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FACULDADE DE LETRAS

P R O G R A M A I N T E R D I S C I P L I N A R D E P Ó S -G R A D U A Ç Ã O
EM LINGUÍSTICA APLICADA

Professor Rogério Tilio

MODELO DE PROJETO DE PESQUISA

1. INTRODUÇÃO
O QUE SERÁ ESCRITO? Dizer qual é o objeto de estudo, o tema. O tema já deve trazer, em sua
descrição, a questão a ser investigada. Apresente genericamente a gênese da questão e seu
contexto, sob o ponto de vista sociocultural e sociohistórico que permita situá-la em sua inter-
relação com a sociedade. O pesquisador não se posiciona sobre o tema ou a questão de pesquisa,
apenas os apresenta.

2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
SOBRE O QUÊ ESPECIFICAMENTE SERÁ ESCRITO? Selecionar alguns aspectos dentro do tema
geral. Informe como serão “circunscritos” o tema, o objeto de estudo e o tópico específico que serão
pesquisados. Além da abrangência da pesquisa, demarque o tema teorica e historicamente, e
delimite-o geograficamente.

3. OBJETIVOS
O QUE FAZER? Apresentar o objetivo geral e os objetivos específicos. Relacionam-se às respostas
a serem dadas à questão formulada. Significa enunciar o que será feito. Deve ser explicitado por
verbos no infinitivo: estudar, analisar, questionar, comparar, introduzir, elucidar, explicar, contrastar,
discutir, demonstrar etc.

4. JUSTIFICATIVA
POR QUE FAZER? PARA QUE FAZER? Demonstrar a relevância do estudo em questão – social e
acadêmica, teórica e prática. Que contribuições a pesquisa trará para a compreensão, a intervenção
ou a modificação da questão no universo social a que se destina?

5. FORMULAÇÃO DA(S) PERGUNTA(S) DE PESQUISA


QUAIS AS QUESTÕES A SEREM ABORDADAS? Apresentar as questões específicas, isto é, as
questões que você pretende responder com a pesquisa. É a problematização do tema abordado na
pesquisa. É ou são a(s) questão(ões) a ser(em) respondida(s). Que questionamentos foram
levantados acerca do tema, ao fazer a leitura sobre o assunto tratado? Que críticas podem ser feitas
ao se examinar a questão? Importante: as perguntas devem ser passíveis de resposta através da
sua pesquisa.

6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA / REVISÃO BIBLIOGRÁFICA / REVISÃO DA LITERATURA


O QUE JÁ FOI ESCRITO SOBRE O TEMA? É o embasamento teórico da sua pesquisa, as teorias
que irão fundamentá-la. Organizar um capítulo em que serão expostos e analisados o pensamento
dos estudiosos de áreas específicas que podem subsidiar a pesquisa. Fazer uma síntese bem
articulada dos elementos teóricos que podem servir de alicerce para a análise dos dados da
pesquisa.

1
7. METODOLOGIA
COMO FAZER? COM QUÊ? QUANDO? O QUÊ? COM QUEM? ONDE?
a) Paradigma e tipos de pesquisa: estabelecer o paradigma de pesquisa utilizado
(positivista/quantitativo, interpretativista/qualitativo) e o(s) tipo(s) de pesquisa a ser(em)
feita(s) – bibliográfica, documental, de base etnográfica, pesquisa-ação, exploratória,
experimental, análise de narrativas, estudo de caso etc.
b) Definição do corpus: apresentar o objeto de estudo, os elementos a serem analisados
e seu contexto.
c) Geração de dados: definir os instrumentos a serem utilizados processo de geração de
dados – entrevistas, observações, questionários, diários, história de vida, obtenção de
documentos etc., bem como descrever o processo de geração de dados em si.
d) Organização e análise dos dados: descrever com clareza os procedimentos para a
análise dos dados – como os dados serão organizados e analisados, a partir de quais
categorias. Há uma infinidade de procedimentos possíveis para análise e interpretação
dos dados; cabe ao pesquisador preconizar um determinado tratamento, a partir de
determinadas categorias, para a organização e sistematização dos dados.

8. CRONOGRAMA
As etapas da pesquisa devem ser relacionadas ao tempo utilizado para a realização da pesquisa.

Eventos MÊS/ANO MÊS/ANO MÊS/ANO MÊS/ANO


Pesquisa bibliográfica
Geração de dados
Análise dos dados
Redação dos capítulos
Entrega da versão final

9. BIBLIOGRAFIA
Listar as obras lidas e efetivamente citadas na elaboração do projeto, respeitando as normas da
ABNT. Textos ainda não lidos, mas que já se sabe serem importantes para a pesquisa, devem ser
citados no corpo do projeto, de forma a justificar sua inclusão na bibliografia.

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Resumo das principais Normas da ABNT para a elaboração
de Trabalhos Científicos

FORMATAÇÃO

Digitação do Documento

Os trabalhos devem ser apresentados de modo legível, através de documento digitado em


espaço um e meio (1,5) (exceto as referências bibliográficas, que devem ter espaço um (1),
ocupando apenas o anverso da página. Recomenda-se a utilização da fonte arial ou times new
roman, tamanho 12. Tipos itálicos são usados para nomes científicos e expressões
estrangeiras.

Alinhamento do Documento

Para efeito de alinhamento, não devem ser usados barras, travessões, hífens, asteriscos e
outros sinais gráficos na margem lateral direita do texto, que não deve apresentar saliências e
reentrâncias.

Impressão do Documento

A impressão deve ser feita exclusivamente em papel branco, formato A4, de boa qualidade,
que permita a impressão e leitura.

Margens do Documento

As margens devem permitir encadernação e reprodução corretas.

Margem esquerda: 3.0 cm

Margem direita: 2.0 cm

Margem superior: 3.0 cm

Margem inferior: 2.0 cm

Numeração das Páginas do Documento

As páginas devem ser numeradas seqüencialmente, em algarismos arábicos, no canto superior


direito, sem traços, pontos ou parênteses. A contagem das páginas deve ser feita a partir da
capa. No entanto, os números só começam a aparecer a partir da segunda página da
Introdução. As páginas iniciais de cada capítulo são contadas, mas não numeradas.

A numeração das páginas preliminares (a partir da página de rosto até a última folha antes do
texto) é opcional. Caso sejam numeradas, utilizar algarismos romanos representados por
letras minúsculas (i, ii, iii, iv, etc.). Em se fazendo tal opção, a página de rosto (página i), não
deve ser numerada, iniciando-se a numeração na página seguinte (página ii).

Havendo anexos, suas páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação
deve dar seguimento a do texto principal.

Cf. (confira) – Usado para fazer referências internas a outras partes do trabalho (capítulos,
seções ou páginas).

