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Livro Eletrônico

Aula 01

Economia p/ UFPE (Economista) Pós-Edital


Professores: Celso Natale, Heber Carvalho

00000000000 - DEMO
Celso Natale, Heber Carvalho
Aula 01

Sumário
1. DEMANDA, ELASTICIDADES, DERIVADAS E RECEITA MARGINAL ..................................... 3

1.1 Interpretando a equação da demanda .................................................................................................... 3

1.2 A equação e o gráfico da demanda linear .............................................................................................. 4

1.3 A demanda linear e a elasticidade-preço da demanda .......................................................................... 6

1.4 Derivadas ................................................................................................................................................. 8

1.5 Regra geral de derivação ........................................................................................................................ 9

1.6 A derivada e o valor máximo de uma função ....................................................................................... 10


0

1.7 A elasticidade unitária (EPD=1) e a receita total máxima ..................................................................... 12

1.8 Calculando a EPD por meio da derivada ................................................................................................. 13

1.9 Calculando a EPD a partir do gráfico da demanda ................................................................................. 14

1.10 A derivada como inclinação da função .............................................................................................. 16

1.11 A receita marginal (Rmg) .................................................................................................................... 19

1.12 Demandas de elasticidade constante................................................................................................. 20

1.13 Calculando a elasticidade renda e cruzada da demanda ................................................................... 21

2. OS EXCEDENTES DO CONSUMIDOR E PRODUTOR E O PESO MORTO .......................... 23

2.1 Excedente do consumidor ...................................................................................................................... 23

2.2 Excedente do produtor ......................................................................................................................... 25

2.3. O Peso Morto dos Impostos ................................................................................................................ 26

2.4 Determinantes do peso morto.............................................................................................................. 29

EXERCÍCIOS COMENTADOS .............................................................................................. 33

LISTA DE EXERCÍCIOS ....................................................................................................... 61

GABARITO ....................................................................................................................... 71

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Olá caros(as) amigos(as),

Como foram os estudos da aula 00? Bastante tranquilo, não? Achamos melhor colocar esta aula
ainda sobre assuntos da aula àH à à à à à à àB à à à à
mesmos temas da aula 00, porém de maneira mais algébrica. Conforme veremos na lista de exercícios, as
bancas não costumam cobrar pesado esta parte algébrica da oferta e da demanda. No entanto, mesmo
assim, esta aula de hoje se faz necessária, pois seus conhecimentos serão importantes para o
prosseguimento do curso, especialmente as próximas 04 aulas.

Dentro dessa abordagem mais algébrica ou matemática, teremos algumas importantes noções de
cálculo matemático (derivadas) que nos permitirá resolver questões mais complexas sobre o assunto. Ao
mesmo tempo, esse estudo será essencial para as demais aulas de microeconomia1. Após essa parte,
veremos os importantes conceitos de: excedente do consumidor, excedente do produtor e peso morto.

Por último, antes de começar a aula, ressalto que o texto pode parecer um pouco denso para quem
não tem tanta intimidade com matérias exatas (eu considero esta aula uma das mais difíceis do curso,
especialmente, para quem não tem tanta facilidade com cálculos em geral).

A densidade do texto é explicada tendo em vista o curso estar sendo montado visando a um alto
nível em Economia (é o pretendido por nós). Lembre-se do seguinte: é melhor ter dificuldade para entender
determinado assunto, mas acertando as questões da prova, a aprender os assuntos de modo fácil e
veitamento na resolução das provas.

Antes de iniciar esta (pesada) aula, também gostaria de colocar uma frase do famoso estrategista
“ àT à à à áàá à àG

N
Sun Tzu A Arte da Guerra

Todos prontos? Então, vamos à aula!

1
A Microeconomia estuda as unidades de produção (empresas) e as unidades de consumo (famílias),
individualmente ou em grupos. Ela estuda a interação entre firmas e consumidores e a maneira pela qual a
produção e preço são determinados em mercados específicos.
A Macroeconomia é o ramo da Economia que estuda a evolução dos mercados de uma forma mais geral, mais
abrangente, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados macroeconômicos (renda
nacional, produto nacional, investimento, poupança, consumo agregado, inflação, emprego e desemprego,
quantidade de moeda, juros, câmbio, etc).

