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NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

Sumário
estética..............................................................................................................1
kant...................................................................................................................2
Eco....................................................................................................................3
burke.................................................................................................................4

estética
Estética (do grego aisthésis: percepção, sensação, sensibilidade) é um ramo
da filosofia que tem por objetivo o estudo da natureza da beleza e dos fundamentos
da arte. Ela estuda:
a. julgamento e a percepção do que é considerado beleza
b. a produção das emoções pelos fenômenos estéticos
c. sublime
d. a privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio.
Para Aristóteles (concebeu o belo a partir da realidade sensível, deixando este
de ser algo abstrato para se tornar concreto, o belo materializa-se, a beleza no
pensamento aristotélico já não era imutável, nem eterna, podendo evoluir. trará o
belo para a esfera mundana, colocará a criação artística sob a égide humana, já não
mais separado do homem mas intrínseco a ele. seguirá critérios de simetria,
composição, ordenação, proposição, equilíbrio – só retomado no fim da idade
média) e Platão (dissociava o belo do mundo sensível, sua existência ficava
confinada ao mundo das ideias, associando-se ao bem, a verdade, ao imutável e a
perfeição. os objetos incorporavam uma proporção, harmonia, e união), a estética
era estudada e fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro
formavam uma unidade com a obra. A essência do belo seria alcançada
identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais.
Na Idade Média, a estética iniciou-se como teoria que se tornava ciência
normativa às custas da lógica e da moral - os valores humanos fundamentais: o
verdadeiro, o bom, o belo. Centrava em certo tipo de julgamento de valor que
enunciaria as normas gerais do belo (ver cânone estético);
Também, a estética assumiu características também de uma metafísica do belo,
que se esforçava para desvendar a fonte original de todas as belezas sensíveis:
reflexo do inteligível na matéria (Platão), manifestação sensível da ideia (Hegel), o
belo natural e o belo arbitrário (humano), etc. este caráter metafísico e
conseqüentemente dogmático da estética transformou-se posteriormente em uma
filosofia da arte, onde se procura descobrir as regras da arte na própria ação
criadora (Poética) e em sua recepção.
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(MODERNIDADE) Os conceitos do belo seguem o rumo da apreciação, da


fruição e da busca pelo juízo universal, pela verdade última de sua definição. A
revolução francesa traz novos ares ao mundo, e o engatinhar da revolução industrial
traz novas luzes ao pensamento humano. Vários filósofos se peocuparam com o
belo durante este período, sendo o maior expoente Kant.
Kant irá mudar as bases do juízo estético ocidental que até ele vinculavam as obras
de arte e a beleza natural ao sobrenatural. A beleza até então era algo que a razão
não poderia compreender, a arte era quem transpunha o incognoscível absoluto e
pelos símbolos trazia o ideal para o real. O que tornava a arte apreciável até então
era o prazer do deleite com o belo, a influência moral que exercia sobre natureza
humana.
Para Kant, o juízo estético é oriundo do sentimento e funciona no ser
humano como intermediário entre a razão e o intelecto. A função da razão é prática,
já a função do intelecto é elaborar teorias sobre os fenômenos. Os fenômenos que
são percebidos pelos sentidos através da intuição, transformam-se em algo
compreensível o que permitiria a emissão de um juízo estético. Tal juízo não
conduziria a um conhecimento intrínseco do objeto, portanto não teria um valor
cognitivo, nem tampouco seria um juízo sobre a perfeição do objeto ou fenômeno,
sendo correto independentemente dos conceitos ou das sensações produzidas
pelos objetos.
Os sentimentos de prazer e desprazer em Kant estão ligados às sensações
estéticas e pertencem ao sujeito, são estes sentimentos subjetivos, não lógicos que
emitem o conceito do belo, são eles que formam o juízo do gosto. A percepção de
um objeto ou fenômeno que instiga a sensação de prazer provoca a fruição ou gozo
e a essas sensações damos os nomes de belo, bonito e beleza. A questão do belo
seria então algo subjetivo, e por ser subjetivo é livremente atribuído, sem parâmetro,
fundado na “norma pessoal”. São os sentimentos oriundos das sensações
agradáveis que emitem o juízo do belo, induzindo o desejo de permanecer
usufruindo tais sensações. O interesse imediato diante das sensações prazerosas é
a continuidade.
Kant afirmava ser impossível encontrar regras teóricas para a construção de
belos objetos. E é impossível porque, quando julgam que um objeto se inclui em
certo princípio geral ou se conforma com esta ou aquela regra, estão fazendo um
juízo intelectual dessa ordem, não podendo “inferir que ele é belo”. A beleza não
dependeria de provas intelectivas, mas sim do senso de prazer gerado. O prazer é a
ligação principal que Kant faz com o belo, por ser um prazer subjetivo, ele é
desprovido do sentido de conhecimento, não está vinculado à realidade de um
objeto ou fenômeno, o prazer que o belo proporciona vem apenas das
representações sensivelmente apreendidas.

