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Comunicação na Interação com o

Utente, Cuidador e/ou Família

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0 A comunicação na interação com
indivíduos com alterações de
comportamento

Alteração – Modificação acentuada de determinadas
manifestações comportamentais, considerada normal na grande
maioria das pessoas.

Na alteração comportamental não estão implicados déficits
cognitivos, distúrbios orgânicos ou mentais, o que acontece é
que a pessoa passa a ter alguma dificuldade em lidar com os
factos do seu ambiente psicossocial.


Esta faz investidas em atos
violentos e anti-sociais ou ao
contrário, se contrai
emocionalmente, podendo chegar
ao isolamento e à depressão.
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0 Agressividade


ERICA – Técnica de gerir a agressividade


Escute e que o interlocutor lhe diz;

Recapitule o assunto e mostre que o compreendeu;

Interrogue com perguntas abertas e fechadas, com o objetivo de obter o
máximo de informação;

Combine a forma como o assunto vai ser tratado;

Agradeça ao cliente/utente o facto de lhe colocar a situação.
3 Tipos de Agressão: Agressão Direta,
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0
Agressão Indireta e Autoagressão


Agressão Direta : É definida 
Agressão Indireta : É
como comportamentos físicos caraterizada por um
ou verbais com a intenção comportamento que visa
manifesta de causar dano causar prejuízo às relações
direto a alguém. sociais de um utente/cliente.


Autoagressão : O
utente/cliente dirige a
agrassão a si prórpio.
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0 Prevenir o comportamento agressivo


Discutir as preocupações sobre o comportamento agressivo do
cliente com o médico;

Estar atento aos sinais de alerta do comportamento agressivo;

Eliminar as possíveis causas de stress;

Certificar-se que existe uma rotina realizada sem pressa;

Manter o ambiente calmo e sem grandes alterações;

Ter tempo para explicar ao cliente o que está a acontecer com
frases simples, mantendo sempre um tom de voz calmo.
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0 Quando somos nós os cuidadores


Tentar manter a calma;

Não sentir culpa ao ficar frustrado;

Preparar um refúgio para nós próprios quando o
comportamento agressivo se tornar um problema;

Fazer pausas regulares na prestação de cuidados.
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0 Agitação


Agitação é uma atividade desordenada.

Entende-se este problema como alterações de comportamento
que tornam a pessoa inquieta, com picos de tensão e
irritabilidade.

É uma série de movimentos involuntários e sem propósito.

Em casos mais graves, os movimentos podem tornar-se
prejudicial ao indivíduo, tais como rasgar ou mastigar.
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0 As suas causas Outros fatores


Distúrbios cerebrais e 
Alcoolismo
mentais;

Consumo excessivo de

Ansiedade;
cafeína;

Transtorno bipolar; 
Uso excessivo de drogas;

Doença de Alzheimer; 
Hospitalização.

Depressão;

Esquizofrenia
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0 Sintomas


Problemas de memória; •
Mudanças de humor;
Cognitivos •
Incapacidade de Emocionais •
Irritabilidade;
concentração; •
Incapacidade de

Incapacidade de avaliar relaxar;
situações; •
Solidão;

Medo constante. •
Isolamento


Dores e tensão Comportamentais •
Inquietação;
Físicos muscular; •
Alteração de apetite;

Náuseas; •
Alteração do sono;

Vómitos; •
Uso de drogas.

Sensação de cansaço e
fadiga.
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0 Agitação
Outro tipo –
Psicomotora
O que é ?


Uma série de movimentos involuntários e sem propósito que
resultam da tensão mental e ansiedade de um indivíduo.

Os movimentos mais graves podem tornar-se prejudiciais ao
indivíduo, tais como rasgar até ao ponto de sangramento.

É um sintoma tipicamente encontrado em pacientes de
depressão nervosa, embora também resulte de uma ingestão
excessiva de estimulantes.
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0 Perturbações mentais associadas


Perturbações mentais orgânicas – A agitação psicomotora
insere-se num quadro de estado de perturbações da consciência
(delírio) podendo ter causas múltiplas.

Esquizofrenia – Relacionada com as ideias delirantes.

Psicoses tóxicas – Relacionado com síndromes de abstinência
(álcool, cocaína e anfetaminas).

Estados maníacos – Está inserido num estado de euforia com
aceleração do pensamento.

