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Etapa 7: Formatação do disco rígido

Desde a versão 2.0 do MS-DOS, o processo de inicialização do disco rígido é feito da


mesma forma, através dos programas FDISK.EXE e FORMAT.COM. O FDISK realiza
uma etapa chamada particionamento. Ela é necessária para que o sistema operacional
reconheça o disco rígido como sendo um drive C, ou ainda um grupo de drives
(podemos usar o FDISK para dividir o disco rígido em diversos drives lógicos, como
mostraremos mais adiante). Depois que o disco rígido é dividido em um ou mais drives
lógicos, é preciso realizar a formatação lógica de cada um desses drives. Esta etapa é
realizada pelo programa FORMAT. Antes de usar os programas FDISK e FORMAT, o
disco rígido existe apenas a nível de hardware (desde que tenha sido corretamente
declarado no CMOS Setup). Se neste momento tentarmos executar um boot pelo disco
rígido, será apresentada uma mensagem de erro, como:

NO ROM BASIC, SYSTEM HALTED

ou então

PRESS ANY KEY TO REBOOT

ou ainda

Boot Failure
Insert BOOT diskette in A:
Press any key when ready

Para usar os programas FDISK e FORMAT, precisamos providenciar um disquete com o


seguinte conteúdo:

 O boot do sistema operacional


 O programa FDISK.EXE

 O programa FORMAT.COM

Você pode obter este disquete facilmente, a partir de um computador que já tenha o
sistema operacional instalado. No Windows 95, Windows 98 e Windows ME, este
disquete é gerado da mesma forma. Em um computador que já esteja equipado com o
Windows, execute o Prompt do MS-DOS sob o Windows, coloque um disquete no drive
A e use os comandos:

FORMAT A: /U /S
COPY C:\WINDOWS\COMMAND\FDISK.EXE A: /V
COPY C:\WINDOWS\COMMAND\FORMAT.COM A: /V

Utilize preferencialmente um computador com a mesma versão de sistema operacional


que você deseja instalar. Se isto não for possível, utilize ao menos uma versão que
tenha FAT32. As versões do Windows com FAT32 são:

 Windows 95 OSR2
 Windows 98
 Windows 98SE

 Windows ME

Com a FAT32 podemos criar drives lógicos com mais de 2 GB, coisa que não era
possível no antigo sistema de arquivos, a FAT16.

OBS.: Se para inicializar o seu disco rígido você usar o disquete de inicialização que é
fornecido junto com o Windows, pressione a tecla SHIFT no início do boot, antes de
aparecer a mensagem “Iniciando o Windows...”. Isto fará com que sejam ignorados os
arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT. Será apresentada a mensagem “O Windows
está ignorando seus arquivos de inicialização”

OBS.: Pelo menos para usar o FDISK e o FORMAT, não instale neste disquete, outros
programas através do CONFIG.SYS e do AUTOEXEC.BAT. Se isto for feito, existirá
menos memória convencional disponível, e você poderá não conseguir usar o
FORMAT.COM, por memória insuficiente.

Realize um boot com este disquete e só por curiosidade, tente acessar o drive C,
usando por exemplo, o comando “DIR C:”. Você poderá observar que o drive C não
estará acessível, e será apresentada a seguinte mensagem de erro:

Especificação de unidade inválida

Isto significa que o disco rígido ainda não é reconhecido pelo sistema operacional. O
reconhecimento só será feito após o uso do programa FDISK.

Formatando o disco rígido com partição única

Veremos agora como usar os programas FDISK e FORMAT para preparar e formatar o
disco rígido, fazendo com que seja usado integralmente como um único drive C. Isto é
o que chamamos de partição única. Na próxima seção, veremos como usar o FDISK e
o FORMAT para particionar o disco rígido em dois ou mais drives lógicos.

Nas telas que se seguem, tomamos como exemplo o FDISK e o FORMAT do Windows
Millennium Edition. Se você estiver usando uma versão mais antiga do Windows, a
operação do FDISK e FORMAT será idêntica.

Ao executarmos o FDISK será apresentada uma tela como a da figura 86. Basicamente
é perguntado se desejamos usar a FAT32. Respondemos que SIM, o que é mais
recomendável, para dar suporte a discos de maior capacidade, sem necessidade de
dividi-los em vários drives lógicos, e também para reduzir o espaço desperdiçado
devido a clusters grandes. Depois disso, o FDISK passa à tela da figura 87.
Figura 11.86 - O FDISK pergunta se desejamos usar a FAT32.

