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ENGENHARIA CIVIL

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

PROF. DR. JOSÉ NERES DA SILVA FILHO


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ESTRUTURAS DE MADEIRA

AULA 08
ESFORÇOS SOLICITANTES

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ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
SOLICITAÇÕES NORMAIS

1- COMPRESSÃO PARALELA ÀS FIBRAS


• Podem ocorrer em barras de treliças, pilares e elementos de
contraventamento.

• As peças comprimidas apresentam uma condição adicional correspondente


à estabilidade.

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1.1 - PEÇAS CURTAS COMPRIMIDAS (λ ≤ 40)

MODO DE RUPTURA:

A ruptura é caracterizada por esmagamento da madeira.

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1.1 - PEÇAS CURTAS COMPRIMIDAS (λ ≤ 40)

•Esta verificação segue as prescrições indicadas na NBR 7190/97. Assim, se


  40, a condição de segurança é verificada genericamente pela expressão:

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MADEIRA
EXEMPLO DE PEÇAS CURTAS COMPRIMIDAS (λ ≤ 40)
Verificar se uma barra do banzo de uma de treliça com comprimento de
flambagem de 133 cm com seção transversal de 2 x (3x12) cm que será usada em
um galpão em madeira da UFRN é suficiente para resistir a uma solicitação de
675 kgf de carga permanente e 294 kgf de vento de pressão. Considerar nos
cálculos um amadeira dicotiledônea de classe C 60. (1daN = 1 kgf)

Propriedades geométricas:

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EXEMPLO DE PEÇAS CURTAS COMPRIMIDAS (λ ≤ 40)
Qual a força máxima acidental que pode ser aplicada no pilar de peroba rosa
da Figura, sabendo que a força permanente vale Ngk = 16.000 kgf ? Considere
que o carregamento é de longa duração, a madeira é usual, a classe de
umidade do local da construção é 2 e as cargas permanentes são de grande
variabilidade. fc0,k = 295 kgf/cm2 (peroba rosa). (1daN = 1 kgf)

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118 daN/cm2

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ESTABILIDADE X INSTABILIDADE

•Peças comprimidas ou flexo-comprimidas podem atingir seu estado limite por


perda de estabilidade em função da sua esbeltez. Assim, além da verificação da
resistência deve-se verificar a estabilidade da peça.

• Quando ocorrer excentricidade efetiva entre o centro geométrico da seção


transversal e o ponto de aplicação da carga axial, o momento fletor resultante
deste efeito será considerado como um efeito principal, gerando uma situação de
flexo-compressão.

• Contudo, mesmo que este caso não aconteça, além destes efeitos deve-se
considerar excentridades adicionais provenientes das imperfeições geométricas,
das possíveis e comuns variações não previstas resultantes do deslocamento do
ponto de aplicação da carga axial, efeitos de segunda ordem e fluência da
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ATENÇÃO!
Na verificação da estabilidade a Norma 7190/97 somente permite duas
situações:

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1.2 - PEÇAS MEDIANAMENTE ESBELTAS
COMPRIMIDAS (40 < λ ≤ 80)

MODO DE RUPTURA:

A forma de ruptura das peças medianamente esbeltas pode ocorrer por


esmagamento da madeira ou por flexão decorrente da perda de estabilidade.

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1.2 - PEÇAS MEDIANAMENTE ESBELTAS
COMPRIMIDAS (40 < λ ≤ 80)
• A expressão para verificação da segurança relativa ao Estado Limite Último
de instabilidade considera valores de tensões normais em função da força
normal Nd, dos momentos fletores atuantes M1d e valores de momentos fletores
provenientes de excentricidades fictícias.

•A NBR 7190/97 considera o cálculo à flexo-compressão em razão de


possíveis excentricidades.

• Esta expressão considera o caso mais geral de flexão oblíqua, quando


existem momentos fletores atuantes nas direções x e y. A NBR 7190/97 agrupa
os valores em um único termo.

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1.2 - PEÇAS MEDIANAMENTE ESBELTAS
COMPRIMIDAS (40 < λ ≤ 80)

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EXEMPLO DE PEÇAS MEDIANAMENTE ESBELTAS
COMPRIMIDAS (40 < λ ≤ 80)
Verificar se uma barra do banzo de uma treliça com comprimento de flambagem
de 169 cm com seção transversal de 2 x (6x12) cm que será usada em um galpão
em madeira da UFRN é suficiente para resistir a uma solicitação de 7097 kgf de
carga permanente e 3148 kgf de vento de pressão. Considerar nos cálculos uma
madeira dicotiledônea de classe C 60. (1daN = 1 kgf)

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MADEIRA
EXEMPLO DE PEÇAS MEDIANAMENTE ESBELTAS
COMPRIMIDAS (40 < λ ≤ 80)
Verificar pilar de peroba rosa da Figura , sabendo que a ação permanente vale
Ngk = 2080 kgf e a ação variável causada pelo efeito do vento vale Nqk = 520
kgf. Considere que o carregamento é de longa duração, a madeira é usual, a
classe de umidade do local da construção é 2 e as cargas permanentes são de
grande variabilidade. A resistência e a rigidez da madeira são:
fc0,k = 295 kgf/cm2 e Ec0,m = 146.740 kgf/cm2. (1daN = 1 kgf)

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ATENÇÃO TURMA!
Não verifica! Para que a coluna atenda o critério de segurança da norma
brasileira é preciso aumentar
©2004 a seção transversal.
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1.3 - PEÇAS ESBELTAS COMPRIMIDAS (80 < λ ≤ 140)

MODO DE RUPTURA:

A forma de ruptura das peças esbeltas ocorre por flexão causada pela perda
de estabilidade lateral.

