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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS


Instituto de Biociências – IBIO
Departamento de Ciências Naturais – DCN

Disciplina: Química Geral e Inorgânica


Professora: Claudia Jorge do Nascimento

Aluno: Isabele Maia Alves


Curso: Ciências biológicas (Bacharelado)
Turma: Grupo 1 Nº da prática: 01

Prática realizada no dia: 27/08/2018

Medições e erros

Rio de Janeiro
Semestre: Segundo ano: 2018
I. Introdução
Quando se trabalha com instrumentos químicos, é necessário compreender as
particularidades de cada material como a sua capacidade de medição e a de precisão.
Torna-se essencial antes, diferir esses dois conceitos.
A precisão se refere ao quão próximos estão os resultados uns dos outros, por exemplo,
um determinado técnico repete várias vezes determinadas medições para ter certeza dos
resultados. Quando os mesmos são obtidos, ao comparar-los, percebeu-se que estão
bem próximos uns dos outros, assim podemos dizer que os resultados são precisos.
Já no caso de exatidão, ela indica o quão próximo do valor real (do valor normalmente
aceito como referência), está o valor medido, por exemplo, um determinado técnico ao
usar uma balança deixou, por descuido, cair um resíduo sólido no vidro de relógio, assim
os resultados dariam inexatos, porque não corresponderiam corretamente ao valor real.
Portanto, apesar de precisa, a balança não está exata.
Assim como o caso do técnico acima, erros acontecem sempre seja qual for o laboratório
ou o técnico é inevitável. Os erros de leitura por parte do observador podem ser de três
tipos: erros grosseiros, erros sistemáticos e erros acidentais. Os erros grosseiros são
erros que devem ser evitados podendo ocorrer, por exemplo, pela angulação errada no
momento da observação, gerando a constatação de medidas incorretas. Os sistemáticos
são aqueles que podem ser compensados, e dividem-se em três categorias: erros devido
ao método, erros operacionais e erros instrumentais. Os erros devido ao método ocorrem
quando o método escolhido não é capaz de suprir as necessidades de precisão da
experiência em questão, como por exemplo: utilizar uma balança de dois pratos. Os erros
operacionais são aqueles observados, por exemplo: na mudança de cor de um indicador
numa reação química. Já os erros instrumentais são aqueles que se dão pelo erro contido
no material ou no instrumento escolhido, como por exemplo: impureza dos reagentes ou
balanças descalibradas. Sobre o segundo tipo de erros, os acidentais, o próprio nome já
diz , são totalmente imprevisíveis. [1]
Embora todos busquem exatidão e precisão, todo o instrumento tem seu erro também. Os
erros do instrumento podem ser de dois tipos, erro absoluto e erro relativo. O erro
absoluto é a margem de erro dada previamente e especifica a precisão do instrumento,
quanto menor a margem de erro, mais preciso é o instrumento. Já o erro relativo, é aquele
que leva em conta além do instrumento a quantidade medida. ele se dá pela equação
𝐸%=𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜/𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎×100. Assim se torna possível comparar a precisão
de medidas entre os instrumentos e selecionar àquele que é mais conveniente para a
determinada prática. [1]
É importante ressaltar o jeito correto de se obter a medição do volume. A partir de um
determinado experimento, percebeu-se uma curvatura do líquido, que é denominada:
menisco. Este fenômeno é gerado pela interação do líquido com o vidro. Na água, a
curvatura é de estilo côncava, pelo fato da força de atração com vidro ser maior que a
força de atração entre as proprias moleculas, já no mercúrio, a força entre as moleculas é
maior que a força de atração com vidro, logo esse liquido adquire curvatura convexa.
Esse menisco altera na medição, por isso foi determinado um padrao de leitura, que seria
dada pela extremidade inferior do menisco.[1]

