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ESQUIZOFRENIA
Características:
Grave
Não tem cura
Adulto jovem
Sem preferência de sexo ou classe social
Clínica:
Sintomas positivos: paciente produz/ apresenta alguma coisa
o Alucinação: distorção sensoperceptiva (auditiva a mais afetada - começa a ouvir vozes)
o Delírio: distorção do pensamento (paranoide o mais comum = de perseguição)
o Alteração da linguagem: inventa uma língua nova (neologismos, ecolalia [repete última
palavra da pessoa com quem está falando])
o Agitação, discurso desorganizado...
Sintomas negativos: perda
o Desleixo com a aparência (paciente está desligado do mundo)
o Inapropriação do afeto (não demostra afeto pelo próximo...), perdendo capacidade de
convívio social
o Retraimento social
o Ausência de prazer
Personalidades pré-morbidas
o Esquizoide: frio, isolado, introspectivo “o amigo que não brinca com ninguém”
o Esquizotípica: excêntrico “amigo místico/rip”
Tratamento:
ANTIPSICÓTICOS
o TÍPICOS
Ação: bloqueio não seletivo do receptor D2 da dopamina, que está presente em
todas as vias dopaminérgicas
Outras ações: bloqueio colinérgico, histamínico e alfa1-adrenérgico
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Alta potência (menos sedativo): Haloperidol, Flufenazina mais eficaz contra os
sintomas positivos
Baixa potência (mais sedativo pelo muito efeito anti-histamínico, antiadrenérgico e
anticolinérgico): Clorpromazina menos efetiva contra os sintomas positivos e
primeira opção em pacientes com agitação ou insônia
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Efeitos colaterais:
Parkinsonismo, acatisia, discinesia, distonia (manifestação motora)
Galactorreia, amenorreia (inibição da prolactina)
Piora dos sintomas negativos
Boca seca, constipação intestinal, retenção urinária (efeito anticolinérgico -
prende e seca)
o ATÍPICOS: mesma eficácia clínica que os típicos e menos efeitos colaterais 1ª linha de
tratamento
Ação: antagonistas da serotonina (5HT2A) e da dopamina (D2)
Outras ações: bloqueio colinérgico, histamínico e alfa-adrenérgico
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Vantagens: pela ação de antagonista da serotonina
Melhor para sintomas negativos
Menos efeitos colaterais extrapiramidais
Menos hiperprolactinemia
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Exemplos:
Clozapina: agranulocitose, diminuição do limiar convulsivo (cuidar em
pacientes com epilepsia concomitante), usar em casos refratários
Olanzapina: ganho de peso, dislipidemia, aumento da resistência periférica à
insulina maior risco CV a longo prazo
Quetiapina: ação hipnótica (seda o paciente) e antidepressiva
Risperidona: em dose alta tem efeito típico. Melhora irritabilidade e
agressividade. Em baixa dose tem efeito atípico. Uso em idosos
DELIRIUM (estado confusional agudo): diminuição AGUDA da função cognitiva (demência aguda)
Prognóstico ruim (mortalidade em um ano de até 50%)
Fatores de risco: idade (idoso), demência, acamado
Fisiopatologia: diminuição da acetilcolina do SNC
Causa: alteração da homeostase (infecções, AVE, IAM, polifarmácia, “invasão”)
Clínica: quadro agudo e flutuante de...
o Queda da atenção
o Delírio/ alucinação
o Queda no nível de consciência
Diagnóstico: por critérios clínicos (critérios CAM-ICU) saber
Tratamento: tratar o fator desencadeante. Não usar benzodiazepínico, pois pode ter efeitos
indesejados no idoso.
o Antipsicótico: haloperidol se agitação
o Evitar isolamento, ambiente tranquilo...