kant
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“Primeiramente, lembro os conceitos do “Belo” e do “Sublime”, propostos pelo


filósofo Immanuel Kant, na Crítica da Faculdade do Juízo (1790).
O “Belo” seria o prazer sem interesse, finalidade sem escopo, universalidade
sem conceito e regularidade sem lei. Desfruta-se da coisa bela como sem querer,
com isso, possuí-la, como se fosse organizada com um fim particular, enquanto
efetivamente o único escopo para qual tal forma tende é a própria auto-subsistência,
portanto, desfruta-se dela como se encarnasse à perfeição, uma regra, enquanto
ela é a regra em si mesma.
No “Sublime”, Kant propõe uma tipologia: o “matemático” e o “dinâmico”. O
exemplo típico de sublime matemático é a visão do céu estrelado. Aqui, tem-se a
impressão de que aquilo que se vê vai além de nossa sensibilidade e se é levado a
imaginar mais do que se vê. Exemplo típico do sublime dinâmico é a tempestade. O
que sacode o nosso espírito não é a impressão de uma infinita vastidão, mas sim de
uma infinita potência: aqui também fica humilhada a nossa natureza sensível, da
qual deriva ainda uma vez um sentido de desconforto, compensado pela sentimento
de nossa grandeza moral, contra a qual de nada valem as forças da natureza.
Kant, - considerado por muitos o pai da estética -, define a estética como “o
objeto de uma complacência, que acompanha o ajuizamento de um objeto, ou um
modo de apresentação”.
A percepção estética depende da capacidade do sujeito para ajuizar, e não da
realidade da coisa em si para afetar o sujeito.
O feio é definindo como sendo aquilo que desperta um desagrado.
O juízo de gosto é estético, porque referimos à representação, não pelo
entendimento ao objeto em vista do conhecimento, mas pela faculdade da
imaginação, (talvez ligada ao entendimento), ao sujeito e ao seu sentimento de
prazer ou desprazer, aceitamos o feio quando ele nos é oferecido maquiado.
O sublime, do latin sublimis, entra em uso no século dezoito, e indicou uma
nova linha estética, distinta do belo e do pitoresco, e remete a uma gama de reações
estéticas. Com a sensibilidade voltada para os aspectos extraordinários e
grandiosos da natureza, (para o sublime, a natureza é ambiente hostil e misterioso,
que desenvolve no individuo um sentimento de solidão). Valores reinantes ligados a
ordem, ao equilíbrio, e a objetividade. O sublime se dirige ao ilimitado, ao que
ultrapassa ao homem e todas as medidas ditadas pelos sentidos. A noção se
desenvolve precocemente na Inglaterra pelos escritos de Shakespeare, Edmundo
Spencer e principalmente John Milton com o seu poema bíblico “O paraíso perdido –
1667”.

Eco
No capítulo XI “O Sublime”, a Beleza ligada ao sublime é associada a uma
definição de Kant de que ela é o “prazer sem interesse, finalidade sem escopo,
universalidade sem conceito e regularidade sem lei” (ECO, 2013, p. 294). Essa
percepção sublime e melancólica gestou a Beleza Romântica e esse é o tema do
capítulo XII “A Beleza Romântica”. Diferentemente da arte “romanesca” o
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romantismo artístico e literário expõe o sentimento e o realismo da paixão (ECO,


2013, p. 307)

burke
Ao definir gosto como a relação entre a percepção dos sentidos, da
imaginação e a faculdade de raciocinar, o bom gosto se relaciona com a retidão do
juízo diante da percepção. O crítico de arte seria aquele que não poderia
descontrolar suas paixões, pois sua sensibilidade deve se equilibrar à razão. Não
pode ser também aquele que pensa tão corretamente que não leva em conta a
sensibilidade.
Se em Burke o gosto é relacionado a uma conclusão da percepção das
paixões no uso do juízo formulado pela razão, em Kant o juízo estético é
estabelecido sem que haja qualquer relação entre ele e os objetos agradáveis ou
provenientes da razão. Trata-se de um juízo sem qualquer interesse, ocorrendo que,
se algo é belo, não o é por alguma finalidade, mas sim por necessidade.
(...)
Na Parte I, busca explicar que as paixões surgem porque os objetos são
capazes de causar dor, prazer ou indiferença. Na parte 2, levanta todas as
características que envolvem a ideia de Sublime.
(...)
Já a ideia de Beleza é causada pela qualidade dos corpos que produz prazer.
Mas o que faz um corpo gerar prazer? Suas características sensíveis. A beleza é
erotizada, relacionada ao prazer provocado pelos objetos e ao prazer sexual.
(...)
De forma simbólica, Belo e Sublime revelam a angústia do homem diante do
desconhecido, da grandiosidade da obra de Deus, diante da sua existência no
mundo e das suas paixões mais individuais, que passam pela dor, pelo prazer e pela
indiferença.

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