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ATIVIDADES AVALIATIVAS
1. Segundo Koselleck existe uma dupla diferença entre uma história em curso e uma
possível tradução linguística. Qual a importância para o historiador determinar e
distinguir essa diferença?
O autor se atenta a formação da história conceitual que está atrelada as formas
linguísticas de abordar determinados acontecimentos históricos, sejam eles do
passado ou do presente. Contudo, Koselleck, alerta para a necessidade de análise
e de interpretação destes dados linguístico, uma vez que, estes podem não
representar na sua totalidade ou até mesmo na verossimilhança com as
experiências e evidencias do passado. Para isso o autor irá usar como exemplo o
conceito de modernidade, que apesar de ter sido cunhado posteriormente de sua
época, designa um certo momento histórico, cultural, social e político que
representa e ilustra uma determinada temporalidade histórica. Os dados apontados
pelo autor, deduz que mesmo a história e os seus métodos linguísticos estarem
intimamente entrelaçados, há aqui uma diferença, na qual o historiador deve
manter as devidas atenções, pois a partir da interpretação dos conceitos cunhados
deve-se atentar para os seus significados de acordo com sua época e sua própria
historicidade. A dupla diferença entre a história em curso e a tradução linguística
também está relacionada ao fato de que nem sempre todos os fatos e
acontecimentos são descritos e relatados em sua totalidade, porém toda
experiência histórica é dada e concretizada através da linguística, portanto toda
interpretação deve ser analisada através da própria linguística – não dissociando
do seu campo social e político.
2. Quais elementos merecem destaque na análise de Fernand Braudel?
O texto de Fernand Braudel “Bebidas e ‘dopantes’” presente no livro “As
estruturas do cotidiano: o possível e o impossível” (volume 1), trata da questão de
como as bebidas – a água, o vinho, a sidra, a cerveja e a aguardente – estão
presentes em diversas sociedades em diversos continentes, como a Europa,
América, Ásia e a África. O autor trabalha cada um desses componentes de forma
separadamente, descrevendo a quantidade de consumo médio por habitantes em
dadas épocas, em especial na Europa. Além disso também retrata como era a
fabricação, a comercialização e o armazenamento de cada bebida. O importante
que podemos notar neste texto, além dos vários dados que o autor utiliza, é como
cada bebida era característica de determinadas classes sociais – como por
exemplo, o bom vinho na Europa que era bebida típica da elite e a sidra das
populações mais abastadas, apenas a água que se mostra um problema universal
para todos, pois era muito difícil encontra-la potável no continente. Outro ponto
interessante a ser observado, que o autor ressalta no fim do texto, é como as
bebidas alcoólicas são utilizadas como dopantes em várias culturas e que isso
perpassa toda história, desde o passado até os dias atuais.
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