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Seminário

TRABALHO INDIVIDUAL

TRABALHO: O Antigo e o Novo Concerto

Aluno: Evelyn Medina Coelho


Turno: Manhã - Matrícula: 2703090
Curso: Bacharel em Teologia
Disciplina: Análise de Hebreus
Professor: Pastor Silvio Fernandes

Belo Horizonte, maio de 2009


SUMÁRIO

I – INTRODUÇÃO ........................................................................................03

II – O ANTIGO E O NOVO PACTO ..............................................................04

III - CONCLUSÃO..........................................................................................10

IV – BIBLIOGRAFIA .....................................................................................12

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I – INTRODUÇÃO

Nesse trabalho falaremos sobre o Antigo e o Novo Pacto, tão bem explicado pelo autor
de Hebreus. O autor nos mostra o que a Antiga Aliança não nos concedia e que a nova
nos concede em Cristo Jesus. Pudemos notar com clareza que em Cristo Jesus temos
uma Aliança Melhor, Um Ministério Mais Excelente, um Superior Sacrifício pelos
pecados e uma Aliança Superior para nós, os santos. E que através do sangue precioso
de Jesus Cristo, derramado na cruz do Calvário, podemos entrar ousadamente no Santo
dos Santos. Jesus rasgou o véu do santuário de alto a baixo, e agora temos continuo
acesso ao Pai. Não precisamos de nenhum outro mediador que nos leve à presença de
Deus, pois Ele mesmo afirmou: - Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem
ao Pai a não ser por mim. É maravilhoso sermos alcançados por tão grande graça, tão
profundo e perfeito amor, por tão grande salvação. Como diz uma canção: - que amor é
esse? Resta-nos prostrarmos embevecidos aos pés da cruz e adorarmos. Essa é a posição
do servo. Rendido aos pés da cruz, agradecido e favorecido por tão grande salvação. E
não somente nos prostrarmos, pois precisamos sair fora do arraial levando o seu
vitupério. Foi o próprio Jesus também que afirmou: - Eu sou a Porta. Se alguém entrar
por mim, entrará e sairá e achará pastagem.
Falaremos do inicio da história da redenção, quando Deus promete a Adão e Eva dar-
lhes nova oportunidade. E a palavra nos afirma que o primeiro Adão foi carnal, mas o
segundo Adão e espiritual. E na plenitude dos tempos ele veio, se fez carne, habitou
entre nós, morreu na cruz, ressuscitou cumprindo assim a promessa feita através do
Velho Testamento e esperada pelos servos de Deus.
E que assim possamos trazer em nós a vida de Deus, como tabernáculo desse Deus
grande e amoroso, que encarnou, se fez homem, se doou por nós. Amém.

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II – O ANTIGO E O NOVO PACTO

Definição de Acordo: ajuste, convenção, pacto.

Vamos fazer uma retrospectiva da história da criação. A palavra de Deus diz


que no principio criou Deus o céu e a terra. Deus trabalha com propósitos. Ao
criar o homem já tinha definido que ele seria instrumento pra honra e glória do
seu nome. E então o colocou naquele lindo jardim, lugar de delicias e
esplendor, ordenando-lhe que dele cuidasse.

Adão e Eva se descuidaram e induzidos por Satanás, anjo decaído,


desobedeceram a Deus e foram expulsos do paraíso. Mas Deus, já apontando
pra Cristo, providencia para eles roupas da pele do cordeiro que
provavelmente, ele mesmo matou e assim os veste, prometendo-lhes que da
“semente da mulher, sairia um que esmagaria a cabeça da serpente”. Logo em
seguida o inimigo, leva Caim a matar Abel. E assim começa a depravação
humana. Mas o sangue de Abel clama, do céu,por vingança. Não contra Caim
e sim contra Satanás. Deus levanta uma geração de homens tementes a Deus,
os filhos de Enos. No entanto, o mal se multiplica de maneira tal que Deus
olhando do céu, vê o homem tão corrompido. Chama então Noé, único que
ainda o temia e diz:: - vou acabar com os homens. Construa uma arca e entra
nela com toda sua família, pois destruirei totalmente a terra. E assim foi. Noé
entrou na arca com sua mulher e seus filhos, e com um par de cada animal,
ave, réptil, conforme Deus lhe havia ordenado. Após quarenta dias e quarenta
noites de chuva, não tendo mais nenhum ser vivo a chuva parou. Noé solta
uma pomba para verificar se a terra já havia secado e ela volta trazendo em
seu bico um ramo de oliveira. Aleluia! Jesus é a oliveira verdadeira. E quando
saíram da arca, viram no céu o arco Iris, sinal da aliança de Deus com os
homens.