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ESTRUTURA

A estrutura do trabalho científico deve apresentar as seguintes etapas:

Elementos pré-textuais
• Capa
• Página de Rosto
• Ficha Catalográfica (verso da página de rosto)
• Epígrafe (opcional)
• Dedicatória (opcional)
• Agradecimentos (opcional)
• Sumário
• Listas de Ilustrações (figuras, tabelas e quadros)
• Lista de Símbolos e Abreviaturas
• Resumo em Português (de acordo com a Norma ABNT/NBR-6028)
• Abstract (resumo em inglês): dissertação de mestrado e tese de doutorado

Elementos textuais

• Texto (introdução, desenvolvimento e conclusão)

Os capítulos abaixo são os capítulos usuais de uma monografia. Os capítulos não


precisam ter necessariamente esses títulos, nem a monografia precisa ser subdividida
necessariamente dessa forma. Cada trabalho poderá ter uma subdivisão própria, dependendo
dos seus objetivos. Cabe ao autor decidir qual a melhor forma de organizá-lo.
Capítulos usuais:
1) Introdução: Qual é o problema a ser pesquisado? Como o trabalho foi estruturado?
2) Revisão da literatura: O que já foi escrito a respeito do seu tema?
3) Metodologia de pesquisa: Como foi buscada a resposta para a sua pergunta?
4) Análise de dados: Quais as suas descobertas, como foram feitas e o que significam?
5) Conclusões: Como o seu trabalho respondeu ao problema colocado na introdução? Como
sua pesquisa contribui para o conhecimento existente?

Elementos pós-textuais

• Referências bibliográficas (de acordo com a Norma ABNT/NBR-6023)


• Anexos e Apêndices
• Glossário (opcional)

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ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Capa
Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte ordem:

a) nome da instituição (opcional);


b) nome do autor;
c) título;
d) subtítulo, se houver;
e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
f) ano da entrega.

Autor

Título:
subtítulo

Local

Data

FIGURA 1 - Capa

Página de Rosto
Seus elementos devem figurar na seguinte ordem:

• nome / logotipo da instituição (opcional);


• nome completo do autor;
• título do trabalho e subtítulo quando houver, separado do título por dois pontos
(quando for explicativo) ou ponto e vírgula (quando se tratar de subtítulo
complementar);
• nome da instituição e departamento;
• indicação da disciplina ou área de concentração (dissertações de mestrado, teses de
doutorado ou livre docência, etc.);
• nome do orientador (monografias, dissertações e teses);
• local e data.

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Logotipo da universidade

Autor

Título

Trabalho apresentado ao
Professor (titulação) (nome)
na disciplina (nome) do
curso (nome) da
Universidade (nome)

Local

Data

FIGURA 2 - Página de rosto

Ficha Catalográfica

Localizada no verso da página de rosto e na parte inferior da mesma. Deverá ser elaborada
pelo profissional bibliotecário de sua Unidade ou da Biblioteca Central, objetivando a
padronização das entradas de autor, orientador e definição dos cabeçalhos de assunto à partir
de índices de assuntos reconhecidos internacionalmente.

Tilio, Rogério Casanovas

O livro didático de inglês em uma abordagem sócio-


discursiva: culturas, identidades e pós-modernidade /
Rogério Casanovas Tilio ; orientadora: Lúcia Pacheco de
Oliveira. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, Departamento de
Letras, 2006.

258 f. : il. ; 30 cm

Tese (doutorado) – Pontifícia Universidade Católica


do Rio de Janeiro, Departamento de Letras.

Inclui bibliografia

1. Letras – Teses. 2. Livro didático. 3. Inglês – Estudo


e ensino. 4. Cultura. 5. Identidade. 6. Pós-modernidade.
7. Lingüística sistêmico-funcional. 8. Linguística aplicada.
9. Análise crítica do discurso. I. Oliveira, Lúcia Pacheco
de. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
FIGURA 4 - Ficha catalográfica
Departamento de Letras. III. Título.

FIGURA 3 – Ficha catalográfica

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Folha de aprovação
Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto, constituído pelo nome do autor do
trabalho, título dom trabalho e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição a
que é submetido, área de concentração, nome, titulação e assinatura dos componentes da
banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos
membros componentes da banca examinadora são colocadas após a provação do trabalho.

Dedicatória

Página opcional, tendo um texto, geralmente curto, no qual o autor presta alguma
homenagem ou dedica o seu trabalho a alguém.

Agradecimentos

Página opcional, podendo ser incluídas aqui referências a Instituições ou pessoas que
subvencionaram o trabalho.

Epígrafe
Esta página é opcional, tendo uma citação de um pensamento que, de certa forma, embasou
ou inspirou o trabalho. Pode ocorrer, também, no início de cada capítulo ou partes principais.
Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias (primeira página
de cada capítulo).

Resumo na língua vernácula


Elemento obrigatório. Deve ser precedido de referência bibliográfica do autor e elaborado de
acordo com a Norma ABNT/NBR-6028.
Redigido pelo próprio autor do trabalho, o resumo deve ser a síntese dos pontos relevantes do
texto, em linguagem clara, concisa e direta. Deve ressaltar o objetivo, o resultado e as
conclusões do trabalho, assim como o método e a técnica empregada em sua elaboração.

Resumo na língua estrangeira (Abstract)

Elemento obrigatório para dissertações e teses, com as mesmas características do resumo em


língua vernácula. É a versão do resumo para o inglês. Também deve ser seguido das palavras
representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras chave e/ou descritores, na língua
inglesa.

Sumário

Consiste na enumeração dos capítulos do trabalho, na ordem em que aparecem no texto, com
a página inicial de cada capítulo. Deve ser elaborado de acordo com a Norma ABNT/NBR-6027.

Os capítulos devem ser numerados em algarismos arábicos, a partir da Introdução até as


Referências Bibliográficas. Havendo subdivisão nos capítulos, deve ser adotada a numeração
progressiva, sempre em número arábico, de acordo com a Norma ABNT/NBR-6024. Não deve
ser usado algarismo romano, nem letra. Os subitens devem ser alinhados à esquerda, logo na
direção do título do capítulo a que pertence.

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SUMÁRIO

1 Introdução .................................................................... 5

2 Revisão de literatura ....................................................... 8

2.1 Teorias clássicas .........................................................10

2.2 Novas tendências ........................................................15

3 Metodologia ................................................................. 18

4 Análise ........................................................................ 22

4.1 Princípios culturais ..................................................... 30

4.2 Princípios pedagógicos .................................................40

5 Conclusão .................................................................... 52

6 Referências bibliográficas ............................................... 57

7 Anexos ........................................................................ 65

8 Apêndices .....................................................................70

FIGURA 4 - Sumário

Listas

Rol de elementos ilustrativos ou explicativos. Dependendo das características do documento


podem ser incluídas as seguintes listas:

a. lista de ilustrações - relação de tabelas, gráficos, fórmulas, lâminas, figuras (desenhos,


gravuras, mapas, fotografias), na mesma ordem em que são citadas no texto, com
indicação da página onde estão localizadas;

b. lista de abreviaturas e siglas - relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no


texto, seguidas das palavras a que correspondem, escritas por extenso;

c. lista de notações - relação de sinais convencionados, utilizados no texto, seguidos dos


respectivos significados.

