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Trabalho informal, ilegal e

ilícito
Equipe: Anne Geovana Santos Almeida, Carlos Eduardo de Bairo, Maria
Helena Lima Maia e Raimundo Farley Dias Soares.
Trabalho informal, ilegal e
ilícito
Desemprego

 Essa é uma realidade vivida cotidianamente, visto que raramente alguém não têm
contato com pessoas em situações de desemprego. Para os jovens, especialmente
do ensino médio, que vão criando nessa altura grandes expectativas quanto ao
mercado de trabalho, esse tema é causa de grande perturbação.
 Os índices mostram um aumento progressivo nas taxas de desemprego e os estudos
indicam que a baixa escolarização e a pouca qualificação profissional são os
maiores obstáculos para a ocupação das vagas existentes no mercado de trabalho.
 Embora os dados recentes consolidem um cenário de leve expansão da
ocupação e da renda, o mercado de trabalho brasileiro ainda registra uma
trajetória de recuperação moderada. A lenta desaceleração da taxa de
desocupação, aliada à manutenção do desalento e da sub ocupação em
patamares elevados, sinaliza a necessidade de uma aceleração mais forte do
nível de atividade para que seja possível uma melhora significativa no cenário
de emprego no país, como mostram os dados Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) Contínua.
Trabalho informal
 Presente no setor terciário da economia, o mercado de trabalho informal conta
com as seguintes atividades:
➢ Venda ambulante
➢ Lavagem de carros
➢ Construção civil
➢ Consertos de aparelhos eletrônicos
➢ Catadores de papelão
➢ Empregadas domésticas
➢ Músicos
➢ Programadores
Vantagens e Desvantagens

 A principal vantagem  Ao mesmo tempo, a  Dentre as


do trabalho informal é possibilidade de obter desvantagens, o
o fato de o mesmo ser uma renda melhor e o maior prejuízo é a
uma forma que as fato de poder gerir o inexistência de renda
pessoas têm de obter tempo são outros fixa, sendo esse o
rendimentos. proveitos tirados principal fator que
desse tipo de resulta na falta de
trabalho. acesso a créditos e
financiamentos.
INFORMAL RECEBE MENOS DA METADE
 A renda do trabalhador sem carteira assinada é menos da metade da
renda de quem atua com registro em carteira. Em 2017, os informais
recebiam, em média, 48,5% dos rendimentos dos formais.
 A desigualdade se manteve na comparação por sexos. Uma mulher
informal recebeu, em média, 73% de um homem na mesma condição. Na
análise por cor ou raça, uma pessoa preta ou parda na informalidade
recebeu 60% de um branco que estava na mesma situação
Vídeo
 https://www.youtube.com/watch?v=hFp8B0N7_-0
Trabalho ilegal

 O trabalho ilegal é aquele realizado por pessoas que não tem autorização para
atuar profissionalmente em determinada especialidade, região ou país.

 No caso dos brasileiros que se tornam imigrantes ilegais (por permanecerem em


um determinado país sem visto de permanência) ou que optam por ganhar
dinheiro no exterior sem um visto que autorize a atividade profissional, ambos
estão sujeitos a prática do trabalho ilegal.

 Por isso, além dos imigrantes ilegais, aqueles indivíduos que apresentam visto de
turista ou de estudante (sem autorização para trabalhar) e optam por realizar
alguma atividade remunerada no país, também estão ilegais.
Quais são os trabalhos ilegais mais
comumente oferecidos?

 As oportunidades de subemprego são as mais comuns para quem opta


por passar por essas situações no exterior.
 Cargos como auxiliar de cozinha,
 auxiliar de faxina,
 pedreiros,
 babás
 e quaisquer outras áreas que necessitam de mão-de-obra barata, são as
mais frequentes oportunidades de trabalho oferecidas a esses imigrantes
ilegais.
Quais são as desvantagens de se trabalhar
ilegalmente?

 Trabalhar ilegalmente pode expor o indivíduo a vários riscos relacionados


com sua permanência no país, como também impede esse mesmo
profissional receber benefícios ou proteção do governo, já que ele não é
registrado e reconhecido no país em que atua.
 Além disso, quem trabalha ilegalmente no exterior não pode sair do país
onde reside – para não correr o risco de ser identificado como ilegal ao
passar na imigração – , corre o risco de tomar multas por realizar atividade
irregular e, até mesmo, pode ser levado para a prisão.
O que acontece se você for pego
trabalhando ilegalmente no exterior?

