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CURITIBA
2017
ISRAEL RICARDO DE LIMA
CURITIBA
2017
TERMO DE APROVAÇÃO
Banca Examinadora:
Avaliador 1
Avaliador 2
Curitiba, 2017
AGRADECIMENTOS
The aim of the present work was to evaluate the influence of the microstructure on
the fatigue performance (curve of da/dN x ΔK) in different regions of the weld, the
base metal being a soft martensitic stainless steel (CA-6NM) subjected to different
welding conditions . To verify the different performances in this fatigue test, by means
of metallography and Vickers microhardness, the microstructure was evaluated,
visualizing aspects such as the presence of ferrite-delta, size of granulation and
defects, confronting with the different morphologies in the surface of fracture,
checked by visual inspection. The steel with austenitic matrix with rough surface
fracture presented the best performance in the fatigue curves, even with cracks
propagated along the delta-ferrites. However, the materials with a martensitic matrix
obtained different results, since the ones that presented three different regions in the
fracture surface and in the microstructure were the ones with the worst performance.
It was also found that the more coarse the granulation the more rough the surface of
the fracture.
%p - Porcentagem em Peso
δ - Ferrita-delta CCC
- Intervalo de Fator de Intensidade
- Variação do Fator de Intensidade de Tensão Threshold
- Variação de Tensão
- Amplitude de Tensão
- Tensão de Escoamento
- Tensão Máxima
- Tensão Mínima
- Tensão Média
γretida - Austenita Retida
- Tamanho de trinca
- Tamanho de trinca crítico
- Tamanho Final da Trinca
- Tamanho Inicial da Trinca
Ac1 - Temperatura de início de formação de austenita
Ac3 - Temperatura final de formação de austenita
- Taxa de Propagação de Trinca
- Fator de Intensidade de Tensão
- Fator de Intensidade de Tensão Crítico
- Fator de Intensidade de Tensao Modo I
- Tenacidade a Fratura sob Estado Plano de Deformação
- Fator de Intensidade de Tensão Máximo
MF - Temperatura final de formação de martensita
MS - Temperatura de Início de formação de martensita
- Número de Ciclos
Nf - Número de Ciclos até a fatura
Ni - Número de Ciclos para iniciação da trinca
NP - Número de Ciclos para Propagação da Trinca
- Razão de Carregamento ou Tensão
- Seção Remanescente
- Fator de Forma
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA ................................................................................... 9
2.1 AÇOS INOXIDÁVEIS MARTENSÍTICOS ............................................................. 9
2.2 AÇOS INOXIDÁVEIS MARTENSÍTICOS MACIOS ............................................ 15
2.2.1 Soldabilidade dos Aços Inoxidáveis Martensíticos Macios ........................ 24
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
fusão pelo ar é utilizada uma proteção gasosa inerte. Este processo de soldagem
pode ser realizado com metal de adição ou não. Esta adição é realizada diretamente
na poça de fusão. (MODENESI, 2011). Na FIGURA 16 tem-se um esquema do
processo TIG e seus componentes.
termiônico e inércia na mudança de direção dos elétrons são aspectos que causam
esse efeito. Então, são necessárias formas de estabilização do arco, como fontes de
alta tensão em circuito aberto, capacitores para descarga no momento apropriado,
utilização de ignitores (velas) de alta frequência, alta tensão em paralelo ao arco ou
utilizar ondas quadradas. (BRACARENSE, 2000)
Na FIGURA 18 tem-se esquematicamente o efeito do tipo de corrente e da
polaridade na soldagem TIG.
(1)
(2)
(3)
(4)
FIGURA 26 - MODOS BÁSICOS DE PROPAGAÇÃO DE TRINCA (a) MODO I (b) MODO II (c)
MODO III
( ) (5)
√
( ) (6)
√
( ) (7)
√
nesta região, pois neste caso, pode haver deformação plástica na ponta da trinca.
(IPIÑA, 2004)
√ (8)
( ) (9)
Sendo:
é o comprimento da trinca
é a espessura
é a seção remanescente (ligamento)
é o valor da tensão de escoamento
O processo de falha por fadiga é caracterizada por três fases: (1) iniciação
da trinca; (2) propagação da trinca e (3) fratura final. (IPIÑA, 2004; CALLISTER,
2002; BUDYNAS e NISBETT, 2015). Na FIGURA 28 temos uma representação da
superfície de fratura por fadiga de um aço, onde esses três estágios podem ser
observados.
√ (10)
(11)
48
∫ (12)
( ) (13)
3 DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL
3.1 CORPO-DE-PROVA
Elemento de Liga
Material
C Mn Cr Ni Mo Si P S Cu
Metal de Base (MB) 0,03 0,45 13,00 3,70 0,40 0,30 0,02 0,003 -
0,06 1,00 11,50 3,50 0,40 1,00 0,04 0,03
CA-6NM -
máx máx 14,00 4,50 1,00 máx Máx máx
Metal de adição (MA) 0,02 0,45 12,40 4,40 0,39 0,45 0,02 <0,001 -
11,00 4,00 0,40 0,03 0,03
410NiMo 0,06 0,60 0,50 0,75
12,50 5,00 0,70 Máx máx
Amostra C m
CA-6NM 1,224. 10-8 2,63
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
(14)
- Pukasiewicz e Váz
(2016)
-3,5 CP3 (MS 309L) -
Pukasiewicz e Váz
(2016)
CP4 (MS 180A) -
-4,0 Pukasiewicz e Váz
(2016)
CP5 (ZTA 180A) -
Pukasiewicz e Váz
-4,5 (2016)
MB (CA6NM) - Capra
el al (2006)
-5,0
Os corpos de prova CP2, CP3 e CP4, não apresentaram essas três regiões
distintas em sua superfície de fratura, então foram verificadas as microestruturas na
face longitudinal desses corpos de prova, conforme indicado na FIGURA 43,
analisando-as próxima a fratura e o início da mesma.
A B C
(a)
(b)
415 HV
AeB C
(a)
(b) (c)
A B C
375 HV
C
B
(a)
(b) (c)
A B C
447 HV
A B C
(a)
(b) (c)
A B
459 HV
A B
(a)
(b) (c)
196 HV
C
A
(a)
(e) (f)
5 CONCLUSÃO
Foi constatado que a matriz austenítica do 309L propicia fratura dúctil, pois a
superfície de fratura apresentou-se rugosa em toda sua extensão.
REFERÊNCIAS
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521, 1964.
BREZINA, P. Martensitic CrNi steels with low carbon content, Escher Wyss
News, p 218-235, 1/2 1980.
CALLISTER JR., W., Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma Introdução. 5 ed.
Rio de Janeiro, LTC, 2002.
KOU, S. Welding Metallurgy. New York: John Wiley & Sons, 2003. Segunda edição
OKIMOTO, P.C. TIG: Tungsten Inert Gas, também conhecido como GTAW: Gas
Tungten Arc Welding. Universidade Federal do Paraná, Departamento de
Engenharia Mecânica, TM 116 Soldagem. 2017. Notas de Aula.
PEREIRA, O.J. & BEECH, J. Solidification technology in the foundry and cast
house. In: Coventry. Metal Society, London. p. 315, 1980.
78
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Paulo, 2006.
WELDING HANDBOOK 7th edition, Vol.4 – Metals and Their Weldability. AWS,
1982, p87-93
WU, C. S., JIA, C. B., CHEN, M. A. A. Control System for Keyhole Plasma Arc
Welding of Stainless Steel Plate wich Medium Thickness. AWS - Welding
Journal, p. 225-231, v. 89, 2010.