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TRANSTORNO PSICÓTICO

 Perda do juízo de realidade


 Sem queda do nível de consciência

ESQUIZOFRENIA
Características:
 Grave
 Não tem cura
 Adulto jovem
 Sem preferência de sexo ou classe social

Fisiopatologia: alteração da dopamina cerebral (é o alvo do tratamento)


Vias dopaminérgicas:
 Mesolímbica: vai do mesencéfalo ao sistema líbico (emoções, comportamento)  sintomas positivos
o Dopamina aumentada
 Mesocortical: vai do mesencéfalo ao córtex cerebral (vontade, iniciativa)  sintomas negativos
o Dopamina diminuída
 Nigroestriatal: sistema motor extrapiramidal
o Dopamina normal
 Tuberoinfundibular: controla secreção da prolactina (dopamina bloqueia prolactina)
o Dopamina normal

Clínica:
 Sintomas positivos: paciente produz/ apresenta alguma coisa
o Alucinação: distorção sensoperceptiva (auditiva a mais afetada - começa a ouvir vozes)
o Delírio: distorção do pensamento (paranoide o mais comum = de perseguição)
o Alteração da linguagem: inventa uma língua nova (neologismos, ecolalia [repete última
palavra da pessoa com quem está falando])
o Agitação, discurso desorganizado...
 Sintomas negativos: perda
o Desleixo com a aparência (paciente está desligado do mundo)
o Inapropriação do afeto (não demostra afeto pelo próximo...), perdendo capacidade de
convívio social
o Retraimento social
o Ausência de prazer
 Personalidades pré-morbidas
o Esquizoide: frio, isolado, introspectivo  “o amigo que não brinca com ninguém”
o Esquizotípica: excêntrico  “amigo místico/rip”

Diagnóstico: clínico (fenomenológico - ver e ouvir o paciente)


 DSM-V (>ou=2 sintomas). Dos amarelos (obrigatórios), pelo menos 1
o Delírio
o Alucinações
o Discurso desorganizado
o Comportamento desorganizado
o Sintomas negativos

Tipos de esquizofrenia (CID-10): sem importância clínica


 Paranoide: mais comum
o Delírios (persecutórios [perseguição], grandeza...) + alucinações (vozes)
 Hebefrênica: prognóstico ruim, pois diminui muito a cognição do paciente
o Comportamento pueril (infantil) + sintomas negativos
 Catatônica: predominam distúrbios motores (posturas bizarras, rigidez)
 Indiferenciada: não preenche critérios anteriores ou apresenta sintomas mistos das anteriores

Tratamento:
 ANTIPSICÓTICOS
o TÍPICOS
 Ação: bloqueio não seletivo do receptor D2 da dopamina, que está presente em
todas as vias dopaminérgicas
 Outras ações: bloqueio colinérgico, histamínico e alfa1-adrenérgico
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 Alta potência (menos sedativo): Haloperidol, Flufenazina  mais eficaz contra os
sintomas positivos
 Baixa potência (mais sedativo pelo muito efeito anti-histamínico, antiadrenérgico e
anticolinérgico): Clorpromazina  menos efetiva contra os sintomas positivos e
primeira opção em pacientes com agitação ou insônia
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 Efeitos colaterais:
 Parkinsonismo, acatisia, discinesia, distonia (manifestação motora)
 Galactorreia, amenorreia (inibição da prolactina)
 Piora dos sintomas negativos
 Boca seca, constipação intestinal, retenção urinária (efeito anticolinérgico -
prende e seca)

o ATÍPICOS: mesma eficácia clínica que os típicos e menos efeitos colaterais  1ª linha de
tratamento
 Ação: antagonistas da serotonina (5HT2A) e da dopamina (D2)
 Outras ações: bloqueio colinérgico, histamínico e alfa-adrenérgico
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 Vantagens: pela ação de antagonista da serotonina
 Melhor para sintomas negativos
 Menos efeitos colaterais extrapiramidais
 Menos hiperprolactinemia
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 Exemplos:
 Clozapina: agranulocitose, diminuição do limiar convulsivo (cuidar em
pacientes com epilepsia concomitante), usar em casos refratários
 Olanzapina: ganho de peso, dislipidemia, aumento da resistência periférica à
insulina  maior risco CV a longo prazo
 Quetiapina: ação hipnótica (seda o paciente) e antidepressiva
 Risperidona: em dose alta tem efeito típico. Melhora irritabilidade e
agressividade. Em baixa dose tem efeito atípico. Uso em idosos

