extraclasse.
Para alunos ingressantes, o projeto pedagógico de cada curso prevê a
adoção de medidas para nivelamento e reforço de conteúdos adquiridos até o Ensino
Médio com reconhecidas deficiências, especialmente nas áreas de Língua
Portuguesa, Matemática e Informática.
Por seu turno, o programa de Atendimento Pedagógico ao Discente atua na
orientação acadêmica no que diz a respeito à vida escolar do aluno, interessando-se
por aspectos como desempenho, avaliação, trabalhos, provas e frequência, além de
servir como atendimento específico para orientar o corpo discente no que diz respeito
a problemas de aprendizagem. Este atendimento pode ser realizado tanto pelos
coordenadores de curso como pelos professores, em horários disponibilizados para
este fim.
112

Finalmente, as ações de atendimento extraclasse aos alunos são realizadas


pelos coordenadores de curso, pelos professores em regime de trabalho de tempo
integral e tempo parcial, com jornada semanal específica para este fim, assim como
pelo serviço de Atendimento Pedagógico ao Discente.

7.8.1. Atendimento Pedagógico ao Discente


Comumente os alunos e alunas ingressantes são estimulados pelos professores a
realizarem as atividades de nivelamento em Português, Matemática e Informática,
disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem e, no geral, os bons resultados são
sentidos com manifestações de satisfação por parte dos alunos. Porém percebemos
que a ausência da leitura e as dificuldades apresentadas nessa ação, são lacunas
que se fazem presentes e uma dificuldade a ser superada, especialmente nos alunos e
alunas, que há alguns anos concluíram o Ensino Médio ingressando somente
posteriormente no Ensino Superior ou que são oriundos de EJA- Educação de Jovens e
Adultos. Estes alunos apresentam a tendência de “desistirem” do curso frente a
dificuldade que apresentam, por não se sentirem capazes de lidar com a necessidade
de ampliação de seu campo de leitura no Ensino Superior. Por iniciativa do Núcleo
Docente Estruturante (NDE) e na pessoa da Professora Maria José Marques, a partir de
2016, desenvolve-se um projeto com objetivo de apoiá-los. O mesmo tem como
finalidade buscar melhorar o vocabulário e implementar o hábito de leitura e
consequente melhora na produção textual. Consiste em trabalhar com os alunos,
inicialmente convidados, que queiram participar de encontros na biblioteca, em
horário que antecede o regular das aulas. Iniciado com cerca de cinco alunas que
apresentavam as características descritas e uma aluna que se dispôs voluntariamente
a cooperar como monitora, sob a orientação da professora Maria José Marques, o
projeto foi ganhando outros alunos que se interessavam em participar. Alguns
participantes declaravam que somente nessa oportunidade tiveram a experiência de
frequentar uma biblioteca e de terem lido pela primeira vez um livro completo em suas
vidas, pois até então, não haviam retirado livros em bibliotecas, com opção de sua
própria escolha. Com apoio e incentivo dos funcionários da biblioteca, as
participantes passaram a fazer retiradas de títulos e leituras constantes. Foi significativo
o aumento de participantes no decorrer do semestre, inclusive com alguns outros
alunos contribuindo voluntariamente na monitoria dos alunos. Em todos os encontros
eram discutidas as leituras feitas e em seguida se produziam textos sobre o lido, para
ser compartilhado.
113

O Projeto se mantém como um dos Projetos de Extensão da Licenciatura em


Pedagogia e tem tido excelente participação dos alunos com resultados favoráveis
em sua formação.
Além dessa iniciativa o Atendimento Pedagógico também é feito
individualmente como forma de garantir o acompanhamento e o apoio ao aluno
como esteio de sua formação inicial.

7.8.2. Atendimento extraclasse

O atendimento extraclasse aos alunos é realizado pelo coordenador de curso,


pelos professores em regime de trabalho de Tempo Integral e Tempo Parcial, com
jornada semanal específica para atendimento ao aluno, assim como pelo
Atendimento Pedagógico ao Discente.
Além do atendimento presencial acima relatado no Ambiente Virtual de
Aprendizagem, existe também uma sala para uso individual com Mecanismos
Unificados para Nivelamento, na seguinte conformidade:
1. Língua Portuguesa – Gramática e Literatura, com itens de
conhecimentos da Educação Básica.
2. Matemática – por meio de operações matemáticas que trabalhem os
conteúdos da Educação Básica.
3. Informática – com quatro cadernos que introduz à Informática
Aplicada.

7.9 NÚCLEO DE APOIO PSICOLÓGICO E PEDAGÓGICO

O Atendimento Pedagógico ao Discente destina-se a orientação acadêmica no


que diz a respeito à vida escolar do discente como notas, desempenho, trabalhos,
provas e frequência; além de servir como atendimento específico para orientar o
corpo discente no que diz respeito a problemas de aprendizagem.
Este atendimento pode ser feito tanto pelos coordenadores de curso como pelos
professores em horários disponibilizados para este fim.

Art.1º - O núcleo de apoio ao discente (NAD) é um órgão de apoio pedagógico e


acadêmico decorrente da Política Institucional de ensino implantada no curso,
expressa no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Universidade Metropolitana de
Santos – UNIMES.
114

Art. 2º - Atendimento - O Serviço de Orientação Psicopedagógico (SOPS) atende os


alunos do Curso de Pedagogia da UNIMES em instalações próprias. O atendimento é
realizado por meio de orientação psicopedagógica e de aconselhamento
psicológico.
Configura-se como uma alternativa viável de amparo aos graduandos frente
às suas dificuldades pessoais e de aprendizagem. Têm ênfase na Educação e não se
caracteriza por atendimento clínico.
A profissional responsável pelo SOPS é Psicóloga de formação e Doutora em
Educação:

Profª Drª Elisete Gomes Natário (CV: http://lattes.cnpq.br/1475193845890275).


O discente, em geral, procura o SOPS espontaneamente ou em companhia de
outro colega, ou por recomendação de um docente e/ou coordenação de curso. O
agendamento pode ser feito diretamente na Sala de Atendimento no Campus ou por
e-mail: sops@unimes.br. Após ser atendido, pede-se que o acadêmico volte e dê
retorno do que foi orientado pelo Serviço.
Sua principal demanda ocorre nas questões relacionadas a orientação de
estudos, estresse em época de provas, dificuldades em estar longe da família e
relacionamento com os colegas de classe.
O atendimento está localizado no Campus III, 1° andar, em sala isolada,
equipada e apropriada para esta função especifica.

Art. 3º - Objetivos
 Oportunizar ao acadêmico um serviço de suporte pedagógico e psicológico,
utilizando técnicas de escuta e intervenção, não diretivas, visando identificar
dificuldades pessoais que possam estar interferindo na sua formação
acadêmica e profissional.
 Favorecer a conscientização das potencialidades e emoções geradas no
cotidiano dos estudantes e reavaliar atitudes e comportamentos na
interrelação indivíduo/instituição, dentro de uma relação dialógica que
preserve o respeito mútuo e que seja norteada pelos princípios éticos
profissionais.
 Efetuar reorientação profissional sempre que necessário, contribuindo no
esclarecimento de dúvidas originadas pela incerteza do direcionamento
vocacional e pela diversidade das áreas de atuação dentro do curso.
 Gerenciar conflitos individuais e entre grupos.
 Encaminhar o estudante para atendimento especializado, quando necessário.
115

 Colaborar com o corpo docente, coordenação de curso para que o processo


ensino-aprendizagem seja construído em um ambiente saudável.
 Com cadastro de serviços de especialistas nas áreas de psicologia, direito,
fonoaudiologia, psiquiatria, nutrição, podendo ser utilizado, se necessário,
como auxiliar na prevenção, apoio e atendimento dos discentes e docentes
no tocante a Saúde e Educação.

7.9. ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO

A Universidade Metropolitana de Santos tem como proposta uma linha


permanente de estudos e análises sobre seus egressos, objetivando, entre outros,
avaliar a qualidade do ensino e adequação dos seus currículos.
Esse trabalho contempla mecanismos para a criação de uma base de
dados com informações atualizadas dos egressos, a promoção de um relacionamento
contínuo entre a Instituição e seus egressos e avaliação da adequação da formação
do profissional para o mercado de trabalho.
Além disso, a Instituição oferece programas de educação continuada
voltados para os egressos, que têm por objetivo a constante atualização dos seus ex-
alunos. Nesse sentido, são realizados seminários e outros eventos congêneres, cursos
de curta duração e de especialização, elaborados de acordo com os interesses
profissionais dos egressos.
Para o acompanhamento dos egressos adotam-se as seguintes ações:
 Manter a organização do cadastro de ex-alunos;
 Oferecer cursos de educação continuada, tais como aperfeiçoamento,
extensão e pós-graduação (lato sensu);
 Oportunizar a participação dos egressos nas Jornadas Acadêmicas da
Instituição;
 Criar página na Internet destinada aos ex-alunos com diversas aplicações:
divulgação de trabalhos, eventos, mensagens etc.;
 Estimular a associação dos ex-alunos;
 Estimular a participação nos eventos sociais, culturais e esportivos da UNIMES;
 Criar via o site institucional, um banco de dados para cadastro e
acompanhamento dos egressos;
 Estimular a permanência na IES e a oportunidade de atuação.