OBS.: Se as mensagens apresentadas na sua tela tiverem alguns caracteres estranhos


ao invés de certos caracteres acentuados da língua portuguesa, não se preocupe. Isto
ocorre porque os programas e mensagens do “modo MS-DOS” usado no Windows e
mesmo das versões em português do MS-DOS, fazem o uso da página de código 850
(internacional), que dá acesso aos caracteres acentuados. Esta página de código é
ativada por comandos apropriados nos arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT. Como
nosso disquete não possui esses comandos, esses caracteres não aparecerão
corretamente. O disco de inicialização do Windows possui esses comandos, por isso os
caracteres aparecem corretamente. Não se preocupe, pois isto é apenas um detalhe na
exibição das mensagens, e não altera em nada a inicialização que estamos realizando.
Figura 11.87 - Tela principal do FDISK.

Vejamos inicialmente o modo de operação mais simples, no qual o disco rígido será
inteiramente usado como sendo o drive C. Isto é o que chamamos de “partição única”.
Para fazer a partição única, basta responder a todas as perguntas do FDISK com
ENTER. Por exemplo, no menu apresentado na figura 87, ao respondermos ENTER,
estaremos escolhendo a opção 1 (Criar Partição do DOS ou Unidade Lógica do DOS).
Nossa intenção é criar uma única partição que ocupe o disco rígido inteiro. Como esta
será a única partição do disco, será chamada de Partição Primária. Quando o disco
rígido é dividido em vários drives, temos que criar uma partição primária (que será
usada como drive C) e uma partição estendida (que englobará os drives lógicos
restantes). Mais tarde veremos como fazê-lo. Ao responder à tela da figura 87 com
ENTER, será apresentada uma outra tela, mostrada na figura 88.
Figura 11.88 - Comandando a criação de uma partição primária.

Ao respondermos ENTER na tela da figura 88, estaremos escolhendo a opção 1 (Criar


Partição Primária do DOS). Será então apresentada a tela indicada na figura 89.
Figura 11.89 - Criando uma partição primária ocupando todo o disco rígido.

É perguntado se desejamos utilizar o tamanho máximo disponível para a partição


primária, ou seja, o drive C. Ao teclar ENTER, estaremos respondendo “Sim”, e estará
pronta a partição. Será então mostrada a tela da figura 90. Conforme a tela explica, é
preciso reiniciar o computador para que as alterações feitas pelo FDISK passem a ter
efeito.
Figura 11.90 - Terminado o trabalho do FDISK

Depois de realizar um novo boot (obviamente através do nosso disquete de iniciali-


zação, já que o disco rígido ainda não está totalmente preparado para uso), podemos
usar o programa FORMAT. Antes de usar o FORMAT, o disco rígido ainda está
inacessível. Observe na figura 91 o que acontece se tentarmos acessar o drive C,
usando o comando “DIR C:”.
Figura 11.91 - O drive C ainda não pode ser acessado.

A mensagem de erro deve-se ao fato do drive C ainda não ter passado pela formatação
lógica. Para formatar o drive C, usamos o comando:

FORMAT C:

Será apresentada a seguinte mensagem:

AVISO:
TODOS OS DADOS NA UNIDADE NÃO-REMOVÍVEL C: SERÃO PERDIDOS!
Continuar com a formatação (S/N)?s

Respondemos “S”, e depois de alguns minutos, estará terminada a formatação. Será


apresentado um relatório como o da figura 92. Observe que no nosso exemplo,
usamos um disco rígido com cerca de 16 GB.
Figura 11.92 - Terminada a formatação do disco rígido.

Depois desta etapa, o disco rígido estará pronto para uso. Você já poderá fazer a
instalação do sistema operacional.

Formatando o disco rígido com partições múltiplas

O FDISK pode ser usado para dividir um disco rígido (drive físico) em dois ou mais
drives lógicos. Em certas situações, esta divisão pode ser interessante. Por exemplo,
podemos usar o drive lógico C para armazenar programas, e o drive lógico D para
armazenar dados. Isto facilita bastante as operações de backup, pois teremos que
fazê-lo apenas no drive D. Alguns usuários gostam de armazenar no drive C, os
programas de trabalho, e no drive D, jogos e outras amenidades. Existem casos de
PCs que são usados por duas pessoas. Poderia ser dividido, por exemplo, em C para
programas, D para os dados do primeiro usuário, e E para os dados do segundo
usuário.