E assim em todo o Velho Testamento vemos Deus sempre procurando se


relacionar com o homem corrompido pela semente do pecado. “Mais tarde Ele
vê Abraão, agrada-se dele e o chama:” – Abraão sai de sua terra e vai para um
lugar que eu te mostrarei. De ti farei uma grande nação. “Anda em minha
presença e se perfeito”. E ele obedeceu. Já na sua velhice o Senhor cumpre
sua promessa e lhe dá um filho: Isaque. Querendo provar Abraão e ver se seu
coração era totalmente dele, lhe diz: - toma teu filho, teu único filho e oferece-o
a mim em holocausto. Mais uma vez Abraão obedece. Ao levantar a mão para
oferecer o seu filho, do céu um anjo veio e bradou: - Abraão, não atente contra
a vida do menino. Agora sei que me amas, pois não poupaste teu único filho.
Ele olha e vê, entre os arbustos, um cordeiro, providencia divina. Mata-o, e
oferece em lugar de seu filho. Naquela hora, simbolicamente Deus estabelece
o seu sacerdócio entre os homens. E assim através de Abraão, Deus levanta
uma geração na qual cumpriria o seu propósito.

Isaque filho de Abrão gerou a Esaú e Jacó. Desprezando Esaú seu direito de
primogenitura, Deus continua sua eleição através de Jacó. Gênesis
35:23-26 - Jacó teve doze filhos, nascidos na seguinte ordem: Rúben,
Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e

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Benjamim. Esses homens são muito importantes porque são
basicamente os pais das doze tribos de Israel. Mas infelizmente eles
entristeceram a Deus e por quatrocentos anos viveram escravos na
terra do Egito. Moisés então é separado, como figura de Cristo, para
tirar o povo da escravidão do Egito. Deus envia pragas contra os
egípcios. Por causa do coração endurecido de Faraó, Ele ordena a
décima praga que é a matança dos primogênitos. À meia noite o anjo
da morte passa em toda a terra do Egito e ceifa os primogênitos. Mas
dentro da casa do povo de Deus celebravam a páscoa. Com cajado
nas mãos, sandália nos pés, prontos para partir, comem o cordeiro,
cujo sangue foi passado nos umbrais das portas, simbolizando o
sangue de Jesus Cristo, que em nossos corações nos livra do anjo da
morte, Satanás.

Era a primeira páscoa celebrada pelo povo de Israel. E nos lembramos de


Jesus celebrando-a com os seus discípulos. “Esse é o meu sangue que será
derramado em favor de vós; essa é a minha carne que será dada em favor de
vós. Fazei isso em memória de mim até que eu venha”. E Israel saiu do Egito.
E por causa da dureza de seus corações vagaram quarenta anos, pelo deserto
até entrarem na terra prometida. E ali Deus deu-lhes preceitos e mandamentos
pra que vivessem por eles.
Chegamos assim ao antigo concerto.

O livro de Êxodo registra a construção do tabernáculo (capítulos 25-30). Era


basicamente uma tenda elaborada e dividida em duas salas por um véu. A sala
maior era chamada o Santo Lugar e a menor era chamada Santo dos Santos.
Cada sala tinha seus próprios móveis e o escritor de Hebreus menciona
brevemente essas peças (9:1-5).

Sob a Lei de Moisés, o povo de Israel tinha um santuário (o tabernáculo) e um


sumo sacerdote que servia como um intercessor pelo povo diante de Deus. O
autor de Hebreus já identificou Jesus Cristo, sacerdote eterno, não da tribo de
Levi, mas segundo a ordem de Melquisedeque, como nosso Sumo Sacerdote.
Um ministro do tabernáculo verdadeiro (4:14; 8:1-2)e no capítulo nove, o
escritor discute o seu serviço.

Uma Aliança Melhor

O trabalho do sacerdote é fazer as oferendas e sacrifícios no santuário


(Hebreus 8:3). Como nosso Sumo Sacerdote celestial, Jesus também serve
num santuário, mas este é eterno, não feito por mãos humanas, como o foi o
tabernáculo. Jesus é superior aos profetas do Velho Testamento, aos anjos, a
Moisés e a Aarão. É também um melhor sumo sacerdote, pois ministra num
santuário melhor. É o mediador de uma aliança melhor estabelecida sobre
melhores promessas (8:2, 6).

