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10 ANO S

Oficina de Redação
Extensivo MATERIAL
Professora: Thaiane Guerra COMPLEMENTAR
Tema 21: O avanço das ISTs entre
jovens no Brasil
Extensivo Português

Tema 21 – O avanço das ISTs entre jovens no Brasil


Professora: Thaiane Guerra

TEXTO 1

O que são ISTs?

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus,


bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente,
por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha
masculina ou feminina com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão
de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a
gestação, o parto ou a amamentação.

A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada


em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST),
porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção,
mesmo sem sinais e sintomas.

Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao-dst>.


Acesso em: 16 jun. 2017.

TEXTO 2

Epidemia de sífilis no Brasil

O Brasil vive uma nova epidemia de sífilis, uma doença sexualmente


transmissível que parecia existir, para a maior parte da população, apenas
nos livros de história. O Ministério da Saúde divulgou dados recentes
mostrando que o número de pessoas infectadas no Brasil aumentou 32,7%
entre 2014 e 2015. Por que uma doença de antigamente voltou a ser uma
ameaça em 2016?

Disponível em: <http://epoca.globo.com/saude/noticia/2016/11/por-que-o-


brasil-vive-uma-epidemia-de-sifilis.html>. Acesso em: 16 jun. 2017.

Bernoulli Sistema de Ensino 2


Material Complementar

TEXTO 3

Pesquisa do IBGE aponta redução no uso de preservativos por


adolescentes

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feita com


alunos do 9º ano de escolas públicas e privadas mostra que, entre 2012
e 2015, houve pequena alteração na proporção de jovens que já tiveram
iniciação sexual, mas uma redução preocupante no uso de preservativos.
Em 2015, 27,5% dos alunos do último ano do fundamental disseram já
ter tido relação sexual alguma vez. Destes, 66,2% disseram ter usado
camisinha na última relação sexual. Significa que um terço (33,8%) dos
jovens não tinha usado preservativo quando tiveram relações na última vez
antes da pesquisa. Em 2012, 28,7% disseram já ter tido relação sexual e
75,3% usaram camisinha. Em apenas três anos, a redução dos que usaram
preservativo foi de nove pontos porcentuais.

Disponível em: <http://saude.estadao.com.br/noticias/


geral,pesquisa-do-ibge-aponta-reducao-no-uso-de-preservativos-por-
adolescentes,10000072028>. Acesso em: 16 jun. 2017.

Bernoulli Sistema de Ensino 3


Extensivo Português

TEXTO 4

Uma pesquisa do Ministério da Saúde com 12 mil pessoas revelou que


94% dos brasileiros sabem que a camisinha é a melhor forma de prevenir
doenças sexualmente transmissíveis, como a aids. Mas quase metade dos
entrevistados (45%) não usou preservativo nas relações sexuais casuais
nos últimos 12 meses.

O grupo que mais preocupa é o de jovens entre 15 e 24 anos. Enquanto


a aids no Brasil tem uma leve tendência de queda, nessa faixa etária o
número de casos está aumentando. Em sete anos, o crescimento foi de
40%. Os jovens têm mais parceiros, se protegem menos e não têm noção
do perigo da doença.

Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/02/numero-


de-jovens-brasileiros-com-aids-aumenta-40-revela-pesquisa.html>.
Acesso em: 16 jun. 2017.

4 Bernoulli Colégio e Pré-Vestibular


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TEXTOS COMPLEMENTARES

TEXTO 5

Por que os jovens não usam camisinha?

[...] Pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que 9 em cada 10 jovens de


15 a 19 anos sabem que usar camisinha é o melhor jeito de evitar HIV, mas
mesmo assim, 6 em cada 10 desses adolescentes não usaram preservativo
em alguma relação sexual no último ano.

Nem aqueles que são ainda mais jovens e estão no início da vida sexual dão
atenção para o preservativo. A Pense (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar),
publicada pelo IBGE, mostrou que em 2015, 33,8% dos adolescentes
entre 13 e 17 anos que já tinham começado sua vida sexual não usaram
camisinha na última transa – o índice é nove pontos percentuais maior do
que em 2012.

[...]