Vamos ver agora como dividir o nosso disco rígido de 16 GB em três drives lógicos:

C: 8 GB
D: 6 GB
E: 2 GB (valores aproximados)

O método apresentado pode ser usado para criar quantos drives lógicos você desejar,
até acabar com as letras do alfabeto. Obviamente, como fica muito difícil gerenciar um
número muito grande de drives, não é conveniente exagerar neste recurso (o que foi
mesmo que gravei no meu drive T: ?).
Esta divisão também é feita através do FDISK, mas só pode ser feita enquanto o disco
rígido ainda não possui dados armazenados, pois sempre que alteramos o seu
particionamento, os dados são perdidos. Para fazer esta divisão, temos que executar
os seguintes comandos com o FDISK:

a) Criar uma partição primária com 8 GB, que será o drive C.


b) Criar uma partição estendida ocupando todo o restante do disco rígido.
c) Criar o drive lógico D, com 6 GB dentro da partição estendida.
d) Criar o drive lógico E, com 2 GB, dentro da partição estendida.
e) Tornar ATIVA a partição primária, como veremos adiante.

OBS.: Para que seja possível criar essas partições, é necessário que não tenha sido
criada nenhuma outra partição. Na verdade podemos fazê-lo, mas para isto será
preciso deletar a partição já existente, através do comando 3 do FDISK (Deletar
partição). Isto fará com que todos os dados armazenados no drive lógico cor-
respondente sejam perdidos.

Ao executarmos o FDISK e chegarmos à sua tela principal (figura 87), escolhemos a


opção 1, pois queremos criar uma partição. Será apresentada a mesma tela da figura
88, na qual escolhemos a opção 1, para criar a partição primária. Quando for
apresentada a tela da figura 93, ao invés de respondermos S, devemos responder N,
ou seja, não desejamos usar o disco inteiro como uma partição única.

Figura 11.93 - Dizendo NÃO à partição única.

Finalmente será apresentada a tela da figura 94, na qual é informada a capacidade


máxima do disco, e devemos preencher quantos megabytes queremos usar para a
partição primária.
Figura 11.94 - O FDISK pergunta qual será o tamanho da partição primária.

Figura 11.95 - Criando uma partição primária com 8000 MB.


Observe que é sugerido o tamanho máximo do disco rígido, que no nosso exemplo é
de 16.442 MB. Devemos digitar neste campo, o tamanho que desejamos usar. Observe
a figura 95, onde escolhemos o tamanho de 8000 MB.

Uma vez escolhido o tamanho da partição primária, o FDISK apresenta uma tela de
informações como a mostrada na figura 96. Devemos teclar ESC para continuar,
voltando ao menu principal do FDISK.

Figura 11.96 - A partição primária foi criada.

Voltando à tela principal do FDISK (figura 97), observamos que é informado o


seguinte:

AVISO! Nenhuma partição está ativada, o disco 1 não será inicializável


a não ser que uma partição seja definida como ativa

Mais adiante veremos como definir a partição ativa.


Figura 11.97 - Na tela principal do FDISK, é informado que precisamos definir uma
partição ativa.

Chegou a hora de criar uma segunda partição, chamada de partição estendida, que
deverá ocupar todo o espaço restante no disco rígido. Quando dividimos um disco
rígido em apenas C e D, o drive C será a partição primária, e o drive D será a partição
estendida. Quando dividimos um disco rígido em mais de um drive lógico, o drive C
será a partição primária, e todos os demais drives estarão na partição estendida. Para
criar uma partição estendida, escolhemos a opção 1 (criar partição) no menu principal
do FDISK. A seguir é apresentado um outro menu, no qual devemos escolher a opção
2 (criar partição estendida).

Será mostrada a tela da figura 98, na qual temos que indicar o tamanho da partição
estendida. O FDISK sugere usar todo o espaço restante no disco, que no nosso
exemplo é de 8440 MB. Basta responder com ENTER. Observe que não importa se a
partição estendida será toda usada como um drive D, ou se será dividida em vários
drives lógicos, nesta etapa sempre especificamos todo o espaço restante no disco para
ser usado como partição estendida.
Figura 11.98 - O FDISK pergunta o tamanho da partição estendida.