II. Objetivos
Aprender a realizar medições e leituras usando corretamente a vidrarias, obter
conhecimento da precisão dos materiais e reconhecer a diferença entre precisão e
exatidão.
III. Materiais e métodos

a. Materiais utilizados
o Proveta de 50 ml
o Pipeta graduada de 10 ml
o Pipeta volumétrica de 10 ml e de 20 ml
o Balão volumétrico de 100 ml e de 250 ml
o Erlenmeyer
o Pêra de sucção
o Becker
o Bureta de 25 ml
o Pisseta
o Espátula
o Suporte universal
o Conta gotas Balança
o Balança
o Vidro de relógio
o Estufa
o Garra dupla para bureta
o Água destilada
o Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
o Sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5 H2O)

b. Metodologia
Com o auxílio de uma proveta de 50 ml, foi acrescentada água destilada e foi medido um
volume inferior a 10 ml e depois um superior a 30 ml. Nos dois casos, anotou-se a
quantidade medida na proveta, o erro absoluto do instrumento usado, o erro relativo
percentual, o número de algarismos significativos da medição e o algarismo duvidoso
dessa mesma medida. [1]
Com o auxílio de uma pipeta graduada de 10 ml, foi pipetada água destilada de modo que
ultrapassasse o zero do instrumento, após esse passo foi-se retirando lentamente o
liquido de modo que chegasse ao marco zero. A seguir, foi medido um volume inferior a 5
ml e depois um superior a 5 ml, transferindo o líquido escoado para um erlenmeyer. Nos
dois casos, anotou-se a quantidade medida na pipeta graduada, o erro absoluto do
instrumento usado, o erro relativo percentual, o número de algarismos significativos da
medição e o algarismo duvidoso dessa mesma medida. [1]
Com o auxílio de uma pipeta volumétrica de 10 ml, foi pipetada água destilada de modo
que ultrapassasse o zero do instrumento, após esse passo foi-se retirando lentamente o
liquido de modo que chegasse ao marco zero. A seguir, foi medido um volume inferior a 5
ml e depois um superior a 5 ml, transferindo o líquido escoado para um erlenmeyer. Nos
dois casos, anotou-se a quantidade medida do liquido escoado da pipeta volumétrica, o
erro absoluto do instrumento usado, o erro relativo percentual, o número de algarismos
significativos da medição e o algarismo duvidoso dessa mesma medida. [1]
Com o auxílio de uma pipeta volumétrica de 20 ml, foi pipetada água destilada de modo
que ultrapassasse o zero do instrumento, após esse passo foi-se retirando lentamente o
liquido de modo que chegasse ao marco zero. A seguir, foi medido um volume inferior a 5
ml e depois um superior a 5 ml, transferindo o líquido escoado para um erlenmeyer. Nos
dois casos anotou-se a quantidade medida do liquido escoado da pipeta volumétrica na
proveta, o erro absoluto do instrumento usado, o erro relativo percentual, o número de
algarismos significativos da medição e o algarismo duvidoso dessa mesma medida. [1]
Com o auxílio de um balão volumétrico de 100 ml, foi depositada uma quantidade
pequena de bicarbonato de sódio utilizando a ponta de uma espátula, após esse passo,
foi adicionada água destilada para dissolver o sal e com o uso da pisseta foi colocado
uma quantidade maior de água até chegar perto da marcação do traço de referência do
instrumento, e para ter mais precisão foi usado um conta gotas para atingir o traço. Feito
isso, anotou-se a quantidade medida no balão, o erro absoluto do instrumento usado, o
erro relativo percentual, o número de algarismos significativos da medição e o algarismo
duvidoso dessa mesma medida. [1]
Com o auxílio de um balão volumétrico de 250 ml, foi depositada uma quantidade
pequena de bicarbonato de sódio utilizando a ponta de uma espátula, após esse passo,
foi adicionada água destilada para dissolver o sal e com o uso da pisseta foi colocado
uma quantidade maior de água até chegar perto da marcação do traço de referência do
instrumento, e para ter mais precisão foi usado um conta gotas para atingir o traço. Feito
isso, anotou-se a quantidade medida no balão, o erro absoluto do instrumento usado, o
erro relativo percentual, o número de algarismos significativos da medição e o algarismo
duvidoso dessa mesma medida. [1]
Com o auxílio de uma bureta de 25 ml, foi adicionada água destilada e deixou-se escoa-la
até que a parte inferior da bureta estivesse totalmente cheia. Após esse passo,
acrescentou-se uma quantidade de água de modo que ultrapassasse o traço zero do
instrumento e a partir disso foi-se retirando lentamente o liquido de modo que chegasse
ao marco zero. Com isso, foi escoado um volume inferior a 5 ml e depois um superior a 20
ml, ambos foram transferidos para erlenmeyer. Nos dois casos anotou-se a quantidade
medida de escoamento, o erro absoluto do instrumento usado, o erro relativo percentual,
o número de algarismos significativos da medição e o algarismo duvidoso dessa mesma
medida. [1]
Com o auxílio de uma balança, após ser tarada, foi colocada uma quantidade de sulfato
de cobre pentahidratado em cima de um vidro de relógio que por sua vez, foi alocado na
parte superior da balança. Após esse procedimento, mediu-se uma quantidade menor que
1g de carbonato de sódio e depois uma maior que 10g dessa mesma substância. Nos
dois casos anotou-se a quantidade medida na proveta, o erro absoluto do instrumento
usado, o erro relativo percentual, o número de algarismos significativos da medição e o
algarismo duvidoso dessa mesma medida. [1]
IV. Resultados e discussão
Tabela 1- Resultado das medições e procedimentos adotados na experiência

