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O regime de concessão tem natureza onerosa; a permissão, por sua vez, pode ser
realizada a título oneroso ou gratuito.
No regime de concessão, o prazo é determinado, já a permissão não comporta
determinação de prazo de vigência.
As concessões são firmadas apenas com consórcios de empresas e as permissões,
apenas com pessoas jurídicas.
As concessões objetivam apenas matérias de cunho econômico e as permissões,
matérias de âmbito administrativo e financeiro.
O regime de concessão exige processo licitatório, ao passo que, para as permissões, a
licitação é facultativa.
Respondido em 03/09/2019 19:26:16
Astrobaldo, motorista de taxi há 25 anos, trafegava por via de rodagem como fazia por todos os
dias de sua vida profissional, quando foi surpreendido pela queda de um galho de mangueira. A
queda foi provocada pelo acúmulo de ¿erva de passarinho¿ por conta de falta de manutenção
cuja competência é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O galho atingiu em cheio o para-
brisa de seu taxi. Tal acidente forçou Astrobaldo a submeter o veículo a reparos, onde o carro
ficou parado por dois dias inteiros, impossibilitando o motorista de realizar suas tarefas
laborais. Indique a alternativa correta:
O agente público que deveria ter realizado a manutenção na árvore poderá ser
responsabilizado objetivamente pelo dano causado a Astrobaldo.
Astrobaldo não pode responsabilizar o Município, pois a queda do galho ocorreu por
situação de força maior, caso de excludente de responsabilidade.
A doutrina majoritária entende que mesmo em caso de omissão do Poder Público,
este será responsabilizado objetivamente, bastando Astrobaldo demonstrar o nexo
de causalidade entre a conduta do Município e o dano sofrido.
Segundo a doutrina dominante, o Município deve ser responsabilizado
subjetivamente por culpa do serviço, visto que a falta de manutenção configura
omissão do Poder Público.
Respondido em 03/09/2019 19:16:04
Mário, técnico judiciário, no exercício irregular de suas funções, praticou ato omissivo culposo
que resultou em prejuízo ao erário e a terceiros. Considerando que Mário faleceu, seus
sucessores:
não serão responsáveis pela reparação do dano, uma vez que não há responsabilidade
civil decorrente de ato omissivo.
não serão responsáveis pela reparação do dano, uma vez que não há responsabilidade
civil decorrente de ato culposo.
serão responsáveis pela reparação do dano até o limite do valor da herança recebida.
não serão responsáveis pela reparação do dano, uma vez que a responsabilidade civil
não se estende aos sucessores do autor do dano.
serão responsáveis pela reparação do dano até a satisfação integral do prejuízo,
podendo ultrapassar, inclusive, o valor da herança recebida.
Respondido em 03/09/2019 19:20:10
III - No regime jurídico brasileiro, podem promover a desapropriação, dentre outras entidades,
os estabelecimentos que exerçam funções delegadas do Poder Público, quando autorizados por
lei ou contrato.