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GUIA DE EXPERIMENTOS

DILATAÇÃO LINEAR

Este roteiro foi preparado pelo discente do PACE “Apostilas


didáticas de Física Experimental para ensino médio e superior”
Gabriele Simas Ribeiro
Coordenador do Projeto: Professor Fernando F. León Avila

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Exemplo no Cotidiano.

No cotidiano acontecem situações como as mostradas a seguir.

Figura 1- Concavidades ou barrigas Figura 2 – Pequenos espaços entre


as barras do trilho

Na figura 1, podemos observar pequenas concavidades ou „‟barrigas‟‟ nos fios


que transportam energia elétrica, que se formam quando o dia está bem quente.
Estas "barrigas" (dilatações) são maiores em dias quentes e menores em dias frios.
Na figura 2, observamos um pequeno espaço entre as barras do trilho, esse
espaço ou „‟junção de expansão‟‟ serve para evitar que ocorram deformações nos
trilhos devido ás mudanças de temperatura que podem causar dilatação ou
contração nas barras dos trilhos.

MATERIAL UTILIZADO

Quantidade Materiais

Base de sustentação metálica de 10 cm x 67 cm com régua de 52 cm,


mais duas 02 hastes fixas na base para suporte dos corpos de prova
01 e relógio comparador de precisão 0.01 mm fixados na base

03 Três corpos de prova de metais diferentes (latão, alumínio e aço)

01 Termômetro

01 Balão de destilação de 250 ml

01 Uma rolha com furo para o termômetro

01 Uma garrafa com mufa (pinça para fixação) e haste

Tubo de látex com 40 cm de comprimento com conexão para o corpo


01 de prova

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Imagens dos materiais que serão utilizados.

Hastes fixas na base


metálica

Relógio comparador Régua 52 cm

Figura 3 – Relógio comparador; Régua Hastes fixas.

Figura 4 – Relógio comparador

No relógio comparador, temos que ajustar o zero da escala com a agulha


maior, girando o anel exterior do relógio, para podermos observar de quanto ela irá
variar. Uma volta completa da agulha equivale á 1milimetro, de modo que a menor
divisão da escala corresponde á 0,01 mm.

Figura 5 – Barras de teste.

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OBJETIVO

Determinar experimentalmente o coeficiente de dilatação linear de diferentes


materiais

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Dilatação Linear é o aumento de volume que acontece em apenas uma


dimensão, por exemplo, na direção do comprimento de uma barra metálica. É um
processo exclusivo dos materiais sólidos submetidos a aquecimento térmico. São
exemplos desse fenômeno o aumento do comprimento de uma barra, o aumento do
raio de uma esfera e o aumento da diagonal de um quadrado ou de um cubo.
Avaliando a Dilatação Linear, vamos utilizar como exemplo uma barra.
Inicialmente a barra tem comprimento L0 a uma temperatura Ti. Aumentamos a
temperatura até Tf, acarretando um aumento no comprimento da barra para L.
Podemos calcular a variação de temperatura pela seguinte expressão:
ΔT = Tf - Ti
Do mesmo modo podemos calcular a variação do comprimento, causada pela
variação de temperatura através de:
ΔL = L – L0
Na prática (ou no cotidiano), observa-se que a dilatação linear é proporcional
ao aumento de temperatura. Quanto maior a temperatura, maior a dilatação sofrida
pela barra. A variação de comprimento ΔL também depende do comprimento inicial
da barra e do material que é constituída.
Com essas observações podemos obter uma expressão matemática para a
dilatação linear, conhecida como Lei da Dilatação Linear:
Δ L = α.L0.ΔT
Onde α é o coeficiente de dilatação linear do material da barra, Lo é o
comprimento inicial da barra e ΔT é a variação de temperatura sofrida pela barra.

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – TUBO DE FERRO

1 – Montar o equipamento de acordo com as figuras.

Termômetro

Rosca

Balão de destilação

Lamparina

Figura 6 – Montagem do equipamento.

Figura 7 – Podemos visualizar o equipamento de dilatação linear montado.

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2 – Adicionar 50 ml de água no balão.

3 – Determinar o comprimento inicial (L0) do tubo entre a ponta do relógio e a haste


que fixa a outra extremidade do tubo.

L0=_________

Natureza do material teste __________

4 – Determinar a temperatura inicial do tudo T0 =_____ (temperatura ambiente).

5 – Ligar a lamparina, deixando-a em baixo do balão de destilação (sem a rolha) até


que a água entre em ebulição.

6 – Medir a temperatura da água em ebulição: T =_________

7 – Adicionar a rolha no balão de destilação, e esperar que o vapor percorra o tudo


de plástico.

8 – Esperar que a temperatura do termômetro fique constante (atingindo o equilíbrio


térmico)

Tf =________

9 – Calcular a variação de temperatura sofrida pelo tubo: ΔT = Tf – T0


=___________

10 – Anotar a dilatação do corpo de prova (indicada no relógio)

ΔL =_________

11 – Calcular o coeficiente de dilatação linear do tubo utilizando a seguinte equação:


L    L0  T

L
isolando o coeficiente, temos: : 
L0  T

12 – Comparar o resultado com o valor tabelado

Material Valor do coeficiente (10-5 ˚C-1)

Ferro 1,2

Latão 2,0

Alumínio 2,2

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 2 – TUBO DE LATÃO.

1 – Com o equipamento já montado, no experimento anterior, apenas trocar o


matéria de teste.

2 – Zerar o relógio comparador.

3 – Determinar o comprimento inicial (L0) do tubo entre a ponta do relógio e a haste


de número 2.

L0=_________

Natureza do material teste __________

4 – Determinar a temperatura inicial do tudo T0=_____ (temperatura ambiente).

5 - Repetir todos os procedimentos realizados com o tubo do primeiro experimento.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3 – TUBO DE ALUMÍNIO

Repetir todos os procedimentos do primeiro experimento.

Finalmente, comparar os resultados obtidos nos PROCEDIMENTOS 1, 2 e 3, com


os valores tabelados para os coeficientes de dilatação destes metais.

BIBLIOGRAFIA

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física, volumen 2:


gravitação, ondas e termodinâmica 9. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

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