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Assembleia Legislativa do Estado do Rio


Grande do Sul
Sistema LEGIS - Texto da Norma

LEI: 5.256
LEI Nº 5.256, DE 2 DE AGÔSTO DE 1966.
Dispõe sôbre a reforma do Código de Organização Judiciária do Estado do
Rio Grande do Sul.
ALFREDO HOFMEISTER, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio
Grande do Sul.
Faço saber, que a Assembléia Legislativa decretou e eu, no uso das atribuições que
me confere o art. 64 da Constituição do Estado, promulgo a seguinte Lei:
LIVRO I
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
Introdução
Art. 1º - Êste Código regula a instituição dos Tribunais, Juízes, Ministério Público,
Assistência Judiciária e Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul, com exceção da
Justiça Militar Estadual; e estabelece a competência dos órgãos jurisdicionais, as
atribuições dos órgãos auxiliares e dos servidores judiciais.
Art. 2º - A Justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e
restaurar as relações jurídicas, na órbita da sua competência.
Art. 3º - Na guarda e aplicação da Constituição e das leis, o Poder Judiciário só
intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente
determinar procedimento de ofício.
Art. 4º - Os tribunais e juízes mencionados neste Código têm competência exclusiva
para conhecer de tôdas as espécies jurídicas, ressalvados os casos previstos na
Constituição e nas leis.
Art. 5º - Para a execução de suas decisões, poderão os tribunais e juízes requisitar
o auxílio da fôrça pública ou outros meios de ação conducentes àquele fim.
Parágrafo único - As autoridades a quem fôr dirigida a requisição, competirá prestar
auxílio reclamado, sem que lhe assista a faculdade de apreciar os fundamentos e a
justiça da sentença ou dos atos de cuja execução se trate.
CAPÍTULO II
Da Divisão Judiciária
Art. 6º - O território do Estado, para os efeitos da administração da Justiça, divide-
se em circunscrições, comarcas, municípios e distritos.
§ 1º - Cada comarca será constituída de um ou mais municípios e terá a
denominação da respectiva sede.
§ 2º - Em cada comarca haverá um livro para registro de sua instalação, de posse,
assunção e afastamento definitivo de juízes, bem como de outras circunstâncias
relativas ao histórico da vida judiciária, devendo ser enviada cópia de cada ata ao
Tribunal de Justiça e ao Departamento Estadual de Estatística.
§ 3º - Sempre que fôr criado nôvo município, a expensas de áreas de comarcas
distintas, o Tribunal de Justiça encaminhará proposta à Assembléia Legislativa,
indicando a que comarca passará aquêle a pertencer. Enquanto não promulgada a
respectiva lei, o nôvo município, com suas diversas áreas, continuará integrado
para os efeitos da organização judiciária, nas comarcas de onde foi desmembrado.
§ 4º - As comarcas, para efeitos de substituição, serão agrupadas em
circunscrições, numeradas ordinalmente e jurisdicionadas, a da Capital por juiz de
direito de 4ª entrância, e as demais, por juiz de direito de 2ª entrância.
Art. 7º - A criação de novas comarcas dependerá da existência dos seguintes
requisitos:
a) serviço forense não inferior aos de outras comarcas de 1ª entrância;
b) condições materiais indispensáveis ao funcionamento dos serviços da Justiça.
Art. 8º - As comarcas são classificadas em quatro entrâncias, de acôrdo com o
movimento forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transportes,
situação geográfica e outros fatores sócio-econômicos de relevância.
Art. 9º - A divisão e organização judiciária estabelecidas neste Código, só poderão
ser alteradas, nos cinco anos subseqüentes à sua promulgação, mediante proposta

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