Cabe à congregação do curso, sob a responsabilidade do seu


coordenador, a implantação de um cadastro dos alunos, mantendo-o e atualizando-
116

o, permanentemente, bem como, encaminhando ao egresso, periodicamente,


informações sobre seminários, cursos, encontros, semanas acadêmicas, etc.

7.10. PRÊMIO DESEMPENHO ACADÊMICO PROFESSORA DOUTORA ROSINHA VIEGAS

O Prêmio de Desempenho Acadêmico – Professora Doutora ROSINHA VIEGAS é


o reconhecimento ao melhor aluno de cada turma no ato da Solenidade de Colação
de Grau pela UNIMES. A concessão deste título ao aluno é o reconhecimento de seu
desempenho durante o curso e uma homenagem à Prof.ª Drª ROSINHA VIEGAS.

7.11. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO

A política de articulação do ensino da pós-graduação com a da graduação,


referida no Plano de Desenvolvimento Institucional entende a pós-graduação, em
especial a “Lato Sensu”, como a ferramenta capaz de prover o diferencial necessário
ao profissional. Tal articulação mostra-se absolutamente relevante e pertinente não
apenas para o ingresso do profissional no mercado de trabalho, mas para a sua
própria permanência nesse mercado e para a solidificação dos conhecimentos
adquiridos durante a graduação. Assim como na graduação, o esforço da UNIMES é
desenvolver sua política de pós-graduação com padrões de qualidade exigidos pelos
órgãos oficiais e pela sociedade contemporânea.
As ações desenvolvidas no ensino de graduação buscam integrar-se com as
da pós-graduação, por meio da oferta de educação continuada, fomentando a
participação de egressos dos cursos de graduação em programas de especialização
como mecanismo para melhor qualificá-los e diferenciá-los no mundo do trabalho.
Prática indutora dessa integração é a oferta de vagas para concluintes de
cursos de graduação em disciplinas dos programas de pós-graduação “Lato Sensu”,
na forma de disciplinas eletivas, proporcionando ao aluno visualizar uma abordagem
mais analítica de tópicos especiais de sua área de formação profissional e estimular o
aluno na busca do conhecimento.
Outra ação que está referenciada à política institucional é a que estimula a
participação de alunos de graduação em projetos de pesquisa, sob a orientação de
um docente pesquisador. A convivência do aluno de graduação com grupos de
pesquisa desperta nele o potencial existente para a investigação científica e permite
vivenciar experiências desafiadoras para exercitar a criatividade e a curiosidade
científica.
117

7.12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O processo de autoavaliação da Universidade se desenvolve por meio de uma


metodologia participativa, de forma aberta e cooperativa, no âmbito das discussões
com a comunidade acadêmica.
Diversos instrumentos e métodos combinados são utilizados, conforme as
necessidades e situações específicas, focos e aprofundamentos exigidos pela própria
dinâmica de atuação da CPA. Os instrumentos de avaliação utilizados são: reuniões,
questionários, entrevistas, análise de documentos oficiais (PDI, projeto pedagógico dos
cursos, relatórios de gestão e outros).
Com o objetivo de garantir a operacionalidade e a propagação na
comunidade acadêmica das ações de autoavaliação, a CPA, órgão autônomo da
estrutura de gestão acadêmica, tem uma interlocução direta com os membros da
reitoria, com coordenadores de campus, com coordenadores de cursos e com a
comunidade acadêmica em geral.
Entre os objetivos imediatos de um sistema de avaliação está o de fornecer
subsídios, segundo critérios preestabelecidos, para a autorização e reconhecimento
de cursos e para o credenciamento e recredenciamento de instituições. O objetivo
final deve ser a busca da qualidade nos processos de ensino superior.
Torna significativo assinalar que, do ponto de vista da administração da
UNIMES, a melhoria da qualidade de suas ações tem como uma de suas prioridades, a
"implementação das avaliações como processo sistemático, formativo e democrático
que favoreça o exercício da cidadania e o aperfeiçoamento do desempenho
institucional" e dentre as estratégias a avaliação é uma delas.
A UNIMES acredita que uma sistemática de avaliação interna deve ser
entendida como um mecanismo que propicie e disponibilize informações para
melhorar o seu desempenho acadêmico, garanta a eficiência administrativa e, por
esse caminho, ajude na manutenção da Universidade como espaço público.
Com esse entendimento, a UNIMES chama a atenção para o significado
público da educação desenvolvida pelas instituições superiores de ensino. Nesse
contexto, a avaliação insere-se num campo mais amplo do que o de um trabalho
isolado junto aos segmentos que sustentam a universidade - docente, aluno e
técnicos, bem como junto ao seu entorno.
Objetivos Gerais:

Garantir um processo de autoavaliação com transparência, participação


sobre o que faz a UNIMES, estabelecendo um contraponto entre a missão, os objetivos
118

e as ações que efetivamente ela desenvolve, na busca de uma qualidade


acadêmica.
Impulsionar mudanças no processo acadêmico de produção e disseminação
do conhecimento;
119

 Contribuir para a formação dos cidadãos e profissionais e para o


desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão;
 Evidenciar o compromisso com a educação superior mais democrática e
menos excludente.
 Fornecer estudos e orientações que subsidiem o processo de Planejamento e a
implementação de medidas que conduzam à execução de um projeto
acadêmico socialmente legitimado e relevante quanto a sua repercussão
junto à comunidade interna e a sociedade em geral.
 Identificar fragilidades e acertos com vista ao aprimoramento e a
reformulação do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI.

Objetivos Específicos:
 Identificar as potencialidades e as insuficiências dos Cursos da
instituição, propondo melhorias para solucionar os problemas
detectados;
 Avaliar a instituição como uma totalidade integrada que permite a
autoanálise valorativa da coerência entre a missão da UNIMES e as
políticas institucionais realizadas;
 Privilegiar o conceito da autoavaliação e sua prática educativa para
gerar nos membros da comunidade acadêmica autoconsciência de
suas qualidades, problemas e desafios.

Estratégias:
A estratégia escolhida pela CPA - UNIMES para desenvolver o Projeto de
Autoavaliação é: "Mobilizar e organizar os segmentos acadêmicos e a sociedade para
pensar coletivamente na UNIMES; no que ela faz, construindo uma rede que articule os
sujeitos no processo de reflexão/ação para":
 Produzir conhecimentos sobre a Instituição;
 Definir e assumir compromissos coletivos;
 Definir propostas de ação e caminhos alternativos para o
aperfeiçoamento do Plano de Desenvolvimento Institucional;
 Organizar subcomissões para participar do processo de autoavaliação
de cada dimensão, articulada com este projeto e coordenada pela
CPA.

Metodologia:
Consiste na avaliação interna ou autoavaliação, assim denominada por ser o
momento em que a própria comunidade irá se posicionar a partir das informações
120

coletadas e sistematizadas pela CPA e diversas subcomissões.


Desse modo, trata-se de uma oportunidade privilegiada para que a
comunidade acadêmica faça uma reflexão sobre as suas diversas atividades e tenha
possibilidade de conhecer e analisar criticamente a universidade em sua globalidade,
propondo medidas corretivas, tendo em vista a questão da qualidade acadêmica. O
eixo norteador das discussões repousa na possibilidade de comparar a missão, os
objetivos, as políticas institucionais e seus programas estruturantes com o que vem de
fato realizando.
O processo de autoavaliação, desenvolvido com a participação de todos os
segmentos da UNIMES - docentes, técnico-administrativos, estudantes, dirigentes e
representantes da sociedade - estará sob a coordenação da CPA. Por outro lado, um
processo de autoavaliação deste porte inclui, necessariamente, a negociação e a
participação dos envolvidos tanto nas decisões relativas aos indicadores previstos
quanto ao que diz respeito à definição das medidas decorrentes dos resultados
obtidos.