Alguns dos destinatários originais de Hebreus estavam pensando em retornar


ao judaísmo. O autor de Hebreus quer que eles entendam como seria tolo
deixar uma aliança melhor para retornar a uma imperfeita. Se o primeiro pacto

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tivesse sido infalível, não seria necessário outro (8:7). Até mesmo o santuário
associado com a Lei de Moisés, o tabernáculo construído no Monte Sinai, era
apenas uma cópia e uma sombra do santuário celestial.

Nada havia de errado com o pacto feito entre Israel e Deus no monte Sinai.
Ele identificava o pecado, encorajava a santidade e apontava aos homens em
direção a Cristo e à graça de Deus. O escritor de Hebreus nota que a falha
estava no povo de Deus, e não na aliança (8:8-9). Um homem poderia ser
declarado justo sob a Velha Lei se a guardasse perfeitamente, nunca violando
um único preceito (Levítico 18:4-5). Mas Israel não guardou a lei e assim ela se
tornou um instrumento de morte espiritual. (Romanos 7:10-13). Mas Deus deu
ao homem esperança, prometendo através do profeta Jeremias que faria um
novo pacto com seu povo.

Um indivíduo se tornava parte do povo de Israel pelo nascimento físico e era


circuncidado ao oitavo dia como sinal da aliança. Mais tarde aprendiam a lei e
era desejo de Deus que a obedecessem. Ela foi escrita em tábuas de pedra,
mas eles não a escreviam nos corações.

O novo pacto é diferente, como Jeremias profetizou. É ensinado às pessoas


primeiro e elas se tornam parte da nação escolhida de Deus somente depois
de aceitarem as condições para se tornarem parte dessa nação (Hebreus
8:11). Elas se tornam povo de Deus porque sua lei estará escrita em seus
corações. Na casa espiritual de Israel (a igreja) todos conhecem o Senhor
porque ninguém pode se tornar parte da nação eleita sem primeiro conhecê-lo.

Na nova aliança o perdão é disponível através do sacrifício de Jesus Cristo


(8:12). Não há mais necessidade de sacrifícios anuais. (veja Levítico 16).
Jesus, o sacrifício perfeito, ofereceu-se a si mesmo somente uma vez. Por que
haveríamos de querer voltar ao velho e imperfeito, quando Deus providenciou
um pacto novo e melhor, com um melhor Sumo Sacerdote?

Um Ministério Mais Excelente

O livro de Êxodo registra a construção do tabernáculo (capítulos 25-30). Era


basicamente uma tenda elaborada e dividida em duas salas por um véu. A sala
maior era chamada o Santo Lugar e a menor era chamada Santo dos Santos.
Cada sala tinha seus próprios móveis e o escritor de Hebreus menciona
brevemente essas peças (9:1-5).

Os sacerdotes entravam diariamente no Santo Lugar, executando o seu


serviço. O sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, uma vez por ano, no
Dia da Expiação, e oferecia o sangue de um touro, por seus próprios pecados e
o sangue de um bode, pelos pecados do povo (9:6-7). O sangue era aspergido
sobre o propiciatório e a cobertura da arca da aliança e oferecido a Deus. No
Santo dos Santos o homem se achegava à presença de Deus, mas somente o
sumo sacerdote entrava. A sala era defumada com incenso, antes dele entrar!
Em Levítico 16 vemos a descrição completa do ritual que o sumo sacerdote
seguia no Dia da Expiação.

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O véu que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos simbolizava o fato que
o caminho à presença de Deus ainda não estava aberto para a humanidade.
Quando Jesus morreu na cruz, o véu entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos
foi rasgado de alto a baixo (Mateus 27:51). Este foi o modo de Deus mostrar
que o acesso a sua presença era agora disponível a todos, através do sacrifício
de Jesus (veja Hebreus 6:19-20; 10:19-22)!

Como os sumos sacerdotes do Velho Testamento, Jesus ofereceu seu próprio


sangue na presença de Deus, derramando-o na cruz, e oferecendo-o no
verdadeiro tabernáculo, o próprio céu (9:12, 24-26).