 O indivíduo que é pego trabalhando ilegalmente no exterior pode


ser preso ou imediatamente deportado para seu país de origem,
perdendo o direito de visitar o país onde o delito foi cometido. O
tipo de pena aplicada no trabalhador ilegal identificado varia de
acordo com a legislação de cada país.
Trabalho proibido e trabalho ilícito

 No trabalho proibido, os serviços são prestados em desacordo com as


normas de proteção trabalhista. Não há ilicitude na atividade, ou seja, o
objeto do contrato é lícito, mas o vínculo não deveria ter se estabelecido,
por ser vedado por lei. Nesses casos, os efeitos na esfera trabalhista são
resguardados.
 Por exemplo, o trabalho prestado por menor de 14 anos, por menor de 18
anos em horário noturno, por estrangeiro em situação irregular, por policial
militar a empresa privada, entre outros.
 Já no trabalho ilícito, a ilicitude atinge em cheio o objeto do contrato e não há
reconhecimento de seus efeitos, por ser contrário ao Direito e à ordem pública.
 Por exemplo: jogo do bicho, tráfico de drogas, contrabando.
 Nesse contexto, se o trabalhador atua em atividade ilícita, não tem
reconhecidos direitos trabalhistas. É que o contrato requer objeto lícito e não
proibido por lei, conforme dispõem os artigos 104, II, e 166, II, do Código Civil,
aplicados no campo do Direito do Trabalho por força do artigo 8º, parágrafo
único, da CLT. Como negócio jurídico, o contrato de trabalho também deve
observar as condições determinadas pela norma civil.
O retrato dos dias atuais no trabalho
informal