“Na hora não penso nisso”

Um dos obstáculos que deixa os jovens mais distantes da camisinha é a falta


comunicação direta. Antigamente, uma propaganda na televisão conseguia
atingir toda a população e deixar claro a importância da prevenção. Hoje
em dia, o jovem já não assiste canais de TV aberta e passa muitas horas
grudado no celular.

“O mundo e as conversas mudaram, as campanhas pelo uso da camisinha


têm que evoluir”, diz Adele Benzaken, diretoria do Departamento de
Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério
da Saúde.

Uma das tentativas do ministério de modernizar o diálogo aconteceu


nas Olimpíadas e nas Paralimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016. Usando
o aplicativo de paquera “Hornet”, voluntários tiraram dúvidas sobre
prevenção, diagnóstico e tratamento de ISTs. Mais de mil mensagens foram
trocadas durante os 49 dias do projeto, chamado #CloseCerto.

“Falta usar mais essa criatividade nas campanhas. Tem que ser menos
careta, mais frequente. As campanhas estão sumindo, e o jovem não
percebe a vulnerabilidade que tem”, comenta Roseli Tardelli, editora-
-executiva da Agência Aids.

Bernoulli Sistema de Ensino 5


Extensivo Português

“Tenho mais medo de gravidez do que de aids”

Por mais clichê que soe, outro fator que diminui o receio da geração é não ter
vivenciado o período em que muitos famosos ficaram doentes e morreram
por conta da doença. É aquela história de que eles não perderam ídolos
ou conhecidos para aids e por isso não acham o diagnóstico preocupante.

“No início da epidemia de aids, ao descobrir um soropositivo, você


praticamente anunciava a morte. O sofrimento era enorme, marcou
a população, mas 30 anos depois esse medo se esfarelou”, diz Adele
Benzaken, diretora do Ministério da Saúde.

Além disso, também houve certa banalização quanto ao tratamento da


doença. A euforia com um remédio que controla os riscos passou uma
mensagem de que tudo bem se infectar.

“A culpa também é dos profissionais de saúde. Ficamos animados com o


tratamento fantástico, os benefícios do remédio apareceram mais do que
a preocupação com a transmissão”, afirma Benzaken.

Comportamento sexual dos jovens

Seis em cada dez jovens entre 15 e 24 anos


fizeram sexo sem preservativo no último ano

43,4% 19,5% 74,8% 21,6%


Não se protegeram Fizeram sexo com Nunca fizeram o Acham que existe
durante sexo casual mais de cinco teste de HIV na vida cura para a aids
pessoas no último ano

É preciso deixar claro que o impacto da aids mudou, ficou menos assustador,
mas o vírus HIV é o mesmo e continua grave apesar das quedas de
mortalidade, de acordo com Artur Kalichman, coordenador adjunto do
Programa DST / Aids de São Paulo.

[...]

6 Bernoulli Colégio e Pré-Vestibular


Material Complementar

“Mesmo tendo HPV transo sem camisinha”

[...] Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada em 2014,


mais de 10 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de
alguma DST.

Mas quem tem HPV deveria lembrar sempre da camisinha para evitar a
propagação da doença, que já existe em 50% dos homens e entre 25% e
50% das mulheres no mundo inteiro.

O cuidado é necessário, até porque a transmissão não se limita às “partes


íntimas”, o papiloma vírus também pode ser transmitido pelo sexo oral e
levar ao desenvolvimento do câncer de garganta.

Um exemplo são os casos de câncer de amídala [relacionados] à incidência


do HPV, que cresceram de 25%, há 20 anos, para 80% em 2015,
de acordo com estudo feito pela geneticista Sílvia Regina Rogatto, da Unesp
(Universidade Estadual Paulista). Vale lembrar que já há vacina contra
alguns tipos de HPV.

DSTs aumentaram entre jovens

HIV Sífilis
Casos/100 mil habitantes com idade entre 15 a 19 anos Jovens de 1
Homens Mulheres
6,9

4,1
3,6
2,4
7%
2006 2015 2011

Sífilis
15 a 19 anos Jovens de 13 a 19 anos
10,8%
6,9

4,1

7%
2015 2011 2016

Bernoulli Sistema de Ensino 7


Extensivo Português

No caso do HIV, o boletim epidemiológico 2016 mostra que as taxas


de detecção do vírus naqueles de 15 a 19 anos aumentaram. De 2006
para 2015 o número entre os homens mais que triplicou, de 2,4 foi para
6,9 casos por 100 mil habitantes.

