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UNIVERSIDADE PAULISTA

ENGENHARIA CIVIL

LETÍCIA BATISTA GABRIEL


PEDRO HENRIQUE MIRANDA NUNES

TECNOLOGIAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
VIGA BALDRAME E LAJE

BRASÍLIA-DF
2018
TECNOLOGIAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
VIGA BALDRAME E LAJE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada


como requisito parcial à obtenção do título de
Bacharel, em Engenharia Civil, da
Universidade Paulista.
Orientador: Prof. MSc.Wesley Cândido de
Melo

BRASÍLIA.
2018.
CIP – Catalogação Internacional da Publicação

Gabriel, Letícia Batista


Nunes, Pedro Henrique Miranda

Tecnologias de Impermeabilização de Viga baldrame e laje Letícia


Batista Gabriel e Pedro Henrique Miranda Nunes: UNIP, 2018.
53p.: il. color.

Monografia (Graduação) – Universidade Paulista

Campus Brasília, Brasília, 2017. Orientação: Wesley Cândido

1. Dissertação Mestrado em estrutura e construção civil.


2. Impermeabilização. 3. Laje, 4.Viga baldrame.

CDU Classificação

Letícia Batista Gabriel


Pedro Henrique Miranda Nunes
Trabalho de conclusão de curso de autoria de Leticia Batista Gabriel e Pedro Henrique
Miranda Nunes, “TECNOLOGIAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO VIGA BALDRAME E
LAJE”. Apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Engenharia
Civil na Universidade paulista de Brasília, em. ___/___/___, defendida e aprovada pela banca
examinadora abaixo assinada:

_________________________________________________________

Prof. Edwin F.F. Silva


Engenharia Civil –UNIP

_________________________________________________________

Prof. Mauro Rogério Gonçalves


Engenharia Civil –UNIP

_________________________________________________________

Prof. MSc.Wesley Cândido de Melo


Orientador

Engenharia Civil –UNIP

BRASILIA
2018
AGRADECIMENTO
Agradecemos em primeiro lugar ao nosso Deus maravilhoso por ter nos dado forças
para conseguirmos chegar onde estamos agora, depois de tantos obstáculos objeções e
dificuldades no decorrer da nossa graduação. Agradecer a ele também pôr no meio dessa
mesma dificuldade ter nos dado um ao outro para enfrentarmos tudo juntos.
Agradecer ao nosso querido Professor Wesley Cândido de Melo por tanta
disponibilidade e carinho em nos orientar, aconselhar e dividir o conhecimento.
Não poderíamos deixar de agradecer ao carinho de nossos pais, Neuri Barbosa
Miranda e Antônio Nunes e Ricardo Sergio Gabriel e Maria Batista da Mata pela torcida e
orações e não medirem forças para que esse sonho se tornasse realidade.
Uma gratidão pela empresa Prefer Impermeabilizantes, e ao engenheiro Paulo
Henrique Vasconcelos e sua equipe, por nos disponibilizar o espaço para a realização dos
ensaios, nos transmitir um rico conhecimento na área do nosso estudo.
Muito obrigada a todos os colegas e professores por fazerem dessa caminhada, um
caminho com o fardo mais leve e divertido. A todos os nossos sinceros agradecimentos.
RESUMO

O trabalho que segue tem como objetivo, mostrar a importância da impermeabilização em


edificações, construção civil, mostrar a importância que devemos ter em relação a esse tema
mostrar que com a devida impermeabilização na obra teremos uma edificação com tempo de
vida útil de utilização permanecendo muitos anos sem nos preocupar com manutenções. O
que podemos notar nos dias atuais são edificações com patologias irreversíveis. E o nosso
objetivo e mostrar que temos inúmeras formas de evitar patologias causadas por falta de
impermeabilização. O que iremos abordar são tecnologias atuais utilizadas para
impermeabilizar viga baldrame e lajes, iremos mostrar os produtos utilizados atualmente e
tecnologias que vem sido usada, mas tão pouco conhecida hoje em dia. Por maiorias das
vezes em edificações patologias como infiltrações em laje mofo roda pé com infiltração
umidade capilaridade, parede com acabamento danificado pinturas estouradas. O trabalho tem
por finalidade abordar estes principais itens. Manta asfáltica e manta de poliúreia. Temos
como principal produto para aplicação a manta asfáltica já há muito tempo no mercado e
conhecida e mais empregada na construção civil, e temos como novas tecnologias a manta de
poliúria classificação nova que se trata em impermeabilização no Brasil que vem ganhando
espaço a cada dia.

Palavra-Chave: Impermeabilização. Construção Civil. Edificações. Viga. Baldrame. Laje.


ABSTRACT

Our work aims to show the importance of waterproofing in buildings, civil construction, show
the importance we must have in relation to this theme to show that with proper waterproofing
in the work we will have a building with a useful life of use remaining many years without we
worry about maintenance. What we can notice nowadays are buildings with irreversible
pathologies. And our goal is to show that we have countless ways to avoid pathologies caused
by lack of waterproofing. What we are going to address are current technologies used to
waterproof beam baldrame and slabs, we will show the products currently used and
technologies that have been used, but so little known nowadays. For the majority of times in
buildings pathologies like infiltrations in slab mold wheel foot with moisture capillary
infiltration, wall with damaged finish finished paintings, the purpose of this paper is to
address these key issues. Asphalt blanket and polyurethane blanket. We have as main product
for application the asphalt blanket already a long time in the market and well-known and more
used in the civil construction, and we have like new technologies the blanket of polyuria new
classification that is treated in waterproofing in Brazil that has been gaining space every day.
Waterproofing we will show the advantages and disadvantages of both labor cost application
and endurance test results. Asphalt blanket found in any building material store, fast
application with the use of torch, after two days of application already possible work on the
asphalt blanket. The new polyurethane blanket in the market found in specialized
waterproofing shops, application of polyuria requires technical knowledge for application
using special machines with reactors, surface application in blanket. The results obtained in
laboratories show satisfactory results in comparing polyuria blanket with the asphalt blanket.
Pollute blanket has superior results to the asphalt blanket, resistance to flexion to abrasion and
deformation. The polyurea blanket for being new segment in the market in construction we
have disadvantages in relation to material values by if more expensive than the asphalt
blanket and also not cheap labor and due to the use of tools specific to the application.
Keyword: Waterproofing. Construction. Buildings. Beam. Baldrame. slab
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Fenomeno capilaridade................................................ .............................................. 13
Figura 2 – Patologia causada por infiltração............................................................................... 14
Figura 3 – Escavação das valas ................................................................................................... 15
Figura 4 – Concretagem das formas ........................................................................................... 15
Figura 5 – Impermeabilização da viga com manta asfáltica ....................................................... 17
Figura 6 –Execução do escoramento .......................................................................................... 17
Figura 7 – Contrução do CADF .................................................................................................. 19
Figura 8 – Composição da Manta Asfáltica. ............................................................................... 20
Figura 9–Aplicação Manta Asfáltica sobre o prime ................................................................... 22
Figura 10– Aplicação da manta Asfáltica. .................................................................................. 22
Figura 11 –Etapas aplicação da Manta asfáltica . ....................................................................... 23
Figura 12 – Preparação das juntas .............................................................................................. 23
Figura 13 – Teste de estanqueidade ............................................................................................ 24
Figura 14 – Preparação da área para aplicação do prime ............................................................ 25
Figura 15 – Maquinário para aplicação da poliuréia .................................................................. 28
Figura 16 – Aplicação da poliuréia . ........................................................................................... 28
Figura 17 – Ensaio a tração. ........................................................................................................ 30
Figura 18 –Ensaio tensão –deformação por tração ..................................................................... 31
Figura 19–Fluxograma ................................................................................................................ 31
Figura 20 –Amostra da poliuréia ................................................................................................ 36
Figura 21_ Gráfico tensão deformação................................................ ...................................... 36
Figura 22 – Amostra manta asfáltica 4mm pp ............................................................................ 38
Figura 23 – Resultado ensaio manta asfáltica ............................................................................. 39
LISTA DE TABELA

