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ENGENHARIA CIVIL
TECNOLOGIAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
VIGA BALDRAME E LAJE
BRASÍLIA-DF
2018
TECNOLOGIAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
VIGA BALDRAME E LAJE
BRASÍLIA.
2018.
CIP – Catalogação Internacional da Publicação
CDU Classificação
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BRASILIA
2018
AGRADECIMENTO
Agradecemos em primeiro lugar ao nosso Deus maravilhoso por ter nos dado forças
para conseguirmos chegar onde estamos agora, depois de tantos obstáculos objeções e
dificuldades no decorrer da nossa graduação. Agradecer a ele também pôr no meio dessa
mesma dificuldade ter nos dado um ao outro para enfrentarmos tudo juntos.
Agradecer ao nosso querido Professor Wesley Cândido de Melo por tanta
disponibilidade e carinho em nos orientar, aconselhar e dividir o conhecimento.
Não poderíamos deixar de agradecer ao carinho de nossos pais, Neuri Barbosa
Miranda e Antônio Nunes e Ricardo Sergio Gabriel e Maria Batista da Mata pela torcida e
orações e não medirem forças para que esse sonho se tornasse realidade.
Uma gratidão pela empresa Prefer Impermeabilizantes, e ao engenheiro Paulo
Henrique Vasconcelos e sua equipe, por nos disponibilizar o espaço para a realização dos
ensaios, nos transmitir um rico conhecimento na área do nosso estudo.
Muito obrigada a todos os colegas e professores por fazerem dessa caminhada, um
caminho com o fardo mais leve e divertido. A todos os nossos sinceros agradecimentos.
RESUMO
Our work aims to show the importance of waterproofing in buildings, civil construction, show
the importance we must have in relation to this theme to show that with proper waterproofing
in the work we will have a building with a useful life of use remaining many years without we
worry about maintenance. What we can notice nowadays are buildings with irreversible
pathologies. And our goal is to show that we have countless ways to avoid pathologies caused
by lack of waterproofing. What we are going to address are current technologies used to
waterproof beam baldrame and slabs, we will show the products currently used and
technologies that have been used, but so little known nowadays. For the majority of times in
buildings pathologies like infiltrations in slab mold wheel foot with moisture capillary
infiltration, wall with damaged finish finished paintings, the purpose of this paper is to
address these key issues. Asphalt blanket and polyurethane blanket. We have as main product
for application the asphalt blanket already a long time in the market and well-known and more
used in the civil construction, and we have like new technologies the blanket of polyuria new
classification that is treated in waterproofing in Brazil that has been gaining space every day.
Waterproofing we will show the advantages and disadvantages of both labor cost application
and endurance test results. Asphalt blanket found in any building material store, fast
application with the use of torch, after two days of application already possible work on the
asphalt blanket. The new polyurethane blanket in the market found in specialized
waterproofing shops, application of polyuria requires technical knowledge for application
using special machines with reactors, surface application in blanket. The results obtained in
laboratories show satisfactory results in comparing polyuria blanket with the asphalt blanket.
Pollute blanket has superior results to the asphalt blanket, resistance to flexion to abrasion and
deformation. The polyurea blanket for being new segment in the market in construction we
have disadvantages in relation to material values by if more expensive than the asphalt
blanket and also not cheap labor and due to the use of tools specific to the application.