OUTROS TRANSTORNOS PSICÓTICOS (diagnóstico diferencial com a esquizofrenia):


 Transtorno delirante persistente: > 40 anos/ DELÍRIO FIXO sem alucinação/ responde mal ao
tratamento
 Transtorno esquizoafetivo: inicia quadro com psicose (transtorno psicótico) e depois oscila humor
(“bipolar”)
 Transtorno esquizofreniforme: esquizofrenia limitada, durando no máximo 6 meses
 Transtorno psicótico breve: esquizofrenia limitada, durando no máximo 1 mês. Ocorre após estresse
TRANSTORNO MENTAL ORGÂNICO

DELIRIUM (estado confusional agudo): diminuição AGUDA da função cognitiva (demência aguda)
 Prognóstico ruim (mortalidade em um ano de até 50%)
 Fatores de risco: idade (idoso), demência, acamado
 Fisiopatologia: diminuição da acetilcolina do SNC
 Causa: alteração da homeostase (infecções, AVE, IAM, polifarmácia, “invasão”)
 Clínica: quadro agudo e flutuante de...
o Queda da atenção
o Delírio/ alucinação
o Queda no nível de consciência
 Diagnóstico: por critérios clínicos (critérios CAM-ICU)  saber
 Tratamento: tratar o fator desencadeante. Não usar benzodiazepínico, pois pode ter efeitos
indesejados no idoso.
o Antipsicótico: haloperidol se agitação
o Evitar isolamento, ambiente tranquilo...

TRANSTORNO DO HUMOR:
 Tônus afetivo do indivíduo
o Alegria patológica (MANIA)
o Tristeza patológica (DEPRESSÃO)
 Dependente das monoaminas cerebrais: dopamina, serotonina (5HT) e noradrenalina

DEPRESSÃO:
 Tristeza patológica
 Diminuição das monoaminas cerebrais (serotonina é a monoamina mais relacionada à depressão) 
diminuição do funcionamento cerebral
Epidemiologia:
 Mulheres (2:1)
 15-25% da população
 Sem preferência da classe social
Clínica:
 Queda da autoestima + lentificação (pensamento, raciocínio, sem energia)
 Tristeza, apatia, tédio, fadiga, culpa, lentificação do pensamento, hipobulia (diminuição da energia),
pensamento suicida...

Diagnóstico: fenomenológico  DSM V (depressão maior): >ou= 5 dos seguintes critérios, sendo pelo menos
1 dos obrigatórios (amarelos), com duração >ou= 2 semanas
 Queda do humor (tristeza)
 Perda do interesse ou prazer
 Diminuição ou ganho de peso (apetite)
 Insônia ou hipersonia
 Agitação ou retardo psicomotor
 Fadiga ou perda de energia
 Culpa
 Diminuição da concentração
 Pensamento suicida
Classificação CID-10:
 Depressão leve: NÃO IMPEDE atividades diárias (2 ou 3 sintomas)  não tem benefício com o
tratamento medicamentoso
 Depressão moderada: IMPEDE atividades diárias (>ou= 4 sintomas)
 Depressão grave: IDEIAS suicidas marcantes

Tratamento:
 Forma leve: só psicoterapia
 Forma moderada ou grave: psicoterapia + medicação
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 Medicamentos:
o Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)
 1ª escolha (melhor perfil de tolerabilidade)
 Exemplos: fluoxetina, sertralina, escitalopram (mais tolerado)...
 Efeitos colaterais (tendem a diminuir com o tempo): tontura, perda do apetite, queda
da libido, náusea, vômito (intolerância gástrica)

o Tricíclicos: bloqueio na recaptação de serotonina e noradrenalina


 Exemplos: amtriptilina, nortriptilina, clomipramina (+ serotoninérgico)
 Efeitos colaterais (muitos): anticolinérgicos (boca seca, constipação, retenção
urinária, visão turva, demência), hipotensão, sonolência, alteração da condução
cardíaca, ganho de peso
 Contraindicação: glaucoma de ângulo fechado, BAVT/BRD, disfunção prostática

o Inibidores duplos da recaptação de serotonina e noradrenalina (DUAIS)