O autor de Hebreus já identifica Jesus como Mediador de uma aliança melhor


(8:6). Ele explica que o sangue de Jesus alcança até os pecados sob a
primeira aliança, a Lei de Moisés (9:15). As coisas do tabernáculo do Velho
Testamento eram purificadas com o sangue de animais, mas Jesus ofereceu
um sacrifício melhor, que verdadeiramente oferece a redenção do pecador.
Ainda que os sumos sacerdotes do Velho Testamento oferecessem sangue
todos os anos pelos pecados do ano anterior, Jesus entrou no céu, na
presença de Deus, uma vez por todas e ofereceu um sacrifício eterno e perfeito
(9:12, 27-28).

Resta-nos entrar ousadamente no Santo dos Santos. O pecador precisa ser


perdoado e purificado da culpa por seus pecados. O perdão requer um
sacrifício que seja capaz de satisfazer as exigências da justiça. A lei de Moisés
não podia prover tal sacrifício. Sob a lei, o sangue dos animais era oferecido a
Deus, mas o autor de Hebreus observa que tal sangue “não podia perdoar
pecados” (10:4,11). Tais sacrifícios eram inadequados à remissão de pecados
(10:1-3). Eram apenas “sombras” do sacrifício perfeito que seria oferecido por
Jesus (10:1), pois eram inadequados para pagar a pena pelos pecados
cometidos.

Jesus, contudo, veio a este mundo e foi totalmente obediente ao Pai (10:9).
Como resultado, foi capaz de oferecer a si mesmo, isto é, uma vida imaculada,
um sacrifício perfeito. Diferente dos sacrifícios do Velho Testamento, Ele
ofereceu a si mesmo uma única vez, porque seu sacrifício garantia a remissão
dos pecados (10:10-12,14,18).

É importante que nos encorajemos uns aos outros para permanecermos firmes
em nossa esperança de entrar na presença de Deus no céu. O Senhor deseja
que os cristãos se reúnam regularmente de modo a encorajar uns aos outros
ao amor e às boas obras. O escritor de Hebreus observa que alguns cristãos
tinham parado de se reunir com os outros santos (10:23-25).

Se nós, que fomos santificados pelo sangue de Jesus através de nossa


obediência ao evangelho, mais tarde rejeitarmos seu sacrifício e retornarmos
ao mundo ou mesmo à lei de Moisés, o que mais ficará como sacrifício pelo
pecado? Absolutamente nada! Quando os israelitas rejeitavam a lei de Moisés,
o castigo era certo (10:28). O que fará Deus com aqueles que rejeitam o
sacrifício perfeito de Jesus, seu Filho unigênito? O castigo será ainda mais
certo e horrível (10:26-31).

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Ao celebrar a última ceia de Páscoa com seus discípulos, Jesus tomou um
cálice, agradeceu e disse: “isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança,
derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.28). Tal
pronunciamento profético é esclarecido logo depois, ao testemunharem sua
morte sacrificial na cruz e lembrarem de suas palavras. Foi através de Sua
morte e do Seu sangue derramado que Jesus estabeleceu uma Nova Aliança
que mudaria o rumo da história da humanidade, tanto para os judeus quanto
para os gentios.

Um Superior Sacrifício pelo Pecado

O sacerdote levita entrava no templo e oferecia sacrifícios de animais para a


remissão de pecados, conforme determinava a Lei de Moisés. O sistema
sacrificial da Lei era apenas sombra do que Jesus iria realizar no futuro. O Livro
de Hebreus ilustra de duas maneiras a ineficácia dos sacrifícios levíticos para
remover o pecado. Primeiro, se o sacrifício pelo pecado aperfeiçoasse quem o
oferecia, não haveria necessidade de repeti-lo (Hb 10.2). Em segundo lugar, se
os israelitas tivessem sido verdadeiramente purificados, “não mais teriam
consciência [senso]de pecados” (Hb 10.2). Mas nenhum de seus sacrifícios
podia torná-los perfeitos ou livrá-los de tal consciência.(Hb 9.9). “Porque é
impossível que o sangue de touros e bodes remova pecados” (Hb 10.4).

O Livro de Hebreus explica como Deus providenciou um sacrifício melhor para


a redenção do homem. Deus Pai enviou Seu Filho Jesus para ser o sacrifício
pelo pecado. Jesus tomou parte na obra da redenção e tornou-se o sacrifício
da expiação, com profundo e total envolvimento, e não em resignação passiva.
Obedecendo à vontade do Pai, entregou-se como uma oferta definitiva,
permitindo que o pecado do homem fosse removido (Hb 10.5-10). A conclusão
é óbvia: Deus revogou o primeiro sacrifício, que dependia da morte de animais,
para estabelecer o segundo sacrifício, que dependia da morte de Cristo.