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ELEMENTOS TEXTUAIS

Texto

Como todos os trabalhos científicos, a organização do texto deve obedecer a uma seqüência,
ou seja, Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, dividindo-se em capítulos conforme a
natureza do assunto. Utiliza-se comumente a seguinte estrutura:

Introdução

Nesta primeira parte do texto o autor deve incluir:


• apresentação geral do assunto do trabalho;
• definição sucinta e objetivo do tema abordado;
• justificativa sobre a escolha do tema e métodos empregados;
• delimitação precisa das fronteiras da pesquisa em relação ao campo e períodos
abrangidos;
• esclarecimentos sobre o ponto de vista sob o qual o assunto será tratado;
• relacionamento do trabalho com outros da mesma área;
• objetivos e finalidades da pesquisa, com especificação dos aspectos que serão ou não
abordados;
• a proposição poderá ser apresentada em capítulo à parte.

Revisão da literatura

É a apresentação do histórico e evolução científica do aspecto do trabalho, através da citação e


de comentários sobre a literatura considerada relevante e que serviu de base à investigação.
Todos os autores citados na revisão de literatura ou em qualquer das partes do trabalho
deverão constar da listagem final das Referências Bibliográficas.

Metodologia de pesquisa

É a descrição precisa dos métodos, materiais e equipamentos utilizados, de modo a permitir a


repetição dos ensaios por outros pesquisadores. Técnicas e equipamentos novos devem ser
descritos com detalhes; entretanto, se os métodos empregados já forem conhecidos, será
suficiente a citação de seu autor. A especificação e origem do material utilizado poderá ser
feita no próprio texto ou em nota de rodapé. Quando utilizados, os testes estatísticos
empregados e o nível de significância adotado também devem ser referidos neste capítulo.

Análise de dados

É a apresentação, em ordem lógica, dos resultados obtidos, sem interpretações pessoais.


Podem ser acompanhados por gráficos, tabelas, mapas e figuras.

Neste capítulo, os resultados da pesquisa são analisados e comparados com os já existentes


sobre o assunto na literatura citada. São discutidas suas possíveis implicações, significados e
razões para concordância ou discordância com outros autores. A discussão deve fornecer
elementos para as conclusões.

Considerações finais

Devem ser fundamentadas nos resultados e na discussão, contendo conclusões lógicas e


correspondentes, em número igual ou superior aos objetivos propostos. Refere-se à
introdução, fechando-se sobre o início do trabalho. Traz também encaminhamentos para
futuras pesquisas.

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ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Referências Bibliográficas

São o conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de


documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais. As referências
bibliográficas são apresentadas em forma de listagem de acordo com um sistema de chamada
adotado.

Para a elaboração das referências bibliográficas utilizar a norma ABNT/NBR 6023.

Resumo das principais normas:


 
1.  Modelos  de  referências  
 
Monografia  no  todo  (inclui livro, folheto, manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos
(teses, dissertação, entre outros).
 
Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação.

Exemplo: GOMES, L. G. F. F. Novela  e  sociedade  no  Brasil, Niterói: EdUFF, 1998.

Monografia  no  todo  em  meio  eletrônico  (inclui os mesmos tipos indicados acima, em meio eletrônico (disquetes, CD-
ROM, online etc.).
 
As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos no todo, acrescidas das
informações relativas à descrição física do meio eletrônico.

Exemplo: KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed.). Enciclopédia  e  dicionário  digital  98. São Paulo: Delta: Estadão,
1998. 5 CD-ROM.

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico,
apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida
da expressão Acesso em:.
NOTA – Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.

Exemplo: ALVES, Castro. Navio  negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/portr/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002.
 
Parte  de  monografia  (inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou título próprios)
 
1  Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da expressão "In", e da referência completa da
monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a parte
referenciada.

Exemplo: ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História  dos  
jovens  2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

Parte  de  monografia  em  meio  eletrônico  


As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de monografias, acrescidas das informações
relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online  etc.). Quando se tratar de obras
consultadas online, proceder-se-á conforme disposto anteriormente.

Exemplo: MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S.l.]: Planeta DeAgostini,
c1998. CD-ROM 9.

POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível em:
<http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio
ambiente. In: _____. Entendendo  o  meio  ambiente. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em:
<http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.
 
Publicação  periódica  (inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de jornal, caderno etc. na
integra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico – artigos científicos de revistas,
editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.).
 

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Texto  de  publicação  periódica  (inclui partes de publicações periódicas – volumes, fascículos, números especiais e
suplementos, com título próprio – comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros)
 
Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação,
numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, quando se tratar de
artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver).

Exemplos:

COSTA, V. R. À margem da lei. Em  Pauta, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.

GURGEL, C. Reforma do Estado e Segurança pública. Política  e  Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21,
set. 1997.

TOURINHO NETO, F.C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997.

MANSILHA, H. C. F. La controvérsia entre universalismo y Particularismo en la filosofia de la cultura. Revista  Latino-­


americana  de  Filosofia, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998.

SEKEFF, Gisela. O emprego dos sonhos. Domingo, Rio de Janeiro, Ano 26, n. 1344, p. 30-36, 3 fev. 2002.

As 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura  Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição Especial.

MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa  Nacional  por  Amostra  de  Domicílios, Rio de Janeiro, v. 7, 1983. Suplemento.

Texto  de  publicação  periódica  em  meio  eletrônico  


As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de revista, boletim etc., de acordo com
as normas acima, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM,
online  etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme explicitado anteriormente
.
Exemplos:

VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo  Interativa,  Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-
ROM.

SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em:
<http://www.brazilnet.com.br/Contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.

RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sociojurídica. Dataveni@, São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998.
Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frame.artig.html>. Acesso em: 10 set. 1998.

WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC  World, São Paulo, n. 75, set. 1998. Disponível em:
<http://www.idg.com.br/Abre.htm>. Acesso em: 10 set. 1998.

Artigo  e/ou  matéria  de  jornal  


Os elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título, título do jornal, local de publicação, data de publicação,
seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a
paginação do artigo ou matéria precede a data.

Exemplos:

COSTURA x P.U.R. Aldus, São Paulo, ano 1, n. 1, nov. 1997. Encarte técnico, p. 8.

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha  de  S.  Paulo,  São Paulo, 28 jun. 1989. Folha Turismo, Caderno 8,
p. 13.

LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal  do  Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.

