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Universidade Federal de Uberlândia

Instituto de Ciências Humanas do Pontal (ICHPO)


Campus Pontal
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ATIVIDADES AVALIATIVAS

Disciplina: História Moderna I

Discente: Isabella Laísa Santos Franco

Docente: Wellington Amarante Oliveira

1. Segundo Koselleck existe uma dupla diferença entre uma história em curso e uma
possível tradução linguística. Qual a importância para o historiador determinar e
distinguir essa diferença?
O autor se atenta a formação da história conceitual que está atrelada as formas
linguísticas de abordar determinados acontecimentos históricos, sejam eles do
passado ou do presente. Contudo, Koselleck, alerta para a necessidade de análise
e de interpretação destes dados linguístico, uma vez que, estes podem não
representar na sua totalidade ou até mesmo na verossimilhança com as
experiências e evidencias do passado. Para isso o autor irá usar como exemplo o
conceito de modernidade, que apesar de ter sido cunhado posteriormente de sua
época, designa um certo momento histórico, cultural, social e político que
representa e ilustra uma determinada temporalidade histórica. Os dados apontados
pelo autor, deduz que mesmo a história e os seus métodos linguísticos estarem
intimamente entrelaçados, há aqui uma diferença, na qual o historiador deve
manter as devidas atenções, pois a partir da interpretação dos conceitos cunhados
deve-se atentar para os seus significados de acordo com sua época e sua própria
historicidade. A dupla diferença entre a história em curso e a tradução linguística
também está relacionada ao fato de que nem sempre todos os fatos e
acontecimentos são descritos e relatados em sua totalidade, porém toda
experiência histórica é dada e concretizada através da linguística, portanto toda
interpretação deve ser analisada através da própria linguística – não dissociando
do seu campo social e político.
2. Quais elementos merecem destaque na análise de Fernand Braudel?
O texto de Fernand Braudel “Bebidas e ‘dopantes’” presente no livro “As
estruturas do cotidiano: o possível e o impossível” (volume 1), trata da questão de
como as bebidas – a água, o vinho, a sidra, a cerveja e a aguardente – estão
presentes em diversas sociedades em diversos continentes, como a Europa,
América, Ásia e a África. O autor trabalha cada um desses componentes de forma
separadamente, descrevendo a quantidade de consumo médio por habitantes em
dadas épocas, em especial na Europa. Além disso também retrata como era a
fabricação, a comercialização e o armazenamento de cada bebida. O importante
que podemos notar neste texto, além dos vários dados que o autor utiliza, é como
cada bebida era característica de determinadas classes sociais – como por
exemplo, o bom vinho na Europa que era bebida típica da elite e a sidra das
populações mais abastadas, apenas a água que se mostra um problema universal
para todos, pois era muito difícil encontra-la potável no continente. Outro ponto
interessante a ser observado, que o autor ressalta no fim do texto, é como as
bebidas alcoólicas são utilizadas como dopantes em várias culturas e que isso
perpassa toda história, desde o passado até os dias atuais.

3. Após a leitura do texto de Jacob Burckhardt responda as questões do Roteiro de


Leitura.

Elementos internos

1. Qual a natureza do texto, sua autoria e ano de publicação?


Texto historiográfico presente na obra “A cultura do Renascimento na Itália”, de
autoria do historiador suíço Jacob Burckhardt (1818 – 1897), que teve sua primeira
parte publicada em 1860.
2. Qual o tema do texto?
O texto trata sobre a religião no Renascimento italiano.
3. Qual o período analisado pelo autor?
O Renascimento e a Europa do século XIX, mais especificamente a Itália.
4. Quais são os objetivos?
Mostra como a perspectiva religiosa na Itália passa por mudanças significativas com
o advento da modernidade e do próprio Renascimento, deixando de lado o caráter
mais dogmático e passando a ser mais representações culturais.
5. Qual a hipótese de pesquisa?
De que a religião, nesta época, se tornou uma coisa mundana e subjetiva, a cada qual
sujeito era capaz de ter a consciência de suas próprias ações e de suas possíveis
consequências, não tendo mais a concepção de que a igreja e a própria fé divina
interferissem em seus cotidianos.
6. Quais são as fontes utilizadas?
Em sua maioria, são textos de escritores famosos como Boccaccio, Luigi Pulci,
Epicuro, entre outros autores clássicos da época medieval, na qual Burckhardt diz
serem fundamentais e que tiveram grandes influências no Renascimento.
7. De que forma o texto está estruturado?
Está na forma de tópico de um capítulo, presente no livro, na qual não contém uma
introdução bem definida e nem conclusão, apenas o desenvolvimento das ideias
exposta pelo autor.
8. Quais conceitos foram mobilizados?
Conceito de cultura, religiosidade, de modernidade, epicurismo, racionalismo,
paganismo.
9. Com quais autores e tradições o texto dialoga?
Com textos clássicos da Antiguidade.
10. Quais são as conclusões do autor sobre a temática tratada?
De que o Renascimento na Itália não foi apenas um fator cultural e de modismo, mas
sim pelo fato da decadência da própria religião pautada na igreja, que cometia atos
corruptos e tirânicos.
Elementos externos
1. Qual a filiação institucional e historiográfica do autor?
O autor chegou a cursar teologia durante uma parte de sua vida, mas abandonou e
passou a seguir os caminhos da história. Estudou na Universidade de Berlim, na qual
foi aluno de Leopold Von Ranke, que apesar de não seguir seus passos na história
política nutria profunda admiração e respeito – sendo chamado posteriormente para
ocupar seu cargo na cátedra, na qual o autor recusou. Foi professor na universidade
local de sua cidade natal, Basiléia, onde ministrou história da arte, Idade Média e
sobre a história local, e teve maior aproximação com a história cultural, pois não se
identificava com as historiografias correntes de sua época.
2. De que modo o texto se insere na carreira do autor?
A partir de suas paixões por viagens e pelas facetas culturais que envolvem a história,
o autor se dedicou a elas, escrevendo outras obras notórias, sobre épocas passadas,
sem se importar muito com a precisão e rigor historiográfico do positivismo ou
historicismo, pois via a história como uma arte.
3. Qual a circulação do texto e o seu impacto na área de conhecimento?
Na época de seu lançamento, a obra não teve muito reconhecimento nem fez muito
sucesso. Tendo sucesso posteriormente, onde muitos historiadores revisitaram sua
obra nos dias atuais e a consideram como pioneira na história cultural.

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