Tabela 1 – Características técnicas do produto........................................................................26

Tabela 2 – Parâmetro de ensaio................................................................................................37

Tabela 3 – Estatística entre ensaio............................................................................................38

Tabela 4 –Parâmetro de ensaio de mantas ...............................................................................39

Tabelas 5 – Estatísticas entre ensaio de mantas........................................................................40


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 09
1.1Problema de Pesquisa ........................................................................................................ 10
1.2. Objetivos geral ................................................................................................................. 10
1.2.1 Objetivo especifico .......................................................................................................... 10
1.3. Justificativa ...................................................................................................................... 04
2. REFERENCIAL TEORICO ............................................................................................. 05
2.1 Impermeabilização ........................................................................................................... 12
2.1.1. Patologias Ocorridas por Falta de Impermeabilização...................................................12
2.2 Tecnologia de construção Viga Baldrame ...................................................................... 14
2.3 Tecnologias de Impemeabilização Viga Baldrame ........................................................ 15
2.3.1 Impermeabilizações de Viga Baldrame com Emulsão Asfáltica......................................16
2.3.2 Impermeabilização de Viga Baldrame com Manta Asfáltica...........................................16
2.4 Tecnologias Construção de Laje ..................................................................................... 17
2.5 Tecnologias Impermeabilização de Lajes ....................................................................... 20
2.5.1 Manta Asfáltica................................................................................................................20
2.5.2 Impermeabilizações de Laje com Manta Asfáltica.........................................................21
2.5.3 Impermeabilização de Laje com Emulsão Acrílica.........................................................24
2.5.4 Impermeabilização de Laje com a Poliuréia....................................................................25
2.6 Materiais Impermeabilizantes ......................................................................................... 26
2.6.1 Forma de Aplicação.........................................................................................................26
2.6.2 Emulsão acrílica...............................................................................................................26
2.6.3 Poliuréia.......................................................................................................................... 27
2.6.4 Ensaios realizados para o controle de qualidade dos materiais........................................29
3. METODOLOGIA............................................................................................................... 33
4. ANALISE DE RESULTADO ........................................................................................... 35
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 42
5.1 Propostas Futuras ............................................................................................................. 42
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 43
9

1 INTRODUÇÃO

Conceitualmente falando, a impermeabilização é o ato de impedir que a água infiltre


nos materiais da construção civil, seja por pressão hidrostática, percolação ou umidade do
solo a absorção capilar (VASCONCELOS, 2015).
Apenas nesse contexto já conseguimos identificar a importância de uma boa
impermeabilização em uma obra. Importância essa que não é dada nos meios acadêmicos de
ensino, tendo em vista o pouco conhecimento dos profissionais civis nessa área.
Optou-se por fazer o estudo de duas Tecnologias de impermeabilização em duas
partes importantes da construção de uma obra, onde temos desde uma fundação viga baldrame
até uma das últimas estruturas a ser construídas a laje. E por receber a umidade da
capilaridade do concreto e das águas pluviais, que é o exemplo da viga baldrame durante toda
a vida útil da construção e a laje que é a estrutura que tem a maior superfície sujeita a receber
os efeitos. Neste trabalho, vamos abordar algumas opções de tecnologias que são mais
utilizadas no mercado, de inteligente e correta para impermeabilização de laje e viga baldrame
que melhora alguns dos requisitos negados pelo método de impermeabilização de Manta
Asfáltica. Hoje o método mais utilizado tanto para pequenas áreas e pouca carga como para
grandes áreas e carga elevada. E também mostrar as tecnologias usadas impermeabilizar
baldrames e laje.
O método mais utilizado hoje no Brasil e países subdesenvolvidos é a Manta
Asfáltica, uma opção não só para impermeabilização de lajes e mais várias outras superfícies
que usada e instalada de forma correta é uma maneira eficaz de proteger e prolongar a vida
útil da construção, evitando dentro do seu prazo de validade, patologias como infiltrações as
quais podem trazer problemas estruturais, além de ajudar a proliferação de bolores e mofos
provocando doenças respiratórias.
Indicada para estruturas sujeitas a movimentação essa comparação com a poliuréia
traz a motivação do estudo em obter um melhor material, com maior flexibilidade a
movimentação da estrutura e um maior tempo de duração.
Não tirando a importância da Manta Asfáltica que por meio dos anos, não só veio
mostrando sua eficácia como se mostrando versátil por poder ser utilizada em várias
tecnologias de impermeabilização e não somente em lajes, são exemplos de locais onde a
manta pode ser aplicada: Vigas Baldrames, piscinas, cortinas, muro de arrimo, calhas e rufos e
vários outros. Durante muitos anos foi utilizada também para impermeabilização de
10

reservatórios água, técnica hoje já não utilizada, pois sabe-se que no caso de água potável para
consumo pode haver contaminação por meio dos asfaltos presentes.
E para a Viga Baldrame que tem como a mais usada técnica de impermeabilização a
aplicação da emulsão asfáltica, que não é uma técnica recente, mais apresenta ótimos
resultados, não é necessária uma mão de obra qualificada, e tem fácil aplicação. Usa se
também a técnica de impermeabilização com a Manta Asfáltica, menos usual pela dificuldade
na aplicação e mão de obra e materiais específicos para a aplicação.

1.1 Problemas de Pesquisa

Qual a importância de impermeabilizar corretamente uma viga baldrame e uma laje?


Quais as tecnologias, materiais e estudos direcionados à essa área? Qual a importância dada
nos meios acadêmicos? Tendo em vista que várias patologias e colapsos ocorridos em obras
ocorrem exatamente por uma ineficiência nos métodos de impermeabilizar cada fase da
construção.

1.2 Objetivos Gerais

Apresentar as maneiras corretas de impermeabilizar vigas baldrames e lajes,


mostrando os passo a passo e expondo algumas técnicas utilizadas e materiais utilizados no
mercado nacional.

1.2.1 Objetivos Específicos

 Conhecer tecnologias de construção e impermeabilização de Vigas baldrames e laje.

 Mostrar os produtos que melhor atendem os requisitos para uma boa


impermeabilização da viga baldrame e laje.

 Exibir patologias causadas por falta ou maneira incorreta de impermeabilizar.