Artigo  e/ou  matéria  de  jornal  em  meio  eletrônico  


As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal, de acordo com descrição
acima, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).
Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme já explicado.

Exemplo:

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O  Estado  de  S.  Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:
<http://www.providafamilia.org/pnea_Morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.

KELLY, R. Eletronic publishing at APS: its not just online journalism. APS  News  Online, Los Angels, Nov. 1996.
Disponível em: <http://www.aps.org/apsnews/1196/11965.html>. Acesso em: 25 nov. 1998.
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ARRANJO Tributário. Diário  do  Nordeste  Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em:
<http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998.

Evento  como  um  todo  (inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais,
resultados, proceedings, entre outras denominações).

Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização. Em seguida,
deve-se mencionar o título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos dados de local de publicação,
editora e data da publicação.

Exemplo: IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984,
Valencia. Proceedings…  Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnologia de Alimentos, 1984.
 
Evento  como  um  todo  em  meio  eletrônico  
As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo, acrescidos das informações relativas
à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online  etc.). Quando se
tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme já descrito.

Exemplo: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe., 1996, Recife. Anais  eletrônicos… Recife: UFPe,
1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
 
Trabalho  apresentado  em  evento  (inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento)
 
Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, nome do evento,
numeração do evento (se houver), ano e local (cidade de realização, título do documento (anais, atas, tópico temático
etc.), local, editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada.

Exemplos:

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais…São Paulo: USP, 1994. P. 16-29.

SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da Correção e do preparo do solo sobre algumas
propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras . In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E
NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21, 1994, Petrolina. Anais… Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.
 
Trabalho  apresentado  em  evento  em  meio  eletrônico  
As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em evento, acrescidas das
informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online  etc.). quando se tratar de obras
consultadas online, proceder-se-á conforme padronização.

Exemplos:

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS


UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais… Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO
DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais  eletrônicos… Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/Anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das populações. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais  eletrônicos… Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998.
Mesa-redonda. Disponível em: <http://www.abrasco.com.br/epirio98/>. Acesso em: 17 jan. 1999.

KRZYZANOWSKI, R. F. Valor agregado no mundo da informação: um meio de criar novos espaços competitivos a partir
da tecnologia da informação e melhor satisfazer às necessidades dos clientes/usuários. In: CONGRESSO NACIONAL
DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE, 3., 1996, Rio de Janeiro. Interligações  da  tecnologia  da  Informação: um
elo futuro. Disponível em: <http://www.bireme.br/cgi-
Bin/crics3/texto?titulo= VALOR+AGREGADO+NO+MUNDO>. Acesso em: 26 jan. 1999.
 
Legislação  (compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais infraconstitucionais (lei
complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e
normas emanadas das entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução
normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros)
 
Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas), título,
numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o
título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.

12
Exemplos:

SÃO PAULO (Estado). Decreto n.º 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São
Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

BRASIL. Medida provisória n.º 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário  Oficial  [da]  República  Federativa  do  
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

BRASIL. Decreto-lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletânea De legislação: edição federal, São Paulo, v. 7,
1943. Suplemento. BRASIL. Código  civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução n.º 17, de 1991. Coleção  de  Leis  da  República  Federativa  do  Brasil, Brasília,
DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n.º 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e
marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out/dez. 1995.

Documento  jurídico  em  meio  eletrônico  


As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico, acrescidas das informações relativas à
descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online  etc.). Quando se tratar de
obras consultadas online, proceder-se-á conforme padronização.

Exemplos:

LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia Brasileira de Direito. 7. ed. Brasília, DF: Senado Federal,
1999. 1 CDROM.

BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de Legislação, jurisprudência e
Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.] DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.

Brasil. LEI N.º 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário  Oficial  [da]  República  
Federativa  do  Brasil, Brasília, DF, 8 de dez. 1999. Disponível em: <http://www.in.gov.br/
Mp_leis/leis_texto.asp?Id-LEI%209887>. Acesso em: 22 dez. 1999.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula  n.º  14. Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão de
idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível em:
<http://www.Truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 1998.

Documento  iconográfico  (inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material
estereográfico, transparência, cartaz entre outros)
 
Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem
título, entre colchetes), data e especificação do suporte.

Exemplo: KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.


 
Documento  iconográfico  em  meio  eletrônico  
As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento iconográfico, acrescidas das informações
relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online  etc.). Quando se
tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme padronização.

Exemplos:

VASO.TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap.
Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.TIFF>. Acesso em: 28 out. 1999.

GEDDES, Anne. Geddes  135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb. Formato JPEG. 1 disquete, 5 1/4
pol. ESTAÇÃO da Cia. Paulista com locomotiva elétrica e linhas de bitola larga. 1 fotografia, p&b. In: LOPES, Eduardo
Luiz Veiga. Memória  fotográfica  de  Araraquara. Araraquara: Prefeitura do Município de
Araraquara, 1999. 1 CD-ROM.

STOCKDALE, René. When’s  recess?  [2002?]. 1 fotografia, color. Disponível em: <htttp://wwww.weshots.com/g/d2002/1-
nw/20255.html>. Acesso em: 13 jan. 2001.

Documento  cartográfico  (incluí atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem obedecer aos
padrões indicados para outros tipos de documentos, quando necessário)

Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data de publicação, designação específica e escala.

Exemplos:
13
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas. Escalas variam.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões  de  governo  do  Estado  de  São  Paulo. São
Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.

BRASIL e parte da América do Sul. São Paulo : Michalany, 1981. 1 Mapa. Escala 1:600.000.
 
Documento  cartográfico  em  meio  eletrônico  
As referências devem obedecer aos padrões indicados para material cartográfico, acrescidas das informações relativas
à física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online  etc.).Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-
á conforme padronização.

Exemplo:

ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration. 1999071318.GIF. Itajai: UNIVALI, 1999. 1
imagem de Satélite 557 kb. GOES-08: SE. 13 jul. 1999, 17:45Z, IR04. 1 disquete, 3 1/2 pol.

PERCENTAGEM de imigrantes em São Paulo, 1920. 1 mapa, color. Escala indeterminável. Neo  Interativa, Rio de
Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM.

FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-­2000  Brazil’s  Confirmed  unprovoked  shark  attacks. Gainesville,
[2000?]. 1 mapa, Color. Escala 1:40.000.000. Disponível em:
<http://www.flmnh.ufl.edu/Fish/Sharks/statistics/Gattack/map/Brazil.jpg>. Acesso em 15 jan. 2002.

MAPA de Ubicacíon: vista ampliada. Buenos Aires: Dirección de Salud y Acción Social de la Armada, c2001. 1 mapa,
color. Escala indeterminável. Disponível em: <http://www.diba.org/turismo/hoteles/ushuaia/ubicacion2.htm>. Acesso em:
13 jan. 2002.
 