Etapas da autoavaliação:
A autoavaliação realizará uma retrospectiva crítica, configurando um
diagnóstico para explicitação dos vários propósitos institucionais e, assim, realizar uma
avaliação que proporcione a melhoria e o fortalecimento institucional.
Concluído esse diagnóstico, a base de dados necessários será construída ao
estabelecimento dos indicadores e variáveis específicas, levando-se em consideração
as dimensões que serão o foco da avaliação, explicitadas no Art. 3º da Lei 10.861, em
conformidade com os princípios e indicadores estabelecidos pela CONAES:

Dimensões que devem ser o foco da avaliação:

I. A missão e o plano de desenvolvimento institucional;


II. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para
estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e
demais modalidades;
III. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no
que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da
memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
IV. A comunicação com a sociedade;
V. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico
121

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas


condições de trabalho;
VI. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na
relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da
comunidade universitária nos processos decisórios;
VII. Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,
recursos de informação e comunicação;
VIII. Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e
eficácia da autoavaliação institucional;
IX. Políticas de atendimento aos estudantes;
X. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

Para realização da autoavaliação serão desenvolvidas as seguintes Etapas:

1. Sensibilização da comunidade para garantir o acolhimento, a construção e


participação no processo avaliativo;
2. Realização de reuniões com todos segmentos da Instituição;
3. Sistematização das contribuições oriundas das reuniões e encaminhamentos
on line;
4. Composição de grupos de trabalho;
5. Realização de seminário interno para apresentação do SINAES e construção
do processo de avaliação;
6. Consolidação da Proposta de Autoavaliação;
7. Construção dos instrumentos de coleta de dados: questionários, entrevistas
etc.
8. Aplicação dos instrumentos de avaliação;
9. Coleta, organização, análise e interpretação dos dados;
10. Elaboração dos relatórios parciais de autoavaliação;
11. Divulgação dos resultados e discussão com a comunidade;
12. Elaboração do Relatório Final;
13. Análise, discussão e aprovação do Relatório Final da Avaliação Institucional;
14. Encaminhamento do Relatório Final ao CONAES/INEP.

- Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica administrativa,


incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação - CPA, em conformidade com
o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES
122

A Comissão Própria de Avaliação - CPA - da Universidade Metropolitana de


Santos (UNIMES), em atendimento a Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, constitui-se
em Órgão Colegiado, de atuação autônoma em relação à Administração Superior
da UNIMES, com atribuições de condução dos processos de avaliação internos, de
sistematização e de prestação das informações solicitadas pelos órgãos de regulação
da educação superior (MEC, INEP e CONAES).

7.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Moodle: sistema para gerenciamento de cursos, em ambiente virtual, para


ensino e aprendizagem. Utiliza ferramentas WEB e a disponibilidade de um navegador.
Possibilita o gerenciamento de conteúdo, interação entre usuários (fórum, bate-papo,
mensagem, etc.), acompanhamento e avaliação.

Sistema de Gestão Acadêmica: sistema acadêmico para gerenciamento das


atividades acadêmicas. Utiliza ferramentas WEB e a disponibilidade de um navegador.
Possibilita ao docente o lançamento de notas, faltas, visualização do boletim, geração
de relatórios, interatividade com o discente, etc. Possibilita ao discente o
acompanhamento de suas atividades acadêmicas com notas, faltas e visualização
do boletim e interatividade com o docente.

8. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

8.1. COORDENAÇÃO DO CURSO

Coordenadora: Mariangela Camba


Nome em citações bibliográficas: CAMBA, M.
Sexo: feminino.
Filiação: Carlos Camba e Angela Viscardi Camba.
Nascimento: 04/10/1952 - Santos/SP – Brasil.
Carteira de Identidade: 5862904 ssp - SP - 30/10/1967.
CPF 01817514881
Endereço residencial: Rua Comendador Alfaia Rodrigues, 7, ap. 52. Embaré – Santos.
CEP 11025-151, SP – Brasil. Telefone: 013 9972-40268.
Endereço profissional: Universidade Metropolitana de Santos. Rua da Constituição nº
536. Vila Mathias – Santos. 11045-002, SP – Brasil. Telefone: 013 3228-3400.
URL da home page: www.unimes.br
Endereço eletrônico: e-mail para contato: mariangela.camba@unimes.br

Formação Acadêmica
2011- Doutorado em educação. Universidade de Campinas/UNICAMP/SP, Brasil.
123

- Título: As Políticas de Avalição do rendimento escolas e as interfaces na esfera


Nacional e Estadual: Análise do SARESP como Política de Avaliação no Estado de São
Paulo.
- Orientador: Luiz Enrique Aguilar.

2003 - Mestrado em Educação. Pontifícia Universidade Católica/ PUC/SP, Brasil


- Título: As Políticas Públicas de Avaliação: Análise da produção Científica em
periódicos Nacionais (1995–2001).
- Orientador: Isabel Cappelletti

1983–1986 - Graduação em Pedagogia pela Faculdade Don Domênico.

Formação Acadêmica e Experiência Profissional

Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Ciências, Educação e Letras Don


Domênico (1981); Mestre em Educação (educação e Currículo) pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (2002); Doutora em Educação (Políticas de
Avaliação) pela Universidade de Campinas em 28/07/2011. Atualmente é professora
na graduação, pós-graduação lato sensu a distância e docente do Programa de
Mestrado Profissional: Práticas Docentes no Ensino Fundamental da Universidade
Metropolitana de Santos nas disciplinas Avaliação e as Práticas Interdisciplinares no
Ensino Fundamental, Políticas Públicas Implementadas no Ensino Fundamental. Com
experiência na área de Educação, Políticas Públicas de Educação e de Avaliação,
temas relacionados à formação docente; prática- político - pedagógica;
Coordenação do trabalho pedagógico; Currículo: teoria e prática; Didática; Gestão
Educacional e Escolar e Avaliação Educacional, Institucional e da Aprendizagem -
formação docente educação - ensino e aprendizagem - políticas públicas de
educação - políticas públicas de avaliação -organização - tempo-espaço - currículo e
avaliação.

Tempo de dedicação ao curso: 20h.

O Coordenador do Curso tem como responsabilidade a viabilização,


integração e articulação do trabalho didático e pedagógico. Atua em ligação direta
com os professores e tutores visando, por meio de um trabalho coletivo, alcançar
qualidade excelente do ensino no curso, realizando a gestão do curso.
Em colaboração com os professores, concebe, constrói e administra situações
de aprendizagem adequadas às necessidades dos alunos. Tem ainda como
responsabilidade o acompanhamento da prática pedagógica dos professores,
mediante procedimentos de reflexão e investigação.
O coordenador, ao mesmo tempo em que acolhe os professores, faz
questionamentos, provoca desequilíbrios, disponibilizando subsídios que permitam o
crescimento do grupo, e tem importante papel na formação dos educadores.
O estabelecimento da interação professor x coordenador garante a
facilitação de avanços, assim, o coordenador:
a. Acolhe o professor e em sua realidade, reconhece as suas necessidades,
dificuldades e qualidades, e respeita as individualidades com sua diversidade;
124

b. Faz a crítica dos acontecimentos, ajudando o professor a compreender a


própria participação no desenvolvimento do curso, a perceber possíveis
contradições, estabelecendo, em conjunto, formas de vencê-las;
c. Desenvolve o trabalho sustentado pela ideia de processo em transformação;
d. Busca caminhos alternativos, provocando avanços e acompanhando o
processo de ensino e de aprendizagem nas suas várias dimensões;
e. Propõe e coordena atividades de formação continuada e de desenvolvimento
profissional do professor;
f. Coordena as reuniões pedagógicas com o objetivo de promover a
interdisciplinaridade, estimulando a realização de projetos conjuntos entre os
professores, de acordo com o Projeto Pedagógico do curso.

O coordenador acompanha o processo de avaliação do Projeto Político-


Pedagógico do curso, executa leitura e reflexão das ementas dos componentes
curriculares (disciplinas) que compõem o currículo, para a elaboração e reelaboração
dos Planos de Ensino. A assistência aos professores, na condução de seu trabalho
acadêmico, acontece de forma sistemática por meio das reuniões pedagógicas e de
atendimento individual ao longo do processo pedagógico.
O coordenador acompanha e analisa, periodicamente, a participação do
aluno no AVA e o seu aproveitamento escolar e a pesquisa entre professores e alunos,
estabelecendo ações que possam direcionar essa produção para a comunidade,
responsabilizando-se assim pelo controle e supervisão da qualidade e regularidade do
curso.
É, ainda, responsável pelo engajamento dos professores e alunos na obtenção
da excelência na produtividade acadêmica e na participação das avaliações
internas e externas do curso e da instituição, acompanhando os resultados obtidos
especialmente no ENADE analisando detalhadamente os relatórios emitidos pelo INEP
em conjunto com o corpo docente para ajustes necessários aos conteúdos
desenvolvidos ao longo do curso.