1.3 Justificativa

É uma área de extrema importância em todas as fases da obra, da fundação aos


acabamentos e não é dada a sua devida importância, são poucos os artigos e trabalhos que
11

tratam do assunto. Tendo em vista que diversas patologias são causadas por falta de
impermeabilização ou por aplicação de forma incorreta ou ainda por técnicas usadas
incorretamente. No dia a dia não é difícil encontrar obras de todos os tamanhos e tipos; sejam
comerciais, residências, públicas, com algum tipo de problema causado pela falta ou maneira
incorreta de impermeabilização, estofamento de rodapés, tintas soltando, reboco fofo e até
afofamento da alvenaria, goteiras, desabamento de lajes, entre vários outros problemas
causados pelo motivo estudado, é um assunto que deveria assim como toda importância dada
a vários outros fatores de uma construção, tem que ser citado como indispensável. Como base
as patologias em maioria de obras civis , as obras com má execução, gerando transtornos para
o resto da vida útil da edificação seja ela qual for, o motivo real e soluções para corrigir erros,
para evitar que a umidade do solo ou efeito da capilaridade aconteça, tendo em vista que
corrigir um tipo de erro desse custa em torno de 70% a mais que impermeabilizar na hora da
construção, isso porque aqueles que projetam, em maioria não o fazem por falta de
conhecimento dos profissionais da área e por achar que é um gasto desnecessário.

O estudo especifico de apenas duas fases da obra, escolhidos pelo princípio de


demostrar que desde uma fase inicial até umas das últimas fases da obra, é essencial a
impermeabilização. Pode ser utilizado como meio de consulta para uma execução bem feita
como uma abordagem da importância da impermeabilização, não somente nessas duas fases
citadas, mas em todas as outras.

Este trabalho trás o conhecimento para evitar transtornos, principalmente depois de


uma construção pronta, onde se tem a expectativa de tudo funcionando nos conformes, e na
primeira chuva, vêm às umidades ascendentes, que estragam pinturas e rodapés, e goteiras e
água em contato com o gesso que pode causar inclusive o colapso, além de fungos e mofos.
Muito além do estético, pode comprometer as estruturas. Por falta também de conhecimento
do utente ou do profissional construtor, pode se colocar a culpa em outros métodos
construtivos da obra, não tomando assim as devidas precauções.
12

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Impermeabilização

É o ato de impedir que água, fluídos e vapores infiltrem nos materiais que devem ser
conversados secos, é o grupo de ações compostos por uma ou mais camadas que tem como
intuito evitar a passagem de água, fluídos e umidade (NBR 9575/2010).

A impermeabilização é considerada um serviço especializado dentro da construção


civil sendo um setor que exige uma razoável experiência, no qual detalhes assumem um papel
importante e onde a mínima falha, mesmo localizada pode comprometer todo serviço
(PICCHI, 1996).

Segundo a NBR 9575/2010 – O tipo adequado de impermeabilização a ser


empregado na construção civil deve ser determinado segundo a solicitação imposta pelo
fluído nas partes construtivas que requeiram estanqueidade. A solicitação pode ocorrer de
quatro formas distintas, conforme a seguir:

 Imposta pela água de percolação;

 Imposta pela água de condensação;

 Imposta pela umidade do solo;

 Imposta pelo fluído sob pressão unilateral ou bilateral.

Com tantas formas de infiltração impostas pelas águas e outros fluídos, os métodos
de impedir que ele avance sobre as construções civis não poderia ser generalizado,
especificando a maneira correta de impermeabilizar para cada tecnologia de construção,
lembrando sempre que cada ambiente exige o estudo adequado de como o fluído reage
perante a construção em cada fase da obra.

2.1.1. Patologias Ocorridas por Falta de Impermeabilização

A escolha incorreta do método de impermeabilização pode ocasionar problemas


piores que a falta de impermeabilização, ocorrendo o escoamento de fluídos a lugares
indesejáveis, no caso dos aditivos do concreto, as rachaduras, a cura tardia ou precoce no
concreto entre vários outros problemas a qual não atende as condições de preservação da
13

construção e não evita a passagem de fluídos causando danos às construções.

A utilização dos produtos inadequados, não garantem a estanqueidade correta no


processo de impermeabilização e podem ocasionar problemas como a falta de aderência dos
revestimentos, causar bolhas nos acabamentos entre várias outras patologias.

Na viga baldrame a falta ou a incorreta impermeabilização, pode não conter a


umidade negativa e capilaridade do solo, causando entre vários problemas, o inchaço do piso
e contra piso, rachaduras nas alvenarias, danos nos rodapés, fissuras verticais e horizontais ao
longo da parede, mofo e bolhas em paredes internas e externas, além do destacamento de tinta
e revestimentos cerâmicos.

Figura 1. Fenômeno de capilaridade

Fonte: Acervo do Autor (2018)

Entre todos os elementos estruturais viga, pilar e laje, a laje é a que sofre com as
infiltrações, com a maior área de superfície, está propicia as ações naturais, de sol chuva,
ventos a maior variação de temperatura frio e calor. Na área da impermeabilização a laje
precisa de uma atenção especial.

Acreditar que um concreto bem resistente, ou revestir o piso com cerâmica


dispensam a impermeabilização é um erro cotidiano e decorrente nas causas da falta de
impermeabilização de uma laje. E essa falta de impermeabilização vai muito além do estético.
14

Figura 2. Patologia ocasionada por infiltração

Fonte: Acervo do Autor (2018)

Se analisarmos as propriedades da água, ela não é composta apenas de


hidrogênio e oxigênio. A água carrega sais e alcalinos que em contato com a armadura das
outras estruturas ocasiona as corrosões no aço. Esse é o motivo de vários desmoronamentos
de coberturas que dependem da tração do aço. A falta de impermeabilização pode ainda causar
manchas, fungos, eflorescência, gelividade e a deterioração do reboco.

2.2 Tecnologias de Construção de Viga Baldrame

A viga baldrame pode ser construída de alvenaria, de concreto armado ou concreto


não armado. Antes de iniciar o processo de impermeabilização é interessante saber como é o
processo de construção dessa fundação.

 O primeiro passo é cavar valas conforme o contorno das paredes, com


aproximadamente 20 cm de largura e 50 cm de profundidade.

 Caso o terreno não seja longilíneo é necessário que as valas sejam em degraus,
com inclinação aproximada de 10%.

 Deixar o solo do fundo da vala bem compactado.

 Colocar aproximadamente uma quantidade de brita que dê uma altura de 10


cm, e a cubra de forma que ela penetre na terra.

 Com as formas já preparadas, coloque a armação em forma horizontal, e as


verticais em forma de estribo.
15

Figura 3 – Escavação das valas

Fonte: Empresa Cimento montes Claros (2017).

 Encaixar as formas de forma que obedeça ao espaçamento mínimo,


determinado em projeto, entre a armadura.

 Concrete toda a vala, vibrando e adensando bastante o concreto para deixa


homogêneo. É necessário que mantenha durante três dias o concreto úmido, é o que se chama
cura úmida.

Figura 4 – Concretagem das formas

Fonte: Empresa Cimento montes Claros (2017).

 Para finalizar, com uma cinta de amarração retire as formas. O próximo passo é
a impermeabilização.
16

2.3 Tecnologias de Impermeabilização Viga Baldrame

2.3.1 Impermeabilizações de Viga Baldrame com Emulsão Asfáltica

 A superfície a ser impermeabilizada deve estar limpa, isenta de graxas,


desmoldantes e qualquer produto que dificulte a aderência do impermeabilizante.

 Diluir a Emulsão Asfáltica em 30% de água e aplicar a primeira demão com


trincha ou rolo de lã.

 Após 24hs diluir o produto em 15% de água e aplicar a segunda demão em


sentido contrário a primeira (se a primeira for aplicada em sentindo vertical, a segunda será
aplicada em sentido horizontal).