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1. DEMANDA, ELASTICIDADES, DERIVADAS E RECEITA


MARGINAL

1.1 Interpretando a equação da demanda

Na aula passada já aprendemos o que significa demanda. Ela pode ser representada por intermédio
de uma curva e/ou uma equação (ou expressão). De fato, qualquer curva de demanda é uma mera
representação de uma equação da demanda e vice-versa. Por exemplo, se eu digo que a demanda de um
bem é representada pela equação Q=1+P; onde q é a quantidade demandada e p é o preço, esta equação
gerará um gráfico da demanda.

Pois bem, analisando a equação da demanda de um bem, podemos tirar várias conclusões acerca
deste bem. São conclusões bastante simples, mas é bom alertar pois já caiu em concurso. Por exemplo,
suponha a seguinte equação da demanda de um bem qualquer:

Sem qualquer dado adicional, podemos tirar uma importante conclusão acerca deste bem cuja
demanda está acima representada. Este bem é um bem de Giffen. E como sabemos isso? Basta verificar
que, no caso acima, o aumento de preços provoca aumento de quantidades, em virtude dos sinais de Q e P
serem positivos2. Isto é uma exceção à lei da demanda, logo, a demanda da equação Q=1+P é
representativa de um bem de Giffen, tendo em vista as variáveis quantidades (Q) e preços (P) terem uma
relação direta.

Pelo bem acima ser um bem de Giffen e as variáveis P e Q terem uma relação direta, sabemos que a
inclinação da curva de demanda não será decrescente como acontece normalmente. No caso do bem de
Giffen, a curva de demanda terá inclinação crescente, ascendente ou para cima.

Vamos prosseguir em nosso raciocínio. Tente descobrir algo a respeito do bem X, cuja equação da
demanda está representada abaixo:

Onde, QX é quantidade demandada de X, R é a renda dos consumidores, P Y é o preço do bem Y e PX é o


preço do bem X.

2
Escolha um número aleatório para P e calcule o valor de Q. Após isso, aumente o valor de P e calcule Q novamente.
Você verá que, ao aumentar P, Q também aumentará, indicando que as variáveis têm uma relação direta.

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Em primeiro lugar, vamos reescrever a equação readequando os sinais negativos dos expoentes, a
fim de tornar o nosso entendimento mais claro:

Podemos tirar as seguintes conclusões:

1 A demanda de X (QX) depende do preço Y (PY), da renda dos consumidores (R) e, obviamente, do preço
de X (PX).

2 O aumento do preço de Y (PY) provoca aumento da demanda de X (QX). Logo, podemos concluir que X e
Y são bens substitutos.

3 O aumento da renda (R) provoca redução3 de QX. Assim, podemos concluir que X é bem inferior.

4 O aumento de PX reduz QX, logo, o bem obedece à lei da demanda. Então, neste caso, não há que se
falar que X é bem de Giffen.

Veja que pudemos inferir bastante coisa a partir da equação de demanda do bem.

1.2 A equação e o gráfico da demanda linear

Cada equação de demanda gera uma curva de demanda equivalente. Em concursos, o caso exigido
(pela viabilidade de cobrança em questões) é aquele da demanda linear.

Demanda linear é a curva de demanda representada por uma reta4. Isto acontece quando e
equação de demanda é de primeiro grau5. Ou seja, quando o expoente da variável preço é igual a 1. Assim,
as equações ; ; serão todas de primeiro grau pois o expoente da
variável das funções (o expoente da variável preço - P) é igual a 1. Pelo fato de serem de primeiro grau,
todos os gráficos de demanda serão representados por retas, sendo, portanto, demandas lineares
(linear=linha=reta).

3
A variável R está no denominador, então, quanto maior for o valor de R, menor será o valor da divisão .
Portanto, quanto maior R, menor será o valor de QX.
4
O mais correto tecnicamente neste caso ser à à à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à à à à à à à à à
5
O grau da equação é definido pelo expoente da variável da função. Na função demanda, temos quantidades em
função dos preços, então, o expoente da variável preço determinará o grau da equação. Assim, é uma
equação de primeiro grau, pois o expoente de PX é igual a 1. Já as equações e serão,
respectivamente, de segundo e quarto graus, devido aos expoentes das variáveis das funções de demanda.