8.2. COLEGIADO DO CURSO

O Colegiado do Curso é um órgão deliberativo, consultivo e de


assessoramento. Tem por finalidade promover a coordenação didática e a integração
do Curso.
O Colegiado do Curso terá representação majoritária de docentes, com a
seguinte composição:
I. Coordenador do Curso, que o preside;
125

II. 20% dos docentes do respectivo curso; e,


III. Um representante dos discentes do curso.

Cada um dos representantes dos docentes terá um mandato de 02 anos e o


representante discente, mandato de um ano, ambos com possibilidade de
recondução.
Caberá à Coordenação do curso expedir o ato formal de constituição do
Colegiado do Curso.
A representação docente será indicada pelo Coordenador do Curso,
obedecendo aos critérios de, no mínimo, 50% de docentes mestres ou doutores e, no
mínimo, 50% de docentes especialistas. A representação discente será eleita em
escrutínio secreto, dentre os estudantes que tenham cumprido, pelo menos, ¼ da
carga horária obrigatória do Curso.

São atribuições do Colegiado do Curso:


I. Estabelecer o perfil profissional e a proposta de formação didático-
pedagógica do Curso, propondo revisões sempre que necessário;
II. Elaborar o seu regimento interno;
III. Analisar, avaliar e aprovar o currículo do Curso, e suas alterações;
propondo as alterações necessárias;
IV. Analisar, avaliar e aprovar os programas de ensino das unidades de
ensino, propondo as alterações necessárias;
V. Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitados os
eixos estabelecidos pelo Projeto Pedagógico do Curso;
VI. Analisar, avaliar e aprovar a indicação de docente para a respectiva
unidade de ensino do Curso;
VII. Deliberar sobre questões relacionadas ao corpo discente inseridas em
pauta via coordenação geral do curso;
VIII. Julgar, em grau de recurso, as decisões do coordenador do curso; e,
IX. Aprovar o horário das aulas do Curso elaborado pelo Coordenador e
consolidados pela Secretaria Geral, após ouvir os docentes envolvidos e
verificar a disponibilidade de espaço físico.

O corpo do Colegiado do curso é composto por:


Prof. Mariângela Camba (Presidente)
Formação: Pedagogia
Titulação: Doutora em Educação
Regime de trabalho: CLT, jornada Integral.
126

Prof. Auriluci Figueiredo.


Formação: Matemática.
Titulação: Doutora em Educação.
Regime de trabalho: Jornada integral.

Prof. Elisete Gomes Natário.


Formação: Psicologia
Titulação: Doutora em Educação
Regime de trabalho: CLT, jornada Integral.

Prof. Giselle Larizzatti Agazzi.


Formação: Licenciatura e Bacharelado em Letras.
Titulação: Doutora em Letras.
Regime de trabalho: Jornada parcial.

Prof. Janaína Melques Fernandes.


Formação: Pedagogia, Bacharel e Licenciatura em Educação Física.
Titulação: Mestrado em Educação.
Regime de trabalho: Jornada Parcial.

Prof. Maria da Graça Pimentel Carril.


Formação: Pedagogia e História
Titulação: Mestre em Educação.
Regime de trabalho: CLT, jornada parcial.

Prof. Maria José Marques.


Formação: Pedagogia e Educação Física.
Titulação: Mestre em Educação.
Regime de trabalho: CLT, jornada parcial.

Prof. Michel Costa-Matemática.


Formação: Pedagogia.
Titulação: Mestre em Educação.
Regime de trabalho: Jornada parcial.

Prof. Sirlei Ivo Leite Zoccal.


Formação: Pedagogia.
127

Titulação: Mestre em Educação.


Regime de trabalho: CLT, jornada parcial.

REGIME DE TRABALHO
N %
INTEGRAL 4 40.00%
PARCIAL 6 60.00%
HORISTA 0 -
TOTAL 10 100.00%

TITULAÇÃO
N %
ESPECIALISTA 0 -
MESTRE 5 50.00%
DOUTOR 5 50.00%
TOTAL DE PROFESSORES 10 100.00%

8.3. O NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é composto por 4 (quatro) docentes e


pelo coordenador do curso, que o preside, sendo 2 (dois) doutores e 2 (dois) mestres,
resultando em 100% dos docentes com titulação em programas de pós-graduação
stricto sensu, reconhecidos pela CAPES. O NDE atende a Resolução CONAES N° 1, de
17/06/2010 e Resolução – UNIMES – GR/nº. 065/2009.

São membros do NDE do Curso de Pedagogia:

Prof. Mariângela Camba (Presidente)


Formação: Pedagogia
Titulação: Doutora
Regime de trabalho: CLT, jornada Integral

Prof. Elisete Gomes Natário


Formação: Psicologia
Titulação: Doutora
Regime de trabalho: CLT, jornada integral.
128

Prof. Maria José Marques.


Formação: Pedagogia.
Titulação: Mestre.
Regime de trabalho: CLT, jornada parcial.

Prof. Renata Barrocas.


Formação: Licenciatura e Bacharelado em Geografia.
Titulação: Doutora em Geografia.
Regime de trabalho: CLT, jornada Integral.

Prof. Sirlei Ivo Leite Zoccal.


Formação: Pedagogia.
Titulação: Mestre.
Regime de trabalho: CLT, jornada parcial.

REGIME DE TRABALHO
n %
INTEGRAL 3 60%
PARCIAL 2 40%
TOTAL 5 100.00%

TITULAÇÃO
N %
ESPECIALISTA 0 0
MESTRE 2 40%
DOUTOR 3 60%
TOTAL DE PROFESSORES 5 100.00%

9. CORPO DOCENTE

9.1. PERFIL DOCENTE

Tratando-se de uma Instituição inovadora, em particular por sua vocação


ambivalente em que se cruzam a modernidade e a tradição, as tecnologias e as
humanidades, a teoria e a prática, a UNIMES coloca na exigência da qualidade e no
rigor científico as condições fundamentais para justificar a sua existência. Por
conseguinte, investirá numa formação docente que permitirá aos seus alunos a
129

possibilidade de alcançar um perfil que os habilite a ter desempenho eficiente e eficaz


em termos profissionais e formação ética, social e cívica.
Assim, o processo de formação é o vetor fundamental da UNIMES, implicando
maior eficiência nos procedimentos pedagógicos e eficácia dos resultados educativos
devidamente equacionados e valorizados:
 Pela importância que assumirá neste processo como agente
materializador de todo esforço e das sinergias que internamente se
desenvolverem;
 Por se instituir como elemento determinante no cumprimento das
políticas e das estratégias educativas, com base em valores de
qualidade, serviço e melhoramento contínuo;
 Por entender a responsabilidade do professor frente à formação do
aluno.

São, pois, três os requisitos fundamentais que lhe serão exigidos:

1. Qualificação: reconhecida formação acadêmica (especialista, mestre ou


doutor);
2. Competência: capacidade de pesquisar, sistematizar e transmitir
conhecimentos aos alunos;
3. Seriedade: apresentar adequado comportamento ético e cívico
(pontualidade, assiduidade, respeito pela comunidade administrativa e
acadêmica, bem como o cumprimento de todas as obrigações
institucionais).
130

Todo o corpo docente do curso tem formação de pós-graduação lato e/ou


stricto sensu (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996).