 Aplicar mais 3 demãos sem diluir o produto com o intervalo de 4 horas entre as
demãos e sempre demãos cruzadas.

Depois de 6 horas já pode construir a alvenaria.

2.3.2 Impermeabilização de Viga Baldrame com Manta Asfáltica

 A viga deve estar com o concreto curado, limpa e isenta de graxas,


desmoldastes ou qualquer outro produto que possa prejudicar a aderência.

 Aplicar o prime em demão única de uma forma que seu rendimento seja 1kg
por m².

 Após 24hs da aplicação do prime, aplicar a manta com o maçarico.

 Depois da manta instalada, fazer a camada separadora com geotêxtil ou um


filme de polipropileno para a proteção e evitar a perfuração.

 É bom frisar o cuidado na aplicação onde vão as armaduras verticais, fazer um


bom fechamento.

 Para finalizar fazer a proteção mecânica, que consiste na concretagem ou


revestir as vigas emantadas com argamassa.
17

Figura 5 – Impermeabilização da viga

Fonte: Empresa Cimento montes Claros (2017).

2.4 Tecnologias de Construção de Lajes.

A laje é a estrutura que tem maior área de superfície sujeita a exposição dos efeitos
naturais (sol, chuva, mudanças de temperatura) e é responsável pela cobertura das edificações.

De um modo geral o primeiro e um dos passos mais importantes na construção de


uma laje, é o seu escoramento, que pode ser feito com escoras metálicas ou de madeira de 30
cm apoiadas em pontaletes e colocados no sentido inverso ao apoio das vigas. Os vãos
maiores de 1,30m devem ser escorados.

O segundo passo é a aplicação da contra flecha: Feita na execução do escoramento


para compensar a ação da gravidade e as deformações devido a ação as cargas nas lajes.

Figura 6 - Execução do escoramento

Fonte: faz fácil(2018).

Para a montagem da laje, necessário colar as vigas no sentido especificado no projeto


18

e devem estar apoiadas sobre os respaldos das paredes.


A distribuição da armação deve ser distribuída no sentido transversal às vigotas e
espaçadas 30 cm assim deve ser utilizada as ferragens.
Para finalizar, fazer o lançamento do concreto, adensando bastante para evitar os
vazios e a formação de nichos no concreto.
Uma dica importante é ter cuidado no momento do enchimento da laje com as caixas
de luz, de esgoto, e entrada e saída de energia para que não aconteça o amassamento dos
conduítes.
São várias as tecnologias para a construção de uma laje, essas São divididas em dois
grandes grupos: Lajes moldadas in loco e Lajes pré fabricadas.

Lajes moldadas in loco

A maior parte do processo construtivo é realizada no próprio local.

Convencional: Podem ser feitas com EPS ou lajotas e ainda maciça. Tem como
vantagem sua resistência. Como seus elementos são feitos de forma integrada, resistem a
dilatações e contrações de temperatura.

Convencional Protendida: Basicamente com os mesmos métodos da laje


convencional, a laje protendida tem a vantagem de vencer maiores vãos, por ter o seu
concreto comprimido a todo o momento, a sua execução exige um maior cuidado. Os aços são
colocados em bancadas e recebem a tração antes do lançamento do concreto. Envoltos no
concreto, são retirados das bancadas e proporcional tração por meio de ficção ao longo de
todo o cabo.

A Laje Nervurada: Traz como principal vantagem a economia no concreto, e onde


se economiza no concreto, economiza-se também em aço. Feita com formas na hora de
concretar ou com moldes de isopor, fica um formato de “nervuras” por isso o nome de laje
nervurada. Por usar apenas a quantidade necessária de concreto, essa tecnologia de construção
de laje, exige uma mão de obra extremamente atenta, pois onde é previsto que seja concretado
não pode faltar sequer milímetros, pois essa falta pode comprometer seriamente a estrutura.
Em casos de vãos maiores, é necessária uma maior quantidade de pilares para sua sustentação.

Lajes Bubbledeck: Executada com gaiolas e dentro bolas de plástico, substituindo o


concreto maciço, é uma ótima opção para economia de tempo e dinheiro tendo em vista de a
área ocupada por 1kg de plástico é equivalente a 60kg de cimento em uma laje maciça. Ainda
19

leva muita vantagem em relação ao peso próprio da estrutura. Com a eliminação de vigas, o
pé direito pode ser maior e facilita a execução das alvenarias. Um exemplo dessa laje aqui no
Brasil é o Centro Administrativo do Distrito Federal. Nessa obra houve um número reduzido
de mão de obra para execução das lajes, que foram executadas cerca de 1000m² de laje por
dia, com bolas de 22,5 cm de diâmetro formando lajes de 28 cm e outras partes com bolas de
36 cm para formar uma laje de 50 cm conforme solicitado o cálculo estrutural.

Figura 7- Lajes com esferas-plásticas. Construção CADF- Taguatinga-DF

Fonte: GDF (2016)

Lajes Pré-fabricadas

São aquelas que têm a maior parte do seu processo construtivo, projetos e moldados
no externo da obra, quando em loco são apenas montados.

Steel Deck: É um tipo de laje de forma construtiva mais limpa. Formada por cinco
elementos estruturais: telha galvanizada, concreto, tela nervurada, armadura adicional e
conectores de cisalhamento. Ela tem como vantagens a rapidez e praticidade de construção,
além da leveza e de dispensar a escora para vãos de dois a quatro metros. A desvantagem é a
sua resistência para grandes concentrações de carga e em ambientes altamente corrosivos,
pela sua quantidade de aço.

Alveolar Protendida: Composta por painéis pre fabricadas de concreto protendido,


a rapidez e a alta resistência são grandes vantagens, resistência essa que pode chegar a 40
Mpa. Deve se tomar cuidado com o seu nivelamento, içamento e armazenamento, pois esse
método não permite os “gatos”, pois o material vem exatamente sob medida e seus métodos
construtivos devem ser seguido.
20

Lajes pré-moldadas com lajota ou EPS: Como método construtivo igual ao


descrito acima, o que diferencia é somente o tipo de revestimento. A vantagem do EPS é o
isolamento térmico.

2.5 Tecnologias de Impermeabilização de Lajes

2.5.1 Manta Asfáltica

Massa Asfáltica: formada por CAP, cimento asfáltico de petróleo, polímeros de carga
mineral.

Estruturante: É o material impregnado pela massa asfáltica com tecnologias de véu e


poliéster, véu de fibra de vidro, filme de poliéster e filme de poliepleno formando a assim, a
resistência à tração da lâmina asfáltica.

Acabamento Superficial: É aplicado, sobre a camada de massa asfáltica composto


por filme plástico, grânulos de ardósia, papel alumínio, areia fina. Com espessura inicial de 3
mm e 4mm com mono camadas de 2 mm aplicada sobre a mesma.

