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DECISÃO: Trata-se de pedido de tutela de urgência antecipada formulada incidentalmente nos

autos da apelação interposta contra sentença do MM. Juiz Federal Marcel Citro Azevedo, da 19ª
Vara Federal de Porto Alegre - RS, que julgou improcedentes os embargos à execução fiscal. Relata
a embargante que a União Federal indicou a protesto a CDA que é cobrada na execução fiscal
embargada; que tal execução está integralmente garantida por penhora de imóveis, pedindo a
expedição de ordem para que sejam suspensos os efeitos do protesto e determinada a sua
exclusão do CADIN. É o relatório. Tudo bem visto e examinado, passo a decidir. Como se vê, a
União Federal logrou penhorar bens imóveis cuja avaliação supera o montante executado (evento
51 da execução fiscal). Assim, não há mais risco algum de a União Federal, no caso de
improcedência dos embargos, não receber integralmente o valor da dívida, razão pela qual é
manifestamente desarrazoada e desproporcional a indicação do título executivo a protesto. Com
efeito, trata-se de medida desnecessária e que beira o abuso de direito, considerando as
circunstâncias fáticas que permeiam esta específica execução fiscal. Ante o exposto, defiro o
pedido e determino que sejam imediatamente intimados (1) o tabelião indicado no documento
juntado no evento 2 - out6 para que promova a sustação dos efeitos do protesto e (2) a União
Federal para que exclua o embargante do CADIN ou abstenha-se de inscrevê-lo em tal cadastro,
caso ainda não o tenha feito. Intimem-se. (TRF4, AC 5068922-40.2016.4.04.7100, SEGUNDA
TURMA, Relator RÔMULO PIZZOLATTI, juntado aos autos em 10/10/2019)

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