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 ESCALAS

A escala é uma relação que se estabelece entre as dimensões reais e as dimensões


representadas no desenho.

A indicação das escalas a que são feitos os desenhos devem ser indicadas nos próprios
desenhos adotando-se preferencialmente as seguintes:

REDUÇÃO AMPLIAÇÃO
1:2 2:1
1:5 5:1
1:10 10:1
1:20 20:1
1:100 200:1
1:500 500:1
1:1000 1000:1

A escala deve ser escolhida tendo em conta a complexidade do objeto que ser quer
representar e a sua finalidade na representação. A escala selecionada deve garantir
uma interpretação clara do desenho. Deve-se ter em conta também a influência da
escala escolhida no tamanho da folha.

 LEGENDAS
As legendas servem para identificar os desenhos e devem seguir a indicação da Norma
Portuguesa NP-204 (1968). As legendas devem conter:

a) Identificação e designação do objeto representado no desenho;


b) Identificação da pessoa ou entidade para quem foi executado o desenho;
c) Identificação dos responsáveis pela execução do desenho;
d) Informações relativas às características do desenho;
e) Informações gerais relativas às características do desenho;
f) Referenciação de alterações que venham a ser introduzidas no desenho.
A legenda deve ser encostada à margem, no canto inferior direito do desenho e não
deve, juntamente com a margem ter largura superior a 185 mm. Este procedimento
garante que quando o desenho for dobrado, a legenda fique sempre legível na sua
totalidade, facilitando a rápida identificação do desenho.

Figura 1- exemplo de legenda

De referir ainda, que a norma NP-204 (1968) fixa os tipos de legenda que se devem
utilizar em Portugal no Desenho Técnico. São sete tipos diferentes de legendas,
simples, completas ou desdobradas.

ALÇADOS, CORTES E SECÇÕES

1. Alçados
O alçado é uma representação gráfica, obtida por uma projeção ortogonal num plano
vertical segundo uma direção selecionada. O alçado, representa todos os elementos
visíveis no plano de projeção.

Figura 3- Vista 3d Figura 2- Alçado

No caso mais geral é possível definir 6 projeções ortogonais de um dado objeto. Estas
projeções ortogonais são geralmente, designadas por vistas.
As normas NP – 327 e ISSO 128 estabelecem os princípios de representação de um
objeto por meio dos métodos das vistas. Segundo a norma, as seis projeções
ortogonais das vistas, classificam-se, segundo a posição do centro de projeção da
seguinte forma:

DESIGNAÇÃO DA VISTA DESCRIÇÃO


Alçado da frente ou principal Vista frontal
Planta Vista Superior
Alçado Lateral esquerdo Vista da esquerda
Alçado lateral direito Vista da direita
Vista de baixo Vista inferior
Alçado posterior Vista posterior

1.1. Métodos do primeiro diedro (ou método Europeu)

Considera-se o objeto a desenhar colocado no interior de um cubo cujas faces


constituem seis planos de projeção

Figura 4-Método Europeu ou método do primeiro diedro

Considera-se, sempre, que o objeto se encontra entre o observador e o plano de


projeção considerado. Obtêm-se 6 projeções (vistas) do objeto sobre as faces do
Cubo de projeção que se designam por:

 Vista frontal, vista de frente, vista principal ou alçado de frente


 Vista superior, vista de cima ou planta
 Vista lateral esquerda ou alçado esquerdo
 Vista lateral direito ou alçado direito
 Vista inferior ou vista por baixo
 Vista posterior ou alçado posterior
Figura 5 - Disposição das vistas segundo o método Europeu
1.2. Métodos do Terceiro diedro (ou método Americano)

Tal como no método do primeiro diedro (método Europeu) supõe-se o objeto situado
dentro de um cubo, mas agora considera-se que a folha de desenho (plano de projeção)
se encontra entre o objeto e o observador.

Figura 6 - Método Americano ou método do Terceiro Diedro

As seis vistas do objeto ficam dispostas como se vê na figura 6, relativamente ao método


do primeiro diedro verifica-se que há uma troca de posição dos dois alçados laterais e
da planta com a vista por baixo. A vista posterior, tanto num como no outro método pode
estar tanto à esquerda como à direita, sendo, no entanto, as disposições apresentadas
as mais comuns.

Figura 7- Disposição das vistas segundo o método Americano


2. Cortes e secções

2.1. Cortes
O corte em desenho técnico, representa uma peça imaginária que auxilia a interpretação
do desenho em peças mais complexas.

Podem definir-se três tipos básicos de corte:

 Corte total – em que um plano secante ou de corte corta totalmente o objeto e


passa pelo seu eixo de simetria;
 Meio corte – em que dois planos concorrentes, no eixo de simetria cortam o
objeto parcialmente;
 Corte parcial – em que o objeto é cortado numa zona, normalmente em que se
pretende destacar um pormenor, podendo os planos de corte serem irregulares

Quando as linhas ocultas são em elevado número, temos vantagens em recorrer aos
cortes. Escolhe-se uma superfície pela qual queremos fazer o corte e posteriormente
elimina-se a parte do objeto entre a superfície de corte e o observado.

Figura 9- Exemplo de uma peça Figura 8- Corte AB

A linha de corte é referenciada por letras maiúscula, também é usual nomear nas
mudanças de direção, caso se justifique e não sobrecarregue muito o desenho.

O corte é sempre identificado com a palavra corte seguido das letras inseridas na linha
indicadora da superfície de corte.

É obrigatório a indicação do sentido de observação, que geralmente são indicadas por


setas extremas. As linhas ocultas, podem ou não ser representadas caso se julguem
necessários ou não.
2.2. Secções
A secção é a superfície resultante da interseção de um plano com o corpo a representar.
É a interseção do plano secante com a peça.

Distinguem-se dos cortes, porque apenas representam a interseção do plano secante


com a peça, não englobando aquilo que se encontra para lá desse plano como é
representado na figura em baixo.

Figura 10- Corte e seção

As secções são normalmente paralelas ou perpendiculares ao eixo de simetria de um


objeto e são normalmente usadas para definir a sua forma externa. Em determinadas
peças, torna-se necessário fazer a representação de várias secções ou
desenvolvimento da secção ao longo da vista considerada.

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