Figura 8 – Composição da manta asfáltica

Fonte: Angare 2017


21

2.5.2 Impermeabilizações de Laje com Manta Asfáltica.

Para cada tipo de laje, exige um tipo especifico de manta asfáltica. Existe a
opção de manta com o revestimento de alumínio, a preta e revestida de ardósia. Para lajes, que
não haverá trafego em cima, para não ser necessário fazer a camada separadora e proteção
mecânica, deve-se usar a Manta de Alumínio, que tem essa camada que mesmo que não seja
com o proposito ajuda na temperatura interna do ambiente por repelir o calor, porém ela não
pode ser aplicada no caso de ter edifícios mais altos, pois acontecem reflexos, nesse caso, usa-
se a manta revestida com ardósia que tem um valor mais elevado, mais produz o mesmo efeito
da manta de alumínio, com a vantagem de não refletir. A manta preta é a mais comum, para
que não aconteça o seu ressecamento é necessário, fazer a proteção da manta, com a camada
separadora e a proteção mecânica. Existem Mantas com Asfaltos do tipo A e B. Os asfaltos do
tipo A, são os mais selecionados. Geralmente são recomendadas para áreas com alto índice de
carga e grandes vãos. Além do tipo de asfalto ela ainda é classificada conforme sua espessura,
que o mercado disponibiliza: 3mm e 4mm. Será especificada conforme o tamanho do vão
aplicado e a quantidade de carga aplicada em cima da laje.

 A superfície deve estar limpa, isenta de resíduos, graxas ou qualquer fragmento


que possa prejudicar na aderência.

 Depois do piso regularizado, arredondar os cantos dos rodapés impedindo as


quinas que possam criar vácuos entre o piso e a manta podendo ocorrer perfurações.

 O ideal é que toda tubulação seja fixada com concreto de alta resistência
(Grout).

Não local ao redor dos ralos deve ser feito um rebaixo de 1 cm de 40x40, e envolto
dentro do ralo com a manta.

 Depois do piso regularizado e seco, aplicar o prime em uma única demão, em


forma de pintura com novelo de lã de carneiro.
22

Figura 09 – Aplicação da manta asfáltica sobre o prime.

Fonte: Acervo do Autor – 2018 – Empresa Pingo Zero – Obra Sudoeste – DF

 Após 24hs iniciar a aplicação da manta. Com um maçarico, aquecer a manta de


uma forma que ela e o primer de difundam e se tornem um substrato apenas, e nas juntas
aplicar uma dupla camada de manta.

Figura 10– Aplicação da Manta

Fonte: Acervo dos Autores – 2018 – Empresa Pingo Zero – Obra Sudoeste – DF.

Abaixo na figura 11 o passo detalhado em apenas de todo o processo de instalação da


manta asfáltica e as suas medidas para proteção.
23

Figura 11- Etapas de aplicação Manta Asfáltica.

Fonte: Revista Construção Mercado- Ed 122 – (Setembro 2011)

 A preparação das juntas, consiste em fazer um reforço com asfalto diluído no


transpasse de cada manta asfáltica, para assim esse ponto que seria um ponto de fragilidade
tenha mais resistência. Como mostra a figura 12.

Figura 12 – Preparação das juntas.

Fonte: Acervo dos Autores – 2018 – Obra realizada pela empresa Pingo Zero – Sudoeste-DF

 Terminado a aplicação é necessário fazer o teste de estanqueidade para


confirmar que não há pontos de vazamento. Esse teste consiste em encher a laje de água, para
testar se existe pontos de vazamento antes da execução do contra piso.
24

Figura 13- Teste de Estanqueidade.

Fonte: Os Autores – 2018 – Obra realizada pela empresa Pingo Zero – Sudoeste-DF

 Após o teste de estanqueidade, fazer a camada separadora para proteção da


manta. Essa camada pode ser feita com geotêxtil ou filme de polietileno.

 Após a aplicação da manta e feito a camada separadora, é necessário fazer a


proteção mecânica, que é uma camada de argamassa sobre a camada separadora, para depois
aplicar o revestimento.

2.5.3 Impermeabilização de Laje com Emulsão Acrílica

Quando a laje estiver uma área quadrada menor que 5m², pode-se usar a Emulsão
Acrílica também conhecida como Manta Liquida. Indicada para áreas pequenas, sem nenhum
tipo de trafego e com uma estrutura sujeita a pouca movimentação, essa técnica é uma boa
pedida por sua fácil aplicação e a não necessidade de mão de obra qualificada para a sua
aplicação, que é feita da seguinte forma:

 A superfície deve estar limpa e isenta de qualquer tipo de material que possa
prejudicar a boa aderência do produto.

 Aplicar a primeira demão diluída em 15% de água (proporção água / emulsão)


em forma de pintura com rolo de lã.

 Para as próximas demãos recomenda-se aplicar o produto sem diluição, a


quantidade de demãos pode vária de acordo com cada fabricante, de um modo geral camadas
mais generosas satisfazem um melhor resultado.
25

2.5.4 Impermeabilização de Laje com a Poliuréia.

Com tantos benefícios em relação a essa técnica de impermeabilização, a sua fácil


aplicação não entra como as inúmeras vantagens. É necessária uma mão de obra muito
qualificada e equipamentos bem específicos.

 É necessário o preparo da superfície que será impermeabilizada. Ela deve ser


de concreto com o acabamento polido.

 Não pode haver empoçamento de água, logo é necessário fazer um esquema de


drenagem para não acontecer o acumulo.

 Todo tipo de fissura ou rachadura no concreto deve ser preenchido.

 O piso deve ser lixado de um modo que a superfície fique totalmente lisa e
depois deve ser retirado todo pó e resíduo, de forma que o piso fique totalmente limpo.

 Após a sua limpeza deve-se verificar a umidade superficial, que não pode
ultrapassar os 5%.

 Aplicar o primer sobre toda a superfície, com um rolo em forma de pintura. Ele
vai preparar o substrato e melhorar a aderência para receber o produto.

Figura 14 – Preparo da área a ser aplicada o primer.

Fonte: Acervo dos autores – Empresa Pingo Zero – 2018.


26

 A membrana da poliuréria é aplicada com um compressor de alta pressão que


devem atingir uma temperatura de 600º.

Com altíssima resistência e flexibilidade, além da vantagem de não necessitar de um


acabamento para o trafego ou desvantagem para aplicação de um revestimento.

2.6 Materiais Impermeabilizantes

Emulsão asfáltica é um composto betuminoso ou asfalto aplicado a frio. A base


d’água aplicada a frio, através de aditivos dispersantes, a quantidade de asfalto pode variar de
60 a 70%. Tem seu consumo recomendado 0,5 m², em duas demãos.

Tabela 1 - Características Técnicas do Produto

Características (Determinado por cada fabricante)

Densidade 1,00 a 1,04 g/cm³

Cor Marrom escuro

Aparência Liquido Viscoso

Produto Isento de Solvente Não inflamável

Fonte: Manual Viapol 2016 – Pg 62

2.6.1 Forma de Aplicação

Sua forma de aplicação é simples, aplique uma demão diluindo em 50% de água e
aguarde a secagem total em aproximadamente 8 horas, com o auxílio de um rolo de lã de
carneiro, brocha ou trincha.

2.6.2 Emulsão acrílica.

É a solução de polímeros acrílicos termoplásticos em dispersão aquosa, utilizada em


superfícies expostas a intempéries (Fonte: NBR 113321- 2008).

Recomendada para áreas sem ou com pouco trafego, com área inferior a 5m². É
muito utilizada em marquises, lajes de cobertura, telhas de fibro cimento.
27

Com fácil aplicação, é uma ótima opção para quem não pode recorrer a difícil
aplicação da manta asfáltica (Construção Mercado 2008).

2.6.3 Poliuréia

O produto resultante da reação entre um poliisocianato e uma mistura de resinas com


terminações em Aminas (PDA apud Primeaux, 2006).

Os Poliuretanos e Poliuréias podem variar desde os polímeros rígidos reticulados.