Keyword: Waterproofing. Construction. Buildings. Beam. Baldrame. slab
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Fenomeno capilaridade................................................ .............................................. 13
Figura 2 – Patologia causada por infiltração............................................................................... 14
Figura 3 – Escavação das valas ................................................................................................... 15
Figura 4 – Concretagem das formas ........................................................................................... 15
Figura 5 – Impermeabilização da viga com manta asfáltica ....................................................... 17
Figura 6 –Execução do escoramento .......................................................................................... 17
Figura 7 – Contrução do CADF .................................................................................................. 19
Figura 8 – Composição da Manta Asfáltica. ............................................................................... 20
Figura 9–Aplicação Manta Asfáltica sobre o prime ................................................................... 22
Figura 10– Aplicação da manta Asfáltica. .................................................................................. 22
Figura 11 –Etapas aplicação da Manta asfáltica . ....................................................................... 23
Figura 12 – Preparação das juntas .............................................................................................. 23
Figura 13 – Teste de estanqueidade ............................................................................................ 24
Figura 14 – Preparação da área para aplicação do prime ............................................................ 25
Figura 15 – Maquinário para aplicação da poliuréia .................................................................. 28
Figura 16 – Aplicação da poliuréia . ........................................................................................... 28
Figura 17 – Ensaio a tração. ........................................................................................................ 30
Figura 18 –Ensaio tensão –deformação por tração ..................................................................... 31
Figura 19–Fluxograma ................................................................................................................ 31
Figura 20 –Amostra da poliuréia ................................................................................................ 36
Figura 21_ Gráfico tensão deformação................................................ ...................................... 36
Figura 22 – Amostra manta asfáltica 4mm pp ............................................................................ 38
Figura 23 – Resultado ensaio manta asfáltica ............................................................................. 39
LISTA DE TABELA
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 09
1.1Problema de Pesquisa ........................................................................................................ 10
1.2. Objetivos geral ................................................................................................................. 10
1.2.1 Objetivo especifico .......................................................................................................... 10
1.3. Justificativa ...................................................................................................................... 04
2. REFERENCIAL TEORICO ............................................................................................. 05
2.1 Impermeabilização ........................................................................................................... 12
2.1.1. Patologias Ocorridas por Falta de Impermeabilização...................................................12
2.2 Tecnologia de construção Viga Baldrame ...................................................................... 14
2.3 Tecnologias de Impemeabilização Viga Baldrame ........................................................ 15
2.3.1 Impermeabilizações de Viga Baldrame com Emulsão Asfáltica......................................16
2.3.2 Impermeabilização de Viga Baldrame com Manta Asfáltica...........................................16
2.4 Tecnologias Construção de Laje ..................................................................................... 17
2.5 Tecnologias Impermeabilização de Lajes ....................................................................... 20
2.5.1 Manta Asfáltica................................................................................................................20
2.5.2 Impermeabilizações de Laje com Manta Asfáltica.........................................................21
2.5.3 Impermeabilização de Laje com Emulsão Acrílica.........................................................24
2.5.4 Impermeabilização de Laje com a Poliuréia....................................................................25
2.6 Materiais Impermeabilizantes ......................................................................................... 26
2.6.1 Forma de Aplicação.........................................................................................................26
2.6.2 Emulsão acrílica...............................................................................................................26
2.6.3 Poliuréia.......................................................................................................................... 27
2.6.4 Ensaios realizados para o controle de qualidade dos materiais........................................29
3. METODOLOGIA............................................................................................................... 33
4. ANALISE DE RESULTADO ........................................................................................... 35
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 42
5.1 Propostas Futuras ............................................................................................................. 42
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 43
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1 INTRODUÇÃO
reservatórios água, técnica hoje já não utilizada, pois sabe-se que no caso de água potável para
consumo pode haver contaminação por meio dos asfaltos presentes.
E para a Viga Baldrame que tem como a mais usada técnica de impermeabilização a
aplicação da emulsão asfáltica, que não é uma técnica recente, mais apresenta ótimos
resultados, não é necessária uma mão de obra qualificada, e tem fácil aplicação. Usa se
também a técnica de impermeabilização com a Manta Asfáltica, menos usual pela dificuldade
na aplicação e mão de obra e materiais específicos para a aplicação.
1.3 Justificativa
tratam do assunto. Tendo em vista que diversas patologias são causadas por falta de
impermeabilização ou por aplicação de forma incorreta ou ainda por técnicas usadas
incorretamente. No dia a dia não é difícil encontrar obras de todos os tamanhos e tipos; sejam
comerciais, residências, públicas, com algum tipo de problema causado pela falta ou maneira
incorreta de impermeabilização, estofamento de rodapés, tintas soltando, reboco fofo e até
afofamento da alvenaria, goteiras, desabamento de lajes, entre vários outros problemas
causados pelo motivo estudado, é um assunto que deveria assim como toda importância dada
a vários outros fatores de uma construção, tem que ser citado como indispensável. Como base
as patologias em maioria de obras civis , as obras com má execução, gerando transtornos para
o resto da vida útil da edificação seja ela qual for, o motivo real e soluções para corrigir erros,
para evitar que a umidade do solo ou efeito da capilaridade aconteça, tendo em vista que
corrigir um tipo de erro desse custa em torno de 70% a mais que impermeabilizar na hora da
construção, isso porque aqueles que projetam, em maioria não o fazem por falta de
conhecimento dos profissionais da área e por achar que é um gasto desnecessário.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Impermeabilização
É o ato de impedir que água, fluídos e vapores infiltrem nos materiais que devem ser
conversados secos, é o grupo de ações compostos por uma ou mais camadas que tem como
intuito evitar a passagem de água, fluídos e umidade (NBR 9575/2010).