TRANSTORNO DO HUMOR:
Tônus afetivo do indivíduo
o Alegria patológica (MANIA)
o Tristeza patológica (DEPRESSÃO)
Dependente das monoaminas cerebrais: dopamina, serotonina (5HT) e noradrenalina
DEPRESSÃO:
Tristeza patológica
Diminuição das monoaminas cerebrais (serotonina é a monoamina mais relacionada à depressão)
diminuição do funcionamento cerebral
Epidemiologia:
Mulheres (2:1)
15-25% da população
Sem preferência da classe social
Clínica:
Queda da autoestima + lentificação (pensamento, raciocínio, sem energia)
Tristeza, apatia, tédio, fadiga, culpa, lentificação do pensamento, hipobulia (diminuição da energia),
pensamento suicida...
Diagnóstico: fenomenológico DSM V (depressão maior): >ou= 5 dos seguintes critérios, sendo pelo menos
1 dos obrigatórios (amarelos), com duração >ou= 2 semanas
Queda do humor (tristeza)
Perda do interesse ou prazer
Diminuição ou ganho de peso (apetite)
Insônia ou hipersonia
Agitação ou retardo psicomotor
Fadiga ou perda de energia
Culpa
Diminuição da concentração
Pensamento suicida
Classificação CID-10:
Depressão leve: NÃO IMPEDE atividades diárias (2 ou 3 sintomas) não tem benefício com o
tratamento medicamentoso
Depressão moderada: IMPEDE atividades diárias (>ou= 4 sintomas)
Depressão grave: IDEIAS suicidas marcantes
Tratamento:
Forma leve: só psicoterapia
Forma moderada ou grave: psicoterapia + medicação
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Medicamentos:
o Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)
1ª escolha (melhor perfil de tolerabilidade)
Exemplos: fluoxetina, sertralina, escitalopram (mais tolerado)...
Efeitos colaterais (tendem a diminuir com o tempo): tontura, perda do apetite, queda
da libido, náusea, vômito (intolerância gástrica)
o Tetracíclicos
Exemplos:
Trazodona (priapismo - bem tolerada - boa para idosos - sedativa)
aumenta serotonina e noradrenalina
Mirtazapina (sedativa - abre o apetite - não causa disfunção sexual)
antagonista/inibidor da recaptação de serotonina (bloqueia alguns
receptores de serotonina e estimula outros). Idosos
MANIA
Alegria patológica
Aumento das monoaminas cerebrais
Epidemiologia:
Sem preferência de sexo
1-4% da população
Clínica: aumento da autoestima + aceleração logorreia, insônia, diminuição da atenção, arrogância, delírio
de grandeza, fuga de ideias (raciocina de forma tão rápida que não consegue completar o raciocínio e parte
para outro), hipersexualidade, paciente gastador (>ou= 1 semana) causa prejuízo social. Hipomania =
mania, mas sem prejuízo social
BIPOLAR
Definição:
CID-10: mania + mania OU depressão (depressão não é um critério obrigatório diagnóstico de
bipolaridade)
DSM-V:
o Somente 1 episódio de mania = BIPOLAR tipo I
o Somente 1 episódio de hipomania = BIPOLAR tipo II
Tratamento:
MANUTENÇÃO do humor: LÍTIO (1ª linha)/ Valproato / Carbamazepina
DISTIMIA
Definição: depressão leve crônica por > 2 anos “mal humorado” crônico
Tratamento: antidepressivo + psicoterapia
CICLOTIMIA: instabilidade persistente do humor. Menos grave que bipolar. “Quase deprimido + quase
maníaco”. Tratamento = bipolar
Tratamento:
Antidepressivos (ISRS, venlafaxina, tricíclicos)
Benzodiazepínico por curto período
Betabloqueador (fobia social)
Psicoterapia
AGORAFOBIA: medo de lugar e transporte público, de sair de casa. Pode desenvolver crises de pânicos
TOC: pensamento obsessivo que gera ato compulsivo. “Medo reverberante + ato repetitivo”. Presença de
insight (sabe que não está normal)
GENERALIZADA (TAG): transtorno ansioso mais comum. Preocupação excessiva, crônica (>6 meses) e
flutuante. Não restrita a uma situação.
ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO: ocorre após evento traumático. Vive com medo – crises de pânico – sintomas
depressivos. Revive a situação traumática em sono ou vigília.
FOBIAS:
Social: medo de se expor em público (comer, falar...)
Específica: medo de situações/objetos específicos (voar, animais, sangue)