Documento  de  acesso  exclusivo  em  meio  eletrônico  (inclui bases de dados, lista de discussão, BBS (site), arquivos em
disco rígido, programas, conjuntos de programas e mensagens eletrônicos entre outros)

Os elementos essenciais são: autor(es), título do serviço ou produto, versão (se houver) e descrição física do meio
eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme padronização.
NOTA – No caso de arquivos eletrônicos, acrescentar a respectiva extensão à denominação atribuída ao arquivo

Exemplo:

MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba, 1998. 5 disquetes.

ALLIE’S play house. Palo Alto, CA.: MPC/ Opcode Interactive, 1993. 1 CD-ROM.

ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOSELLO”.
Base  de  Dados  Tropical. 1985. Disponível em: <htpp://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/>.
Acesso em: 30 maio 2002.

8  Transcrição  dos  elementos  


Os padrões indicados nesta Norma para apresentação dos elementos que compõem as referências aplicam-se a todos
os
tipos de documentos (ver seção 7).
2.  Autoria  
Para indicação da forma correta de entrada de nomes, pessoais e/ou de entidades, deve ser utilizado o Código de
Catalogação anglo-americano vigente.
 
Autor  pessoal  
Indica(m)se o(s) autor(es), de modo geral, pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros
sobrenomes, abreviado(s) ou não. Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para abreviação de nomes e
sobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de
espaço.

Exemplo:

ALVES, Roque de Brito. Ciência  criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995.

DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antônio. Curso  de  direito  Jurídico. São Paulo: Atlas, 1995.

PASSOS, L. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria  de  saber: Matemática, segunda série, 2, primeiro grau: livro do
professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.

14
Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al.

Exemplo:

URANI, A. et al. Constituição  de  uma  matriz  de  contabilidade  Social  para  o  Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.
NOTA – Em casos específicos (projetos de pesquisa cientifica, indicação de produção em relatórios para órgãos de financiamento
etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.
 
Quando houver indicação explicita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a
entrada deve ser feita pelo responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador,
compilador, editor, coordenador etc.), entre parêntese.

Exemplos:

FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O  fonoaudiólogo  e  a  escola.  São Paulo: Summus, 1991.

MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas  em  pediatria  clínica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 1993.

MOORE, W. (Ed.). Construtivismo  del  movimento  educacional: soluciones. Córdoba, AR.: [s.n.], 1960.

LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um  presente  especial. Tradução Sonia da Silva. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 1993. 167
p.

Autor  entidade  
As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários
etc.) tem entrada, de modo geral pelo seu próprio nome, por extenso.

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR  10520: informação e documentação: citações em


documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo  de  teses  da  Universidade  de  São  Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p.

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979, Curitiba. Anais… Curitiba:


Associação Bibliotecária do Paraná, 1973. 3 v.

Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome
da jurisdição geográfica à qual pertence.

Exemplo:

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes  para  a  política  ambiental  do  Estado  de  São  Paulo. São
Paulo, 1993. 35 p.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório  de  atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p.

Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação especifica que a identifica, a entrada é
feita diretamente pelo seu nome. Em caso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica
que identifica a jurisdição, entre parênteses.

Exemplo:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório  da  Diretoria-­Geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p.

BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O  24  de  julho  de  1833  e  guerra  civil  de  1829-­1834. Lisboa, 1983. 95 p.
 
Autoria  desconhecida  
Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo anônimo não deve ser usado em substituição ao
nome do autor desconhecido.

Exemplo: DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p.

Título  e  subtítulo  
O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados por dois-pontos.
Apenas o título deve ser grifado em negrito.

15
Exemplo:

PASTRO, Cláudio. Arte  sacra. São Paulo: Loyola, 1993.

PASTRO, Cláudio. Arte  sacra. Espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343 p.
 
Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas palavras, desde que não seja alterado o
sentido. A supressão deve ser indicada por reticências.

Exemplo:

ARTE de furtar… Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.

LEVI, R. Edifício  Columbus…: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.

GONSALVES, Paulo Eiró (Org.). A  criança: perguntas e respostas: Médicos, psicólogos, professores, técnicos,
dentistas… Prefácio do Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz. São Paulo: Cultrix: Ed. da USP, 1971.
 
Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o conteúdo do documento, entre
colchetes.

Exemplo: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos  apresentados]. Rio de Janeiro:
Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.

Edição  
Quando houver uma indicação de edição (que não seja a 1ª), esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviaturas dos
numerais cardinais, seguidos de ponto, e da abreviação ed.

Exemplo: PEDROSA, Israel. Da  cor  à  cor  inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995.

Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada.

Exemplo: FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual  para  normalização  de  Publicações  técnico-­científicas. 3. ed. rev. e aum.
Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996.

Considerar a versão de documentos eletrônicos como equivalente à edição e transcrevê-la como tal.

Exemplo: ASTROLOGY source. Version 1.0A. Seattle: Multicom Publishing, c1994. 1 CD-ROM.

Local  
O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura no documento.

Exemplo: Zani, R. Beleza,  saúde  e  bem-­estar. São Paulo: Saraiva, 1995.

No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país etc.


Exemplo: Viçosa, AL / Viçosa, MG / Viçosa, RJ

Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou mais destacado.
Exemplo: SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo  de  geometria  analítica. Tradução de
Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antônio Pertence Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2 v.
Nota – Na obra: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Buenos Aires – Guatemala –
México – New York – San Juan – Santiago etc.
 
Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes.
Exemplo: LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria  e  recria. [São Paulo]: SDF Editores 1994.

Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine  loco, abreviada, entre colchetes [S.l.]

Exemplo:

KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antônio; FARIA, Tales. Todos  os  Sócios  do  presidente. 3. ed. [S.l.]: Scritta, 1992.

OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981.

Editora  
O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se
palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação.

Exemplos:

16
DAGHLIAN, Jacob. Lógica  e  álgebra  de  Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Nota – Na publicação: Editora Atlas.

LIMA, M. Tem  encontro  com  Deus: Teologia para leigos. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985.
Nota – Na publicação: Livraria José Olympio Editora.
 
Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as editoras forem três ou
mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque.

Exemplo: ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História  da  ciência: o mapa do conhecimento.
Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995.
 
Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine  nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].

Exemplo: FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107 p.
 
Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expressões, abreviadas e
entre colchetes [S.l.: s.n.].

Exemplo: GONÇALVES, F. B. A  História  de  Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.

Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é
indicada.

Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo  de  graduação.  1994-­1995. Viçosa, MG, 1994.

RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. AACR2,  Anglo-­American  Cataloguing  Rules, 2. ed. rev. e atual. Brasília,
DF, 2001.
 
Data  
A data da publicação deve ser indicada em algarismos arábicos.

Exemplo: LEITE, C. B. O  século  do  desempenho. São Paulo: LTr, 1994.

Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação,
distribuição, do copirraite, da impressão, da apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico, ou outra.

Se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão etc., puder ser determinada, registra-se uma data
aproximada entre colchetes, conforme indicado:

Exemplos: [1971 ou 1972] um ano ou outro


[1969?] data provável
[1973] data certa, não indicada no item
[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos
[ca. 1960] data aproximada
[197-] década certa
[197-?] década provável
[18--] século certo
[18--?] século provável

FLORENZANO, Everton. Dicionário  de  idéias  semelhantes. Rio de


Janeiro: Ediouro, [1993].

Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc.,
transcrevem-se os primeiros tais como figuram no documento e abreviam-se os últimos.

Exemplos:

MANSILLA, H. C. F. La controvérsia entre universalismo y particularismo en la filosofia de la cultura. Revista  


Latinoamericana  de  filosofia, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998.

FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares, oralidade e literatura. Gragoatá, Niterói, n. 1, p. 127-136, 2.
Sem. 1996.

Descrição  física  
 
Quando a publicação não for paginada ou a numeração de páginas for irregular, indica-se esta característica.
Exemplos: MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco  de  dados  e  Hipermídia: construindo um metamodelo para o
Projeto Portinari. Rio De Janeiro: PUC, Departamento de Informática, 1993. Paginação Irregular.

17
SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [Rio de Janeiro]: Colégio Curso Tamandaré,
1993. Não paginado.

Nas teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos devem ser indicados em nota o tipo de documentos (tese,
dissertação, trabalho de conclusão de curso et.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa,
mencionada na folha de aprovação (se houver).

Exemplo:

MORGADO, M. L. C. Reimplante  dentário. 1990. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização). Faculdade


de Odontologia, Universidade Camilo Castelo Branco, São Paulo, 1990.

ARAÚJO, U. A. M. Máscaras  inteiriças  Tukúma: possibilidade de estudo de artefatos de museu para o conhecimento
do universo indígena. 1985. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais). Fundação Escola de Sociologia e
Política de São Paulo, São Paulo, 1986.

ALENTEJO, Eduardo. Catalogação  de  postais. 1999. Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na
Disciplina Catalogação III, Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.

Anexos e Apêndices

Anexos são partes integrantes do texto, mas destacados deste para evitar descontinuidade na
seqüência lógica das idéias. Constituem suportes elucidativos e ilustrativos para a
compreensão do texto. Anexos são elaborados pelo autor do trabalho.

Apêndices constituem suportes elucidativos e ilustrativos, porém não essenciais à


compreensão do texto. Quando existe a necessidade, no trabalho, de vários anexos ou
apêndices, cada um deles deve ter no alto da página a indicação em letras maiúsculas, seguido
do número correspondente em algarismo arábico. No texto devem ser citados entre
parênteses. Apêndices são materiais retirados de outras fontes e inseridos no trabalho, sem
sog=frer qualquer tipo de manipulação por parte do autor.

Alto da página, centralizado - ANEXO 3 ou APÊNDICE 3

No texto - (ANEXO 3) ou (APÊNDICE 3)

Glossário (opcional): Lista de palavras pouco conhecidas, de sentido obscuro ou de uso


muito restrito, acompanhadas de definição.

18
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Linguagem acadêmica

Há normas técnicas para a redação de um trabalho de pesquisa: enquanto a oratória procura


agradar, persuadir e mover, a pesquisa tem por objetivo apresentar, demonstrar, discutir.
Esses objetivos determinam a ordem lógica, a linguagem clara e precisa, sem verbalismos
inconsistentes, da redação científica.
A natureza do tema da pesquisa e a definição quanto aos prováveis leitores do relatório
determinarão como se deve relatar. Fundamentalmente, todo relatório deve apresentar as
seguintes qualidades: precisão na escrita, clareza, penetração, concisão e estilo. A linguagem
científica tem de ser modesta, objetiva, evitando redundância de expressões, imprecisões,
desperdício de vocábulos e adjetivação. A sintaxe deve ser cuidadosamente observada.

A colocação das orações deve ser sempre em ordem direta, a partir de apenas uma idéia. Os
períodos devem ser curtos. A terminologia técnica precisa ser acurada, obedecendo às
nomenclaturas internacionais convencionais.

Basicamente, deve-se diferenciar estudo e conteúdo. O bom estilo, na comunicação escrita,


precisa estar sempre a serviço da exposição do conteúdo. Todavia, a boa apresentação
favorece muito a demonstração do conteúdo.

Dessa forma, o relatório deve ser a remontagem do trabalho efetivado através de um discurso
técnico-científico. A redação não é uma mera transcrição mecânica, mas também não é um
romance e nem forma auto-engrandecimento frente ao leitor.

Seguem-se algumas dicas para a redação de um texto acadêmico:

• fazer um plano de trabalho (um esboço prévio do sumário);


• escrever de maneira impessoal: voz passiva, sujeito inexistente; o uso da 1a pessoa do
singular ou 1a pessoa do plural deve ser coerente ao longo do texto;
• evitar o estilo empolado: usar palavras simples;
• escrever com substantivos e verbos: presença obrigatória de verbos;
• referentes claros; evitar excesso de pronomes;
• evitar excesso de vocábulos, adjetivos desnecessários, imprecisões, expressões
redundantes; não descrever o óbvio;
• construir frases curtas: colocação de orações em ordem direta (voz ativa), a partir de
apenas uma idéia;
• construir parágrafos curtos, a partir de um bom tópico frasal;
• definir sempre um termo ao introduzí-lo pela primeira vez: terminologia técnica acurada,
obedecendo às nomenclaturas convencionais;
• prefirir usar verbos no presente, reservando o passado apenas para momentos descritivos
(Metodologia e, talvez, momentos da Análise dos Dados);
• pontuação: evitar exclamações e reticências (estas últimas só devem ser utilizadas no
sentido de etc. ou para omitir trechos de citações;
• sempre que tiver dúvidas com o português ou com a sua redação, não hesite em consultar
uma gramática ou um manual de redação).

19
Apresentação de informação no texto

1. Citação
Uma citação é uma menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. O principal
objetivo de uma citação é reforçar seus argumentos, buscando em algo que já foi escrito por
outro autor respaldo e subsídios para sua pesquisa.

Basicamente, recorre-se a uma citação em três situações; quando se tem a intenção de:

• trabalhar com hipóteses já levantadas em outras obras;


• concordar ou discordar de afirmações feitas em outras obras; e
• comparar resultados e conclusões.

Uma citação pode ser de três tipos:

• citação direta: transcrição textual;


• citação indireta: transcrição livre;
• citação da citação: transcrição, textual ou livre, de um texto a cujo original não se teve
acesso; a transcrição é feita a partir de outro autor que, por sua vez, já havia citado o
original.

As citações devem estar de acordo com a NBR 10520, de julho de 2002, da ABNT.

