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1.

– APRESENTAÇÃO

É de conhecimentos gerais que a educação especial está de certa forma descontinuada


em algumas escolas, muitas por conta da ausência de preparação por parte dos professores,
outras por conta de carência de planejamento em geral, com isso o presente trabalho foi
elaborado com objetivo de mudar a situação da educação especial especificamente por conta da
inclusão, consideramos que a capacitação para professores e funcionários é primordial para tal
mudança. A necessidade de formação dos professores para educação inclusiva e a falta de
preparo para assumir a responsabilidade de promover a aprendizagem e participação de alunos
com necessidade educacionais especiais, já foi estudada por diversos autores como Martins
(2006), Vitaliano (2007), Hummel (2007), Beyer (2003). Tais autores constataram as
dificuldades e falta de preparo dos professores para promover a aprendizagem de alunos com
necessidades educacionais especiais e enfatizaram a necessidade da formação continuada para
atender à diversidade das experiências e demandas dos estudantes em sala de aula. Além disso,
foram discutidas e elaboradas outras estratégias para tal demanda.

É indiscutível que para que nosso objetivo seja concretizado existe a necessidade de
sensibilizar os professores sobre a importância da especialização na área de inclusão social, é de
suma importância ainda conscientizá-los sobre os tipos de deficiência mais comuns e informar
ainda sobre as estratégias possíveis para a inclusão dos mesmos.

Quanto às estratégias utilizadas pretendemos atuar como forma de oficina a princípio


com a apresentação do tema e das demandas, e posteriormente com as dinâmicas educativas e
de socialização também sobre o tema, mediante tudo haverá uma atividade principal que será
dividida em dois momentos, cujo objetivo é conhecimento sobre as deficiências entre outros.

Além disso, pretendemos discutir sobre os mitos e as verdades sobre as necessidades


especiais, pois existem muitos mitos em nossa sociedade sobre essa categoria, mitos esses
principalmente relacionados à origem da deficiência entre outros, pretendemos realizar essa
atividade através de questionários fechados, e após a aplicação do questionário pretendemos
discutir sobre tais mitos e ainda enfatizando a origem dos mesmos e seu desenvolvimento.

Enfim, consideramos que esse projeto será extremamente benéfico para a educação
especial, sem dúvidas de acordo com nosso objetivo somará para essa demanda.
2. – OBJETIVOS

2.1 Geral

 Capacitar os professores e funcionários para a inclusão na escola de crianças e


adolescentes com necessidades especiais.

2.2 Específicos

 Sensibilizar os professores e funcionários da importância da especialização em inclusão


de crianças e adolescentes com necessidades especiais.
 Conscientizar a importância de conhecer os tipos de deficiências mais comuns para
desenvolver habilidades e estratégias que o professor usará para promover a inclusão
destes alunos nas escolas.