Prof. Mariângela Camba (Presidente)


Formação: Pedagogia
Titulação: Doutora
Regime de trabalho: CLT, jornada Integral
Regime de
Docente Titulação trabalho Formação
Elisete Gomes Natário Doutora JI Psicologia
Giselle Larizzatti Agazzi Doutora JP Letras
Maria josé Marques Mestre JP Pedagogia
Maria da Graça Pimentel Carril Mestre JP Pedagogia
Roberto Fonseca Mestre JP Pedagogia
Juliana Janaina Nóbrega Mestre JP Filosofia
Auriluci Figueiredo Doutora JI Matemática
Mariangela Camba Doutora JI Pedagogia
Ana Laura Ribeiro da Silva Doutora JP Pedagogia
Janaina Melques Fernandes Mestre JP Ed. Física
Margarete Barbosa Nicolosi Soares Doutora JP Artes Visuais
Sirlei Ivo Leite Zoccal Mestre JP Pedagogia
Michel Costa Mestre JP Matemática
Carlo Magenta da Cunha Doutor JP Ciências Biológicas
Renata Barrocas Doutora JI Geografia

TITULAÇÃO
N %
ESPECIALISTA 0 -
MESTRE 7 46.6%
DOUTOR 8 53.4%
TOTAL DE PROFESSORES 15 100.00%

REGIME DE TRABALHO
N %
INTEGRAL 4 26.6%
PARCIAL 11 73.4%
HORISTA 0 -
TOTAL 15 100.00%
131

9.2. QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOCENTE

A qualificação de professores para o exercício da docência no ensino superior


torna-se cada vez mais requerida, pois o professor precisa dar conta do complexo
histórico de constituição da sua área de conhecimento.
O conhecimento é o horizonte norteador da intervenção da universidade no
seu cotidiano e na sociedade; o docente é o mediador dessa intervenção. Como
titular do domínio desse conhecimento, o professor precisa ter compreensão
aprofundada de sua área para poder orientar o aluno nos domínios da ciência, e em
outras formas de atuação na sociedade.
Dentro desta visão, a grande maioria do corpo docente é constituída por
mestres e doutores, titulados por programas de pós-graduação de reconhecida
qualidade no País.
Ao lado do domínio do conhecimento científico específico da área, faz-se
necessário, também, que o professor universitário tenha profunda competência
pedagógica. No sentido de tentar superar a antiga dicotomia entre formação técnica
e formação pedagógica, é disponibilizado ao professor um núcleo de orientação
didático-pedagógica, constituído por um coordenador pedagógico, com vasta
experiência na área, coordenador do curso e chefe do departamento de estágio e
avaliação. Além da orientação individual e da solução de problemas pedagógicos
pontuais em cada disciplina, o corpo docente se reúne ordinariamente no início e fim
de cada semestre, nas reuniões pedagógicas e de planejamento, organizadas pela
coordenação do curso. Neste momento, também são oferecidos cursos de
capacitação didático-pedagógica.
O trabalho docente (ensino, pesquisa, extensão) precisa ser avaliado
sistematicamente, a partir de critérios definidos de forma democrática. A avaliação
individual do docente, realizada semestralmente pelo Departamento de Estágio e
Avaliação, terá como finalidade estimular o aprimoramento de suas atividades e será
articulada ao programa de avaliação global ao qual está vinculada. Nesse sentido, o
processo de avaliação não é pessoal, mas institucional.
A avaliação deverá ser feita tendo em vista um padrão de referência e
representará mecanismo de implementação e fortalecimento de um projeto de
ensino superior de qualidade.
Avaliar não é punir ou premiar, mas conhecer os problemas e encontrar formas
de superá-los, objetivando o aperfeiçoamento da instituição.
A UNIMES viabilizará a capacitação de docentes integrantes da Carreira do
Magistério Superior por meio de sua participação em:
I. Cursos de capacitação pedagógica;
132

II. Cursos de capacitação gerencial; e,


III. Outras formas de capacitação docente, não enquadradas nas
categorias anteriores.
A participação nos cursos de capacitação poderá ensejar o afastamento
integral ou parcial do docente no que se refere às suas obrigações. A capacitação,
por meio dos cursos e atividades, poderá se desenvolver na UNIMES e também em
outras instituições do País e do exterior, desde que sejam cursos reconhecidos pelos
órgãos competentes para tal.

10. ENSINO A DISTÂNCIA

O curso poderá oferecer, dentro do limite regulamentar estabelecido pelo


MEC até 20%, disciplinas na modalidade a distância (EaD), desde que indicadas pelo
NDE e aprovadas pelo colegiado e câmara de graduação.

10.1. ATIVIDADES DE TUTORIA

A educação à distância por se caracterizar como o processo de ensino e de


aprendizagem mediado por tecnologias, onde professores e alunos, separados
espacial e temporalmente, tem no AVA a possibilidade de conectados dar acesso à
educação para muitas pessoas. Assim, nesta modalidade, o processo de ensino e de
aprendizagem se desenvolve em contexto distinto, em que diversos sujeitos participam
e envolvem-se, por meio de tecnologias e recursos midiáticos na educação do aluno.
Na Educação a Distância da UNIMES os cursos contam com professores, tutores
presenciais e virtuais, o coordenador do curso e uma estrutura de apoio que tem uma
coordenação geral.
As atividades de tutoria, desenvolvidas na UNIMES, abrangem quatro aspectos
distintos, mas interligados. É papel da tutoria acolher o aluno, estimular as relações
interpessoais, criar o “espírito de grupo” ou “comunidade virtual”, incentivando o
trabalho coletivo e colaborativo entre os discentes. No aspecto tecnológico, o tutor
deve ser atuar como um facilitador, transmitindo ao aluno conhecimentos sobre a
tecnologia de modo a fazer com que esta potencialize a aprendizagem em vez de
tornar-se um obstáculo. O professor e o tutor também devem orientar os alunos na
gestão do programa de curso, organizando as atividades didáticas em prazos que, ao
mesmo tempo, respeitem os “tempos” próprios de cada aluno e estimulem a
construção de dinâmicas individuais de auto estudo. No que se refere ao aspecto
pedagógico, o professor e o tutor devem ser mais do que facilitadores, além de
esclarecer dúvidas, estimulam a curiosidade e o espírito crítico, promovendo espaços
133

de construção coletiva do conhecimento. Nesse sentido, são atividades de tutoria


virtual:

a) Elaborar material didático compreendido como textos, atividades, vídeo aulas


e os ambientes virtuais chamados “sala de aula”, onde, efetivamente, se
desenvolve o processo de ensino aprendizagem;
b) Selecionar e indicar material de apoio didático e de pesquisa;
c) Preparar atividades didáticas que propiciem a construção ou mobilização de
conhecimentos e o desenvolvimento das competências e habilidades
definidas em cada curso;
d) Esclarecer dúvidas e orientar a realização das atividades;
e) Promover as discussões por meio de ferramentas de comunicação síncronas e
assíncronas;
f) Orientar a realização das atividades ou trabalhos de pesquisa solicitados,
conforme o cronograma do curso;
g) Avaliar os trabalhos realizados pelos alunos, tecendo comentários que
permitam aprofundar a aprendizagem;
h) Atualizar informações sobre o progresso dos alunos;
i) Acompanhar as atividades de estágio supervisionado, quando se aplicam;
j) Participar dos processos de auto avaliação do curso;
k) Mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e os alunos;
l) Estabelecer contato permanente com os alunos e mediar as atividades
discentes;
m) Colaborar com a coordenação do curso na avaliação dos estudantes;
n) Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pela
Instituição de Ensino;
o) Elaborar relatórios mensais de acompanhamento dos alunos e encaminhar à
coordenação do curso;
p) Participar do processo de avaliação do (s) componente (s) curricular (es).

De acordo com os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a


Distância (MEC, 2007), um sistema de tutoria de qualidade num curso superior a
distância deve prever, também, a tutoria presencial.
O tutor presencial atende os alunos nos polos de apoio presencial, em horários
pré-estabelecidos. Sua principal função é apoiar o aluno a fim de superar eventuais
dificuldades, propiciando a melhoria da qualidade de sua interação no ambiente
virtual de aprendizagem. Para isso, o tutor deve conhecer profundamente o ambiente
virtual, suas ferramentas e recursos tecnológicos. Deve ter conhecimento, também, do
material didático disponibilizado, das atividades e agenda pedagógica.
134

10.2. CONTEUDISTAS

Os objetos de aprendizagem disponibilizados no Ambiente Virtual são


elaborados por docentes da Instituição, com formação aderente ao material
didático, que pode ser nos formatos texto, videoaulas e atividades, de acordo com o
desenho pedagógico para os cursos à distância e conforme a definição do projeto
pedagógico.

10.3. MATERIAIS DIDÁTICOS

Nas últimas décadas, desenvolveu-se uma nova concepção de material


didático, na qual, ele deixa de ser um veículo de informação, passando a ser um
instrumento da mediação pedagógica no processo de ensino-aprendizagem como um
todo. Na educação à distância esta nova concepção se acentua tornando-se um dos
elementos fundamentais do estudo autônomo orientado.