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1.3 - PEÇAS ESBELTAS COMPRIMIDAS (80 < λ ≤ 140)

• A verificação de peças com esta característica solicitadas por compressão


(Nd) ou flexo-compressão (Nd e M1d) utilizará a mesma expressão anterior,
dada a seguir.

O valor de Md é calculado em função da excentricidade de primeira ordem


(e1,ef) conforme a equação a seguir:

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PEÇAS ESBELTAS COMPRIMIDAS (80 < λ ≤ 140)

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PEÇAS ESBELTAS COMPRIMIDAS (80 < λ ≤ 140)
• Os fatores de utilização ψ1 e ψ2 são dados no próximo slide;

• O valor de ec é determinado pelas expressões a seguir:

• Nas expressões anteriores o valor da excentricidade eig é dado por:

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PEÇAS ESBELTAS COMPRIMIDAS (80 < λ ≤ 140)
Atenção Turma!
Ngk e Nqk são valores característicos da força normal devidos às cargas
permanentes e variáveis, respectivamente; M1g,d é o valor de cálculo do
momento fletor devido apenas às ações permanentes; Φ é o coeficiente de
fluência relacionado às classes de carregamento e de umidade, exposto na
Tabela.

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PEÇAS ESBELTAS COMPRIMIDAS (80 < λ ≤ 140)

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MADEIRA
EXEMPLO DE PEÇAS ESBELTAS COMPRIMIDAS (80 < λ ≤ 140)
Verificar se uma barra do banzo de uma treliça com comprimento de flambagem
de 169 cm com seção transversal de 1 x (6 x16) cm que será usada em um galpão
em madeira da UFRN é suficiente para resistir a uma solicitação de 2400 kgf de
carga permanente e 564 kgf de vento de pressão. Considerar nos cálculos uma
madeira dicotiledônea de classe C 60. (1daN = 1 kgf)

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ESTRUTURAS
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ESTRUTURAS
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EXEMPLO DE PEÇAS ESBELTAS COMPRIMIDAS (80 < λ ≤ 140)
Verificar o pilar de peroba rosa submetida às cargas conforme ilustra a Figura.
Considerar o carregamento de longa duração, a madeira usual, a classe de
umidade do local da construção é 2 e as cargas permanentes são de grande
variabilidade. A resistência e a rigidez da madeira são: fc0,k = 295 kgf/cm2;
Ec0,m = 146740 kgf/cm2; Ngk = 1300 kgf (ação permanente); Nqk = 340 kgf (ação
variável). (1daN = 1 kgf)

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ESTRUTURAS
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ESTRUTURAS
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MADEIRA

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ESTRUTURAS
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MADEIRA

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ESTRUTURAS
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MADEIRA

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ESTRUTURAS
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ESTRUTURAS
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MADEIRA

VAMOS REVISAR ALGO


IMPORTANTE TURMA!

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EXEMPLO DE CÁLCULO DE RESITÊNCIA DE PROJETO
Você realizou testes experimentais em um Jatobá (Hymenaea spp), espécie
de madeira muito empregada na construção de pontes, e obteve como
resultados experimentais a resistência média à compressão paralela para
madeira verde é f com,mv = 70MPa (Ueq = 20 %). Calcule a resistência de
projeto a ser utilizada.

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EXEMPLO DE CÁLCULO DE RESITÊNCIA DE PROJETO

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EXEMPLO DE CÁLCULO DE RESITÊNCIA DE PROJETO

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ESTRUTURAS
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2- COMPRESSÃO NORMAL ÀS FIBRAS

• Para a verificação de esforços de compressão normal às fibras, deve ser


levada em conta a extensão do carregamento, medida paralelamente à direção
das fibras.

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3- COMPRESSÃO INCLINADA EM RELAÇÃO ÀS FIBRAS


• O cálculo de estruturas contendo peças solicitadas em direção inclinada em
relação às fibras, terá o valor da resistência calculado através da fórmula de
Hankinson,

• Inclinações menores que 6° (arco tangente igual a 0,10) são considerados


como paralelos às fibras, portanto não é necessário usar a fórmula de
Hankinson.

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4- PEÇAS TRACIONADAS

Quando a verificação corresponde ao caso de peças tracionadas, a segurança


estará garantida quando a tensão atuante de tração for menor ou igual ao
valor de cálculo da resistência à tração, ou seja:

ATENÇÃO!
“A resistência da madeira à tração normal às fibras é
considerada nula ©2004
paraby fins de projeto estrutural.”
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5- PEÇAS CISALHADAS

• A segurança estará garantida quando a verificação for atendida:

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EXEMPLO DE PROJETO
Para o nó de apoio de uma treliça de um galpão da UFRN,
dimensionar a altura do dente “e” e a folga “f”. Verificar também a
seção crítica à tração e à compressão normal da peça sobre o apoio,
de acordo com os critérios da NBR 7190. Considerar madeira
Dicotiledônea - classe C60.

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MADEIRA

ATENÇÃO TURMA!
“Recomenda-se que a altura do entalhe (e) não seja maior que ¼ da altura da seção da
peça entalhada. Caso seja necessário uma altura de entalhe maior, deve-se utilizar dois
dentes”. ©2004 by Pearson Education 1-61
ESTRUTURAS
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MADEIRA

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MADEIRA
Cisalhamento:

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