Será apresentada a tela da figura 99, na qual o FDISK confirma a criação da partição
estendida. Devemos teclar ESC para continuar.
Figura 11.99 - Criada a partição estendida.

O próximo passo é definir os drives lógicos da partição estendida. Isto não dá nenhum
trabalho, pois o próprio FDISK apresenta neste momento a tela da figura 100, na qual
temos que definir os drives lógicos da partição estendida. Se quiséssemos criar apenas
um drive D, bastará indicar o tamanho máximo sugerido, teclando ENTER. No nosso
caso, queremos criar um drive D com 6000 MB e um drive E com o espaço restante,
pouco mais de 2000 MB.
Figura 11.100 - O FDISK pergunta o tamanho do drive lógico D.

Ao invés de teclar ENTER na tela da figura 100, vamos digitar o valor 6000, para que
seja criado o drive D com 6000 MB. Depois disso será mostrada uma tela idêntica à da
figura 100, mas desta vez mostrando o espaço restante, uma vez que já foram
abatidos 6000 MB. Ao teclar ENTER, usamos este espaço restante para o drive E.
Figura 11.101 - Todo o espaço disponível na partição estendida foi destinado aos
drives lógicos D e E.

Será mostrado um relatório como vemos na figura 101. Devemos teclar ESC para
voltar ao menu principal do FDISK.

Não é necessário, mas se quisermos podemos usar a opção 4 do menu principal do


FDISK. Assim poderemos ver um relatório no qual são mostradas as partições nas
quais o disco rígido foi dividido.

Por último, temos que marcar a partição primária como sendo ATIVA. Partição ativa é
aquela pela qual será realizado o boot. Somente a partição primária pode ser definida
como ativa, mas esta definição não é automática. Temos que definir a partição ativa
usando o comando 2 do menu principal do FDISK. Ao usarmos este comando, será
apresentada a tela mostrada na figura 102. Devemos digitar “1”, para que a partição
primária passe a ser ativa.
Figura 11.102 - Definindo a partição 1 como ativa.

Figura 11.103 - Término da operação do FDISK.


Voltando à tela principal do FDISK, teclamos ESC para finalizar a sua operação. É
apresentada a tela da figura 103. Devemos agora teclar ESC. Voltaremos ao Prompt do
MS-DOS, mas as informações definidas pelo FDISK só estarão efetivadas a partir do
próximo boot. Devemos então executar um boot para dar prosseguimento ao processo
de instalação.

Assim como ocorre no caso da partição única, quando dividimos um disco rígido em
vários drives lógicos, é preciso fazer a formatação lógica de cada um deles. Um drive
lógico que ainda não foi formatado não pode ser usado para armazenar dados. Se
tentarmos, neste momento, acessar o drive C (por exemplo, pelo comando “DIR C:”),
veremos a seguinte mensagem de erro:

Tipo de mídia inválido lendo unidade C


Anular, Repetir, Desistir?

Observe que o sistema operacional já reconhece a existência do drive C, mas ainda


não pode usá-lo. Seu uso só será permitido depois que for realizada a formatação
lógica. Para tal, usamos o programa FORMAT.COM, da seguinte forma:

FORMAT C:

No nosso exemplo, criamos os drives lógicos D e E, e portanto, temos que formatá-los


também. Usamos então os comandos:

FORMAT D:
FORMAT E:

A figura 104 apresenta tudo o que aparece na tela durante a formatação do drive C.
Observe que nesta figura, estamos considerando que o nosso disco rígido foi dividido
em três drives lógicos, sendo que nosso drive C possui cerca de 8000 MB.
Figura 11.104 - Término da formatação do drive C.

Ao término da formatação lógica, o drive C estará liberado para uso normal. A figura
105 mostra o seu conteúdo logo após a formatação. Para listar este conteúdo, usamos
o comando:

DIR C: /A

OBS: No Windows 98SE e anteriores, podíamos usar o comando FORMAT C: /S, que
fazia a gravação do boot em modo MS-DOS no disco rígido. No Windows ME isto não
pode ser feito, ou seja, o boot só é feito no próprio ambiente Windows. Comandos
como FORMAT C: /S e SYS C: não funcionam no Windows ME.
Figura 11.105 - Conteúdo do drive C, recém formatado.

A próxima etapa de software será a instalação do sistema operacional. Entretanto o


computador ainda não está pronto para isso. Convém fazer antes alguns retoques
finais, como fechar o gabinete e configurar o display digital, por exemplo.

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