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Segue o formato padrão de uma equação de demanda linear:

Veja que todas as equações que eu exemplifiquei no segundo parágrafo do tópico possuem este
formato, apenas variando os valores das constantes a e b. Por exemplo, na segunda equação de demanda,
a=2 e b=10. Na terceira equação de demanda, a=0 e b=R2.

Peguemos uma equação de demanda linear qualquer e montemos o seu gráfico. Façamos isso para
a demanda do bem X:

PX

2 B
Demanda linear: QX = 4 –2 PX

Fig. 1 A
1

C
0 2 4 QX

Veja que a equação apresentada é uma demanda linear (representada por uma reta), uma vez que
o expoente de PX é igual a 1. O ponto A é o ponto em que P X=1 e QX=2. O ponto C (PX=0 e QX=4) é o ponto
em que a curva de demanda intercepta o eixo X (eixo das quantidades) do gráfico e o ponto B (PX=2 e QX=0)
é o ponto em que a curva de demanda intercepta o eixo Y do gráfico (eixo dos preços).

Detenhamo-nos mais a fundo nos pontos B e C (interceptos da demanda linear). Dada uma função
de demanda linear , os valores dos interceptos no eixo das quantidades e dos preços serão,
respectivamente, igual aos valores das constantes a e a/b da equação de demanda. Veja por quê:

Dada a função de demanda linear:

Quando É o caso do ponto C do gráfico, intercepto do gráfico no eixo das


quantidades (intercepto horizontal).

Quando . É o caso do B do gráfico, intercepto do gráfico no eixo dos preços


(intercepto vertical).

Assim, temos o gráfico para a demanda linear

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PX

B
Fig. 2
Demanda linear: QX = a – b.PX

OB = a/b

O C QX
OA = a

No segundo grau (ou colegial), aprendemos a construir estes gráficos a partir de funções do tipo
f(x)=x+1 ou y=x+1 (estas funções são apenas exemplos). O gráfico destas funções terá f(x) ou y no eixo
vertical e a variável x no eixo horizontal. No entanto, na função demanda (QX=a-b.PX), ocorre o contrário. A
variável que representa a própria função (QX) fica no eixo horizontal do gráfico, enquanto a variável que
modifica a função (PX) fica no eixo vertical. Veja que, na função demanda, o Q X está no lugar de Y e PX está
no lugar de X, logo, o mais lógico, do ponto de vista matemático, seria o gráfico ser representado com a PX
no eixo horizontal e QX no eixo vertical, mas não é isso o que verificamos. A doutrina econômica utiliza o
gráfico com QX no eixo horizontal e PX no eixo vertical. Por tal motivo, é muito comum os livros acadêmicos
e até mesmo as questões de prova trabalharem com a função de demanda inversa, em que isolamos o PX e
o colocamos em função de QX. assim, quando temos uma função de demanda inversa, o gráfico e a própria
função de demanda ficam mais parecidos com o que a gente vê na matemática. Segue um exemplo para
verificação:

Função de demanda:

Função de demanda inversa:

Veja que não há segredo, a função de demanda inversa simplesmente trabalha com a variável P X
isolada, enquanto a função de demanda (convencional) trabalha com a variável Q X isolada. É só isso!
Portanto, não se assuste ao se deparar com questões de prova que trabalham com a demanda inversa. Se
preferir, transforme-a em demanda normal (Q em função P) e/ou vice-versa.

1.3 A demanda linear e a elasticidade-preço da demanda

Na aula passada nós vimos que a demanda linear apresenta elasticidades variáveis ao longo da
curva de demanda, partindo de EPD=0 (quando PX=0) até EPD à àQX=0). No ponto médio da curva
de demanda, a EPD=1. Veja a figura abaixo:

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PX Figura 3

EPD= ∞
B
EPD > 1

A EPD = 1
OB/2
EPD < 1

EPD= 0
QX
O OC/2 C

O ponto A (onde EPD=1) é o ponto médio da curva de demanda (é, portanto, o ponto médio do
segmento BC). Pelo fato do ponto A ser o ponto médio do segmento BC, o preço de X (P X), para o ponto A,
será o ponto médio do segmento BO e a quantidade de X (QX) será o ponto médio do segmento OC.