Entre as mulheres também há preocupação. Os dados mostram que a


taxa de detecção aumentou 12,9% nas adolescentes com a mesma faixa
etária, no mesmo período.

Quando o assunto é sífilis, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu


em outubro de 2016 que o país vive uma epidemia. Em 2011, o boletim
epidemiológico mostrou que 7% dos jovens de 13 a 19 anos foram
diagnosticados com a doença. Em 2016, esse número subiu para 10,8%.

“Quando namoro confio e não uso camisinha”

Confiança à parte, não é recomendado deixar de usar camisinha mesmo


com os cônjuges (exceto se há vontade de engravidar, é claro).

Atualmente os jovens têm um cardápio muito variado para escolher


parceiros. As estratégias vão do clássico bar aos aplicativos, como Tinder
e Happn. Essa facilidade promove o aumento do sexo com parceiros
casuais e, por tabela, aumenta as chances de contágio caso não haja uso
de camisinha.

[...]

“É difícil fazer uma regra para todo mundo usar sempre camisinha. Então
é bom dar as opções preventivas além da camisinha”, diz Benzaken.
Um dos exemplos é a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), um tratamento de
28 dias para quem teve uma relação de risco. A terapia antirretroviral,
oferecida pela rede pública, evita a sobrevivência e a multiplicação do vírus
HIV no organismo.

Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/


redacao/2017/02/13/por-que-os-jovens-nao-usam-camisinha.htm>. Acesso
em: 16 jun. 2017.

8 Bernoulli Colégio e Pré-Vestibular


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TEXTO 6

Seis doenças sexualmente transmissíveis em alta


entre jovens brasileiros; saiba como evitá-las

Com cada vez mais jovens fazendo sexo de forma desprotegida, o número
de ocorrências de doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado
consideravelmente no Brasil, na esteira do que já acontece no mundo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 56,6% dos brasileiros entre 15 e


24 anos usam camisinha com parceiros eventuais.

[...]

Apesar de o principal foco continuar sendo a prevenção de HIV / aids,


especialistas alertam para o risco de propagação de outras doenças, como
HPV, herpes genital, gonorreia, hepatite B e C e, especialmente, sífilis.

Saiba mais sobre cada doença a seguir. Todas podem ser evitadas com o
uso do preservativo.

HIV / aids

O vírus da imunodeficiência humana é o causador da aids, que ataca o


sistema imunológico e derruba o sistema de defesa do organismo.

No Brasil, a epidemia de HIV / aids é considerada estabilizada, mas vem


avançando entre os mais jovens. Na última década, o índice de contágio
mais que dobrou entre jovens de 15 a 19 anos, passando de 2,8 casos por
100 mil habitantes para 5,8 casos.

Também aumentou na faixa etária entre 20 a 24 anos, chegando a 21,8


casos a cada 100 mil habitantes.

“Isso mostra que nossa população jovem está mais vulnerável ao HIV e
precisa acessar mais conhecimento e os serviços de saúde para se testar”,
afirma a infectologista Brenda Hoagland, pesquisadora do Laboratório
de Pesquisa Clínica em DST e Aids do Instituto Nacional de Infectologia
Evandro Chagas (INI / Fiocruz).

“Como a nova geração não assistiu à epidemia quando o HIV ainda não tinha
tratamento, é possível que não tenha uma percepção sobre a gravidade
do HIV, o que aumenta nossa responsabilidade de informar sobre riscos e
prevenção”, acrescenta ela.

Bernoulli Sistema de Ensino 9


Extensivo Português

Atualmente, cerca de 830 mil pessoas vivem com o HIV no país,


e aproximadamente 112 mil brasileiros têm o vírus, mas não o sabem.

O tratamento contínuo ao HIV pode controlar a doença, garantir a sobrevida


dos infectados e tornar o vírus indetectável (o que equivale a prevenir a
transmissão com uma segurança de 96%). Mas não pode curá-la. O teste
rápido costuma detectar a infecção cerca de 15 dias após o contágio.

As campanhas costumam focar no uso da camisinha como método de


prevenção, mas é essencial conhecer também a proteção disponível
para casos de relação de risco desprotegidas, frisa Brenda – a chamada
profilaxia pós-exposição, ou PEP, um conjunto de medicamentos contra o
HIV que devem ser ingeridos por 28 dias no período imediatamente após
o possível contágio.

