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Métodos de interpretação constitucional

Temos vários métodos de interpretação, (no direito chamado de hermenêutica)


palavra de origem Greco-latim que deriva de "HERMES", o mensageiro dos deuses
ele tinha a função de interpreta as mensagens dos deuses e passar para os homens
e vice-versa.

A base dos métodos de interpretação é o gramatical, porque com esse quesito da


interpretação e necessário ter um breve conhecimento jurídico para entender as leis
de forma consciente e segura, para que a pena aplicada com o seu entendimento
não propor uma pena injusta e mais severa do que preciso. Os operadores do direito
tem o dever de interpretar as leis contidas na CONSTITUIÇÃO FEDERAL e fazer
ligação com os problemas sociais para isso usa-se a leitura pressuposto gramatical.

Para a constituição chegar onde esta ocorreu processos históricos de fundamental


importância, para a formulação da CF/88 que diferente das outras se preocupa em
garantir os direitos da sociedade. Para entendermos o presente e preciso que
tenhamos consciência do que aconteceu no passado, podemos usar como exemplo
a bipolaridade existente ate o ano de 1997 onde o capitalismo e o socialismo eram
concorrentes na vida social, essa discordância se concretizou to texto da carta
magna de 1988, ou a existência de tentas norma de aplicabilidade cuja a aplicação
de seus amplos efeitos demanda a produção da legislação infraconstitucional, Com
a historia entendemos porque a constituição federal de 1988 e prolixa, pois a
constituição de 97 foi realizada durante um processo de ditadura e como meio de
proteção a sociedade desejou positivar o direito buscando assim a melhoria no
convívio social.

Não e possível interpretar a constituição federal por tópicos e preciso fazer um


apanhado geral para que seja bem entendida paro o doutrinado Hans Kelsem existe
um sistema de hierarquia demostrado com uma pirâmide criada pelo mesmo que
tem no topo a constituição seguida pela legislação e os atos administrativos a
intenção dessa pirâmide e mostra que a constituição federal esta acima de qualquer
ordenamento jurídico, sendo ela a "mãe" de todos e impossível ir de encontro aos
textos nela contido.

Diferente dos outros métodos o teleológico se preocupa com os detalhes dos


textos, ou seja eles focam em simples palavras com um amplo significado,
realizando assim a finalidade das normas constitucionais.

Tópicos problemáticos foi um método criado por um pensador de grande


importância na segunda metade do século XX, isso e um pensamento que visa
priorizar o entendimento concreto para com isso aplicar uma das funções de
interpretação para fundamentar a sua decisão.
Com método hermenêutico concretizado da ao interprete da constituição o papel de
ser construtivo, ativo no desenvolvimento do processo hermenêutico sendo assim
além de elementos objetivos que devem ser extraídos da realidade social, também
elementos subjetivos devem ser agregados ao sentido mais justo do sentido
aplicado a constituição, posição de grande importância dentro do processo
hermenêutico, concretizado o melhor sentido na forma constitucional.
O Preâmbulo da constituição

A origem da palavra substantiva preâmbulo é do latim, precedida de um prefixo, ou