3.- JUSTIFICATIVA

Entendemos “educação” como prática social humanizadora, intencional, cuja


finalidade é transmitir a cultura construída historicamente pela humanidade. O homem não
nasce humanizado, mas torna-se humano por seu pertencimento ao mundo histórico-social e
pela incorporação desse mundo em si mesmo, processo este para o qual concorre a educação, e
com base no inciso III do artigo 208 da Constituição Brasileira que se refere ao atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiências, principalmente na rede regular de
ensino.
Na Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEEP, 1994), o MEC estabelece
como uma das diretrizes da Educação Especial, apoiar o sistema regular de ensino para a
inserção dos portadores de deficiências e dar prioridade, quando do financiamento, a projetos
institucionais que desenvolvam ações de integração. Esta mesma definição foi posteriormente
reforçada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), e recentemente
nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (CNE/CEB, 2001).
A escola é uma instituição gerada pelas necessidades produzidas pela sociedade e por
sua complexidade crescente as demandas para formação específica de seus membros. A Leí nº
10.098/2000 estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
É, sobretudo na escola que se fundamenta a democratização e o estabelecimento da
plena cidadania a todos. Sob essa perspectiva, o professor é peça fundamental para que as leis
de inclusão sejam efetivadas, e, é na capacitação e especialização dos profissionais que as
crianças com necessidades encontraram uma educação de qualidade inclusiva e assim cumprir o
que diz no estatuto da criança do adolescente no Art. 5º que “Nenhuma criança ou adolescente
será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais”.
A portaria nº 1.793/ 1994, diz da necessidade de complementar os currículos de
formação de docentes e outros profissionais que interagem com portadores de necessidades
especiais, e tem como finalidade promover a universalização do acesso aos bens culturais
produzidos pela humanidade, criando condições para a aprendizagem e para o desenvolvimento
de todos os membros da sociedade.
Um aspecto marcou a história da educação brasileira, as crianças que antes eram
excluídas da escola regular e colocadas em instituições para deficientes, agora têm o direito
garantido por lei á educação e de frequentar a mesma escola das crianças tidas como
‘‘normais’’. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394, em 1996, assegurou que a
criança deficiente física, sensorial e mental, pode e deve estudar em classes comuns. Esta lei
dispõe em seu art. 58, que a educação escolar deve situar-se na rede regular de ensino e
determina a existência, quando necessário, de serviços de apoio especializado.
O art. 59 contempla a adequada organização do trabalho pedagógico que os sistemas
de ensino devem assegurar a fim de atender as necessidades específicas, assim como professores
preparados para o atendimento especializado ou para o ensino regular e capacitados para
integrar os educando portadores de necessidades especiais nas classes comuns, e na educação
inclusiva que implica um ensino adaptado às diferenças e às necessidades individuais, e os
educadores precisam estar habilitados para atuar de forma competente junto aos alunos inseridos
nos vários níveis de ensino.
A implantação da educação inclusiva tem encontrado limites e dificuldades, em
virtude da falta de formação dos professores das classes regulares para atender às necessidades
educacionais especiais, além da precariedade da infraestrutura e de condições materiais para o
trabalho pedagógico junto a crianças com deficiência, principalmente, é a ausência de formação
dos educadores para trabalhar com essa clientela, e isso certamente se constitui em um sério
problema na implantação de políticas desse tipo.
E nestes aspectos que a LDB reconhece a importância deste pré-requisito para a
inclusão, ao estabelecer, em seu artigo 59, que:
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais:
[...]
III – professores com especialização adequada em nível médio
ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do
ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas
classes comuns; Diante desse quadro, torna-se importante que os
professores sejam instrumentalizados a fim de atender às peculiaridades
apresentadas pelos alunos.

As leis reafirmam o compromisso com a disponibilização da Educação para Todos,


reconhecendo a necessidade e urgência de capacitar e especializar professores para lidar com a
educação de crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do
sistema regular de ensino. Por este motivo, observamos a necessidade de organizar uma oficina
com os professores e funcionários da instituição escolar como forma de capacita-los e
conscientiza-los da importância de conhecer as leis, as deficiências e os manejos para trabalhar
com este público.

4. ATUAÇÃO PRÁTICA

Inicio:

 O inicio da oficina será dividido em dois momentos:


1- Apresentação do tema que será abordado durante toda a oficina.
2- Dinâmica para aquecimento.

1.1 Esta apresentação será realizada pela discente Lauane Medeiros que discorrerá de
forma sintetizada, sobre a importância de conhecer as deficiências e de desenvolver
habilidades e estratégias para trabalhar com pessoas que as possuem.
A discente Lauane começará a apresentação com o seguinte diálogo:
“Nenhum ser humano é igual, todos nós possuímos características individuais que nos
tornam singular. Existem pessoas que possuem necessidades especiais e que nem por
isso devem ser excluídos da sociedade ou do âmbito escolar, isolando-os das
possibilidades de uma aprendizagem. Algumas escolas recebem crianças e adolescentes
portadores de deficiências e se vocês, professores e funcionários não conhecerem tais
necessidades, não saberão lidar com estas pessoas. Por este motivo, durante toda esta
oficina, conheceremos quatro das várias deficiências existentes e que muitos
profissionais da educação não conhecem ou não possuem estratégias para trabalhar
diante destes desafios.”

2.1 Dinâmica da Mímica

 Objetivo: Desenvolver a criatividade e comunicação não verbal.