“Se uma pessoa teve uma relação sexual desprotegida em que suspeite
de risco para o HIV, ela deve procurar um serviço de saúde até no máximo
72 horas após a relação. Ou seja, se a camisinha rompeu ou deixou de
ser usada, a pessoa pode buscar o atendimento numa emergência, e o
serviço é gratuito”, ressalta a infectologista, acrescentando que quanto
mais cedo se inicia o tratamento dentro dessas 72 horas, maiores suas
chances de eficácia.

Sífilis

Transmitida pela bactéria Treponema pallidum, a infecção apresenta


diferentes estágios, do primário ao terciário, e tem maior potencial de
infecção nas duas primeiras fases, que costumam ocorrer até 40 dias
após o contágio. É transmitida por relações sexuais ou pode ser passada
da gestante para o bebê.

“A sífilis congênita, que é notificada compulsoriamente no Ministério da


Saúde, é transmitida de mãe para filho e teve aumento de quase 200%
ao longo dos últimos dois anos”, alerta a infectologista Brenda Hoagland,
do INI / Fiocruz.

Os sintomas são feridas na região genital (na fase primária) e manchas


no corpo que sugerem uma alergia (na fase secundária). O tratamento da
doença é gratuito na rede pública, feito com penicilina.

O problema é que os sintomas podem se curar sozinhos e passar


despercebidos.

10 Bernoulli Colégio e Pré-Vestibular


Material Complementar

“O fato de uma pessoa não ter mais sintomas não significa que esteja
curada. Esse é o grande problema e faz com que o diagnóstico esteja muito
abaixo do necessário”, avisa Brenda.

A sífilis terciária pode aparecer de dois a quarenta anos após o início da


infecção, podendo causar lesões neurológicas, cardiovasculares e levar
à morte.

“Pessoas com vida sexual ativa e que tenham relações desprotegidas


devem fazer o teste para a sífilis independentemente dos sintomas, da
mesma forma que devem fazer testes para o HIV e serem vacinadas contra
Hepatite B”, recomenda Brenda, lembrando que a sífilis aumenta o risco
de infecção por HIV.

O acompanhamento da gestante no pré-natal também é fundamental


para evitar a transmissão da doença para o bebê. A sífilis pode levar a
má-formação do feto, surdez, cegueira e deficiência mental.

HPV

O Papilomavírus Humano existe com mais de 200 variações e se manifesta


por meio de formações verrugosas – que podem aparecer no pênis, vulva,
vagina, ânus, colo do útero, boca ou garganta.

O sexo é a principal forma de transmissão do HPV, seja pelo coito ou pelo


sexo oral.

O HPV é uma preocupação grave de saúde pública pelo potencial de alguns


tipos do vírus causarem câncer, principalmente no colo do útero e no ânus,
mas também na boca e na garganta, que vêm aumentando entre os jovens.

O vírus pode ficar latente por períodos prolongados sem que haja sintomas,
e é difícil erradicar a infecção por completo. Por isso, especialistas
recomendam que mulheres em idade reprodutiva façam exames preventivos
anuais no colo do útero para monitorar o aparecimento de possíveis lesões
que antecedem o câncer e que podem ser tratadas.

A infectologista Brenda Hoagland, do INI / Fiocruz, estende a recomendação


a homens que fazem sexo anal desprotegido, que devem fazer exames
preventivos na região anal e no reto.

No fim de 2016, o Ministério da Saúde anunciou que a vacina quadrivalente


que protege contra quatro tipos de HPV passaria a ser oferecida também
para meninos, na faixa de 12 a 13 anos. Até agora, a vacina só era
disponibilizada para meninas de 9 a 13 anos.

Bernoulli Sistema de Ensino 11


Extensivo Português

Gonorreia

A doença é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que infecta


sobretudo a uretra.

O sintoma mais comum é a presença de corrimento na região genital, mas


a infecção pode causar dor ou ardor ao urinar, dor ou sangramento na
relação sexual e, nos homens, dor nos testículos. A maioria das mulheres
infectadas não apresenta sintomas.

O tratamento é feito com antibiótico e deve ser estendido ao parceiro,


mesmo que este não tenha sintomas.