Na figura 2, vimos que, para uma demanda linear , OB=a/b e OC=a. Como os valores
de PX e QX para o ponto A equivalem aos pontos médios dos segmentos OB e OC, então, o ponto A (em que
EPD=1) é o ponto em que PX=a/2b e QX=a/2. Assim:

PX Figura 4

EPD= ∞
B
EPD > 1

A EPD = 1
a/2b
EPD < 1

EPD= 0
QX
O a/2 C

Para treinar, façamos o seguinte exemplo numérico:

Exemplo: para a equação de demanda identifique os valores dos preços (PX) e


quantidades demandadas (QX) em que:
1) EPD=0,
2) EPD à à
3) EPD=1.

Resolução:

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1) EPD=0 exatamente quando PX=0 (no intercepto da curva de demanda no eixo das quantidades).
Basta fazer PX=0 e substituir na equação da demanda:

Resposta 1: EPD será ZERO quando PX=0 e QX=24.

2) EPD à àQX=0 (no intercepto da curva de demanda no eixo dos preços). Basta fazer Q X=0
e substituir na equação da demanda:

Resposta 2: EPD será INFINITA quando PX=6 e QX=0.

3) EPD=1 quando PX=a/2b e QX=a/2 para uma equação de demanda linear ; como a
equação dada pelo exemplo foi então a=24 e b=4. Assim:

Resposta 3: EPD será UNITÁRIA quando PX=3 e QX=12.

Raciocinando: a priori, não é necessário decorar que EPD é igual a 1 quando PX=a/2b e QX=a/2, basta
entender que EPD é igual a 1 exatamente no ponto médio da curva de demanda (segmento BC da
figura 4). Como EPD=1 no ponto médio de BC, então este ponto terá P X exatamente no ponto médio
de OB e QX no ponto médio de OC.
O segmento OB será o valor de PX quando QX=0 (basta substituir QX por 0 na equação da demanda
para encontrar o valor do segmento OB). Já o segmento OC será o valor de Q X quando PX=0 (basta
substituir PX por 0 na equação da demanda para encontrar o valor o segmento OC). Uma vez
descobertos os valores dos segmentos OB e OC, os seus pontos médios serão, respectivamente, os
valores de PX e QX quando EPD=1.

1.4 Derivadas

Neste tópico, teremos algumas noções de cálculo diferencial, especificamente o cálculo de


derivadas. Não se assustem, pois será bastante simples. Aqueles que nunca estudaram o assunto devem
saber que o nosso objetivo é apenas saber os processos mais simples de resolução e aplicação das

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derivadas e, de forma nenhuma, entender amiúde o assunto. Assim, passarei somente as regras básicas de
derivação necessárias na microeconomia, bem como os seus usos.

Em um curso de cálculo, estudam-se previamente alguns temas (limites, noções de continuidade)


antes da derivada. Não faremos isso aqui, caso contrário, necessitaríamos de outro curso para isso. Assim,
tentarei expor somente o que será necessário para os nossos objetivos no que tange à microeconomia para
concursos públicos.

A derivada é o conceito matemático que procura medir a variação de uma variável em função da
variação de outra variável. Considere a seguinte função abaixo:

f(x) = 2x2 + 4x 6

Ela pode ser escrita, de igual maneira, da seguinte forma:


y = 2x2 + 4x 6

Derivar esta função seria medir a variação da variável y em função da variação da variável x. Em
outras palavras:

Derivada de y na variável x  =

N à à à à à à à à à à à à 2 x1 à à à FINAL xINICIAL à à à
x1 x0. Assim, lembre que quando temos um delta alguma coisa dividido por um delta outra coisa, teremos
uma derivada. Seguem alguns exemplos:

Outra notação utilizada para representar a derivada é a simbologia ou ainda .

1.5 Regra geral de derivação

y = xn  dy/dx = (n).xn-1

Ou seja, para encontrar a derivada de Y em X, primeiro, devemos descer o expoente da variável a


ser derivada. Esse expoente passará a multiplicar todo o termo. Depois, em segundo lugar, subtraímos 01
unidade deste mesmo expoente.

“ à à à à à à à à

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1º PASSO

Y = XN  dY/dX = N.XN-1
Variável a ser
DERIVADA
2º PASSO

Exemplos:

Encontre dy/dx para:

1) y = 4x5, sua derivada dy/dx = 5.4.x5-1 = 20x4 (repare que o expoente da variável x desce e passa a
multiplicar todo o termo. No mesmo instante, devemos diminuir o expoente da variável x em 1
unidade).