Além disso, considerando que o material didático está relacionado à


concepção pedagógica dos cursos, a UNIMES Virtual optou por um programa de
elaboração do próprio material utilizado nas aulas. Assim sendo, ao iniciar a oferta de
cursos na modalidade à distância, a UNIMES criou o Grupo de Apoio Pedagógico
(GAP), como uma equipe multidisciplinar responsável, entre outras coisas, por
coordenar a produção do material didático. A coordenação dessa equipe foi
necessária, pois nem todos os professores autores especializados pertenciam ao corpo
docente do curso ou mesmo aos quadros da IES. O GAP orientava os professores
autores sobre a estrutura e concepção do material de acordo com as diferentes
mídias.
O material didático, então, contempla principalmente:
 Material em formato de texto
 Vídeo-aulas

10.4. MATERIAL PARA INTERNET: AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM – MOODLE

Segue a organização do ambiente virtual de aprendizagem:

Atualmente, com os meios tecnológicos disponíveis, a UNIMES Virtual emprega


novos recursos que permitem a integração entre diferentes mídias, tornando o ensino e
135

a pesquisa mais dinâmica. Nesse sentido, novos recursos podem ser incorporados,
como links e hiperlinks, para complementar as aulas em formato de texto e as vídeo-
aulas, com o intuito de considerar a velocidade da transformação dos conhecimentos
no mundo contemporâneo.

Assim sendo, e com a capacitação dos professores em técnicas, métodos e


recursos do desenho instrucional, aos poucos, a UNIMES Virtual vem transformando as
salas de aula virtuais em laboratórios onde as diferentes mídias e recursos didáticos
dialogam entre si e estão sujeitos a constantes atualizações.

Nas Salas Disciplinares, o estudante encontra:


 Plano de Ensino;
 Agenda Pedagógica;
 Videoaulas;
 Aulas-texto;
 Atividades (avaliativas e não avaliativas);
 Avaliações;
 Fórum de notícias;
 Material extra para consulta e ou aprofundamento de temas e conteúdo;
 Quadro de notas para acompanhar, passo a passo, seu aproveitamento na
disciplina.

Além disso, as salas virtuais contêm:

 Uma Caixa de Atendimento, por meio da qual poderá entrar em contato, com
o(s) professor(es), tutor(es), coordenador do seu curso, monitor;
 Agenda Pedagógica;
 Caixa de Mensagens (na qual você encontrará as mensagens que recebeu
dentro do AVA).

As salas são abertas no início do período letivo e fechadas, ao final dele, em


data informada previamente. Além disso, as salas são enriquecidas com materiais e
atividades não avaliativas e atualizadas sempre que necessário.
O desenho ou distribuição de conteúdo no AVA pode ser alterado a qualquer
momento, de acordo com as inovações tecnológicas na plataforma de ensino
utilizada pela UNIMES (MOODLE) ou pedagógicas, visando o melhor desenvolvimento
dos projetos pedagógicos dos cursos e as necessidades dos alunos.

11. INFRAESTRUTURA
136

11.1. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS


ACADÊMICOS
O curso de Licenciatura em Pedagogia conta com gabinete de trabalho
equipado para o coordenador do curso. Neste espaço há computadores com
softwares básicos para pesquisa, os quais estão conectados à Internet. A iluminação,
acústica e ventilação são de excelente qualidade para o desenvolvimento das
atividades do local. Em especial, a limpeza, conservação e comodidade oferecem
um ambiente de trabalho propício para a produção intelectual local. O curso
também conta com pessoal qualificado de suporte Pedagógico e de pessoal, como
no técnico e tecnológico, suficiente para atender aos alunos e docentes, seja na
secretaria acadêmica, nos corredores, no atendimento psicopedagógico, no
atendimento nos laboratórios, na biblioteca, na segurança, e outras.

LOCAL Área Capac. Iluminação Ventilação


(m2) Física (luz) (m2)
Lâmpada LED
Tubular 18W
Espaço do coordenador 4,62 3 Branco 6500k 80,30
Lâmpada LED
Tubular 18W
Sala de atendimento individualizado 8,06 3 Branco 6500k 137,73
Lâmpada LED
Tubular 18W
Sala de Professores em T. I. 57,60 2 Branco 6500k 57,60
Laboratório de informática para Lâmpada LED
orientação aos alunos nas atividades Tubular 18W
à distância 122,23 40 Branco 6500k 110,00
Lâmpada LED
Tubular 18W
Sala de brinquedos e brincadeiras 73,13 50 Branco 6500k 137,73

11.2. GABINETE DE TRABALHO DOS PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL

O curso de Licenciatura em Pedagogia conta com gabinetes de trabalho para o


coordenador do curso e para os professores em tempo integral. A sala dos professores é
o espaço de trabalho reservado aos docentes para a realização de atividades extras
137

sala de aula. Esta sala apresenta uma área excelente para os requisitos de dimensão.
Neste espaço há computadores com softwares básicos para pesquisa, os quais estão
conectados à Internet. A iluminação, acústica e ventilação são de excelente
qualidade para o desenvolvimento das atividades do local. Em especial, a limpeza,
conservação e comodidade oferecem um ambiente de trabalho propício à produção
intelectual local.

LOCAL Área Capac. Iluminação Ventilação


(m2) Física (luz) (m2)
Lâmpada LED
2° Andar. Tubular 18W
Ambiente Climatizado. 4,41 3 Branco 6500k 80,30
Lâmpada LED
2° Andar. Tubular 18W
Ambiente Climatizado. 4,41 3 Branco 6500k 80,30
Lâmpada LED
2° Andar. Tubular 18W
Ambiente Climatizado. 4,41 3 Branco 6500k 80,30

11.3. SALA DOS PROFESSORES

O Campus oferece algumas salas de professores, a sala que o curso utiliza tem
espaço físico excelente e conta com equipamentos de informática, grandes mesas
para reunião, além de sofá, escaninhos e televisão. Estes espaços atendem de forma
excelente aos requisitos de dimensão. A acústica, ventilação, conservação e
comodidade também atendem os requisitos para o desenvolvimento das atividades
desenvolvidas.

LOCAL Área Capac. Iluminação Ventilação


(m2) Física (luz) (m2)
Lâmpada LED
2° Andar. Tubular 18W
Ambiente Climatizado. 57,60 30 Branco 6500k 57,60

11.4. SALAS DE AULA

As salas de aula que o curso de Licenciatura em Pedagogia utiliza atendem os


requisitos de limpeza, comodidade, conservação e acústica, necessários para o
138

rendimento e bem-estar dos alunos. As salas têm acessibilidade especial e livre acesso
de portadores de deficiências físicas, atendendo plenamente às necessidades destes.
A política de adequação dos espaços físicos leva em conta a legislação vigente,
contemplando a necessidade de acesso amplo e irrestrito de portadores de
necessidades especiais. Atendendo ao Decreto 5.296/2004 que estabelece os requisitos
de acessibilidade, toma como referência a Norma Brasileira ABNT NBR 9050:2004, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas que trata da Acessibilidade de Pessoas
Portadoras de Deficiências a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos.
Adicionalmente, todos os Campi da IES contam com acessibilidade total. Todas as salas
de aula possuem terminais de computadores, multimídia climatizadas, com microfones,
autofalantes, facilitando a acústica e desempenho pedagógico ao docente. Cada
Sala de aula tem 100 metros quadrados.
A Instituição destina, anualmente, verba para aquisição, atualização e
conservação das instalações físicas e equipamentos.
Essas necessidades são selecionadas pelos setores administrativos e
coordenação pedagógica dos Campi. As solicitações são periodicamente
encaminhadas de acordo com a reposição de inovação, desgaste ou deterioração
das mesmas ao final de cada semestre.

LOCAL Área Capac. Iluminação Ventilação


(m2) Física (luz) (m2)
Lâmpada LED
3° Andar. Tubular 18W
Sala de Aula 304 – Climatizada. 90,84 80 Branco 6500k 93,17
Lâmpada LED
3° Andar. Tubular 18W
Sala de Aula 316 – Climatizada. 73,11 60 Branco 6500k 137,73
Havendo necessidade de acessibilidade especial as salas são remanejadas pela engenharia de
Campus e secretaria geral priorizando bloco com livre acesso de portadores de deficiências
físicas, atendendo plenamente às necessidades destes. Adicionalmente, todos os Campi da IES
contam com acessibilidade total.

11.5. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

O laboratório de informática atende prontamente as necessidades dos alunos


quanto a quantidade, em relação ao número de alunos, qualidade, velocidade de
acesso e acessibilidade.
139

A Universidade passa hoje por muitas mudanças na sua infraestrutura física e


contempla a construção de outros laboratórios para atender o alunado.
O laboratório de Informática é utilizado nas aulas dos componentes regulares
pelos professores do curso, desde que agendado antecipadamente, como também
serve aos alunos para a realização de suas pesquisas e trabalhos, além da frequência
às aulas nos componentes curriculares ofertados na modalidade EAD, na proporção
exigida na legislação vigente.