Na Antiga Aliança, os sacerdotes levitas ofereciam, continuamente, sacrifícios


ineficazes que “não podiam remover [apagar completamente] pecados” (Hb
10.11); mas o sacrifício de Cristo removeu os pecados, de uma vez por todas.
Os sacerdotes araônicos ofereciam sacrifícios pelo pecado, dia após dia; Cristo
sacrificou-se uma só vez. Os sacerdotes araônicos sacrificavam animais; Cristo
ofereceu a si mesmo. Os sacrifícios dos levitas apenas cobriam o pecado; o
sacrifício de Cristo removeu o pecado. Os sacrifícios dos levitas cessaram; o
sacrifício de Cristo tem eficácia eterna. Assim, Cristo está agora assentado “à
destra de Deus” (Hb 10.12; cf. Hb 1.3; 8.1; 12.2), o que demonstra que Ele
completou Sua obra, obedientemente, e foi exaltado a uma posição de poder e
honra..

Jesus Cristo, o holocausto perfeito, supremo e eterno é o único sacrifício pelo


pecado que existe atualmente. Os que rejeitam o sacrifício de Cristo têm sobre
sua cabeça três acusações: (1) Eles desprezam a Cristo, calcando-O sob seus
pés; (2) consideram o sangue de Cristo como profano (comum) e sem valor; e
(3) insultam o Espírito Santo, que procurou atraí-los para Cristo (Hb 10.29). Os
que rejeitam Seu holocausto redentor são considerados adversários. Na
aliança mosaica, os adversários eram réus de juízo e morriam sem

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misericórdia. Conseqüentemente, as pessoas que rejeitam a Cristo aguardam o
horrível juízo de Deus (Hb 10.30-31).

Por meio de Sua morte, Jesus inaugurou um “novo e vivo [vivificante] caminho”
(Hb 10.20) para que a humanidade possa chegar à presença de Deus
com “intrepidez [confiança]” (Hb 10.19). Portanto, o que possibilita a existência
de uma Nova Aliança é o sacerdócio e o sacrifício superiores de Cristo.

Uma Aliança Superior Para os Santos

O Livro de Hebreus revela que Cristo é o “Mediador de superior aliança


instituída com base em superiores promessas” (Hb 8.6). Ela é mais excelente
porque as promessas do pacto mosaico eram condicionais, terrenas, carnais e
temporárias, enquanto as promessas do Novo Testamento são incondicionais,
espirituais e eternas.

Deus estabeleceu a aliança mosaica (Antigo Testamento) com a nação de


Israel, no Monte Sinai. Esse pacto não foi o primeiro que Deus firmou com o
homem, mas foi o primeiro que Ele fez com Israel como nação. A aliança
mosaica foi escrita 430 anos depois da aliança abraâmica, e não alterou, não
anulou, nem revogou as cláusulas da primeira aliança, a abraâmica (Gl 3.17-
19), que era incondicional, irrevogável e eterna.

As promessas do pacto mosaico eram condicionais. O pré-requisito era que


Israel obedecesse aos mandamentos para que Deus cumprisse as promessas
de bênçãos, estabelecidas no pacto (Êx 19.5). Mas Israel não cumpriu as
cláusulas do pacto. A falha não estava na Lei, pois o mandamento era “santo, e
justo e bom” (Rm 7.12), mas na natureza pecaminosa do homem, que se
rebelou contra as condições estipuladas no pacto. Essa aliança tinha um poder
limitado e não podia conceder vida espiritual nem justificar os pecadores (Hb
8.7-9).

A Nova Aliança foi profetizada pela primeira vez por Jeremias, seis séculos
antes do nascimento de Cristo (Jr 31.31; cf. Hb 8.8). Ao falar do novo pacto,
Deus usa os verbos no futuro (“firmarei”, “imprimirei”, “inscreverei”, “serei”,
“usarei”, “lembrarei”, veja Hb 8.8,10,12), mostrando que cumprirá as cláusulas
dessa aliança. Além disso, o cumprimento depende unicamente da integridade
de Deus, e não da fidelidade de Israel.