 A entrada de  A explicação está no


trabalhadores no aumento da
mercado informal ajudou informalidade, que
a reduzir o desemprego e ganhou quase 1 milhão
colocou um número de pessoas. O mercado
recorde de pessoas na informal passou de 36,4
força de milhões um ano antes
trabalho. O desemprego (2017), para 37,3 milhões
recuou para 12,4%, o no trimestre encerrado
número de trabalhadores em junho, alcançando
com carteira assinada foi 40% da força de trabalho.
o menor já revelado
também pelo IBGE.
 A taxa de desocupação caiu
para 11,6% no trimestre
encerrado em novembro.
 No entanto, a maior parte
dessas ocupações foram
geradas no mercado de
trabalho informal, onde houve
aumento de 528 mil pessoas
trabalhando por conta própria
e cerca de 498 mil
empregados do setor privado
sem carteira de trabalho.
 Com isso, a informalidade
atinge nível recorde na série
histórica da pesquisa, iniciada
em 2012.
 “Desde o segundo trimestre de 2018,
percebeu-se queda significativa da
desocupação, o que seria uma
notícia excelente não fosse o fato de
ela vir acompanhada por
informalidade. Ou seja, em termos de
qualidade, há uma falha nesse
processo de recuperação já que
desde 2012, esse é o maior índice de
informalidade medido pela PNAD
Contínua”.
 Entre as atividades que mais
cresceram, no trimestre fechado em
novembro, algumas são típicas da
informalidade, como Comércio,
reparação de veículos automotores e
motocicletas (mais 266 mil pessoas),
Alojamento e alimentação (mais 163
mil pessoas) e Outros serviços (mais
202 mil pessoas).
O retrato dos dias atuais no trabalho
ilegal
 O retrato do mercado de trabalho
brasileiro revela que 998 mil menores
são submetidos a trabalho ilegal no
país.
 Deste contingente, 190 mil são
crianças com até 13 anos de idade
que não poderiam trabalhar sob
nenhuma condição ou pretexto.
 Os dados são de 2016 e foram
divulgados nesta quarta-feira
29/11/2017 pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Maioria não é remunerada
 Dentre as 190 mil crianças submetidas ao
trabalho, apenas 26% recebem algum
tipo de remuneração, segundo os dados
do IBGE. O rendimento mensal médio
destas foi de R$ 141 para os meninos e R$
112 para as meninas.
 Em números absolutos, o Nordeste é a
região que concentra a maior parcela
destas crianças submetidas a algum tipo
de trabalho (79 mil), seguida pelo Norte
(47 mil). Proporcionalmente à população,
porém, o nível de ocupação de crianças
era maior (1,5%) no Norte que no
Nordeste (1%). Do total de menores
ocupados no país, 65,3% são meninos e
34,7% são meninas. O IBGE destacou, no
entanto, que a participação feminina é
maior na faixa etária de 14 a 17 anos e
dos meninos no grupo entre 5 e 13 anos.
Trabalho x Educação
 Vivemos em uma sociedade repleta de desigualdades, explorações, ausência
de oportunidades e muita carência. Com a implantação do Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA, percebemos ao longo desse período um
avanço no que se refere aos direitos e deveres dos nossos jovens. Mas
infelizmente, devido às limitações econômicas e a falta de informações, muitas
famílias se veem obrigadas a expor seus filhos em atividades para auxiliar as
despesas da casa.
 Muitos pais acham normal ver seus filhos vendendo produtos, carregando
materiais ou exercendo quaisquer outras atividades dessa natureza. Segundo
muitos, é melhor ver seus filhos trabalhando do que vê-los se drogando ou
roubando, que o trabalho dignifica o homem e essa prática deve ser feita
desde cedo para estimulá-los a serem adultos trabalhadores.
 A legislação proíbe o trabalho a menores de 14 anos. A partir dos 14 anos o
trabalho é permitido na condição de aprendiz, em atividade relacionada à sua
qualificação profissional.
 A Constituição Brasileira (Artigo 7, inciso XXXIII) determina a “proibição de
trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos”. A única exceção é dada
aos aprendizes, que podem trabalhar a partir dos 14 anos.
 A aprendizagem está presente no ECA e é regulamentada pela lei nº
10.097 de 2000. A contratação nessa modalidade implica em carga
horária reduzida, inscrição em curso de ensino técnico e atividades
específicas que não sejam prejudiciais ao desenvolvimento do
adolescente e não interfiram nos estudos regulares.
Trabalho x Educação
 Segundo o IBGE o trabalho não teve
impacto significativo na taxa de
escolarização das crianças de até 13
anos. Dentre as que não trabalhavam, a
taxa foi de 98,6%, enquanto a das que
estavam ocupadas foi de 98,4%. Já nas
faixas etárias de 14 a 15 anos e 16 a 17 a
variação da taxa de escolaridade foi,
respectivamente, de 92,4% e 74,9% entre
os adolescentes ocupados e de 97,1% e
86,1% entre as não ocupadas.
 Um levantamento feito pela
Organização Internacional do Trabalho
(OIT) mostrou que no mundo a taxa de
escolarização na faixa etária de 5 a 13
anos entre as crianças submetidas ao
trabalho ficou em 71,4%.
Agricultura é setor
que mais utiliza
trabalho infantil
Agricultura é setor que mais utiliza trabalho
infantil
 A pesquisa mostrou que 47,6% das crianças de 5 a
13 anos que trabalhavam em 2016 estavam
ocupadas em atividade agrícola; 24,7% em
segmentos como construção, indústria, transportes
e serviços; 21,4% no comércio e 6,3% em serviços
domésticos.
 Ainda segundo a pesquisa, enquanto 66% dos
adolescentes entre 14 e 17 anos que trabalhavam
estavam ocupados na condição de empregado,
73% das crianças de 5 a 13 anos estavam na
condição de trabalhador familiar auxiliar.
 A pesquisa analisou também as crianças e
adolescentes que exerciam alguma atividade não
relacionada à produção econômica. Constatou-
se que 716 mil menores entre 5 e 17 anos
realizavam trabalho na produção para o próprio
consumo familiar. Destas, 91,6% frequentavam a
escola.
 A Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (PNAD) 2015, do
Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), aponta que 2,7
milhões de crianças e adolescentes
de 5 a 17 anos trabalham em todo
o território nacional.
Conclusão

 Dada a complexidade do tema proposto neste trabalho, não


cabe propriamente uma conclusão, mas apenas sugerir alguns
pontos para tornar o debate sobre contratos informais ou atípicos
mais frutífero. Num país com regiões que ainda enfrentam a
transição de uma economia de subsistência para uma economia
moderna e urbana, qualquer noção de contrato de trabalho
legítimo está em permanente e rápida mutação, o que
potencializa o caráter provisório de qualquer pesquisa empírica
sobre o tema.

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