2) y = 12x, sua derivada dy/dx = 1.12.x1-1 = 12.x0 = 12 (repare que o expoente de x é igual a 1. Desta
forma, quando fazemos 1-1 no expoente, ficaremos com x elevado a 0, que é igual a 1. Ou seja, a
variável x desaparece).

3) y = 5, sua derivada dy/dx = 0, isto porque y = 5 é o mesmo que dizer y = 5.x0 (neste caso, quando
descemos o expoente 0, toda a derivada será igual a 0. Logo, a derivada de um número ou uma
constante sempre é igual a 0).

4) y = 2x2 + 4x 6, sua derivada dy/dx = 4x + 4 (repare que é só fazer a derivada de cada termo
separadamente, assim: dy/dx = d(2x2)/dx + d(4x)/dx d(6)/dx).

Encontre dQ/dP para:

5) Q = 10 2P, sua derivada dQ/dP = -2. Repare que, desta vez, a função é Q (está no lugar de Y) e a
variável a ser derivada é P (está no lugar de X).

6) Q = 3.R2.P2, sua derivada dQ/dP = 2.3.R2.P2-1 = 6.R2.P (repare que só mexemos na variável a ser
derivada que, no caso, é P. Assim, a variável R2 é tratada como se fosse um número qualquer, não
tendo alteração de seu expoente).

7) Q=2.R.P + 3.P4, sua derivada dQ/dP=2.R.P1-1 + 4.3.P4-1=2R + 12P3 (assim como fizemos no exemplo 4,
derivamos normalmente cada termo em separado).

1.6 A derivada e o valor máximo de uma função

Uma importante aplicação da derivada para a economia diz respeito à ajuda que ela nos presta para
encontrarmos os valores máximos ou mínimos de determinadas funções ou equações. Em microeconomia,

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conforme veremos ao longo do curso, todos querem maximizar ou minimizar algo. Os consumidores
querem maximizar a satisfação; os produtores querem maximizar ora os lucros, ora a produção; o governo
quer maximizar a arrecadação, os empresários querem minimizar os custos, e assim por diante. A derivada
nos ajuda nestes casos.

Quando temos qualquer função f(x) e desejamos saber o valor de x que maximiza ou minimiza 6 esta
função, basta derivarmos f(x) na variável x e igualar a 0. Segue abaixo um exemplo, já com uma aplicação
para a Economia:

Exemplo:

1) Dada a função de demanda Q=8 P, determine qual a quantidade demandada que repercutirá
máxima receita total?

Resolução:

Para encontrar a quantidade (Q) que maximiza a receita total (RT), devemos achar a derivada de RT
em função de Q e, por fim, igualá-la a 0. Não foi dada a função da receita total (RT), mas podemos
achá-la, uma vez que RT=PxQ.

Como devemos achar a derivada de RT em relação à Q, é conveniente que isolemos a variável P na


função de demanda. Assim:

Q=8 P  P=8 Q

Agora, fazemos RT = P x Q

RT=(8 Q).Q = 8Q Q2

Agora, derivamos RT em relação à Q:

dRT/dQ = 8 2Q

Agora, igualamos dRT/dQ a 0 para achar RT máxima:

8 2Q = 0
Q=4
(quando a quantidade é 4, a receita total é máxima!)

Para descobrir o preço (P) que nos dá RT máxima, basta substituir Q=4 na função demanda (4 = 8
P  P=4).

6
Para nós, é irrelevante saber quando ela maximizará ou minimizará a função. Apenas saiba que se você quiser saber
qual o máximo de uma função, você deve derivá-la e igualar o resultado a ZERO. Se quiser saber qual o mínimo, fará
exatamente o mesmo.

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Repare que, se não isolássemos a variável P na função de demanda, chegaríamos ao seguinte


resultado:

RT=P x Q=P.(8 P)=8P P2

Ou seja, teríamos RT em função de P e, logicamente, não seria possível fazer dRT/dQ, pois não
haveria a variável Q na expressão. No caso acima, em que não temos Q na expressão, temos a
possibilidade de fazer dRT/dP=0 e, assim, descobrir o preço (P) que nos dá RT máxima. Depois,
substituímos P na função de demanda e achamos Q que nos dá RT máxima (é um caminho
diferente, mas que chega ao mesmo resultado! Portanto, a escolha é sua!)

