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1. INTRODUÇÃO 3
2. CONCEITOS BÁSICOS 3
7. MATRIZ DE INCIDÊNCIA 17
B. TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS 22
PROBLEMAS 24
2
ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS
1. INTRODUÇÃO
É comum apresentar-se a análise matricial de estruturas usando como objeto os pórticos, estruturas
formadas por barras conectadas umas as outras em seus extremos. Estas conexões podem ser articuladas ou
rígidas. As barras são chamadas de vigas (ligações rígidas) e treliças (ligações articuladas). Os pontos de
ligações são chamados nós.
Os pórticos pertencem, provavelmente, a classe mais comum das estruturas. Em navios, a despeito
do chapeamento, o arranjo tri-dimensional de reforçadores do convés, do costado e do fundo formam a
espinha dorsal da estrutura do navio, garantindo adequada resistência às cargas laterais que agem
normalmente ao chapeamento e são suportadas, principalmente, pelo arranjo de enrijecedores.
A análise deste tipo de estrutura exige a manipulação de uma grande quantidade de dados, onde a
álgebra matricial se adequa perfeitamente. Na análise matricial tudo é expresso em termos do que acontece
nos nós. Forças externas são aplicadas nos nós (e somente neles) e os deslocamentos da estrutura são
totalmente expressos em termos de deslocamentos nodais.
Definimos grau de liberdade como sendo um deslocamento, linear ou angular, de qualquer ponto da
estrutura. Por exemplo, um ponto no plano possui três graus de liberdade, referenciados a um sistema de
coordenadas Oxy, duas componentes de translação e uma componente de rotação. Definimos vínculo como
sendo a restrição, parcial ou total, a qualquer grau de liberdade. Nos casos reais as restrições nunca são totais,
embora disso possam se aproximar. O caso teórico de uma restrição total a um certo grau de liberdade
denomina-se vinculo perfeito.
2. CONCEITOS BÁSICOS
3
Nestas condições, observando o pórtico mostrado na figura 2.1, onde os números indicam possíveis
graus de liberdade nodais, e imaginando que cada carga pode ser aplicada isoladamente, segundo cada grau
de liberdade, e, posteriormente, superpondo os efeitos, podemos escrever:
p1 = F11 P1 + F12 P2 + F13 P3 + F14 P4 + F15 P5 + F16 P6
p2 = F21 P1 + F22 P2 + F23 P3 + F24 P4 + F25 P5 + F26 P6
p3 = F31 P1 + F32 P2 + F33 P3 + F34 P4 + F35 P5 + F36 P6
(2.1)
p4 = F41 P1 + F42 P2 + F43 P3 + F44 P4 + F45 P5 + F46 P6
p5 = F51 P1 + F52 P2 + F53 P3 + F54 P4 + F55 P5 + F56 P6
p6 = F61 P1 + F62 P2 + F63 P3 + F64 P4 + F65 P5 + F66 P6
graus de liberdade
2 5
3 6
1 4
1 2
y 3
{p} = [ p1 p2 p3 p4 p5 p6 ]
T
(2.2)
4
{P} o vetor de forças nodais ,
{P} = [P1 P2 P3 P4 P5 P6 ]
T
(2.3)
O relacionamento entre todas as forças nodais e todos os deslocamentos nodais é um sistema linear
de equações que pode ser representado, em notação matricial, por
onde a matriz F é uma matriz quadrada e, por conter os coeficientes de flexibilidade, é denominada matriz
de flexibilidade. A matriz de flexibilidade é simétrica3 ou seja
−1
onde K = F , por conter os coeficientes de rigidez, é denominada matriz de rigidez.
5
P
p p 6
6 3
P
3
F 63 = F 36
A matriz de rigidez também é simétrica e os coeficientes de rigidez podem ser definidos como sendo
a força necessária, segundo o grau de liberdade i, quando é imposto um deslocamento
unitário, segundo o grau de liberdade j, e mantidos todos os demais deslocamentos nulos.
A matriz de flexibilidade nem sempre existe (tente obtê-la para uma viga livre no espaço). Mesmo para estes
casos a matriz de rigidez existe e, obviamente, não pode ser obtida através da relação
−1
K = F
Portanto vamos sempre utilizar a relação (2.6) para exprimir o equilíbrio entre forças e deslocamentos e
procuraremos determinar a matriz de rigidez de forma direta, aplicando a definição dos coeficientes de
rigidez ou indiretamente, utilizando, isoladamente, a rigidez de cada elemento que compõe a estrutura.