Instrumento Quantidade Erro absoluto Erro N0 de Algarismo


Medida do relativo algarismos Duvidoso
instrumento Percentual significativos
de medida
Proveta 6,1 ml +-0,5 ml 8,19% 2 1
Proveta 34,9 ml +- 0,5 ml 1,43% 3 9
Pipeta 3,10 ml +-0,05 ml 1,61% 3 0
Graduada
Pipeta 6,00 ml +-0,05 ml 0,83% 3 0
Graduada
Pipeta 10,00 ml +-0,02 ml 0,2% 4 0
Volumétrica
Pipeta 20,00 ml +-0,02 ml 0,1% 4 0
Volumétrica
Balão 100,00 ml +-0,02 ml 0,02% 5 0
Volumétrico
Balão 250,00 ml +-0,02 ml 0,08% 5 0
volumétrico
Bureta 2,89 ml +-0,03 ml 1,03% 3 9
Bureta 21,09 ml +-0,03 ml 0,14% 4 9
Balança 0,25 ml +-0,01 g 8% 2 5
Balança 12,40 ml +-0,01 g 0,08% 4 0

Podemos comparar o primeiro e o segundo caso. Com uma proveta de 50 ml, de erro
absoluto do instrumento de medida ± 0,5 ml, foi medido 6,1 ml de água destilada e
constatou-se erro relativo percentual de 8,19%; com a mesma proveta, agora no segundo
caso, mediu-se 34,9 ml do mesmo líquido e constatou-se o erro relativo percentual de
1,52%, percebe-se que o erro relativo na segunda medição é menor.

Ao comparar os casos três e quatro, onde em uma pipeta graduada de 10 ml, com erro
absoluto do instrumento de medida de ± 0,05 ml, onde foi medido 3,10 ml de água
destilada e constatado erro relativo percentual de 1,61%; com a mesma pipeta graduada,
agora mediu-se 6,00 ml do mesmo líquido e constatou-se o erro relativo percentual de
0,83%, percebe-se também que o erro relativo na segunda medição é inferior.

Da mesma forma, ao comparar os casos cinco e seis, onde em uma pipeta volumétrica de
10 ml, com erro absoluto do instrumento de medida de ± 0,02, onde foi medido 10,00 ml
de agua destilada e constatado erro relativo percentual de 0,2%; com a mesma pipeta
volumétrica, agora mediu-se 20,00ml do mesmo líquido e constatou-se o erro relativo
percentual de 0,1%, nota-se novamente que o erro relativo na segunda medição é menor.

Comparando agora todos os casos comentados a cima, pode se reparar que quanto
menor a quantidade medida, menor será o erro relativo percentual. A compreensão de
que o erro relativo percentual é inversamente proporcional à quantidade medida pode ser
observada quando comparada as quantidades medidas dos dois balões volumétricos, na
bureta de 25 ml e na balança também.
Agora, para comprovar uma segunda constatação precisaremos comparar a pipeta
graduada de 10 ml de erro absoluto do instrumento de medida de ± 0,05 ml, com a pipeta
volumétrica de 10 ml de erro absoluto do instrumento de medida de ± 0,02, é possível
perceber observando os erros que a pipeta volumétrica é um instrumento de maior
precisão.
(Tarefa 7) No intuito de encontrar a porcentagem de H2O2 na água oxigenada, foi
utilizada a seguinte fórmula: [1]

V. Conclusão
Ao fim da pratica, conclui-se que quanto maior a quantidade medida, menor o erro relativo
percentual; e quanto mais preciso o instrumento, menor o erro relativo.
VI. Referências Bibliográficas
o Claudia Jorge do Nascimento - Apostila “Medições e erros – Química Geral e
Inorgânica – Pratica 1”

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