Estados ansiosos – Acompanha a inquietação motora.

Depressões – Depressões agitadas relacionadas com a
agitação.

Perturbações de personalidade – Comportamentos anti-
sociais de limite.
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0 Conflito


O conflito é a convergência de forças de sentidos opostos e igual
intensidade, que surgem quando existe atração por
duas valências positivas, mas opostas (desejo de assistir a
uma peça de teatro e a um filme exibidos no mesmo
horário e em locais diferentes) ou duas valências negativas
(enfrentar uma operação ou ter o estado
de saúde agravado) ou uma positiva e outra negativa, ambas
na mesma direção (desejo de pedir aumento salarial e
medo de ser demitido por isso).
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0 Como gerir um conflito

Cativar o
agressivo Acolher bem o
Manter a calma e
cliente Ser

prestar atenção;

Concentrar-se no

Identificar-se; compreensivo
problema e não na 
Cumprimentar 
Colocar-se na
pessoa; afavelmente; posição do cliente;

Procurar deslocar-se 
Receber o cliente num  Tratar o cliente
para uma zona local tranquilo; como gostaria de
calma. 
Demonstrar calma. ser tratado.
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0 A comunicação na interação com
indivíduos com alterações ou
perturbações mentais

As doenças do foro psiquiátrico são as que provocam mais sofrimento
aos pacientes e familiares.

Uma boa relação empática, escuta ativa, o respeito e proximidade
afetiva, entre o técnico de saúde e o cliente são por vezes valiosos.

Princípios que visam melhorar a comunicação



Falar de forma clara, correta e simples, não nos expressarmos
demasiado alto nem muito baixo;

Concentrar-se na mensagem e induzirmos os outros também a fazê-lo;

Ser breve, mostrando uma postura correta, um rosto aberto, simpático,
atencioso, recetivo e prestável.
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0 Critérios que definem saúde mental


O conhecimento e a aceitação de si próprio (sentido crítico) e dos
outros;

A perceção justa do ambiente e da realidade (bom senso);

A capacidade de se manter sereno e de se interessar pela vida;

As aptidões para a integração (acesso à maturidade).
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0 Causas associadas à doença mental

Orgânica

Explica a perturbação mental como alterações, quantificáveis e
observável.

Psicológica

Focaliza a explicação em fatores pessoais e nos sentimentos,
emoções, pensamentos e comportamentos.

Social

Perspetiva a perturbação mental enquanto elemento inseparável
do contexto em que surge.
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0 Promover a saúde mental em adultos

Promover a Prevenir a solidão e o


participação social isolamento social

Possibilitar o envolvimento nas 
Muitos idosos vivem sozinhos e em
atividades sociais da solidão e especialmente se tiverem
comunidade; dificuldade em saírem de casa;

Proporcionar oportunidades de 
Ajudar a pessoa mais velha na sua vida
participação na tomada de quotidiana, num recurso a meios
decisão política económica e públicos;
cultural da comunidade; 
Clubes, centros recreativos e outras

Aprendizagem ao longo da vida. instituições podem evitar a solidão e o
isolamento.
Proporcionar
oportunidades de uma
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0
vida independente

Sentimentos de independência
e autonomia são importantes;

Apoio à criação de soluções de
modo a fornecer equipamentos
para facilitar a comunicação e
a mobilidade;
Proporcionar oportunidades de
Proporcionar serviços sociais

emprego na velhice e
incentivar os trabalhadores e de saúde adequados
mais velhos e permanecer no 
Uma má saúde mental é um fator de
mercado de trabalho. risco para problemas deste foro;

Estabelecer um sistema de cuidados
sociais e de saúde para fornecer a todos
os idosos serviços de saúde primários e
de especialidade com elevada
qualidade;

Acesso fácil a serviços psiquiátricos,
assim como todos os necessários
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0

Combater o agismo (preconceito)


Atitudes negativas e depreciativas em geral às pessoas mais velhas
continuarem a prevalecer;

Assegurar que os direitos humanos são respeitados no que diz
respeito às pessoas idosas;

Não existe discriminação;

Construir uma boa saúde mental baseadas no conhecimento
existente e que os idosos tenham a oportunidade de participar nos
processos de decisão social, cultural, económico e político da
sociedade.
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0 Transtornos psiquiátricos mais
comuns em idosos

Demência

Demência tipo Alzheimer

Demência Vascular

Doença de Parkinson

Esquizofrenia

Transtornos depressivos

Transtorno bipolar (do humor)

Transtorno delirante

Transtorno de ansiedade
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0 Demência

Idade avançada
É um comprometimento cognitivo
geralmente progressivo e
irreversível. Os fatores de risco
conhecidos para a demência são:
Sexo feminino

História de demência
na família
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0 Demência tipo Alzheimer

É caraterizada por um início gradual e pelo declínio progressivo das
funções cognitivas.