Citação Direta

É a cópia exata ou transcrição literal de outro texto (leis, decretos, regulamentos, fórmulas
científicas, palavras ou trechos de outro autor). O tamanho de uma citação determina sua
localização no texto da seguinte forma:

a. até três linhas deve ser incorporada ao parágrafo, entre aspas duplas. Entre parênteses
devem constar o ano da publicação e a página onde se encontra o texto transcrito.

Halliday & Hasan (1989, p. 4) definem cultura como “um conjunto de


sistemas semióticos, um conjunto de sistemas de significação, em que
todos se inter-relacionam”. Trata-se de uma possível definição, entre
muitas, para um fenômeno bem complexo.

Observação 1: A indicação da fonte entre parênteses pode anteceder ou suceder a citação,


dependendo se o autor quer evitar interrupção na seqüência do texto.

Outro ponto que merece atenção é a relação entre identidade social e


poder. Segundo Sarup (1996, p. 69), “o indivíduo, com sua identidade e
características, é o produto das relações de poder às quais está sujeito”.
Toda e qualquer prática social e discursiva envolve relações de poder,
determinando “quem tem poder e quem é excluído” (WOODWARD, 1997,
p. 15).

Observação 2: O nome do autor, quando em parênteses, deve vir em caixa alta; quando no
corpo do parágrafo, apenas com iniciais maiúsculas.

20
b. citação mais longa deve figurar abaixo do texto, em bloco recuado a 4 cm da margem
esquerda, com espaçamento simples e tamanho de fonte menor. Entre parênteses
devem constar o ano da publicação e a página onde se encontra o texto transcrito.

Weeks (1990) define identidade como o sentimento de pertencer a um


determinado grupo; é a identidade que define “o que você tem em
comum com algumas pessoas e o que o torna diferente de outras”
(WEEKS, 1990, p.88). Analogamente, Norton (2000) entende identidade
como a forma “como a pessoa entende sua relação com o mundo, como
essa relação é construída ao longo do tempo e do espaço, e como a
pessoa entende possibilidades para o futuro” (NORTON, 2000, p. 5).
Entrando no campo das identidades sociais em específico, Bradley
(1996, p. 24) diz que:

a identidade social se refere ao modo como nós,


enquanto indivíduos, nos posicionamos na sociedade
em que vivemos e o modo como percebemos os outros
nos posicionando. As identidades sociais provém das
várias relações sociais que as pessoas vivem e nas
quais se engajam.

Citação Indireta

É a expressão da idéia contida na fonte citada, sem transcrição, dispensando o uso de aspas
duplas e da indicação da página.

Na mesma linha que Sarup (1996), Castells (1999) também reconhece a construção
de identidades ativas ou passivas, dependendo do posicionamento dos sujeitos no
meio social. Castells (1999) identifica três formas e origens de construção de
identidades: identidade legitimadora, identidade de resistência e identidade de
projeto.

Citação de Citação

É a menção de um documento ao qual não se teve acesso. Deve ser citado na lista final de
referências bibliográficas, sendo obrigatória a indicação da página de onde foi extraída a
informação e, se disponível, a indicação da página na fonte original.

Esse tipo de citação só deve ser utilizado nos casos em que realmente o documento original
não pode ser recuperado (documento muito antigo, dados insuficientes para a localização do
material etc.).

No texto deve ser indicado o sobrenome do(s) autor(es) do documento não consultado,
seguido da data (e da página) e da expressão apud e do sobrenome do(s) autor(es) da
referência fonte, seguido da data (e da página, se citação direta).

21
Uma das primeiras definições formais de cultura, no âmbito da antropologia, pode
ser atribuída ao antropólogo britânico Edward Burnett Tylor, para quem:
cultura e civilização, tomadas em seu sentido etnológico mais
vasto, são um conjunto complexo que inclui o conhecimento, as
crenças, a arte, a moral, o direito, os costumes e as outras
capacidades ou hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro
da sociedade (1871, p.1 apud Cuche, 1999, p. 35).

Na listagem bibliográfica deve-se incluir duas entradas:

a. uma com o documento não consultado, mas citado;

b. outra entrada será feita com a fonte efetivamente consultada.

Citação de Informações

Quando obtidas através de canais informais, como comunicações pessoais, anotações de aulas,
eventos não impressos (conferências, palestras, seminários, congressos, simpósios etc.)
também devem ser mencionadas sua fonte e incluídas nas referências bibliográficas.

RAJAGOPALAN, K. O discurso da Lingüística Aplicada e a construção da identidade


do pesquisador. São Paulo: PUC/SP, 11 de outubro de 2004. Conferência
apresentada no VII Congresso Brasileiro de Lingüística Aplicada.

Documentos Anônimos, Documentos Considerados no Todo, ou de Autoria Coletiva

Para documentos cuja entrada no texto é pelo título (obras anônimas, eventos considerados no
todo etc.), a citação deve ser feita com as primeiras palavras deste título, na forma em que se
apresentam na lista de referências bibliográficas. Se o título for muito longo, ou tiver subtítulo,
devem ser usadas reticências.

a. Título - De acordo com a ENCICLOPÉDIA de Tecnologia... (1972);

b. Entidades - Conforme os dados do ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL


(1973), o número de brasileiros cursando o segundo grau não alcançou os
índices... OU
(ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL, 1973);

c. Evento - No SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE INSTALAÇÕES


HIDRÁULICAS... (1990)

Trabalhos não Publicados

a. Trabalhos não publicados ou em fase de elaboração também devem ser mencionados.


FIGUEIRA (1977), estudando a ação dos universitários...
_________________________________

FIGUEIRA, Marcelo Lima. População regional. São Paulo: Unicamp, Faculdade de


Educação, 1977.

22
b. Trabalhos comprovadamente em fase de impressão devem ser mencionados na lista
final de referências bibliográficas com a informação (No prelo) precedendo o título do
periódico, volume, número e ano.

Apresentação de Autores no Texto

Deve obedecer os seguintes critérios:

a. Um autor
Indicação do SOBRENOME do autor em maiúsculas, seguido da data.

Hafez (1973) aconselha a medicação D.

OU

Em pesquisa anterior (HAFEZ, 1973) aconselha a medicação D.

b. Dois autores
Indicação dos dois autores unidos por "&", acrescidos da data.

Rieck & Lee (1948) ou (RIECK & LEE, 1948)

c. Três ou mais autores


Indicação do primeiro autor, seguido da expressão et al. acrescido da data.

Jardim et al. (1965) ou (JARDIM et al., 1965)

d. Na citação de vários trabalhos de diferentes autores, mencionam-se todos os autores.


A citação de vários autores poderá obedecer a ordem alfabética ou cronológica, quando citados
em bloco no texto. A opção por qualquer dos critérios deverá ser seguida uniformemente, em
toda o texto.