Para obter a matriz de rigidez diretamente impomos apenas um único deslocamento de cada vez e
calculamos todos os coeficientes (forças) associados a esse deslocamento.
6
p
p 3
6
P
P 6
3
K63 = K36
K22
K52
K32
K1 K3
K4 K62
p = 1
2
p = 1
1
7
4. MATRIZ DE RIGIDEZ DA ESTRUTURA LIBERADA
No problema da figura 2.1, coincidentemente temos todos os graus de liberdade dos nós 3 e 4,
vinculados. Esta não é a situação mais geral. Poderíamos ter, por exemplo, o problema mostrado na figura
4.1, onde o grau de liberdade de número 9 está sendo liberado. Nestes casos, montamos a matriz de rigidez e
os vetores de carga da estrutura livre e depois permutamos as linha e coluna de número 9 com as
correspondentes linha e coluna número 7, de forma a particionarmos os vetores e a matriz de rigidez na forma
desejada, isto é, com os graus de liberdade livres ocupando os primeiros espaços da matriz de rigidez. Após a
solução podemos fazer o remanejamento inverso.
2 5
3 6
1 4
1 2
4
10 12
3
y 7 9
11
x 8
Retomando a figura 2.1, podemos, liberar todos os vínculos, conforme se mostra na figura 4.2, e
montar a equação de equilíbrio da estrutura completa, equação (2.6), em termos dos graus de liberdade livres
e vinculados, ou seja, tomando o vetor de esforços em forma compacta
T
⎡ ⎤
{P} = ⎢1P1 P2 P3 P P P P P P P10 P11 P12 ⎥
⎢⎣ 42nó 1
43 14 425 436
nó 2
17 428 439
nó 3
144244
nó 4
3⎥
⎦
T
⎡ ⎤
= ⎢{P}1 {P}2 {1
P}3 {P}4 ⎥ (4.1)
⎢⎣ 14 243
nós livres
4243
nós vinculados
⎥⎦
= [{P}a {P}b ]T
8
nós livres : 1 2
nós vinculados : 3 4
2 5
3 6
1
2 4
1
4
10 12
3
y 7 9
11
x 8
A mesma estruturação é valida para os deslocamentos, permitindo-se a partição da equação 2.6 para
No processo dos deslocamentos monta-se inicialmente a matriz K . Da equação (4.3) onde são
desconhecidos os deslocamentos nos nós livres, { p}a , resolvemos o sistema linear de equações
[K ]aa {{
p}a = {P}a − [K ]ab { p}b
{ {
(4.5)
desconhecido conhecido conhecido
9
Com a equação (4.4) calculamos as reações nos vínculos.
{{
P}b = [ K ]ba {{
p} a + [ K ]bb { p}b (4.6)
{
desconhecido conhecido apos conhecido
a solucao de 4.5
Obtidos estes resultados, posteriormente veremos como calcular os esforços internos em cada
elemento da estrutura.
Como dificilmente se encontra, na prática, estruturas que só possuam esforços concentrados nos nós
vamos apresentar um meio de transferir para os nós as cargas atuantes nos vãos das vigas. Para tal, suponha
que no pórtico mostrado na figura 5.1 atuem o vetor de cargas nodais, {P} , e as cargas não nodais, ali
representadas pelas setas em destaque.
P P5
2
P P3
1
P4
1 2 P6
Admita que sob estas condições obtenha-se o vetor de deslocamentos nodais {p} . Pelo princípio da
superposição podemos dividir o problema em dois e depois somá-los. No primeiro problema, chamado de
problema (a), aplicamos na estrutura as forças não nodais e um vetor de forças nodais suficientes para
impedir totalmente os deslocamentos nodais, ou seja bloqueamos os graus de liberdade da estrutura. Tal vetor
será chamado {P0 } .
10
aplicam-se na estrutura com os nós
nos nós bloqueados surgem
bloqueados as cargas não nodais
as reações de vínculo perfeito
{Po }
1 2
Para voltar ao problema original devemos superpor ao problema anterior o pórtico do problema (b)
onde atua nos nós a resultante do vetor {P} - {P0 } .
Como no problema (a) os deslocamentos nodais são, por imposição, nulos e a superposição de
efeitos, (a)+(b) deve resultar o problema original, o vetor de deslocamentos resultantes no problema (b) deve
ser {p} .
Portanto, como o problema (b) apresenta os mesmos resultados, em termos de deslocamentos nodais,
do problema original4 e nele somente atuam esforços nodais, resolvemos somente o problema (b), onde atua,
como cargas nodais, o vetor {P} - {P0 } . Para este problema, a equação 2.6 se rescreve como
4os deslocamentos nodais para o pórtico (b), figura 5.3, são os mesmos da estrutura original embora o mesmo
não ocorra para os pontos não nodais.
