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ENEM
S CONSECUTIVO
10 ANO S
Oficina de Redação
Extensivo MATERIAL
Professora: Thaiane Guerra COMPLEMENTAR
Tema 21: O avanço das ISTs entre
jovens no Brasil
Extensivo Português
TEXTO 1
TEXTO 2
TEXTO 3
TEXTO 4
TEXTOS COMPLEMENTARES
TEXTO 5
Nem aqueles que são ainda mais jovens e estão no início da vida sexual dão
atenção para o preservativo. A Pense (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar),
publicada pelo IBGE, mostrou que em 2015, 33,8% dos adolescentes
entre 13 e 17 anos que já tinham começado sua vida sexual não usaram
camisinha na última transa – o índice é nove pontos percentuais maior do
que em 2012.
[...]
“Falta usar mais essa criatividade nas campanhas. Tem que ser menos
careta, mais frequente. As campanhas estão sumindo, e o jovem não
percebe a vulnerabilidade que tem”, comenta Roseli Tardelli, editora-
-executiva da Agência Aids.
Por mais clichê que soe, outro fator que diminui o receio da geração é não ter
vivenciado o período em que muitos famosos ficaram doentes e morreram
por conta da doença. É aquela história de que eles não perderam ídolos
ou conhecidos para aids e por isso não acham o diagnóstico preocupante.
É preciso deixar claro que o impacto da aids mudou, ficou menos assustador,
mas o vírus HIV é o mesmo e continua grave apesar das quedas de
mortalidade, de acordo com Artur Kalichman, coordenador adjunto do
Programa DST / Aids de São Paulo.
[...]
Mas quem tem HPV deveria lembrar sempre da camisinha para evitar a
propagação da doença, que já existe em 50% dos homens e entre 25% e
50% das mulheres no mundo inteiro.
HIV Sífilis
Casos/100 mil habitantes com idade entre 15 a 19 anos Jovens de 1
Homens Mulheres
6,9
4,1
3,6
2,4
7%
2006 2015 2011
Sífilis
15 a 19 anos Jovens de 13 a 19 anos
10,8%
6,9
4,1
7%
2015 2011 2016
[...]
“É difícil fazer uma regra para todo mundo usar sempre camisinha. Então
é bom dar as opções preventivas além da camisinha”, diz Benzaken.
Um dos exemplos é a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), um tratamento de
28 dias para quem teve uma relação de risco. A terapia antirretroviral,
oferecida pela rede pública, evita a sobrevivência e a multiplicação do vírus
HIV no organismo.
TEXTO 6
Com cada vez mais jovens fazendo sexo de forma desprotegida, o número
de ocorrências de doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado
consideravelmente no Brasil, na esteira do que já acontece no mundo.
[...]
Saiba mais sobre cada doença a seguir. Todas podem ser evitadas com o
uso do preservativo.
HIV / aids
“Isso mostra que nossa população jovem está mais vulnerável ao HIV e
precisa acessar mais conhecimento e os serviços de saúde para se testar”,
afirma a infectologista Brenda Hoagland, pesquisadora do Laboratório
de Pesquisa Clínica em DST e Aids do Instituto Nacional de Infectologia
Evandro Chagas (INI / Fiocruz).
“Como a nova geração não assistiu à epidemia quando o HIV ainda não tinha
tratamento, é possível que não tenha uma percepção sobre a gravidade
do HIV, o que aumenta nossa responsabilidade de informar sobre riscos e
prevenção”, acrescenta ela.
“Se uma pessoa teve uma relação sexual desprotegida em que suspeite
de risco para o HIV, ela deve procurar um serviço de saúde até no máximo
72 horas após a relação. Ou seja, se a camisinha rompeu ou deixou de
ser usada, a pessoa pode buscar o atendimento numa emergência, e o
serviço é gratuito”, ressalta a infectologista, acrescentando que quanto
mais cedo se inicia o tratamento dentro dessas 72 horas, maiores suas
chances de eficácia.
Sífilis
“O fato de uma pessoa não ter mais sintomas não significa que esteja
curada. Esse é o grande problema e faz com que o diagnóstico esteja muito
abaixo do necessário”, avisa Brenda.
HPV
O vírus pode ficar latente por períodos prolongados sem que haja sintomas,
e é difícil erradicar a infecção por completo. Por isso, especialistas
recomendam que mulheres em idade reprodutiva façam exames preventivos
anuais no colo do útero para monitorar o aparecimento de possíveis lesões
que antecedem o câncer e que podem ser tratadas.
Gonorreia
Herpes genital
“O herpes não tem cura. A partir do momento que você tem uma infecção,
você terá vários episódios ao longo da vida. A única forma de prevenção
é o preservativo”, ressalta a infectologista Brenda Hoagland, da Fiocruz.
Hepatite B ou C
Os sintomas para ambas as doenças são raros, mas podem incluir cansaço,
tontura, enjoo e pele e olhos amarelados. Como a doença é considerada
“silenciosa”, é indicado realizar exames de rotina que detectam todas as
suas formas. Ainda não há vacina para a hepatite C.
TEXTO 7
[...]
PROPOSTA DE REDAÇÃO
MODELO ENEM