 Material: 4 Cartões (com nomes de animais). 4 Cartões com frases secretas, pincel
atômico.
 Coordenador da dinâmica: Greicymar Pinheiro
 Desenvolvimento: O coordenador dividirá os professores em 4 grupos. Um
componente de cada grupo irá à frente (próximo ao quadro) e escolherá um cartão. Cada
um dos participantes deverá fazer a mímica sobre o tema do cartão e o seu grupo deve
tentar descobrir o que o colega tentou dizer no tempo de máximo 2min. Em seguida, o
coordenador entrega um cartão para mais 4 participantes de cada grupo, com palavras
secretas (com frase como: Não desista de mim; futuro brilhante; sou capaz; sou
diferente...) cada um deve fazer mímica da frase secreta escrita no cartão no mesmo
tempo anterior (2min). O grupo tentará descobrir a frase secreta. Depois que todos
tiverem apresentado o que está marcado em seu cartão, o público avaliará quem fez a
melhor mímica e escolherão um deles para ganhar um brinde. A dinâmica valerá ponto
para cada grupo e no final de todas as atividades da oficina o grupo que tiver mais
pontos ganhará um brinde.
 Conclusão: Realizar uma reflexão de como foi à experiência de se comunicar com
as pessoas sem o recurso da linguagem oral. As facilidades e as dificuldades
encontradas no desenvolvimento da atividade.

ATIVIDADE PRINCIPAL

Será dividida em dois momentos:

1- Atividade de pesquisa sobre as deficiências e planejamento de aulas de inclusão.


2- Quiz com temas relacionados ao assunto principal da oficina.
1.1 Conhecendo e planejando

 Objetivo: Promover o conhecimento das deficiências mais comuns em escolas e


desenvolver a criatividade e estratégias.
 Material: Folhas de papel A4 coloridas para cada componente dos grupos.
 Coordenador da atividade: Alana Lopes
 Desenvolvimento: Com os professores divididos em quatro grupos, o coordenador
sorteará uma deficiência para cada grupo (Auditiva, Sindrome de Down, Visual e
Motora) que serão representadas por cores diferentes de papel A4. (Azul, Amarelo, rosa
e branco respectivamente). Cada grupo terá de 10 a 15min para pesquisar sobre a
deficiência respondendo as seguintes perguntas: O que é? Informações importantes,
Quais Mecanismos de aprendizagem? E desenvolverão um plano (ou estratégia) para
incluir pessoas com esta deficiência em suas aulas que proporcionem um melhora no
rendimento escolar e na interação com seus colegas de classe. Ao termino do tempo, os
grupos apresentarão os resultados da pesquisa.

1.2 Quiz Mitos e Verdades

 Objetivo: Aumentar o nível de conhecimento acerca das Pessoas com Deficiências.


 Material: Cartão de questões; Caixa ou saco para as questões; Painel para o placar;
Pincel atômico.
Coordenadores: Jader Gonçalves e Lauane Medeiros.

Desenvolvimento: Os grupos sorteiam um pergunta. O coordenador deverá ler em voz alta


a pergunta sorteada. Após a resposta do grupo, o coordenador deverá dizer se a resposta do
grupo está correta ou incorreta, lendo justificativa de ser MITO ou VERDADE. Cada
resposta correta corresponde a 1 ponto. Não há perda de pontos ao errar a resposta. Caso um
dos grupos opte por não responder, o grupo que souber tem a opção de responder no lugar.
Caso acerte, receberá 2 pontos nessa questão. Vence a equipe que receber mais pontos
durante toda a oficina.

Questões:
1. Todas as Pessoas com Deficiência já nasceram deficientes.
MITO - As causas das deficiências são diversas. Existem casos, em que as pessoas já nascem
com alguma deficiência. Há outros em que a deficiência é motivada por alterações físicas e
biológicas que podem surgir ao longo dos anos. Tem ainda as deficiências decorrentes de
doenças ou ocasionadas por acidentes.

2. Uma pessoa de cadeira de rodas é considerada doente.


MITO - A pessoa que é cadeirante está privada de andar, mas pode ser que ela tenha uma saúde
tão boa, ou melhor, do que a nossa. Devemos tratá-los normalmente como qualquer outra pessoa
que conhecemos ou aquelas que fomos apresentados: com respeito, educação e simpatia.

3. Pessoas que usam muletas são chamadas também de muletantes.


VERDADEIRO - As pessoas que usam muletas são também chamadas de muletantes. As
pessoas que usam muletas têm um pouco mais de autonomia do que aquelas 33 que andam de
cadeira de rodas, mas ainda assim podem precisar de ajuda em algumas situações.