1.7 A elasticidade unitária (EPD=1) e a receita total máxima

Se você relembrar o exemplo 3 do item 1.3, verá que EPD=1 quando PX=a/2b e QX=a/2. Ao mesmo
tempo, observe, no exemplo do item anterior, os valores de preços e quantidades (P=4 e Q=4) calculados
para a situação de receita total máxima (para a função de demanda Q=8 P). Você verá que os valores
encontrados para receita total máxima são exatamente iguais àqueles que encontraríamos para E PD=1.
Vejamos:

Q=8 P  RT máxima quando P=4 e Q=4 (conforme vimos acima)


a=8
Q=8 P  EPD=1 quando PX=a/2b e QX=a/2
a=8 e b=1  função de demanda linear Q=a b.P  Q=8 P
PX=8/2.1=4
b=1
QX=8/2=4

Ou seja, para a função de demanda linear (Q=a b.P), sempre quando EPD for igual a 1, a receita
total será máxima (EPD=1  RT é máxima). Ao mesmo tempo, isto ocorre quando PX=a/2b e QX=a/2.
Agora, em questões de provas, quando pedirem o preço ou a quantidade que maximiza a receita dos
produtores (receita total ou dispêndio/despesa dos consumidores7), você poderá fazer o cálculo de
diversas formas. Poderá fazer PX=a/2b e QX=a/2; poderá raciocinar graficamente conforme explicado no
à à à à à à à à à à à à à à RTà à à à Qà à
igualar a 0.

Existe uma explicação intuitiva para o fato de a receita dos produtores e/ou dispêndio dos
consumidores serem máximos exatamente quando a elasticidade é unitária. Para preços baixos, E PD é
menor que 1 ou a demanda é inelástica (para visualizar, acompanhe na figura 04). Conforme vimos na aula
00, para demandas inelásticas, aumentos de preços conduzem a aumento da receita total. Assim, para

7
Entenda que a receita (total) dos produtores é o mesmo valor que o dispêndio ou despesa total dos consumidores.
Afinal, o valor que estes pagam é igual àquele que os primeiros recebem pela venda de bens e serviços.

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baixos níveis de preços (quando EPD<1), o produtor terá incentivos para aumentar o preço. O produtor
aumentará o preço até o momento em que EPD=1 (quando RT é máxima). A partir daí, se o produtor decidir
continuar a aumentar os preços, a demanda passará a ser elástica. Conforme vimos na aula passada,
quando a demanda é elástica, o aumento de preços reduz a receita total dos produtores. Concluímos,
então, que os produtores aumentarão os preços somente até o ponto em que EPD=1, onde a receita total
será máxima. Se, neste ponto, o empresário decidir continuar a aumentar o preço, a E PD será maior que 1 e
haverá redução de receita total.

1.8 Calculando a EPD por meio da derivada

Já à à à à à à à à à à à à à à à à
àá à Q Pà à à à Q Pà à à Qà à à àP àP à à à à
expressão da elasticidade:

Calcular as elasticidades utilizando a derivada, embora não pareça, é mais simples. Para questões
que trazem a equação da demanda, você deve calcular a elasticidade preço da demanda utilizando a
derivada. Vejamos o seguinte exemplo numérico:

Exemplo: Considere a seguinte curva de demanda invertida:


A elasticidade da demanda quando X=10 é:

Resolução:

Em primeiro lugar, veja que o X da demanda representa as quantidades. A questão nos deu a demanda
invertida (PX em função de X). Assim, para calcular dX/dPX à à à à à à

(1)

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Agora, podemos fazer dX/dPX:

Sabemos também que X=10 e PX=5 (basta substituir X=10 na equação da demanda para encontrar P X).
Agora podemos calcular EPD:

Nota  segue outra maneira de resolvermos a questão: como nos foi dada a função de demanda invertida,
poderíamos calcular dPX/dX à à à à a demanda. A partir daí, bastaria inverter o
resultado. Por exemplo, se você calcular dPX/dX, chegará ao valor de . Como dX/dPX é o inverso de
dPX/dX, basta inverter o resultado. Assim, dX/dPX será -4 (que é o inverso de -1/4).