Com tantas formas de infiltração impostas pelas águas e outros fluídos, os métodos
de impedir que ele avance sobre as construções civis não poderia ser generalizado,
especificando a maneira correta de impermeabilizar para cada tecnologia de construção,
lembrando sempre que cada ambiente exige o estudo adequado de como o fluído reage
perante a construção em cada fase da obra.
Entre todos os elementos estruturais viga, pilar e laje, a laje é a que sofre com as
infiltrações, com a maior área de superfície, está propicia as ações naturais, de sol chuva,
ventos a maior variação de temperatura frio e calor. Na área da impermeabilização a laje
precisa de uma atenção especial.
Caso o terreno não seja longilíneo é necessário que as valas sejam em degraus,
com inclinação aproximada de 10%.
Para finalizar, com uma cinta de amarração retire as formas. O próximo passo é
a impermeabilização.
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Aplicar mais 3 demãos sem diluir o produto com o intervalo de 4 horas entre as
demãos e sempre demãos cruzadas.
Aplicar o prime em demão única de uma forma que seu rendimento seja 1kg
por m².
A laje é a estrutura que tem maior área de superfície sujeita a exposição dos efeitos
naturais (sol, chuva, mudanças de temperatura) e é responsável pela cobertura das edificações.
Convencional: Podem ser feitas com EPS ou lajotas e ainda maciça. Tem como
vantagem sua resistência. Como seus elementos são feitos de forma integrada, resistem a
dilatações e contrações de temperatura.
leva muita vantagem em relação ao peso próprio da estrutura. Com a eliminação de vigas, o
pé direito pode ser maior e facilita a execução das alvenarias. Um exemplo dessa laje aqui no
Brasil é o Centro Administrativo do Distrito Federal. Nessa obra houve um número reduzido
de mão de obra para execução das lajes, que foram executadas cerca de 1000m² de laje por
dia, com bolas de 22,5 cm de diâmetro formando lajes de 28 cm e outras partes com bolas de
36 cm para formar uma laje de 50 cm conforme solicitado o cálculo estrutural.
Lajes Pré-fabricadas
São aquelas que têm a maior parte do seu processo construtivo, projetos e moldados
no externo da obra, quando em loco são apenas montados.
Steel Deck: É um tipo de laje de forma construtiva mais limpa. Formada por cinco
elementos estruturais: telha galvanizada, concreto, tela nervurada, armadura adicional e
conectores de cisalhamento. Ela tem como vantagens a rapidez e praticidade de construção,
além da leveza e de dispensar a escora para vãos de dois a quatro metros. A desvantagem é a
sua resistência para grandes concentrações de carga e em ambientes altamente corrosivos,
pela sua quantidade de aço.
Massa Asfáltica: formada por CAP, cimento asfáltico de petróleo, polímeros de carga
mineral.
Para cada tipo de laje, exige um tipo especifico de manta asfáltica. Existe a
opção de manta com o revestimento de alumínio, a preta e revestida de ardósia. Para lajes, que
não haverá trafego em cima, para não ser necessário fazer a camada separadora e proteção
mecânica, deve-se usar a Manta de Alumínio, que tem essa camada que mesmo que não seja
com o proposito ajuda na temperatura interna do ambiente por repelir o calor, porém ela não
pode ser aplicada no caso de ter edifícios mais altos, pois acontecem reflexos, nesse caso, usa-
se a manta revestida com ardósia que tem um valor mais elevado, mais produz o mesmo efeito
da manta de alumínio, com a vantagem de não refletir. A manta preta é a mais comum, para
que não aconteça o seu ressecamento é necessário, fazer a proteção da manta, com a camada
separadora e a proteção mecânica. Existem Mantas com Asfaltos do tipo A e B. Os asfaltos do
tipo A, são os mais selecionados. Geralmente são recomendadas para áreas com alto índice de
carga e grandes vãos. Além do tipo de asfalto ela ainda é classificada conforme sua espessura,
que o mercado disponibiliza: 3mm e 4mm. Será especificada conforme o tamanho do vão
aplicado e a quantidade de carga aplicada em cima da laje.
O ideal é que toda tubulação seja fixada com concreto de alta resistência
(Grout).
Não local ao redor dos ralos deve ser feito um rebaixo de 1 cm de 40x40, e envolto
dentro do ralo com a manta.