seja, pre + ambulare, que significa um relatório que antecede uma lei ou decreto, ou
parte preliminar em que se anuncia a promulgação de uma lei ou decreto, enfim, é
algo que precede, que vem antes.
O preâmbulo tem por finalidade, revelar os fundamentos filosóficos, políticos,
ideológicos, sociais e econômicos, esclarecedores de uma nova ou reformada
constituição. É a manifestação expressa pelo poder constituinte, que é o poder que
constitui poderes, seja ele originário ou derivado.
É o preâmbulo, assim, a eloquente advertência sobre a necessidade de o Estado,
sempre pugnar pela consecução dos fins desenhados no texto constitucional, de
acordo com uma concepção instrumentalista do fenômeno estatal.
Tornar o preâmbulo, meramente, sinônimo de exortação moral direcionada aos
aplicadores lato sensu da constituição, não resolve o problema.
Pior ainda, incluir o preâmbulo entre feixe de persuasões de consciência é retirar-lhe
a conatural juridicidade, já que se encontra, muito embora à parte propriamente do
articulado residindo em uma constituição, e tal disposição. Cuida, portanto, de
investigar-se a eficácia jurídica do preâmbulo.
Alguns doutrinadores se divergem e oscilam quanto às principais teorias.
Três são as posições apontadas pela doutrina e sistematizadas por Jorge Miranda:
A tese da eficácia idêntica a de qualquer preceito constitucional.
A tese da irrelevância jurídica; e
A tese relevância jurídica específica e indireta,
A primeira dela acentua que a inscrição preambular em nada se diferencia dos
demais preceitos de uma constituição escrita.
De acordo com a segunda posição, o preâmbulo não pertence ao domínio do direito
e sim da política, razão pela qual deve ser estudado pela ciência política, não pela
ciência jurídica.
Os defensores da primeira tese admitem que o preâmbulo porta características
jurídicas, estando assim vinculado ao bloco de constitucionalidade, contudo, tais
características são específicas e não podem ser confundidas com os demais
articulados.
Acompanhamos o entendimento daqueles que veem no preâmbulo norma
constitucionais como outra qualquer, diferenciando apenas no que concerne a
eficácia jurídica.
Evidentemente, não é razoável conceber-se a inconstitucionalidade de determinada
lei ordinária em razão de dispor desta ou daquela maneira a norma preambular, já
que não lhe pode ser outorgada eficácia jurídica absoluta, nem se torna possível, de
outro tanto, extrair-lhe efeitos concretos de sorte a tomar imediatamente operativos o
seu comando, e, por conseguinte, não há inconstitucionalidade por violação dos
princípios consignados na constituição. Os princípios introduzidos em preâmbulo
possuem idêntica eficácia à dois princípios adscritos no texto principal de uma
constituição.
Posicionamento do STF
O Supremo Tribunal Federal admitiu exegese segundo ao qual as disposições do
preâmbulo, por não converterem em normas centrais da Constituição de 1988, não
são de reprodução obrigatória no contexto das constituições dos Estados-
Membros.
Em síntese, conclui-se que o preâmbulo da Constituição Federal de 1988, não se
situa no âmbito do Direito Constitucional, não tem força normativa, não é norma de
observância obrigatória pelos Estados-Membros, Distrito Federal e municípios, não
serve de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade das leis, e não se
constitui limitação à atuação do poder constituinte derivado, ao modificar o texto
constitucional.
Sem embargo dessas conclusões, doutrina pátria costuma reconhecer ao preâmbulo
da Constituição Federal de 1988 a função de diretriz interpretativa do texto
constitucional, por auxiliar na identificação dos princípios e valores primordiais que
orientaram o constituinte originário na sua elaboração.
Teoria do poder implícito

A teoria dos poderes implícitos tem sua origem na Suprema Corte dos EUA, no ano
de 1819, no precedente Mc CulloCh vs. Maryland. De acordo com a teoria, a
Constituição, ao conceder uma função a determinado órgão ou instituição, também
lhe confere, implicitamente, os meios necessários para a consecução desta
atividade. Tal teoria será contraposta aos princípios da legalidade e da eficiência
previstos no artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988,
com vistas a aplicá-la de forma a atender o princípio da razoabilidade, e não ferir os
princípios da segurança jurídica e do devido processo penal.
Poderes que, mesmo não mencionados expressamente, são reconhecidos por
serem decorrência natural e lógica de outros, estes sim, expressos.
Essa teoria defende que ao serem definidos os objetivos e as competências dos
órgãos, ela, implicitamente, concede aos mesmos a liberdade de adotar os
mecanismos necessários para cumprir suas obrigações, sendo-lhe vedada apenas o
que a constituição proíbe.
Destarte, a teoria dos poderes implícitos teria a função de integrar o ordenamento
jurídico, impedindo que a administração se omita por falta de lei que regule o caso.
O Poder Judiciário vem aplicando a Teoria dos Poderes Implícitos em várias
atividades estatais, como é o caso do Tribunal de Contas e do Ministério Público,
conforme exemplo:
“HABEAS CORPUS” - CRIME DE TORTURA ATRIBUÍDO