11
cargas nodais : {P}-{Po}
2 5
1 3
1 2 4
6
Figura 5.3- Problema (b). Estrutura com esforços nodais {P} - {P0 } .
O vetor {P0 } é chamado de vetor de esforços nodais equivalentes às cargas não nodais e
corresponde às reações de engastamento perfeito de todos os nós da estrutura quando a ela aplicamos somente
as cargas nos vão das vigas, isto é, as cargas não nodais.
A melhor maneira de se montar a matriz de rigidez de uma estrutura se dá pela combinação das
matrizes de rigidez de cada um dos membros que a compõem. Portanto vamos deduzir a matriz de rigidez de
uma viga isolada e posteriormente combiná-la na montagem da matriz de rigidez da estrutura. Para tanto é
necessário definir dois sistemas de coordenadas, o sistema local e o sistema global de coordenadas.
O sistema global de coordenadas é aquele a que a estrutura está referida. Na figura 6.1 mostramos
uma viga cujos graus de liberdade nodais são paralelos ao sistema global de coordenadas.
12
graus de liberdade orientados segundo
5
o sistema global de coordenadas
6
4
j
2
α
3
1
y i
O sistema local de coordenadas está preso ao eixo da viga e caminha com ela qualquer que seja sua
disposição no plano. Admitindo que sejam i e j as denominações dos nós inicial e final da viga,
respectivamente, a orientação do eixo local x' se dá de i para j e o eixo local y', 90 graus anti-horários a
partir de x'.
Chamando de:
j
2 α
3
y 1 i
13
{Q } = [Q Q Q
1 2 3 Q4 Q5 Q6 ]
T
= [{Q } {Q } ]
T
(6.1)
i j
{q } = [q1 q 2 q 3 q4 q5 q6 ]
T
= [{q }i {q } j ]
T
(6.2)
A equação de equilíbrio
{Q }− {Q } = [k ]{q }
0 (6.3)
⎧⎪ {Q }i ⎫⎪ ⎧⎪ {Q0 }i ⎫⎪ ⎡ k [ ] [k ] ⎤ ⎧{q }i ⎫
⎬−⎨ ⎬=⎢
[ ] [k ]
ii ij
⎪⎩{Q }j ⎪⎭ ⎪⎩{Q0 }j ⎪⎭ ⎢⎣ k
⎨ ⎥⎨ ⎬
⎦ ⎩{q } j ⎭
(6.4)
ji jj ⎥
Obter a matriz de rigidez da viga isolada referenciada ao sistema local de coordenadas é uma tarefa
fácil (vide exercícios), conforme se mostra no anexo A. O mesmo pode ser afirmado sobre o vetor de cargas
nodais equivalentes.
Porém o que necessitamos, para montar a matriz de rigidez da estrutura, são a matriz de rigidez e o
vetor de cargas nodais equivalentes do elemento de viga, referenciados ao sistema global de coordenadas.
Para tal, fazemos uma mudança de coordenadas através de uma matriz de transformação a seguir definida.
Admita que possamos escrever as mesmas equações (6.1) a (6.4) referenciando-as ao sistema global
de coordenadas. Teríamos então:
para o elemento de viga, referenciado ao sistema global de coordenadas. Podemos escrever para o vetor de
esforços:
14
{Q} = [Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 ]
T
= [{Q}i {Q} j ]
T
(6.5)
{q} = [q1 q 2 q 3 q4 q5 q6 ]
T
= [{q}i {q} j ]
T
(6.6)
A equação de equilíbrio
{q } = [T ]{q} (6.9)
ou seja
{q }i = [t ]{q}i
{q } j = [t ]{q} j
(6.11)
Para o elemento de viga no plano, cujos graus de liberdade de um nó são, conforme se mostra na
figura 6.4, deslocamento ao longo do eixo x, ux, deslocamento ao longo do eixo y, uy, e rotação em torno do
eixo z, θz,
15
⎡ cos α sin α 0⎤
[t ] = ⎢⎢− sin α cos α 0⎥⎥ (6.11)
⎢⎣ 0 0 1⎥⎦
−1
= t
T
t (6.12)
Vamos demonstrar que cálculo da matriz de rigidez e vetor de cargas nodais equivalentes do elemento
referenciado ao sistema global de coordenadas são obtidos por:
k = T
T
k T (6.13)
Utilizando o fato de que o trabalho realizado pelas forças ao longo dos deslocamentos se mantém
independente do sistema de referência adotado, devemos ter
como a relação acima é verdadeira para qualquer que seja o vetor {q} , então
{Q}T = {Q }T [T ] (6.17)
{Q} = [T ]T {Q } (6.18)
16
Substituindo definição de {q } na equação (6.3) obtém-se
{Q } = [k ][T ] {q} + {Q }
T
0 (6.19)
k = T
T
k T
e
{Q0 } = [T ]T {Q0 }
7. MATRIZ DE INCIDÊNCIA
Para a estrutura mostrada na figura 7.1 podemos montar uma tabela que para cada elemento mostre
seu nó inicial e final
nós livres : 1 2
nós vinculados : 3 4
1 2
2 Tabela de Incidência
elemento nó inicial (i) nó final (j)
3 1 3 1
2 1 2
1 3 4 2
17
T
⎡ ⎤
{p} = ⎢1p1 p 2 p 3 p p p p p p p10 p11 p12 ⎥
⎢⎣ 42
4 43
nó 1
4 144
425 44
36
nó 2
174
428 44
39
nó 3
1442443 ⎥
nó 4 ⎦
(7.1)
dos nós, teremos, para a barra de número 1, os deslocamentos referenciados ao sistema global de
coordenadas
ou
{q}i = {p}3
{q} j = {p}1
(7.3)
ou
com
A matriz a é chamada de matriz de incidência da barra e diz apenas quais são os nós iniciais e
finais de uma barra.
Vamos demonstrar que para montar a matriz de rigidez K e vetor de cargas nodais equivalentes
{P0 }da estrutura, partindo-se da matriz de rigidez e vetor de cargas nodais equivalentes do elemento,
referenciado ao sistema global de coordenadas, basta percorrer todos os elementos e efetuar uma soma,
conforme abaixo
18
num.elem.
[K ] = ∑ [a]Te [k ]e [a]e (8.1)
e =1
e
num.elem.
{P0 } = ∑ [a ]Te {Q0 }e (8.2)
e =1
Para demonstrar as duas relações acima vamos utilizar o Principio dos Trabalhos Virtuais, isto é,
impondo um campo de vetor de deslocamentos virtuais para a estrutura {p v } é valida a expressão
num.elem.
{P}T {p v } = ∑ {Q}Te {q v }e (8.3)
e =1
T ⎛ num.elem.
{P} {p v } = ⎜ ∑ {Q}Te [a ]e ⎞⎟{p v } (8.4)
⎝ e =1 ⎠
num.elem.
{P}T = ∑ {Q} [a]
e =1
T
e e (8.5)
Transpondo 8.5
num.elem.
{P} = ∑ [a ]Te {Q}e (8.6)
e =1
[]
e lembrando que {q} = a {p},equação 7.4
19
{Q}e = [k ]e ([a ]e {p}) + {Q0 }e (8.8)
num.elem.
[K ] = ∑ [a]Te [k ]e [a]e
e =1
e
num.elem.
{P0 } = ∑ [a ]Te {Q0 }e
e =1
20
A. Matriz de rigidez de uma viga prismática no plano
2 5
3 1 L 6 4
nó i nó j
q =1
4
k k
14 44
k
65
k
25
k q =1
55
k 5
35
k k q =1
36 56
6
k
66
k
26
⎡ EA EA ⎤
⎢ L 0 0 − 0 0 ⎥
L
⎢ 12 EI 6 EI 12 EI 6 EI ⎥
⎢ 0 0 − ⎥
⎢ L3 L2 L3 L2 ⎥
⎢ 0 6 EI 4 EI
0
6 EI
− 2
2 EI ⎥
[] ⎢
k =⎢
EA
L2 L
EA
L L ⎥
⎥
⎢− 0 0 0 0 ⎥
⎢ L L ⎥
⎢ 0 12 EI 6 EI 12 EI 6 EI ⎥
− − 0 − 2
⎢ L3 L2 L3 L ⎥
⎢ 6 EI 2 EI 6 EI 4 EI ⎥
⎢⎣ 0 − 2
L ⎥⎦
0
L2 L L
21
B. Transformação de Coordenadas
u sen α
y P'
u cos α α u ξ
y
η y
u cos α
x
y u sen α
α x
P x ux
O ponto P se desloca para a posição P' e as componentes de deslocamento no sistema de coordenadas XY são
⎧u x ⎫
⎪ ⎪
{u} = ⎨u y ⎬
⎪θ ⎪
⎩ z⎭
Estes deslocamentos medidos no sistema de coordenadas ξη inclinado de um ângulo α com o eixo X são
⎧ ux cosα + u y sen α ⎫
⎪ ⎪
{ψ } = ⎨−ux sen α + uy cosα ⎬
⎪ θz ⎪
⎩ ⎭
ou
22
{ψ } = [ t ]{u}
onde [t], a matriz de transformação de coordenadas para os deslocamentos no plano, é dada por
⎡ cosα sen α 0⎤
⎢ ⎥
[ t ] = ⎢− sen α cosα 0⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ 0 0 1⎥⎦