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II – CONCLUSÃO

O escritor de Hebreus foi movido pelo Espírito Santo ao citar a Nova Aliança
com o propósito de ressaltar o fracasso da aliança mosaica e mostrar a
Israel que as promessas reunidas num pacto melhor estavam
disponíveis através de Jesus Cristo. A Nova Aliança foi instituída na
morte do Senhor (Hb 9.16-17), e os discípulos ensinaram seus conceitos
à nação de Israel (2 Co 3.6). O fato da nação de Israel ter rejeitado seu
Messias resultou num adiamento do cumprimento cabal do pacto, que
só ocorrerá quando Israel receber a Cristo, na Sua Segunda Vinda.

Na Nova Aliança somos transformados no interior da mente e do coração,


através da regeneração espiritual. Deus disse: “Nas suas mentes
imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as
inscreverei” (Hb 8.10). A Antiga Aliança era exterior, lavrada na pedra
(Êx 32”. 15-16); a Nova Aliança é escrita em tábuas de carne, isto é, nos
corações” (2 Co 3.3), através do ministério do Espírito Santo. Isso
acontecerá com Israel, como um todo, na Segunda Vinda de Cristo,
quando Deus derramará o Seu Espírito sobre o povo judeu não-salvo,
fazendo com que se arrependa de seus pecados e aceite Jesus como
seu Messias (Zc 12.10; Rm 11.26).

A aliança mosaica estipulava que os conceitos da Lei, com seus complicados


rituais e regimentos, só fossem ensinados pelos líderes religiosos. Mas na
Nova Aliança somos ensinados pelo Senhor, através do Espírito Santo que
habita em nós, e recebemos poder para andar nos caminhos nos seus e
guardar os Seus estatutos (Ez 36.27).

Na Antiga Aliança, o pecado era lembrado cada vez que um animal era
oferecido em sacrifício (Hb 10.3), mas na Nova Aliança, Jesus foi o Cordeiro
do sacrifício e de uma vez por todas, removeu o pecado (Hb 10.15-18) através
do Seu sangue. O Senhor disse: “Pois, para com as suas iniqüidades usarei
de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8.12; cf. Jr
31.34).

Cristo é o Mediador da Nova Aliança (Hb 9.15-20). Pôs seus próprios


interesses de lado por nossa causa. Um mediador precisa ser digno de
confiança, aceitável pelas partes e capaz de assegurar o cumprimento do
pacto. Através de Sua morte, Cristo tornou-se o Mediador da Nova Aliança, e
possibilitou a reconciliação de todos aqueles que confiam em Sua obra
redentora.

A mediação de Cristo também se estende aos santos que viveram debaixo da


Antiga Aliança, bem como aos que virão a crer no futuro. Cristo concede uma
herança eterna a todos os crentes, através da Nova Aliança. Um beneficiário só
pode entrar na posse legal da herança com a morte do testador. Para que a
Nova Aliança tivesse efeito e, legalmente, pudesse conceder a salvação aos
pecadores, Cristo tinha que morrer (Hb 9.15-17).

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Moisés mediou o primeiro pacto tomando o livro da Lei, lendo-o diante dos
filhos de Israel – que concordaram em guardar os seus preceitos – e, depois,
aspergindo o livro e o povo com sangue (Hb 9.19-20). Foi firmado com sangue
mostrando a necessidade da morte de uma vítima inocente para consagrar e
estabelecer a aliança. Era apenas um tipo e uma sombra que apontava para o
dia em que Cristo consagraria e firmaria um Novo Pacto, através do
derramamento de Seu próprio sangue. Somente Ele poderia mediar a Nova
Aliança entre Deus e a humanidade (1 Tm 2.5).

A Nova Aliança, ao contrário da aliança mosaica, é eterna. O Senhor


disse: “Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua” (Ez
37.26). Depois de servir ao seu propósito, o pacto mosaico tornou-se sem
efeito. As palavras “antiquado” e “envelhecido” (Hb 8.13) mostram que o pacto
mosaico estava esgotado, perdendo as forças e prestes a ser dissolvido.

Embora a Nova Aliança tenha sido feita com Israel, e não com a Igreja, nós, os
cristãos temos extraordinário privilégio de experimentar os benefícios do novo
pacto que passaram a vigorar quando Cristo derramou Seu sangue na cruz.
Hoje usufruímos as bênçãos espirituais da salvação, estabelecidas na Nova
Aliança. Em Cristo Jesus nos tornamos “ministros de uma nova
aliança [testamento, pacto]” (2 Co 3.6) e fomos chamados para divulgar a
mensagem da salvação. Louvado seja Deus por tão grande salvação!

BIBLIOGRAFIA

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BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL - CPAD

Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)

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