Fonte: Acervo dos Autores – 2018 – Empresa Pingo Zero – Obra Sudoeste – DF.
Fonte: Acervo dos Autores – 2018 – Obra realizada pela empresa Pingo Zero – Sudoeste-DF
Fonte: Os Autores – 2018 – Obra realizada pela empresa Pingo Zero – Sudoeste-DF
Quando a laje estiver uma área quadrada menor que 5m², pode-se usar a Emulsão
Acrílica também conhecida como Manta Liquida. Indicada para áreas pequenas, sem nenhum
tipo de trafego e com uma estrutura sujeita a pouca movimentação, essa técnica é uma boa
pedida por sua fácil aplicação e a não necessidade de mão de obra qualificada para a sua
aplicação, que é feita da seguinte forma:
A superfície deve estar limpa e isenta de qualquer tipo de material que possa
prejudicar a boa aderência do produto.
O piso deve ser lixado de um modo que a superfície fique totalmente lisa e
depois deve ser retirado todo pó e resíduo, de forma que o piso fique totalmente limpo.
Após a sua limpeza deve-se verificar a umidade superficial, que não pode
ultrapassar os 5%.
Aplicar o primer sobre toda a superfície, com um rolo em forma de pintura. Ele
vai preparar o substrato e melhorar a aderência para receber o produto.
Sua forma de aplicação é simples, aplique uma demão diluindo em 50% de água e
aguarde a secagem total em aproximadamente 8 horas, com o auxílio de um rolo de lã de
carneiro, brocha ou trincha.
Recomendada para áreas sem ou com pouco trafego, com área inferior a 5m². É
muito utilizada em marquises, lajes de cobertura, telhas de fibro cimento.
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Com fácil aplicação, é uma ótima opção para quem não pode recorrer a difícil
aplicação da manta asfáltica (Construção Mercado 2008).
2.6.3 Poliuréia
A aplicação poliuréia de poliuretano e aplicada a frio, com ferramentas que não são
necessariamente o conhecimento técnico, pode ser usados pinceis, rolos etc.
do controle de consumo de material por área aplicada, ou, em poliuréias de secagem mais
lenta, com o uso das cartelas de medição de espessura de filmes. Após a aplicação, pode-se
medir a espessura extraindo-se corpos de prova, que são também utilizados para avaliar a
resistência de aderência, bem como através de técnica não destrutiva, com o uso de aparelho
especifico para tal finalidade.
Após o teste feito os dados são inseridos em um programa que mostra o resultado em
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forma de gráfico, onde é possível notar a partir de que ponto se inicia e o escoamento logo,
até onde a temperatura pode chegar na hora da aplicação.
Com os testes feitos nas direções longitudinal e transversal com uma carga média (N)
651,25 na longitudinal e 424 na transversal. Conceitualmente um ensaio de tração, um corpo
de prova é submetido a um esforço que tende a esticá-lo até a ruptura. Geralmente o ensaio é
realizado num corpo de prova de formas e dimensões padronizadas, para que os resultados
obtidos possam ser comparados, ou se necessário, reproduzidos. Este é fixado em uma
máquina universal de ensaios que aplica esforços crescentes na sua direção axial, sendo
medidas das deformações correspondentes. Os esforços ou cargas são mensurados na própria
máquina e normalmente o ensaio ocorre até a ruptura do material (Callister, Jr – 2007).
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Tipo A – 0C
Tipo B – 5C
TIPO C – 10C
3 METODOLOGIA
A metodologia deste trabalho se baseia em pesquisas, para obter uma forma correta
para impermeabilizar viga baldrames e lajes, utilizamos manuais técnicos de fabricantes de
grandes marcas no mercado, além dos depoimentos dos aplicadores especializados nessa área
para obter um trabalho de pesquisa confiável para quem desejar e é claro tudo segundo a NBR
9575:2010 que estabelece exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de
impermeabilização, para que sejam atendidos requisitos mínimos de proteção da construção
contra a passagem de fluídos, bem como os requisitos de salubridade, segurança e conforto do
usuário de forma a ser garantida a estanqueidade dos elementos construtivos que requeiram.
Para a forma de execução da impermeabilização da Viga baldrame, adotou se a NBR
9576:2008, 4.33, que define desde a forma de aplicação, como os materiais a serem usados.