ORDEM ALFABÉTICA

Atanasiu (1967), King (1965), Lirons (1955), Thomas (1973)

Ou

(ATANASIU, 1967, KING, 1965, LIRONS, 1955, THOMAS, 1973)

ORDEM CRONOLÓGICA

Lirons (1955), King (1965), Atanasiu (1967), Thomas (1973)

Ou

(LIRONS, 1955, KING, 1965, ATANASIU, 1967, THOMAS, 1973)

23
Sistema de Chamada para Apresentação de Citações no Texto

O método escolhido para a identificação das citações deve ser observado ao longo de todo o
trabalho. Os sistemas podem ser:

Sistema alfabético (autor-data)

As citações devem ser indicadas pelo SOBRENOME do autor, seguido da data de publicação do
trabalho. A lista final de referências bibliográficas deve ter arranjo alfabético.

LUCCI et al (1976) constata que a ingestão de alimentos...

As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano, são


distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas do alfabeto após a data, e sem
espacejamento.

a) Carraro (1973a) ou (CARRARO, 1973a)


Carraro (1973b) ou (CARRARO, 1973b)

b) Volkman & Gowans (1965a) ou (VOLKMAN & GOWANS, 1965a)

Volkman & Gowans (1965b) ou (VOLKMAN & GOWANS, 1965b)

Quando houver coincidências de autores com o mesmo sobrenome e data, acrescentar as


iniciais de seus prenomes.

a) Barbosa, N. (1958) ou (BARBOSA, N., 1958)


b) Barbosa, R. (1958) ou (BARBOSA, R., 1958)

2. Notas de Rodapé

As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos ou tecer considerações que não


devam ser incluídas no texto para não interromper a seqüência lógica da leitura. Essas notas
devem ser reduzidas ao mínimo e situar-se em local tão próximo quanto possível do texto, não
sendo aconselhável reuni-las todas no fim de capítulos ou da publicação.

Para se fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se algarismos arábicos, na entrelinha
superior sem parênteses, com numeração consecutiva para cada capítulo ou parte, evitando-se
recomeçar a numeração a cada página. Quando as notas forem em número reduzido, pode-se
adotar uma seqüência numérica única para todo o texto.

Há dois tipos de notas de rodapé:

a. Bibliográficas
São em geral utilizadas para indicar fontes bibliográficas permitindo comprovação ou
ampliação de conhecimento do leitor; para indicar textos relacionados com as
afirmações contidas no trabalho, remeter o leitor a outras partes do mesmo trabalho ou
outros trabalhos para comparação de resultados e para incluir a tradução de citações
feitas em língua estrangeira ou indicar a língua original de citações traduzidas.

b. Explicativas
Quando se referem a comentários e/ou observações pessoais do autor. Por exemplo,
concessão de bolsas e auxílios financeiros para realização de pesquisa, nomes de instituições,
endereços, títulos do autor e outros. São também usadas para indicar dados relativos a
comunicação pessoal, a trabalhos não publicados e a originais não consultados, mas citadas
pelo autor.
24
Apresentação

As notas de rodapé se localizam na margem inferior da mesma página onde ocorre a chamada
numérica recebida no texto. São separadas do texto por um traço contínuo de 4cm e
datilografadas em espaço simples e com caracteres menores do que o usado para o texto.
Usa-se espaço duplo para separar as notas, entre si.

Notas Bibliográficas

As notas de indicação bibliográfica devem conter o sobrenome do autor, data da publicação e


outros dados para localização da parte citada. Essa orientação aplica-se também a artigos de
publicações periódicas. Contudo, a maior parte das publicações orienta seus autores a
colocarem as referencias bibliográficas ao final do texto, e não em notas de rodapé.

É muito comum o uso de termos, expressões e abreviaturas latinas, embora as mesmas


devam ser evitadas, uma vez que dificultam a leitura. Em alguns casos é preferível repetir
tantas vezes quantas forem necessárias as indicações bibliográficas. Essas expressões só
podem ser usadas quando fizerem referência às notas de uma mesma página ou em páginas
confrontantes.

3. Apresentação de Ilustrações (figuras, quadros, tabelas e gráficos)

A apresentação de quadros e tabelas está regida pelas "Normas de Apresentação Tabular"


(IBGE, 1979) e Normas de Apresentação Tabular (Conselho Nacional de Estatística, 1958).
Entretanto, ampliando nossa busca bibliográfica, encontramos em fontes não oficiais conceitos
que podem auxiliar na elaboração destes elementos e que julgamos úteis.

1. Figuras
São desenhos, gráficos, fotografias, fotomicrografias etc. Os respectivos títulos devem
ser precedidos da palavra FIGURA e do número de ordem em algarismo arábico e
localizados abaixo da figura, alinhados à esquerda. No texto devem ser indicados pela
abreviatura Fig., acompanhada do número de ordem.

2. Quadros
Denomina-se quadro a apresentação de dados de forma organizada, para cuja
compreensão não seria necessária qualquer elaboração matemático-estatística. A
identificação se fará com o nome do elemento QUADRO, seguido do número de ordem
em algarismo arábico, e localizado acima do mesmo, com alinhamento centralizado.

3. Tabelas
São conjuntos de dados estatísticos, associados a um fenômeno, dispostos numa determinada
ordem de classificação. Expressam as variações qualitativas e quantitativas de um fenômeno.
A finalidade básica da tabela é resumir ou sintetizar dados de maneira a fornecer o máximo de
informação num mínimo de espaço. Na apresentação de uma tabela devem ser levados em
consideração os seguintes critérios:

• toda tabela deve ter significado próprio, dispensando consultas ao texto;


a tabela deve ser colocada em posição vertical, para facilitar a leitura dos dados. No
caso em que isso seja impossível, deve ser colocada em posição horizontal, com o título
voltado para a margem esquerda da folha. Se a tabela ou quadro não couber em uma
página, deve ser continuado na página seguinte. Neste caso o final não será delimitado
por traço horizontal na parte inferior e o cabeçalho será repetido na página seguinte;

• não devem ser apresentadas tabelas nas quais a maior parte dos casos indiquem
inexistência do fenômeno.

A identificação das tabelas se fará com o nome do elemento TABELA, seguido do número de
ordem em algarismo arábico, e localizado acima do mesmo, com alinhamento centralizado.
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Gráficos

Depois de sintetizados em tabelas, os dados podem ser apresentados em gráficos, com a


finalidade de proporcionar ao interessado uma visão rápida do comportamento do fenômeno.
Serve para representar qualquer tabela de maneira simples, legível e interessante, tornando
claros os fatos que poderiam passar despercebidos em dados apenas tabulados.

Os respectivos títulos devem ser precedidos da palavra GRÁFICO e do número de ordem em


algarismo arábico e localizados abaixo da figura, alinhados à esquerda.

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