Quando não tratada, a infecção pode atingir vários órgãos, como o


testículo, nos homens, e o útero e as trompas, nas mulheres, e pode causar
infertilidade e complicações graves.

Herpes genital

Transmitido pela relação sexual com uma pessoa infectada, o vírus do


herpes causa pequenas bolhas e lesões dolorosas na região genital
masculina e feminina. As feridas podem acompanhar ardor, coceira, dor ao
urinar e mesmo febre, e os sintomas podem reaparecer ou se prolongar
quando a imunidade está baixa.

“O herpes não tem cura. A partir do momento que você tem uma infecção,
você terá vários episódios ao longo da vida. A única forma de prevenção
é o preservativo”, ressalta a infectologista Brenda Hoagland, da Fiocruz.

Além do incômodo causado pelas lesões, o herpes pode facilitar a entrada


das outras doenças sexualmente transmissíveis.

Os portadores do vírus devem ter cuidado redobrado para não o transmitir,


o que ocorre principalmente quando as feridas estão presentes, mas
pode também ocorrer na ausência das lesões ou quando elas já estão
cicatrizadas.

A doença pode ter consequências graves durante a gravidez, podendo


provocar aborto e trazer sérios riscos para o bebê.

12 Bernoulli Colégio e Pré-Vestibular


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Hepatite B ou C

No Brasil, as formas virais mais comuns de hepatite ou inflamação do fígado


são as causadas pelos vírus A, B ou C.

A hepatite B é transmitida sexualmente, e também por transfusão de


sangue e compartilhamento de material para uso de drogas, entre outros.
As mesmas formas valem para a hepatite C, mas a transmissão sexual
é mais rara, por isso, ela não é considerada propriamente uma infecção
sexualmente transmissível.

De acordo com o Ministério da Saúde, milhões de brasileiros são portadores


dos vírus B ou C e não sabem. Correm, assim, o risco de desenvolver a
doença crônica e ter graves danos ao fígado, como cirrose e câncer.

A vacina contra a hepatite B é gratuita e disponível na rede pública.


O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue e o tratamento pode
combinar medicamentos e corte de bebidas alcoólicas.

Os sintomas para ambas as doenças são raros, mas podem incluir cansaço,
tontura, enjoo e pele e olhos amarelados. Como a doença é considerada
“silenciosa”, é indicado realizar exames de rotina que detectam todas as
suas formas. Ainda não há vacina para a hepatite C.

Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39093771>.


Acesso em: 16 jun. 2017. [Fragmento]

Bernoulli Sistema de Ensino 13


Extensivo Português

TEXTO 7

Teste de farmácia para HIV recebe registro da Anvisa


Autoteste é capaz de detectar presença de anticorpos para
o vírus até 30 dias depois da contaminação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou, nesta


segunda-feira (15), o primeiro autoteste para triagem do HIV no Brasil.
O produto é destinado ao público em geral e poderá ser vendido em
farmácias e drogarias. O nome do produto no Brasil será Action, da empresa
Orangelife Comércio e Indústria.

De acordo com a documentação do processo de registro do produto,


o teste funciona com a coleta de gotas de sangue, semelhante aos testes
já existentes para medição de glicose por diabéticos.

O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença


do anticorpo do vírus HIV. A presença do anticorpo mostra que a pessoa foi
exposta ao vírus que provoca a aids. O resultado leva de 15 a 20 minutos
para ficar pronto. O teste funciona para os dois subtipos do vírus que
provocam a aids.

[...]

Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2017/05/teste-de-farmacia-


para-hiv-recebe-registro-da-anvisa>. Acesso em: 16 jun. 2017.

14 Bernoulli Colégio e Pré-Vestibular


Material Complementar

PROPOSTA DE REDAÇÃO

MODELO ENEM

Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos


ao longo de sua formação, REDIJA texto dissertativo-argumentativo na
modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema “O avanço
das ISTs entre jovens no Brasil”.

Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.

MODELO OUTROS VESTIBULARES

REDIJA uma carta aberta, a ser publicada e compartilhada em redes


sociais, direcionada aos jovens brasileiros em que você os alerte sobre o
tema “Aids não é doença do passado”.

Bernoulli Sistema de Ensino 15


www.bernoulli.com.br/sistema

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