Nessa mesma norma é determinado também na página 14 no parágrafo 4.3.12 as formas de
aplicação e uso do material da Emulsão Acrílica, que citamos na impermeabilização de lajes.
Tecnologia de
Impermeabilização
Manta Asfáltica
Emulsão Acrílica
Emulsão
Asfáltica
Poliuréia
Depois partimos para as técnicas de impermeabilizar a viga baldrame, que tem como
materiais mais usados: a emulsão asfáltica e embora menos utilizada a manta asfáltica, foi
mostrado detalhadamente cada passo de cada técnica por meio de textos e imagens.
Os mesmos passos foram seguidos para mostrar como impermeabilizar lajes. Que tem
em comum com a viga baldrame poder ser também impermeabilizada com a manta asfáltica,
além da emulsão acrílica e da poliuréia. Tudo detalhadamente por meio de textos e imagens.
Para a Pesquisa de Campo: Foram visitadas obras que estavam sendo aplicadas
mantas asfálticas. Foi feito o acompanhamento do processo e a retirada de imagens.
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4 ANÁLISE/RESULTADOS
Todos os materiais citados neste, atenderam a NBR 9575: 2010 que recomenda que
sejam atendidos requisitos mínimos de proteção da construção contra a passagem de fluídos,
bem como os requisitos salubridade, segurança e conforto do usuário, de forma a ser garantida
a estanqueidade dos elementos construtivo que a requeiram. A partir dos testes realizados,
verifica-se que a poliuréia tem um maior desempenho que os demais materiais citados, e
atende assim como os outros materiais citados a todos os itens da NBR 9575:2010 que tem
como exigências:
Pegamos amostras de três tipos de formula da poliuréia: uma rígida, uma semi
flexível e outra flexível, como mostrado na imagem, como mostra na figura 18.
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Ensaio 1
Em contra partida a Manta, que é um método mais rígido que para áreas onde a
movimentação da estrutura é baixa pode ser usado, é necessário uma mão de obra e
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maquinário especifico para sua aplicação. Além de ser necessário fazer a proteção após a
instalação, a camada separadora que é uma manta de geotêxtil ou filme de polietileno sobre a
manta e além da camada separadora ainda é preciso fazer a proteção mecânica que consiste
em revestir as vigas com argamassa evitando assim a perfuração da manta.
São várias as técnicas para construção de lajes, numerosas novas formas e soluções
para economia, para o peso, para áreas com grande concentração de carga, muita
movimentação e vibração da estrutura. Assim como cada uma tem sua técnica especificada
segundo a sua necessidade, com a tecnologia para impermeabilizar não é diferente. É
importante pensar primeiramente que cada técnica de construção de laje, existe um material
que abrange a maioria do corpo, o concreto é esse material na maioria delas, mas o aço não
fica para trás. Para ambos existe tratamento para ajudar com o efeito deles em contato com a
água. Para as armações existe no mercado prime à base de zinco que ajudam a proteger os
aços evitando assim as oxidações. Para o concreto existe vários aditivos, seja para melhorar
sua plasticidade, diminuir o tempo da cura, ou ainda os cristalizantes, que penetram ou
incorporam nos poros do concreto e cristalizam, impedindo assim a passagem da água pelos
poros. Tudo isso é importante para saber que é necessário um estudo para especificar qual o
melhor método de impermeabilização para cada uma.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O tema abordado nesse trabalho é muito pouco se nada trabalhado nos meios
acadêmicos. Não tendo assim sua devida importância para os métodos construtivos, isso
explica o porquê dos desconhecimentos de muitos engenheiros nessa área que acreditam por
meio daqueles que executam a obra, mais não tem conhecimento acadêmico que um produto
pode reagir de uma maneira diferente do esperado se em contato com outro, ou que
determinado produto não confere a resistência necessária para determinada estrutura, ou ainda
que pode ser aplicado sem os cuidados descritos pelo fabricante.
É sugestivo que se implante nos meios acadêmicos mais aulas práticas e teóricas
sobre os novos produtos e tecnologias que o mercado oferece, estudar as reações, as
resistências, a maneira correta de aplicação, os maquinários necessários
REFERENCIAS
http://pet.ecv.ufsc.br/2015/09/sistema-construtivo-lajes-com-esferas-plasticas. Acesso 20 de
setembro de 2018
Disponível em
http://pos.demc.ufmg.br/novocecc/trabalhos/pg1/Paredes%20Diafragma%20Siste
ma%20Construtivo.pdf Acesso em 10 de setembro de 2018.