Polímeros elastoméricos de cadeias lineares e flexíveis

Os elastômeros apresentam ligações químicas de hidrogênios entre grupos polares da


cadeia polimérica, entre os grupos N-H. Doadores de próton, e as carbonilas doadores de
elétron, os mesmo se apresentam nas estruturas de uretano e eréia.

Para que a reação de polimerização ocorra é necessário que as moléculas dos


monômeros tenham no mínimo dois grupos funcionais. A depender do tipo de monômero (de
seus grupos funcionais) a estrutura do polímero resultante pode ser linear ou ramificada.

A principal característica apresentada pela tecnologia poliuréia sobre poliuretanos é


que são usadas resinas terminadas em amina (-NH2) ao invés de hidroxilas (-OH). A reação
das resinas terminadas em amina com o isociap5nato resulta na formação de uma ligação de
ureia. Como este é um polímero e estas unidades de repetição, o termo aplica-se, em seguida,
poliuréia (Primeaux, 2006).

A aplicação poliuréia de poliuretano e aplicada a frio, com ferramentas que não são
necessariamente o conhecimento técnico, pode ser usados pinceis, rolos etc.

E também aplicadas a quente em média (700. C) numa proporção de 1:1 nos


sistemas de poliureia pura ou hibridas composta por isocianato e resina. Pose ser a aplicados
com ferramentas mais modernas com controlador de pressão de vazão e bombas de
transferências.
28

Figura 15 – Máquinas para aplicação da poliuréia.

Fonte: Revista Aaron Guides – Ed 134 – (Julho 2018).

Figura 16 – Aplicação da Poliuréia.

Fonte: Aaron Guides (2018).

As aplicações são feitas pela técnica conhecida como “hot-spray” e devido a


secagem rápida do material ao toque e cura total rápida, cerca de 24 horas o sistema possui
grande produtividade se comparado com as aplicações tradicionais.

O preparo de superfície deve ser preparado observando as imperfeições e de


resquício de material desagregado ou sem resistência superficial. Após o devido lixamento e
posterior hidro lavagem, são recomendados a aplicação de primer a base de resina epóxi.

O controle de espessura durante a aplicação é feito por método aproximado, através


29

do controle de consumo de material por área aplicada, ou, em poliuréias de secagem mais
lenta, com o uso das cartelas de medição de espessura de filmes. Após a aplicação, pode-se
medir a espessura extraindo-se corpos de prova, que são também utilizados para avaliar a
resistência de aderência, bem como através de técnica não destrutiva, com o uso de aparelho
especifico para tal finalidade.

Os impermeabilizantes poliméricos são formados por homopolímeros com


características elastoméricas. Em geral, são impermeabilizantes cuja formação principal são
os agentes modificadores dos impermeabilizantes bases asfáltica ou cimentícia, como
Poliuretano, Acrílico, etileno-vinil-acetato (Vasconcelos, 2012).

2.6.4 Ensaios realizados para o controle de qualidade dos materiais

Para atestar os controles de qualidade e saber os quão esses materiais resistem às


forças citadas acima, os fabricantes testam os produtos em laboratório e esses testes são de
profunda importância, pois eles delegam até que ponto, determinado material resiste e qual
citação pode ser usado. Principalmente quando falamos da impermeabilização de lajes, pois o
volume de tráfego e quantidade de carga ali concentrada, seja ela distribuída ou concentrada é
de suma importância para determinar a tecnologia a ser construída, tendo em vista de que essa
carga pode varias de uma simples pessoa nessa área esporadicamente há um estacionamento
com grande volume de cargas. Abaixo serão citados esses testes e como serão realizados.

Teste de Escoamento: O material ao acabar de sair da esteira, é retirado um pedaço


de 1mx1m onde desse pedaço é retirado uma parte e prendido em uma plataforma
termomecânica e submetido a uma temperatura de 115ºC por duas horas em e aferido em
quanto tempo o material atinge o seu estado fluído.

Ensaio a tração: Conceitualmente: é a tensão máxima que o material suporta ainda no


regime elástico de deformação, se houver algum acréscimo de tensão o material não segue
mais a lei de Hooke e começa a sofrer deformação plástica. O limite de escoamento é o ponto
onde começa o fenômeno escoamento, a deformação irrecuperável do corpo de prova, a partir
do qual só se recuperará a parte de sua deformação correspondente à deformação elástica,
resultando uma deformação irreversível. Este fenômeno se situa logo acima do limite elástico,
e se produz um alongamento muito rápido sem que varie a tensão aplicada em um ensaio de
tração (CALLISTER, 2002).

Após o teste feito os dados são inseridos em um programa que mostra o resultado em
30

forma de gráfico, onde é possível notar a partir de que ponto se inicia e o escoamento logo,
até onde a temperatura pode chegar na hora da aplicação.

Figura 17 – Ensaio a tração

Fonte: Aneste (2017)

Ensaio a tração: Uma parte do material é retirada da esteira de produção com


aproximadamente 1mx1m onde desse pedação é retirada uma parte e submetido a uma
máquina de ensaio onde esse material é submetido a um alongamento e testado até onde vai o
limite de estiramento

Sua importância no caso das matérias de impermeabilização é dada para o


Conhecimento da sua resistência máxima e resistência a deformação, tendo em vista não só o
seu manuseio como também a segurança na hora de sua aplicação.

Com os testes feitos nas direções longitudinal e transversal com uma carga média (N)
651,25 na longitudinal e 424 na transversal. Conceitualmente um ensaio de tração, um corpo
de prova é submetido a um esforço que tende a esticá-lo até a ruptura. Geralmente o ensaio é
realizado num corpo de prova de formas e dimensões padronizadas, para que os resultados
obtidos possam ser comparados, ou se necessário, reproduzidos. Este é fixado em uma
máquina universal de ensaios que aplica esforços crescentes na sua direção axial, sendo
medidas das deformações correspondentes. Os esforços ou cargas são mensurados na própria
máquina e normalmente o ensaio ocorre até a ruptura do material (Callister, Jr – 2007).
31

Figura 18 – Ensaio a tensão-deformação por tração.

Fonte: Aneste ( 2017)

Dispositivo usado para conduzir ensaios tensão-deformação por tração. O corpo de


prova é alongado pelo travessão móvel; uma célula de carga e um extensômetro medem,
respectivamente, a magnitude da carga aplicada e o alongamento.

Ensaio a Compressão: É onde o material é submetido uma elevada carga e


determinando, portanto qual a maior quantidade de carga esse material suporta. Fundamental
para distinguir o uso e restrição de cada material esse teste ajuda, por exemplo, na distinção
de uma manta asfáltica se seu uso é apropriado ou não certo tipo de laje, como citado
anteriormente se essa laje vai ser submetida a uma carga periódica ou cargas constantes e
elevadas.

Conceitualmente: A compressão ocorre quando a força axial aplicada estiver atuando


com o sentido dirigido para o interior da peça. Por exemplo, uma pequena chapa de aço
engastada em uma morsa, sendo gradativamente comprimida pelos dois engastes, estará
recebendo forças com direções opostas, porém, apontando para seu interior. Com isso, a peça
sofre deformações. Em um primeiro momento, sofre uma deformação elástica porém, quando
atinge sua tensão de escoamento, a peça passará a entrar em sua deformação plástica, ou seja:
o material estará sendo deformado permanentemente, ao contrário do regime elástico, onde a
organização atômica volta ao estado onde se encontrava no início. A compressão pode ser
denominada como tal quando a peça estiver sendo empurrada, ao contrário da tração, onde ela
está sendo puxada.
32

Teste de Flexibilidade a baixa temperatura: Os materiais são submetidos a


temperaturas de até -10ºC e é anotado o seu ponto de fissura. Esse teste é importante para
saber a reação das matérias sob baixas temperaturas.