Quantidade de
LOCAL computadores Área Capac. Iluminação Ventilação
(n) (m2) Física (luz) (m2)
122,23 Lâmpada
LED Tubular
18W
Sala de informática Branco
3º andar 40 40 6500k 110,00
613,50 Lâmpada
LED Tubular
Biblioteca Benedito Calixto 18W
2° andar – Conselheiro Nébias Branco
nº 525 25 121 6500k 613,50

11.6. REGISTROS ACADÊMICOS

Os registros acadêmicos são informatizados, implantados com garantia de


contínua atualização, confiabilidade e acesso do corpo docente e discente por meio
do sistema da UNIMES. O sistema é de fácil acesso aos docentes e alunos, por meio de
senha (docentes) ou número de matrícula (alunos). O sistema oferece informações
administrativas, acadêmicas e de comunicação, disponibilizando informações aos
docentes da Instituição e a autonomia da edição de dados de acordo com a
necessidade de cada disciplina. Os professores lançam faltas, notas, controlam os
boletins de cada aluno. Dessa forma, os alunos acompanham sua situação em tempo
real, imediatamente após os docentes lançarem faltas e notas. A Instituição possui
também uma secretaria acadêmica com responsabilidades específicas, onde há o
serviço de atendimento ao aluno, informatizado, o que facilita todos os pedidos dos
alunos, reduzindo o tempo de espera nos documentos de ordem acadêmica.
140

11.6.1. BIBLIOTECA

A Biblioteca da Universidade Metropolitana de Santos – UNIMES, tem como


principal objetivo atender a comunidade acadêmica e visitantes autorizados em suas
necessidades de formação e informação, proporcionando material atualizado para
estudo e pesquisa.
Os usuários podem utilizar qualquer material bibliográfico mediante
identificação e apresentação da carteira da biblioteca.
A biblioteca possui assinaturas de periódicos especializados, indexados e
correntes, priorizando as publicações informatizadas. Atualmente disponibiliza a
plataforma PEARSON, EBSCO e MINHA BIBLIOTECA com cerca de 1200 títulos de
periódicos, possibilitando o acesso integral aos conteúdos (full text) podendo ser
acessado, pelos usuários, a partir de terminais de computadores localizados na
biblioteca ou externos, por meio da página eletrônica da universidade, com
confirmação do usuário através de matrícula e senha.
A política de aquisição, expansão e atualização desenvolve-se através dos
seguintes parâmetros:
As obras são adquiridas de acordo com as bibliografias básicas e
complementares indicadas nos planos de ensino de cada disciplina;
Aquisição de novas edições, a cada ano, como parte da atualização
necessária;
Preferência por novas edições, exemplares de referência e evidências
cientificas relevantes, valor cientifico, cultural, artístico ou histórico;
Os exemplares de cada obra serão adquiridos de acordo com o referencial de
qualidade exigido pelo MEC;
Prioridade para os conceitos de especificidade, relevância do tema e
utilização.
O acervo está organizado em estantes de aço com bandejas removíveis,
dupla-face, com apoio de bibliocantos e caixas bibliográficas proporcionando a
conservação da encadernação dos exemplares - livros e revistas.
Está instalado em local com iluminação natural e artificial adequadas e as
condições e, armazenagem, preservação e a disponibilização atendem aos padrões
exigidos.
Há extintores de incêndio, ar condicionado e sinalização bem distribuída.
A manutenção é periódica (limpeza, conservação do acervo) feita por
funcionários treinados e indicados pela bibliotecária.
Equipamentos para estudos individuais
141

A biblioteca dispõe de um espaço físico para leitura individual. O ambiente


possui condições favoráveis de iluminação e acústica. Está disponível em todo o
horário de funcionamento do setor.
Equipamentos para estudos em grupo
A biblioteca tem estrutura para dar atendimento a 440 usuários
simultaneamente. O acervo de CDs e Dvds é composto por 450 itens. As mídias
direcionadas à área da Pedagogia parte integrantes dos livros.
Os usuários consultam o material no laboratório de internet localizado nas
dependências da biblioteca.
Os usuários da biblioteca têm acesso livre às estantes. Podem consultar o
acervo através de terminais de consulta, contam com apoio de funcionários treinados
para auxiliar a busca das obras ou informação de interesse. O empréstimo domiciliar é
permitido aos alunos e demais usuários que possuam a carteira de identificação da
biblioteca.
O aluno poderá retirar no máximo três (03) títulos, permanecendo o prazo de
três dias, podendo haver renovação dependendo da disponibilidade da obra.
Durante a pesquisa local poderá retirar o livro e utilizá-lo nas dependências da
biblioteca ou no laboratório de internet.
O corpo técnico administrativo da Biblioteca é composto por: uma (01)
bibliotecária e sete (03) auxiliares de biblioteca devidamente treinados para o
atendimento a comunidade acadêmicas e visitantes.

11.7. LIVROS DA BIBLIOGRAFIA BÁSICA

A bibliografia básica contempla todos os títulos indicados pelos professores de


cada disciplina. Dentre os títulos existentes na biblioteca, 100% atendem o quesito de
um exemplar para cada seis alunos. Todos os títulos estão informatizados, atualizados e
tombados pela UNIMES.

11.8. LIVROS DA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Os títulos da bibliografia complementar atendem de forma excelente as


indicações de cada disciplina.

11.9. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS, INDEXADOS E CORRENTES

Os alunos têm à disposição a base de periódicos da EBSCO em todos os Campi


da IES e ainda podem acessar externamente.
142

Os alunos têm à disposição a base de periódicos da EBSCO, que contempla as


bases MEDLINE Complete e Academic Search Premier, em todos os Campi da IES e
ainda podem acessar externamente.
Resultados de busca na base de periódicos da EBSCO com as seguintes
palavras-chaves:
Pedagogia: 4274 artigos, publicados entre os anos de 1946 e 2017.
Formação de professores: 962 artigos, publicados entre os anos de 2000 e 2017.
Educação infantil: 307 artigos, publicados entre os anos de 1999 e 2017.
Ensinar: 347 artigos, publicados entre os anos de 1967 e 2017.

Os serviços oferecidos pela biblioteca são: Catálogo (do acervo) impresso


disponível para consulta local, acesso disponível pela Intranet aos serviços, acesso
disponível pela Internet aos serviços, acesso disponível pela Intranet ao acervo
eletrônico, acesso disponível pela Internet ao acervo eletrônico, acesso disponível pela
Intranet aos catálogos, acesso disponível pela Internet aos catálogos, participação em
redes bibliográficas, comutação bibliográfica, apoio à elaboração de trabalhos
acadêmicos, reserva da bibliografia usada nos cursos e horário de funcionamento
diário.

ANEXO VII: Regulamento de funcionamento da biblioteca

11.10. Periódicos especializados sugeridos para os alunos do curso de Pedagogia

 Educação Pública.
http://periodicoscientificos.ufmt.br/index.php/educacaopublica/issue/current

 Educação em Questão.
http://www.revistaeduquestao.educ.ufrn.br/

 Educação Unisinos.
http://revistas.unisinos.br/index.php/educacao/index

 Inter-Ação.
http://revistas.ufg.emnuvens.com.br/interacao

 Linhas Críticas.
http://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/

 Praxis educativa.
http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa

 Pro-posições – Unicamp.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-
7307&lng=pt&nrm=iso
143

 Revista Estudos em Avaliação Educacional.


http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/

 Revista Brasileira de Educação.


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-
2478&lng=pt&nrm=iso

 Revista Brasileira de Assuntos Pedagógicos.


http://rbep.inep.gov.br/index.php/rbep

 Revista Ciência & Educação.


http://www.fc.unesp.br/#!/ciedu

 Revista Contemporânea de Educação.


https://revistas.ufrj.br/index.php/rce

 Revista CONTEXTO & EDUCAÇÃO.


https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao

 Revista Educação e Realidade.


http://www.ufrgs.br/edu_realidade/

 Revista Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação.


http://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/ensaio

 Revista Educação (PUCRS. Online).


http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced

 Revista Eletrônica de Educação (UFSCar).


http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc

 Revista Brasileira de História da Educação.


http://rbhe.sbhe.org.br/index.php/rbhe

 Revista Teias.
http://www.periodicos.proped.pro.br/index.php/revistateias

11.11. Periódicos da UNIMES

A UNIMES abriga quatro periódicos que são produzidos no âmbito da


universidade e estão disponibilizados com acesso livre na página da instituição na
internet, no endereço http://wwwnovo.unimes.br/periodicos.php.