23
PROBLEMAS
−1 −1
2. Demostre que se [ A][ B ] = [ I ] então [ B ] = [ A] = A [adj( A)] .
3. Mostre que a matriz [C], dada por [ C ] = [ B ] [ A][ B ] para [A] simétrica também é simétrica.
T
4. Dada a matriz
⎡[ A] [ A]12 ⎤
[ A] = ⎢ 11 ⎥
⎣[ A] 21 [ A] 22 ⎦
6. Escrever, para o seu computador pessoal, uma rotina que resolva o sistema linear de equações:
[A]{x} = {b}
7. Escrever uma rotina que efetue a rotação da matriz de rigidez e vetor de cargas nodais equivalentes, isto é,
[] { }
dados k , [T] e Q0 calcule:
[]
[k ] = [T ]T k [T ]
{Q} = [T ]T {Q0 }
9. Sendo [T] a matriz de transformação de coordenadas no plano mostrar que [T]-1=[T]T. ou seja a matriz [T]
é ortogonal.
10. Deduzir os coeficientes da matriz de rigidez de uma barra prismática no plano utilizando a equação da
linha elástica (considera apenas energia de deformação por flexão).
24
11. Particionando a matriz de rigidez da viga com os graus de liberdade relativos aos nós i e j
⎡[k ] ii [k ] ij ⎤
[k ] = ⎢
⎣[k ] ji [k ] jj ⎥⎦
demonstrar que basta conhecer [ k ] jj , pois [ k ]ij e [ k ]ii podem ser obtidos, utilizando equações de equilíbrio,
através das relações:
[k ]ij = [ L][k ] jj
[k ]ii = [ L][k ] ji
12. Deduzir a matriz de rigidez para uma barra com extremos rigidos de dimensões finitas. (Sugestão: utilize
os resultados do exercício 12 e os conceitos de transformação de coordenadas).
m n
13. Deduzir a matriz de rigidez de uma viga prismática onde se inclui, além dos efeitos da deformação por
flexão, os efeitos da deformação por cisalhamento.
k
mola
25
q
15. Utilizando os conceitos de transformação de coordenadas, deduza 4
a matriz de rigidez para uma barra de treliça no plano xy. Lembre-se
que em sendo treliça, os graus de liberdade onde existe rigidez são os
de translação somente. Faça a mesma coisa para um elemento de q
3
mola. q
2
16. A estrutura abaixo consiste de duas molas com rigidez k . α
Determine sua matriz de rigidez em relação ao sistema global de
q
coordenadas XY. 1
treliça no plano
k
a
k a
3
10 kN
18. Resolver, baseado na análise matricial de
estruturas, o pórtico abaixo.
26
1.2 kN/m
2 kN Propriedades:
I = 0.0004 m 4
A = 0.03 m 2
2
E = 200 kN/m
4m
5m
4m
20. Modelar a estrutura secundária mostrada na figura utilizando somente vigas em um plano (obviamente
hipóteses se farão necessárias, descreva detalhadamente quais), digamos OXY, e resolvê-la através do
programa TRANSEC. Para tanto, considere as seguintes propriedades:
Material : Aço médio E=2.1E11 N/m2
ν=0.3
Espaçamento de Longitudinais: 880 mm
Espaçamento entre hastilhas: 3700 mm
Hastilhas: T800x20x400x30 (mm)
Quilha: T1000x20x300x30 (mm)
Longs. Leves: T400x12x150x18 (mm)
Espessura do chapeamento : 20 mm (mm)
Pressão Lateral: 25 mca.
Considere que os lados da grelha estão engastados.
Desenhar o diagrama de momentos fletores para um
perfil pesado longitudinal e um perfil pesado
transversal.
Desenhar o diagrama de momentos fletores para um
perfil leve. Compare os resultados com os obtidos
através do modelo simples de estrutura secundária
leve, onde se extrai o perfil do restante da estrutura e arbitra-se engastamento perfeito nos contornos.
Comente as diferenças.
Faças as hipóteses que julgar necessárias para a distribuição das cargas e larguras de chapa colaborante
27
28