Teste de resistência ao impacto: Onde o material é submetido de a 4,90 J à 0C. Para


afirmar que o corpo de prova não vai perfurar, depois dos golpes é feito o teste de
estanqueidade para confirmar que não houve vazamento.

Envelhecimento acelerado: O material é colocado em uma estufa de envelhecimento


acelerado por 672 horas a 80ºC onde nesse período não pode ocorrer mudanças nas
especificações.

Depois ainda é feito um teste de flexibilidade após do envelhecimento acelerado,


onde não pode haver ocorrências de fissuras ou rompimento. Devem resistir segundo a usa
classificação:

 Tipo A – 0C

 Tipo B – 5C

 TIPO C – 10C

Ainda é necessário fazer outros controles como a resistência ao rasgo, às


estabilidades dimensionais e a uniformidade das espessuras.
33

3 METODOLOGIA

A metodologia deste trabalho se baseia em pesquisas, para obter uma forma correta
para impermeabilizar viga baldrames e lajes, utilizamos manuais técnicos de fabricantes de
grandes marcas no mercado, além dos depoimentos dos aplicadores especializados nessa área
para obter um trabalho de pesquisa confiável para quem desejar e é claro tudo segundo a NBR
9575:2010 que estabelece exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de
impermeabilização, para que sejam atendidos requisitos mínimos de proteção da construção
contra a passagem de fluídos, bem como os requisitos de salubridade, segurança e conforto do
usuário de forma a ser garantida a estanqueidade dos elementos construtivos que requeiram.
Para a forma de execução da impermeabilização da Viga baldrame, adotou se a NBR
9576:2008, 4.33, que define desde a forma de aplicação, como os materiais a serem usados.
Nessa mesma norma é determinado também na página 14 no parágrafo 4.3.12 as formas de
aplicação e uso do material da Emulsão Acrílica, que citamos na impermeabilização de lajes.

Após o planejamento inicial, com a determinação dos colaboradores oriundos da


universidade e da fábrica da PREFER impermeabilizantes e seus parceiros ao serem visitados,
foi seguido o seguinte cronograma:

Figura 19 – Fluxograma da metodologia

Tecnologia de
Impermeabilização

Viga Baldrame Laje

Manta Asfáltica

Emulsão Acrílica
Emulsão
Asfáltica
Poliuréia

Fonte: Acervo dos autores (2018)


34

Primeiro recolhemos todas as informações juntamente com os profissionais da


construção e sites relacionados, mostrando detalhadamente a forma de construir uma viga
baldrame e várias técnicas de construção de laje. Tudo isso para mostrar que, cada material
necessita de um tratamento diferente para impedir que os fluídos ultrapassem.

Depois partimos para as técnicas de impermeabilizar a viga baldrame, que tem como
materiais mais usados: a emulsão asfáltica e embora menos utilizada a manta asfáltica, foi
mostrado detalhadamente cada passo de cada técnica por meio de textos e imagens.

Os mesmos passos foram seguidos para mostrar como impermeabilizar lajes. Que tem
em comum com a viga baldrame poder ser também impermeabilizada com a manta asfáltica,
além da emulsão acrílica e da poliuréia. Tudo detalhadamente por meio de textos e imagens.

O método de pesquisa utilizado e a pesquisa bibliográfica e também descritiva. De


acordo com Elton Bauer - 2008, Vasconcelos-2012 entre outros, manuais de produtos de
impermeabilização, blogs referentes a construção civil, para a retirada de imagens.

Para Realização da Pesquisas bibliográficas: Os conceitos analisados foram:


Impermeabilização, Tecnologias de construção e Impermeabilização de viga baldrame e laje,
Patologias em vigas baldrames e lajes por falta de impermeabilização, Ensaios realizados para
teste de qualidade em materiais impermeabilizantes.

Para a Pesquisa de Campo: Foram visitadas obras que estavam sendo aplicadas
mantas asfálticas. Foi feito o acompanhamento do processo e a retirada de imagens.
35

4 ANÁLISE/RESULTADOS

Todos os materiais citados neste, atenderam a NBR 9575: 2010 que recomenda que
sejam atendidos requisitos mínimos de proteção da construção contra a passagem de fluídos,
bem como os requisitos salubridade, segurança e conforto do usuário, de forma a ser garantida
a estanqueidade dos elementos construtivo que a requeiram. A partir dos testes realizados,
verifica-se que a poliuréia tem um maior desempenho que os demais materiais citados, e
atende assim como os outros materiais citados a todos os itens da NBR 9575:2010 que tem
como exigências:

 Resistir às cargas estáticas e dinâmicas atuantes sob e sobre a


impermeabilização;

 Evitar a passagem de fluídos e vapores nas construções pelas partes que


requeiram estanqueidade podendo ser integrado ou não sistemas construtivos;

 Proteger os elementos e componentes construtivos que estejam expostos ao


intemperismo, contra a ação de agentes agressivos presentes na atmosfera.

 Resistir a degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, química


ou biológica.

Fizemos os testes no laboratório de uma fábrica referência desses e outros vários


impermeabilizantes em Brasília, para conhecer a resistência das mantas asfálticas e também
da poliuréia. Para realizar o ensaio utilizamos maquina universal modelo AME 5, com
capacidade de carga de 5 kN

Pegamos amostras de três tipos de formula da poliuréia: uma rígida, uma semi
flexível e outra flexível, como mostrado na imagem, como mostra na figura 18.
36

Figura 20 – Amostras de poliuréias.

Fonte: Acervo dos autores – 2018

Essas amostras foram submetidas ao ensaio de alongamento e obtivemos o seguinte


resultado como mostra a figura 19 e o parâmetro por ensaio na tabela 2:

Figura 21 – Gráfico tensão-deformação

Fonte: Autoria própria, (2018).

Os ensaios de tração os resultados de alongamento dados fornecidos em Mpa


obtivemos resultados de força 116 N, e de deformação 65 %. Com esses
resultados tensão e deformação, atende os parâmetros normatizados.
37

Tabela 2 - Parâmetros por ensaio

Ensaio 1

Máximo - força [ N ] 52,600

Máximo - tensão [MPa ] 7,357

Área da secção [ mm2 ] 7,150

Limite de ruptura - tensão [ MPa ] 7,161

Alongamento na ruptura [ % ] 7,200

Alongamento na ruptura [ mm ] 1,800

Alongamento na carga máxima [ % ] 4,000

Fonte: Autoria Própria (2018)

A tabela acima mostra os resultados obtidos através do ensaio de


alongamento com a poliuréia com a formula mais flexível, onde é importante
ressaltar sua ruptura em 1,80m. Dessa forma conseguimos verificar o quão atende
as expectativas, pois por maior que seja a movimentação da estrutura, nenhuma
vai movimentar toda essa metragem, além de uma amostra tão pequena resistir a
uma tensão de 7,35 MPa.
38

Tabela 3 - Estatísticas entre ensaios

Fonte: Autoria Própria, (2018)