Periódicos da Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES):


 Aten@- Revista Digital de Gestão & Negócios
 Ágor@ - Revista Acadêmica de Formação de Professores.
 Higei@ - Revista Científica de Saúde.
 Paidéi@ - Revista Científica de Educação a Distância.
144

Dentre estes periódicos, Ágor@ - Revista Acadêmica de Formação de Professores


e Paidéi@ (Revista Científica de Educação a Distância) Com maior aderência ao curso
de Pedagogia.
A Ágor@ - Revista Acadêmica de Formação de Professores é uma publicação
do Núcleo de Educação a Distância (Unimes Virtual) da Universidade Metropolitana
de Santos. A Revista pretende estimular e difundir o conhecimento produzido na área
de educação com temáticas relativas à formação de professores, às práticas
educativas e à cultura digital em interface com a educação. Com periodicidade
semestral e formato digital, em diálogo interdisciplinar, a Revista Científica de
Formação de Professores divulgará os trabalhos que visem contribuir para o
estabelecimento de uma efetiva agenda de pesquisa sobre a formação docente.
A Paidéi@ é a Revista Científica do Núcleo de Educação a Distância (Unimes
Virtual) da Universidade Metropolitana de Santos. Em formato digital e com
periodicidade semestral, a Revista Paidéi@ é voltada para a publicação de trabalhos
na área de Educação a Distância. A Revista tem um caráter interdisciplinar e está
aberta a pesquisas de novos campos na área de educação a distância no Brasil e no
Exterior. A Revista Científica Paidéi@ reforça o compromisso da Unimes Virtual de
refletir criticamente sobre as práticas de Educação a Distância, buscando promover e
ampliar o diálogo com a comunidade científica e com a sociedade em geral,
fortalecendo a geração de saberes e o conhecimento científico. A nossa proposta é
fazer da revista um instrumento de amplo debate acadêmico, envolvendo
educadores de todas as áreas. Contribuindo assim para a construção e a divulgação
do conhecimento científico de qualidade. O público-alvo da Revista Científica
Paidéi@ é composto por professores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e
profissionais da área de Educação a Distância.

INFRAESTRUTURA DE SEGURANÇA

Todos os andares dos prédios da UNIMES possuem extintores de incêndio e


funcionários treinados no seu manuseio. Todos os equipamentos elétricos são
desligados das tomadas, após seu uso, assim como as chaves de força no final do
expediente. As saídas do prédio são amplas e de fácil acesso aos usuários.
Os laboratórios possuem equipamentos de segurança citando como exemplo:
lavatório de olhos e chuveiros. Todos os alunos são orientados a utilizarem vestimentas
adequadas aos equipamentos e finalidades do uso do local, como: laboratórios,
hospital de ensino e unidades de atendimento A Instituição possui infraestrutura
preparada para atender professores, funcionários e acadêmicos portadores de
145

necessidades especiais, como elevadores, rampas de acesso, sanitários masculinos e


femininos adaptados.
Há local reservado para equipamento conforme as exigências legais. Os discentes,
docentes e corpo técnico administrativo são estimulados pela instituição, através de
campanhas internas de vacinação, a manter seu calendário atualizado.

11.12. LABORATÓRIOS
A Licenciatura em Pedagogia da UNMES dispõe de dois laboratórios didáticos.

11.12.1. Laboratório de Brinquedos e brincadeiras


O Laboratório de Brinquedos é um espaço criado para favorecer a experiência
e a brincadeira infantil, valorizando o lúdico nas suas formas essenciais, de maneira
livre e estimulante. É um espaço em que as crianças vão para brincar livremente, com
todo o estímulo e respeito às suas potencialidades. O brincar é estimulado pelas
estagiárias de pedagogia, que têm a função de mediar e proporcionar elementos
para a elaboração e ressignificação das atividades ali vivenciadas pelas crianças -
cantinho da leitura, das fantasias, da arte, da música, dos jogos entre outros.
Para tanto, as graduandas de pedagogia oportunizam o convite da experiência
coletiva e brincante com grande variedade de brinquedos. Incentivam a autonomia e
a socialização de crianças das mais diferentes faixas etárias – 3 a 11 anos,
conhecimentos e experiências, proporcionando um ambiente lúdico e de construção
de conhecimento que não tem, como foco, a pedagogização do brincar, mas o
potencial de desenvolvimento a partir do seu caráter libertário.
O Laboratório de Brinquedos tem como objetivo geral proporcionar a
articulação entre a formação acadêmica docente e a comunidade, por meio de
ações que proporcionem a investigação, estudo, planejamento e intervenções
referentes ao brincar e o brinquedo num espaço de interação, aprendizagem e
formação. Seus usuários são graduandos em Pedagogia; Professores responsáveis pelo
Estágio Supervisionado e Brinquedoteca; Crianças da comunidade.
O Laboratório de Brinquedos e também chamado de brinquedoteca funciona
aos sábados no período da manhã (08h às 12h), para atender as crianças da
comunidade por meio da realização de atividades de estágio supervisionado, com a
presença de acadêmicos e docentes, segundo sua regulamentação presente no PPC
do curso de Licenciatura em Pedagogia. E funcionará ainda no 2º semestre de 2017,
de segunda a sexta feira, no período noturno de aula (19h às 22h30m), para atender
os filhos dos acadêmicos da Unimes, regularmente inscritos no projeto.
146

As atividades proporcionadas são: Oficinas (confecção de brinquedos,


dobraduras pintura e colagem, modelagem, corpo - dança e circo); Contação de
histórias; Jogos de Construção; Brincadeiras Simbólicas; Teatro (improvisação,
fantoche, jogos teatrais); Banda musical; Caixa surpresa; Cinema; Confecção de livros
e gibis; Quebra Cabeça; Estafetas; jogos cooperativos; Feira de troca de livros e
brinquedos; Exposição de brinquedos; Exposição de trabalhos feitos pelas crianças;
O acervo de brinquedos é catalogado e classificado de maneira a facilitar
identificar seu conteúdo, sua localização e seu potencial educativo, mantendo-se
sempre atualizado.
O espaço físico (30 m2) permite o desenvolvimento e a livre experimentação das
crianças nas mais diversas faixas etárias, para tanto o espaço é amplo, ventilado,
higienizado e com mobiliário e acervo compatíveis com propostas de atividades para
seu espaço. Conta com depósitos de lixos em lugares estratégicos e instalações
sanitárias de fácil acesso.
O laboratório de Brinquedos se consolida, nesse contexto, como um espaço
para o desenvolvimento de pesquisas, intervenção e produção de conhecimento
sobre a infância e o brincar. Dentro da universidade, permite a análise e o estudo em
diversas áreas de conhecimento como: pedagogia, psicologia, educação física, artes,
meio ambiente, biblioteconomia etc.
A implementação na universidade tem proporcionado diversos benefícios, ao
tornar-se um espaço de extensão, ampliando práticas educativas para além da sala
de aula. A brinquedoteca possibilita interações e estudos a partir da integração de
atividades acadêmicas. Soma-se a isso a possibilidade de atender melhor os pais e
mães que estudam na universidade e aos funcionários que trazem suas crianças para
este espaço. Além da formação de nossas futuras educadoras.

11.12.2. Laboratório de informática


O espaço destinado ao Laboratório de Informática do curso de Licenciatura em
Pedagogia é compartilhado com as demais licenciaturas e é direcionado a ações
que implementam ensino, pesquisa e extensão, pressupondo o processo de ensino
e de aprendizagem para a formação de docentes na educação básica, (Educação
infantil, Ensino fundamental e Gestão). A estratégia é favorecer a utilização e o ensino
de procedimentos didáticos alternativos. O mesmo também é utilizado para os alunos
cumprirem as exigências dos componentes virtuais de aprendizagem que compõe o
currículo do curso em seus até 20%.
147

Laboratórios e Instalações de Formação Básica

LOCAL Área Capac. Iluminação Ventilação


(m2) Física (luz) (m2)
Lâmpada LED
Laboratório de Brinquedos e Tubular 18W
brincadeiras 73,13 50 Branco 6500k 137,73
Lâmpada LED
Tubular 18W
Laboratório de informática 122,23 40 Branco 6500k 110,00

11.13. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISAS

A UNIMES conta com Comitê de Ética em Pesquisa aprovado pela Comissão


Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP. Os projetos experimentais em seres humanos
deverão ser submetidos à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da UNIMES.

ANEXO VIII: Comitê de Ética em Pesquisa

12. ANEXOS

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

MANUAIS DOS LABORATÓRIOS

MANUAL DE EXTENSÃO

PLANOS DE ENSINO

PORTARIA DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

PROGRAMA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UNIMES

REGIMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

REGULAMENTO DA MONITORIA DO CURSO


148

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

REGULAMENTO DA ATIVIDADE PRÁTICA - BRINQUEDOTECA

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