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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
LAVRAS
2018
Índice
1. Introdução........................................................................................................... 3
2. Normas Aplicáveis.............................................................................................. 3
3. Objetivos.............................................................................................................. 4
4. Premissas............................................................................................................ 4
4.1. Previsão de Cargas................................................................................. 4
4.1.2 Determinação da Carga de Iluminação............................................ 4
4.1.3 Levantamento da Carga de Tomadas.............................................. 4
2. Normas Aplicáveis
3
3. Objetivos
O objeto de estudo deste trabalho é apresentar as etapas do projeto de
instalação elétrica de baixa tensão residencial dentro das normas da ABNT.
Serão apresentadas informações importantes relativas à instalação elétrica,
quais seus principais componentes, como dimensiona-los e escolhê-los.
4. Premissas
4
Para o banheiro, cozinha e área de serviço: se atribui no mínimo 600
VA por tomada, até três tomadas e 100 VA para os excedentes.
5
Tabela 2: Coeficientes de correção para temperatura de trabalho dos circuitos.
6
4.2.3 Queda de Tensão
𝑒(%) ∗ 𝑉
∆𝑉𝑈𝑁 =
𝐼𝑃 ∗ 𝑑
Equação 2: Cálculo da Tensão Unitária.
Onde:
7
Para esse cálculo é usual a Equação 3 a seguir:
2 – 4 – 6 – 10 – 13 – 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 63 – 80 – 100 – 125
8
Tabela 6: Área total ocupada por condutores de diferentes seções.
5. Memorial de Cálculo
Para a formulação do roteiro de cálculos segue-se recomendações da
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
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Tabela 8: Previsão de Cargas.
Exemplo de cálculo:
Para iluminação:
100 VA + 60 VA+ 60 VA + 60 VA + 60 VA
Para TUG’s:
5 m + 5 m + 5 m + 5 m + 1,77m = 21,77 m
4 tomadas
10
5.2. Divisão dos Circuitos
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5.3 Dimensionamento dos Condutores
A seção dos condutores de cada circuito foi obtida conforme o tópico 4.2
descrito anteriormente, sendo adotados dois critérios: o da capacidade mínima
de corrente e o da queda de tensão.
Tabela 11: Seções dos condutores obtidas pelo critério da capacidade mínima de corrente.
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Exemplo de Cálculo:
Para o circuito 1:
Considerando que a temperatura ambiente a qual os circuitos estão
expostos é 30ºC, ou seja, FCT =1 e FCNC=0,70 visto que o circuito 1 está
integrado com mais dois, totalizando 3 circuitos. Como já mostrado
anteriormente, a corrente de projeto pode ser calculada da seguinte
maneira:
780
Logo, 𝐼𝐶𝐼𝑅𝐶 = = 6,14 𝐴
127 ∗1
6,14
E, assim: 𝐼𝑃𝑅𝑂𝐽 = = 8,77 𝐴
1∗0,70
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Tabela 12: Cálculo da queda de tensão unitária e as respectivas seções.
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Tabela 15: Queda de tensão trecho a trecho para o circuito 11.
Exemplo de Cálculo:
Queda de tensão unitária:
- Para o circuito 3:
P = 800 VA
V = 127 V
IPROJ = 9 A
d = 21,2 m = 0,0212 km
e(%) = 4%
Tem-se que:
𝑒(%) ∗ 𝑉 0,04 ∗ 127
∆𝑉𝑈𝑁 = = = 26,62 𝑉
𝐼𝑃 ∗ 𝑑 9 ∗ 0,0212
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Além disso, sabe-se que no circuito 3 há 8 tomadas de 100 VA cada,
separadas pelas distâncias descritas na tabela 13, em km.
No primeiro trecho, por exemplo, a distância é de 0,0025 km. Neste
trecho sabemos que P = 700 VA. Com esse valor de potência, da tensão
e do FCNC, pode-se calcular a corrente de projeto, sendo esta IPROJ =
7,874 A. Utilizando a Equação 3 descrita anteriormente tem-se que:
O mesmo deve ser feito para as potências de 600, 500, 400, 300, 200
e 100 VA, sendo o valor sempre acumulado. Os somatórios não devem
passar de 4%, mas, se acontecer, deve-se escolher um condutor de seção
imediatamente maior e refazer os cálculos.
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Os valores de disjuntores calculados para esta residência podem ser
vistos na tabela 19 a seguir:
Exemplo de Cálculo:
- Para o Circuito 1:
A seção do condutor do circuito 1 é de 1,5 mm². Pela tabela 4, a
corrente nominal desse fio é de 17,5 A. Sabe-se que FCT (30°) = 1, FCNC
= 0,70 e que a corrente desse circuito é de 6,14 A. Como já descrito no
tópico 4.2, o dimensionamento do disjuntor é realizado de acordo com a
Equação 4:
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Este dimensionamento para essa residência utilizou trechos da planta baixa
em anexo onde estão representados os circuitos. Os valores encontrados podem
ser visualizados na tabela 20 abaixo:
Exemplo de Cálculo:
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Tabela 21: Escolha do tipo de disjuntor, de acordo com a CEMIG.
19
Tabela 23: Fator de demanda para TUE’s
A carga instalada para luz e TUG foi de 7,52 kW, e a carga instalada para
TUE’s de 17 kW. Para luz e TUG, o fator de demanda é de 0,57. Já para TUE’s
considera-se dois chuveiros e três aparelhos de ar condicionado. Logo:
Após isto, foi feito o a divisão de cargas entre as três fases, para não
sobrecarregar nenhuma destas, procedimento mostrado em anexo.
19500 [𝑊]
Geral: 𝐼 = = 51,17 𝐴.
220 ∗ √3 [𝑉]
18158,8 [𝑊]
2º Piso: 𝐼 = = 47,65 𝐴.
220 [𝑉]
20
5.8.1 Critério da capacidade mínima de corrente
18158,8 [𝑊]
𝐼= = 47,65 𝐴
220 [𝑉]
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5.10 Dimensionamento do eletroduto entre o disjuntor geral e o
disjuntor 2º Piso
Por meio da Tabela 7, obtemos que o diâmetro deste eletroduto deve ser
de 32 mm.
6. Conclusão
A elaboração do presente trabalho possibilitou o conhecimento prático da
eletrotécnica, de forma em que foi possível aplicar toda a teoria dada em sala de
aula e ver na prática como é o projeto de dimensionamento de uma instalação
residencial.
O objetivo foi alcançado uma vez que foi apresentado as etapas do projeto
de instalação elétrica de baixa tensão residencial dentro das normas da ABNT.
Foram apontadas informações importantes relativas à instalação elétrica, quais
seus principais componentes, como dimensiona-los e escolhê-los.
Atentou-se a seguir à risca as normas da concessionária de energia da
região para obter um bom funcionamento da energia elétrica da residência, com
segurança, sem sobrecargas ou riscos de incêndio.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM-60898:
disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e
similares. Rio de Janeiro, 2004.
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Anexos
23
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Anexo lll – Diagrama Trifilar
- Térreo:
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- Pavimento Superior:
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