 Potentes
 Exemplos: Venlafaxina (usar na depressão ansiosa), Duloxetina (atua na dor)
 Efeitos colaterais: semelhantes aos ISRS e aumento da PA (principalmente a
Venlafaxina)

o Tetracíclicos
 Exemplos:
 Trazodona (priapismo - bem tolerada - boa para idosos - sedativa) 
aumenta serotonina e noradrenalina
 Mirtazapina (sedativa - abre o apetite - não causa disfunção sexual) 
antagonista/inibidor da recaptação de serotonina (bloqueia alguns
receptores de serotonina e estimula outros). Idosos

o Inibidor da recaptação de noradrenalina e dopamina: não mexe diretamente na serotonina


 Exemplo: Bupropiona (tabagismo - diminui limiar convulsivo)

o Inibidores da monoaminoxidase (IMAO): aumentam as 3 monoaminas


 Exemplo: Tranilcipromina
 Cuidados:
 Interação com a tiramina (aminoácido de base das monoaminas que está
presente no queijo, cerveja, vinho, leite) com risco de crise hipertensiva
 Paciente asmático

SUICÍDIO: associado com a depressão


 Fatores de risco: tentativa anterior e doença psiquiátrica (DEPRESSÃO)  dois principais
 Três perguntas:
 Pensa em se suicidar?
 Como pretende se suicidar?
 Quando vai se suicidar?
 Conduta:
 1+ = manejo clínico/psiquiatra
 1 e 2+ = psiquiatra
 1,2 e 3 + ou tentativa recente (alto risco) = psiquiatra/ internação

MANIA
 Alegria patológica
 Aumento das monoaminas cerebrais

Epidemiologia:
 Sem preferência de sexo
 1-4% da população

Clínica: aumento da autoestima + aceleração  logorreia, insônia, diminuição da atenção, arrogância, delírio
de grandeza, fuga de ideias (raciocina de forma tão rápida que não consegue completar o raciocínio e parte
para outro), hipersexualidade, paciente gastador (>ou= 1 semana)  causa prejuízo social. Hipomania =
mania, mas sem prejuízo social

Tratamento: internação + antipsicótico e/ou benzodiazepínico (droga sedativa)

BIPOLAR
Definição:
 CID-10: mania + mania OU depressão (depressão não é um critério obrigatório diagnóstico de
bipolaridade)
 DSM-V:
o Somente 1 episódio de mania = BIPOLAR tipo I
o Somente 1 episódio de hipomania = BIPOLAR tipo II
Tratamento:
 MANUTENÇÃO do humor: LÍTIO (1ª linha)/ Valproato / Carbamazepina

DISTIMIA
Definição: depressão leve crônica por > 2 anos  “mal humorado” crônico
Tratamento: antidepressivo + psicoterapia

CICLOTIMIA: instabilidade persistente do humor. Menos grave que bipolar. “Quase deprimido + quase
maníaco”. Tratamento = bipolar

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE: medo e preocupação excessivos


Epidemiologia:
 São os mais comuns em prontoatendimentos
 Mais comum em MULHERES (classes sociais mais baixas)
Fisiopatologia:
 Amígdala cerebral  5HT, gaba, noradrenalina  medo
 Amígdala tem ligação com SN autônomo simpático  luta ou fuga + manifestações simpáticas
(alteração no exame físico)
 Amígdala tem ligação com hipocampo  memória do medo
 Alças corticoestriado talamocorticais  5HT, gaba, noradrenalina, dopamina  preocupação

Tratamento:
 Antidepressivos (ISRS, venlafaxina, tricíclicos)
 Benzodiazepínico por curto período
 Betabloqueador (fobia social)
 Psicoterapia

PÂNICO: ataques de ansiedade inesperado sem necessidade de fator desencadeante (espontâneo)


Clínica:
 Medo + sintomas adrenérgicos (palpitações, sudorese, taquicardia, tremor)
 Medo de perder o controle e morrer
 Ataques de curta duração (20-30 min)

AGORAFOBIA: medo de lugar e transporte público, de sair de casa. Pode desenvolver crises de pânicos

TOC: pensamento obsessivo que gera ato compulsivo. “Medo reverberante + ato repetitivo”. Presença de
insight (sabe que não está normal)

GENERALIZADA (TAG): transtorno ansioso mais comum. Preocupação excessiva, crônica (>6 meses) e
flutuante. Não restrita a uma situação.

ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO: ocorre após evento traumático. Vive com medo – crises de pânico – sintomas
depressivos. Revive a situação traumática em sono ou vigília.

FOBIAS:
 Social: medo de se expor em público (comer, falar...)
 Específica: medo de situações/objetos específicos (voar, animais, sangue)

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