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C.C.
966. Art. 966. Considera‑se empresário quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou
de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o
concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão
constituir elemento de empresa.
CDC
Art. 2o Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza
produto ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara‑se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda
que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 3o Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que
Art. 393 – não responde por casos fortuitos ou de força maior, exceto se
assumir os riscos.
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior,
se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Art. 457
Art. 457. Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou
litigiosa.
16/08/11
1.7.1. Proposta ou policitação
1.7.2. Aceitação
1.7.3. Aperfeiçoamento – considera-se aperfeiçoado o contrato quando
da troca de consentimentos (regra)
1.7.4. Local da Celebração – considera-se celebrado o contrato no local
da realização da proposta.
2. Classificação
2.1. Contratos unilaterais, bilaterais e plurilaterais.
Unilaterais - de seu aperfeiçoamento resultam ônus a apenas uma das
partes;
Bilaterais – aqui há obrigações recíprocas entre os contratantes;
NOTA: pode o contrato bilateral ser sinalagmático, cosa em que nenhum
dos contratantes pode exigir da outra parte o pagamento sem o implemento
da própria prestação.
Plurilaterais – além da reciprocidade obrigacional, há aqui multiplicidade
de partes (regra) e interesses convergentes e ao mesmo tempo conflitantes
entre si.
2.2. Contratos onerosos e gratuitos
Onerosos – seu objeto pode ser apreciável economicamente;
Gratuitos - sem contratação econômica, encerram mera liberalidade;
2.3. Contratos comutativos e aleatórios
Aluno: Márcio de Souza Barbosa http://materialdedireito.4shared.com Professor: Giulliano Rodrigo
TÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO DE EMPRESA Página 9 de 24
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4. Extinção dos contratos
4.1. Extinção pelo cumprimento das obrigações – é regra, o intento
esperado em todo contrato, que assim se dissolve porque exaurido seu
objetivo;
4.2. Extinção sem o cumprimento das obrigações
4.2.1. Resolução do contrato bilateral – decorre do descumprimento
obrigacional por um das partes, que pela mora deverá indenizar;
4.2.2. Resolução por onerosidade excessiva – decorre geralmente da
teoria de imprevisão (rebus sic stantibus), fator definidor da eventual
indenização;
4.2.3. Resolução por impossibilidade de cumprimento da obrigação
– na hipótese de ser proveniente de caso fortuito ou força maior a regra
será pela inexigibilidade de indenizatória;
4.2.4. Resilição – decorre apenas da vontade, de ambos (bilateral ou
distrato) ou de um só dos contraentes (unilateral), sendo neste último caso
devidas perdas e danos pelo culpado;
II - Compra e Venda mercantil/empresarial
1. Conceito – é o contrato mediante a qual uma das partes se obriga a
transferir o domínio de certa coisa e a outra parte certo preço em
dinheiro;
2. Sujeitos – são dois, o vendedor e o comprador, sendo ao menos
este ultimo empresário, pessoa física ou jurídica, que adquire o bem
para aplicá-lo na revenda, locação ou como insumo de produção;
NOTA: são elementos do contrato a coisa, o preço e o consentimento
3. Objeto – envolve a aquisição onerosa do domínio sobre determinado
bem;
4. Classificação: contrato bilateral, oneroso, consensual, típico,
comutativo, individuais, instantâneo, solenes, principais, paritários.
5. Aperfeiçoamento – considera-se encerrado, ou seja, aperfeiçoado,
e assim, obrigatório o contrato, com a troca de consentimentos das
partes acerca do objeto e do preço;
6. Prova - pode a compra e venda mercantil ser provada de qualquer
modo (regra);
7. Características
1. versa sobre objetos móveis ou semoventes (regra);
2. Exige a presença, entre as partes de pelo menos em
empresário;
3. A coisa adquirida será destinada à revenda, locação ou
aplicação como insumo de produção;
8. Transferência de domínio – admite as formas:
1. Real – decorre da entrega física (tradição)
2. Simbólica – materializa-se por meio da outorga de título
aquisitivo, representativo da propriedade (ficta);
3. Consensual – aqui não entrega, física ou documental,
decorrendo, apenas da declaração do vendedor de que a coisa
encontra-se em determinado local à disposição do comprador;
Ler artigos
421 CC, 481 CC, 482 CC, 585 CPC, 1.102-A CPC, 6 -VII CDC, 422 CC, 393
CC, 394CC, 395 CC. Artigo 15 do decreto Nº 1.102, de 21 de novembro de
1903.
CC
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do
contrato.
Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o
domínio de certa coisa, e o outro, a pagar ‑lhe certo preço em dinheiro.
Art. 482. A compra e venda, quando pura, considerar ‑ se‑á obrigatória e perfeita, desde que as
partes acordarem no objeto e no preço.
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior,
se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica ‑ se no fato necessário, cujos efeitos
não era possível evitar ou impedir.
Art. 394. Considera‑ se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não
quiser recebê‑lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização
dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de
advogado.
Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá
enjeitá‑la, e exigir a satisfação das perdas e danos.
Artigo 15 do decreto Nº 1.102, de 21 de novembro de 1903.
Art. 15 - Os armazéns gerais emitirão, quando lhes for pedido pelo depositante, dois títulos
unidos, mas separáveis à vontade, denominados - "conhecimento de depósito" e "warrant".
CDC
Art.6
VII – o acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou reparação
de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção
jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
CPC
Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:
I – a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II – a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento
particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação
referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos
transatores;
III – os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro
de vida;
IV – o crédito decorrente de foro e laudêmio;
V – o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de
encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
VI – o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as
custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial;
VII – a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da
lei;
VIII – todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
§ 1o A propositura de qualquer ação relativa ao débito constante do título executivo não inibe
o credor de promover ‑lhe a execução.
§ 2o Não dependem de homologação pelo Supremo Tribunal Federal, para serem executados,
os títulos executivos extrajudiciais, oriundos de país estrangeiro. O título, para ter eficácia
executiva, há de satisfazer aos requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua
celebração e indicar o Brasil como o lugar de cumprimento da obrigação.
Art. 1.102‑ A. A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem
eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de
determinado bem móvel.
06/09/11
9. PRAZO
9.1. A vista – quando o pagamento de preço tiver que ocorrer em
até 29 dias.
9.2. A prazo – quando exigível o pagamento em prazo não inferior a
30 dias.
10. PRINCÍPIOS OBRIGACIONAIS DO VENDEDOR
1. Transferir o domínio da coisa do modo e no tempo avençados;
2. Responder pela evicção;
3. Em caráter acessório, na venda a prazo, emitir fatura, e se dela
extrair duplicata deverá escriturar o livro de registro de duplicatas;
1. Conceito – é o contato por meio do qual uma pessoa jurídica garante
interesse legítimo do segurado relativo a pessoa ou a coisa contra
riscos predeterminados;
2. Sujeito – são dois, o segurado, pessoa física ou jurídica, e a
seguradora, pessoa jurídica organizada sob a forma de S.A. e
autorizada pela SUSEP (superintendência de seguros privados) para
funcionar;
3. Objeto – é a garantia contra riscos predeterminados mediante
remuneração denominado prêmio (é o valor que é para seguradora
para que ela assuma o risco);