A POLICIAL CIVIL - POSSIBILIDADE DE O MINISTÉ-

RIO PÚBLICO, FUNDADO EM INVESTIGAÇÃO POR

ELE PRÓPRIO PROMOVIDA, FORMULAR DENÚNCIA

CONTRA REFERIDO AGENTE POLICIAL - VALIDADE

JURÍDICA DESSA ATIVIDADE INVESTIGATÓRIA

- CONDENAÇÃO PENAL IMPOSTA AO POLICIAL


TORTURADOR

- LEGITIMIDADE JURÍDICA DO PODER

INVESTIGATÓRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - MONOPÓLIO

CONSTITUCIONAL DA TITULARIDADE DAAÇÃO PENAL


PÚBLICA PELO “PARQUET” - TEORIA

DOS PODERES IMPLÍCITOS - CASO “McCULLOCH

v. MARYLAND” (1819) - MAGISTÉRIO DA DOUTRINA

(RUI BARBOSA, JOHN MARSHALL, JOÃO BARBALHO,


MARCELLO CAETANO, CASTRO NUNES, OSWALDO

TRIGUEIRO, v.g.) - OUTORGA, AO MINISTÉRIO PÚBLICO,

PELA PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA,

DO PODER DE CONTROLE EXTERNO SOBRE A ATIVIDADE

POLICIAL - LIMITAÇÕES DE ORDEM JURÍ-

DICA AO PODER INVESTIGATÓRIO DO MINISTÉRIO

PÚBLICO - “HABEAS CORPUS” INDEFERIDO. NAS


HIPÓTESES

DE AÇÃO PENAL PÚBLICA, O INQUÉRITO

POLICIAL, QUE CONSTITUI UM DOS DIVERSOS


INSTRUMENTOS

ESTATAIS DE INVESTIGAÇÃO PENAL,

TEM POR DESTINATÁRIO PRECÍPUO O MINISTÉRIO


PÚBLICO. (...)

O poder de investigar compõe, em sede penal, o complexo de funções institucionais


do Ministério Público, que dispõe, na condição de “dominus litis” e, também, como
expressão de sua competência para exercer o controle externo da atividade policial,
da atribuição de fazer instaurar, ainda que em caráter subsidiário, mas por
autoridade própria e sob sua direção, procedimentos de investigação penal
destinados a viabilizar a obtenção de dados informativos, de subsídios probatórios e
de elementos de convicção que lhe permitam formar a “opinio delicti”, em ordem a
propiciar eventual ajuizamento da ação penal de iniciativa pública. (BRASIL,
Supremo Tribunal Federal, HC: 89837 DF, Relator: Min. Celso de Mello, 2009).

PROCESSUAL CIVIL – VIOLAÇÃO DO ARTIGO 332 DO

CPC, DO ARTIGO 50 DA LEI N. 9.784/99 E DOS ARTS. 10,

INCISO IX, E 24 DA LEI N. 4.595/64 – PREQUESTIONAMENTO

NÃO CONFIGURADO – VIOLAÇÃO DO ART.

453 DO CPC – INEXISTÊNCIA – SÚMULA 83/STJ – VIOLAÇÃO

DO TRATADO DE BASILEIA – AUSÊNCIA DE

FUNDAMENTAÇÃO – SÚMULA 284/STF – POTENCIALIDADE

DE PREJUÍZO – FISCALIZAÇÃO POR TRIBUNAL

DE CONTAS DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA ESTATAL


– POSSIBILIDADE – DECISÃO DO TRIBUNAL DE

ORIGEM, EM TODOS OS FUNDAMENTOS, DE ACORDO

COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE – SÚMULA

83/STJ – INTENÇÃO GERAL DE REVOLVIMENTO DE

MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA – INCIDÊNCIA DA SÚ-

MULA 7/STJ. (...). 5. Todos os sistemas e órgãos de controle e

fiscalização de recursos públicos devem, em uma República, ser


valorizados e dotados de poderes implícitos idôneos para

que sejam atingidos os fins constitucionais. (BRASIL, Superior

Tribunal de Justiça, AgRg no REsp: 1119799 DF 2009/0015296-

3, Relator: Ministro Humberto Martins, 2009).


Referências

SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das Normas Constitucionais, 6ª

edição, São Paulo: Malheiros, 2002.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo.18 ed.

rev. e atual. São Paulo: Malheiros. 2000.

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