A memória é a função cognitiva mais afetada, mas a linguagem e noção
de orientação do indivíduo também são afetadas.

A desorientação leva a pessoa a andar sem rumo podendo ser
encontrada longe de casa numa condição de total confusão.

Demência vascular

É o segundo tipo mais comum na demência. Apresenta as mesmas
caraterísticas da demência tipo Alzheimer mas com um início
gradualmente deteriorante.
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0 Doença de Parkinson


A doença de Parkinson é uma desordem do cérebro que leva a agitação
(tremores) e dificuldade no andar, nos movimentos do corpo e na
coordenação.

A doença geralmente desenvolve-se após os 50 anos.

É um dos mais comuns distúrbios do sistema nervoso do idoso.

O distúrbio pode afetar um ou ambos os lados do corpo. Os sintomas
podem ser leves no início.

Não há cura conhecida para a doença de Parkinson.
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0 Esquizofrenia


Esta doença começa no final da adolescência ou idade adulta jovem e
persiste por toda a vida.

A doença torna-se menos acentuada à medida que o paciente
envelhece.

Os sintomas incluem retraimento social, comportamento excêntrico,
pensamento ilógico, alucinações e afeto rígido.

Os idosos com esquizofrenia respondem bem ao tratamento com drogas
antipsicóticas que devem ser administradas pelo médico com cautela.
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0 Transtorno depressivos


Ser viúvo ou viúva e ter uma doença crónica estão associadas
com vulnerabilidade aos transtornos depressivos.

A depressão que inicia nessa faixa etária é caraterizada por
vários episódios repetidos.

Os sintomas incluem redução da energia e concentração,
problemas com o sono especialmente despertar precoce pela
manhã e múltiplos despertares, diminuição do apetite, perda de
peso e queixas somáticas (como dores pelo corpo).
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0 Depressão na pessoa idosa


Sentimentos de tristeza, vazio e aborrecimento;

Sensações de irritabilidade, tensão ou agitação;

Sensações de aflição, insegurança e medos;

Diminuição de energia, fadiga e lentidão;

Perda de interesse;

Perda do apetite;

Sentimentos de culpa;

Alterações da concentração;

Ideias de morte.
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0 Perturbações sensoriais e delírio
Sinais
Fase Inicial Fase Fase Avançada

Esquecimento de Intermédia 
Fala monossilábica;
nomes e palavras;

Alucinações;

Transtornos emocionais

Distração; e de comportamento;

Delírios;

Dificuldade em 
Perda de controle
aprender novas

Perder-se com urinário e fecal;
informações; facilidade;

Dificuldade em engolir

Desorientação em

Início de perda de alimentos;
ambientes que controlo urinário.

Morte.
eram familiares;

Redução de
atividades sociais.
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0 Importância do cuidador
Família

A família é a
primeira unidade Apoio domiciliário
social onde o 
Consiste na prestação de
indivíduo se insere,
cuidados individualizados e
que contribui para o
personalizados no domicílio, a Lares
seu
indivíduos e famílias, quando, 
O lar de idosos é
desenvolvimento,
por motivo de doença, uma resposta social
socialização e
deficiência ou outro desenvolvida em
formação da
impedimento, não possam alojamento coletivo,
personalidade.
assegurar temporária ou de utilização
permanentemente, a temporária ou
satisfação das necessidades permanente, para
básicas. idosos em situações
de maior risco de
perda e de
independência.
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0 Conclusão


Após várias pesquisas intensas de suporte digital e manuscrito
pensámos atingir alguns objetivos propostos.

Este trabalho foi para nós de extrema importância pois deu-nos
uma visão holística sobre o tema proposto, daqui decorreu a
necessidade de adotar-mos uma perspetiva também psicossocial
que explica estas doenças como a interação dos fatores
referidos.

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