4. Todas as pessoas que tem deficiência visual tem perda total de visão.
MITO - Há muitos tipos de deficiência visual. Algumas pessoas vêem apenas o que está
diretamente na sua frente e nada do que está ao lado, o que chamamos de visão tubular; outras
enxergam os objetos como quebra-cabeças em que faltasse uma ou duas peças. Ainda há
pessoas que têm baixa visão, enxergam muito pouco, mas são capazes de utilizar a visão para o
planejamento e execução de uma tarefa. E têm aquelas pessoas que não enxergam
absolutamente nada. A gravidade da deficiência visual depende da parte do olho que estiver
danificada.

5. Uma Pessoa com Deficiência visual consegue utilizar o computador normalmente.


VERDADEIRO – Hoje em dia existem softwares específicos para que as Pessoas com
Deficiência visual tenham acesso a computadores.

6. Ao ajudar uma Pessoa com Deficiência visual a atravessar a rua, o correto é você pegar
no braço dela e auxilia-la até o outro lado da rua.
MITO - Coloque a mão dela no seu cotovelo dobrado ou no seu ombro, e deixe que ela
acompanhe o seu corpo enquanto vai andando. Avise sempre com antecedência se há degraus,
pisos escorregadios, buracos ou outro tipo de obstáculo que possa impedir a livre circulação de
vocês durante o trajeto.
7. A Pessoa com Deficiência visual tem o direito de entrar e permanecer com o seu cão-
guia em ambientes de uso coletivo.
VERDADEIRO – A Lei nº 11.126/2005 assegura a essas pessoas o direito de ingressar e
permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhadas de seu cão-guia.

8. Todo surdo também é mudo.


MITO -A maioria das Pessoas Surdas não é muda. Com o auxílio de fonoaudiólogo, muitas
vezes eles conseguem desenvolver a linguagem oral. Existem os surdos mais oralizados, que
muitas vezes preferem se comunicar por meio da fala e da leitura oro-facil (leitura dos lábios e
dos músculos da face).

9. Braile é a língua utilizada pelas pessoas que possuem deficiência auditiva.


MITO - O método Braile de escrita e leitura é voltado aos Deficientes Visuais. O sistema Braile
é um conjunto de pequenos pontos - sinais em alto relevo - através dos quais os deficientes
visuais passam os dedos e conseguem identificar a letra correspondente. As pessoas que tem
deficiência auditiva se comunicam em Libras – linguagem de sinais.

10. Em empresas com mais de 100 funcionários, é obrigatória a contratação de Pessoas


com Deficiência.
VERDADEIRO – A Lei 7853/89 e o Decreto 3298/99 determinam que as empresas reservem
uma quantidade (2% à 5%) de vagas para os profissionais com deficiência proporcionalmente
ao número de funcionários contratados.

FECHAMENTO

Objetivo: Promover uma reflexão final sobre a oficina.

Material: not book e data show.

Coordenador: Dandara Muniz

Os professores compartilharão os resultados que a oficina proporcionou para cada um


individualmente. O coordenador lançará perguntas como: qual a importância de
conhecer as deficiências? Qual a lição que cada um levará para sua vida profissional?
Para finalizar, o coordenador apresentará um vídeo baixado do You Tube, com duração
de 5min e 11seg, com o tema “Reflexão sobre diferença”, no qual tem por objetivo
desafiar os professores a não desistir do trabalho com pessoas deficientes.
BIBLIOGRAFIA
Anexos (opcional) – Atas Planejamento, sinopses filmes/videos, textos, imagens, resultados de
testes, pesquisas, reportagens,etc.

 Video: Dumbo - Trabalhando as diferenças com as crianças

A imagem acima, do belo vídeo Dumbo – Trabalhando as diferenças com as


crianças foi utilizado para a construção desta oficina. Um ótimo vídeo para refletir sobre
questões como preconceito, discriminação, bullying, interação, inclusão e superação no
ambiente escolar e na sociedade. Este material foi utilizado em Estágio Regular com
alunos da 2º série do ensino fundamental da Escola Unicentro, do Paraná, trabalho
apresentado na disciplina de Psicologia Escolar e Problemas de Aprendizagem, do 3º
Ano de Psicologia Integral. Disponivel em <http://educa-
tube.blogspot.com.br/2013/10/dumbo-trabalhando-as-diferencas-com-as.html>

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