A tabela acima mostra as estatísticas em relação a norma, com a
porcentagem de cada característica analisada, em relação a norma, sem variâncias
e desvios com valores irrelevantes. O quadro mostra que todos os dados, atendem
os requisitos.
O mesmo ensaio foi submetido a uma amostra de Manta 4mm. Conforme figura 20 abaixo:

Figura 22 – Amostra Manta 4mm pp

Fonte: Acervo dos Autores (2018)

Obteve o seguinte resultado obtido na Figura 21, na tabela 4 e na tabela 5:


39

Figura 23 – Resultado ensaio Manta 4mm pp

Fonte: Acervo autores (2018)

Os ensaios de tração os resultados de alongamento dados fornecidos em MPa


obtivemos resultados de força 116 N, e de deformação 65 %. Com esses
resultados a manta

Tabela 4 - Parâmetros por ensaio

Fonte: Acervo autores (2018)


40

Tabela 5 - Estatísticas entre ensaios mantas

Fonte: Acervo autores (2018)

Os dados obtidos através do ensaio mostram o quanto a poliuréia atende os requisitos


que uma boa impermeabilização necessita. É uma grande aposta para o futuro, tendo em vista
que o custo hoje ainda é muito elevado em comparação com a manta asfáltica, que pode
chegar a uma média de 97,5%.

Para a emulsão asfáltica é realizado o ensaio de amolecimento, onde:

Cada tecnologia de construção exige seus cuidados, seja no dimensionamento seja na


execução. A impermeabilização com o passar dos anos vem ganhando a sua importância para
evitar muitos transtornos na área da construção civil. Este trabalho vem por sua vez mostrar as
eficácias e maneira de impermeabilizar superfícies de uma forma correta, e mostrar suas
eficácias, e mostrar ainda uma nova forma pouco utilizada no Brasil, mostrar a Poliuréia.

Foram duas as técnicas apresentadas como forma de impermeabilizar a Viga


Baldrame, e não é à toa que a Emulsão Asfáltica seja a mais utilizada. Da praticidade a não
necessidade de uma mão de obra especializada, o que não significa que não deve haver
cuidados em sua execução, aplicada como umas pinturas com materiais de uso cotidiano na
construção civil com simples pincem ou trincha. Uma falha que acontece nesse tipo de técnica
é não utilizar a quantidade correta de produto recomendada pelo fabricante, o que pode
acarretar em falhas e descontinuidade do produto, isso acontecendo os fluídos terão passagem
e a impermeabilização não é válida, o tempo da secagem é muito importante, para o produto
atingir toda a propriedade necessária para proteger a viga baldrame contra a umidade
ascendente.

Em contra partida a Manta, que é um método mais rígido que para áreas onde a
movimentação da estrutura é baixa pode ser usado, é necessário uma mão de obra e
41

maquinário especifico para sua aplicação. Além de ser necessário fazer a proteção após a
instalação, a camada separadora que é uma manta de geotêxtil ou filme de polietileno sobre a
manta e além da camada separadora ainda é preciso fazer a proteção mecânica que consiste
em revestir as vigas com argamassa evitando assim a perfuração da manta.

Comparando as duas técnicas tanto em questões de praticidade como econômicas a


Emulsão tem suas vantagens e possui uma ótima eficácia, sendo a viga Baldrame a primeira
estrutura da obra a ser impermeabilizada, a economia de fazer a impermeabilização na
construção e muito considerável, se for relacionar em fazer os reparos das patologias ou fazer
a contenção da água depois da construção pronta o custo fica consideravelmente maior.

São várias as técnicas para construção de lajes, numerosas novas formas e soluções
para economia, para o peso, para áreas com grande concentração de carga, muita
movimentação e vibração da estrutura. Assim como cada uma tem sua técnica especificada
segundo a sua necessidade, com a tecnologia para impermeabilizar não é diferente. É
importante pensar primeiramente que cada técnica de construção de laje, existe um material
que abrange a maioria do corpo, o concreto é esse material na maioria delas, mas o aço não
fica para trás. Para ambos existe tratamento para ajudar com o efeito deles em contato com a
água. Para as armações existe no mercado prime à base de zinco que ajudam a proteger os
aços evitando assim as oxidações. Para o concreto existe vários aditivos, seja para melhorar
sua plasticidade, diminuir o tempo da cura, ou ainda os cristalizantes, que penetram ou
incorporam nos poros do concreto e cristalizam, impedindo assim a passagem da água pelos
poros. Tudo isso é importante para saber que é necessário um estudo para especificar qual o
melhor método de impermeabilização para cada uma.
42

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em virtude dos fatos mencionados a importância da impermeabilização seja em


relação a mão de obra, equipamento e produto serem feitas da forma correta, demostrou o
quanto essa atitude preserva e previne a construção de várias patologias. São inúmeras as
formas e produtos de proteger a construção das ações físicas, químicas ou ações da natureza.
Foram citados todos os passos da construção da viga e laje, para ressaltar que além das
técnicas de impermeabilização demostradas, existem produtos que ajudam na permeabilidade
seja do concreto seja do aço.

O tema abordado nesse trabalho é muito pouco se nada trabalhado nos meios
acadêmicos. Não tendo assim sua devida importância para os métodos construtivos, isso
explica o porquê dos desconhecimentos de muitos engenheiros nessa área que acreditam por
meio daqueles que executam a obra, mais não tem conhecimento acadêmico que um produto
pode reagir de uma maneira diferente do esperado se em contato com outro, ou que
determinado produto não confere a resistência necessária para determinada estrutura, ou ainda
que pode ser aplicado sem os cuidados descritos pelo fabricante.

É sugestivo que se implante nos meios acadêmicos mais aulas práticas e teóricas
sobre os novos produtos e tecnologias que o mercado oferece, estudar as reações, as
resistências, a maneira correta de aplicação, os maquinários necessários

Feito com o intuito de instruir e abordar a importância da impermeabilização e os


efeitos que a falta dela pode ocasionar, além de acentuar que impermeabilizar na construção
pode sair até 30% mais barato que ter que corrigir as patologias ou buscar por soluções depois
da construção pronta.

5.1 Propostas Futuras

Foi retirado desse estudo as tecnologias de impermeabilização pra cortina de


contenção, pois apenas esse tema seria suficiente para abranger todo um trabalho de pesquisa,
porém não é fácil achar trabalhos, artigos ou quaisquer tipos de estudo nos meios acadêmicos,
nem para as tecnologias de construção nem tão pouco de impermeabilização. Mesmo sabendo
que existem empresas nesse ramo que tratam do grampeamento do solo de taludes e também
abrangem essa área da impermeabilização de cortina de contenção, uma área muito especifica
e por isso muitas vezes terceirizada em obras de grandes portes.
43

REFERENCIAS

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS – ASTM D412;


Standard Test Methods for Vulcanized Rubber and Thermoplastic Elastomers -
Tension (D412 – 06a). ASTM, West Conshohocken, 2013.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR


9574/1986: Execução de impermeabilização - Procedimento, 1986.

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ancorados no terreno – Rio de Janeiro.

PIRONDI, Zeno. Manual Prático de Impermeabilização. SBR – Editor e Arte


Gráfica Ltda – São Paulo, 1979.

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Congresso Brasileiro De Mecanica Dos Solos E Engenharia Geotécnica. Goiania
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agosto de 2018.
44

COMO CONSTRUIR NA PRATICA EQUIPE DE OBRA. Projetos Cortina Atirantada.


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