1.9 Calculando a EPD a partir do gráfico da demanda

Um tipo de questão que pode cair em prova é aquela em que temos que calcular a elasticidade a
partir de dados que estão no gráfico. Considere a figura abaixo e calcule a elasticidade preço da demanda
no ponto A.
P

Fig. 5 A
F

O B C Q

Resolução:

Queremos calcular a EPD em A, logo, o preço e a quantidade em A valem:

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P = OF = AB
Q = AF = OB

Necessitamos agora definir Q e P à Oà à à à à àL à à à à à áà


(onde P=AB e Q=OB) para algum outro ponto do gráfico. Este outro ponto do gráfico deve ser
obrigatoriamente os pontos C ou E, caso contrário não teremos meios de quantificar (medir o segmento
através do uso das letras que estão no gráfico) o Q e o P. Escolhamos então o ponto C. Assim:

Q = OC OB = BC
P = ZERO OF = -OF = -AB

Substituindo P Q Q e P em (1):

Veja que o valor encontrado não está em nenhuma alternativa da questão de prova que cobrou este
conhecimento (questão 20). Então devemos continuar investigando. Por semelhança de triângulos,
sabemos que ABC AEF, então:

Como OB=AF, temos que:

Multiplicando-se ambos os lados por , segue que:

Observe que BC/OB é o valor absoluto (sem considerar o sinal negativo) da EPD encontrado em (2). Assim:

Ufa! Não é tão fácil, concorda?!

O mais importante é que você guarde que a elasticidade será calculada a partir dos segmentos da
reta da demanda. Se você quer calcular a elasticidade no ponto A, basta dividir o segmento da reta de
demanda em duas partes. A elasticidade preço da demanda será a primeira parte dividida pela segunda.

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A primeira parte é a que vai do eixo horizontal até o ponto A, a segunda parte é a que vai do ponto A até o
eixo vertical do gráfico.

Sabendo isso, no nosso exemplo da figura 5, você já saberia que EPD=AC/AE sem realizar qualquer
cálculo. Vemos aqui mais uma comprovação do porquê E PD é igual a 1 no ponto médio da reta da demanda
(CE). Se o ponto A estivesse no ponto médio de CE, AC seria igual a AE, então E PD=AC/AE=1.

Ainda ressalto que esse bizú de calcular o valor da elasticidade dividindo o segmento da reta de
demanda em duas partes pode ser aplicado também aos segmentos que vão da origem do gráfico aos
pontos B e E (figura 5). Veja que, durante a demonstração, chegamos a EPD=-BC/OB. Assim, temos o
seguinte, valendo para a figura 05:

1.10 A derivada como inclinação da função

Imagine, apenas como exemplo, o gráfico de uma função simples, como esta: f(x) = x + 1

Y
C
B
4

Fig. 6 y
2 A
x
Inclinação da reta

0 1 3 X

Quando x=1, y=2 (ponto A). Quando x=3, y=4 (ponto B). Como a função é de primeiro grau (o
expoente da variável x é 1), teremos uma reta representando a função. Assim, precisamos apenas de dois

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pontos para traçá-la. Traçada a reta, o nosso foco volta-se a entender o que determina a inclinação desta
reta.

Em primeiro lugar, como temos uma reta, a inclinação é constante, ou seja, é a mesma em qualquer
à à àV à à à à à à à à àáà à àB àE à à à à à à à
que à à à à à à à à à à à à à à àD à
àáà àB à à à à à à à à à à à à à à à à

-2)/(3-1) = 2/2 = 1

á à à à à à à à à àM à à à à à à à
genericamente a inclinação em qualquer ponto da reta. Dizemos, portanto, que a inclinação da função é
dada por .

Ora, mas você já viu esta expressão em algum lugar, não?

é a derivada da função y em função de x. Assim, a inclinação da reta da função será dada


.

Pois bem, vamos derivar a função, para calcularmos a inclinação usando a derivada:

dy/dx = 1.x1-1 + 0 = 1.x0 = 1

Vemos claramente que atingimos o mesmo valor calculado pelo método da tangente. Logo,
podemos concluir que a inclinação da reta/curva de uma função é dada pela sua derivada.

Pensando de forma análoga em relação à curva de demanda, se você analisar o gráfico das figuras 1
à à à à à à à à à à à à P Q àO à à à à à à à àPà
em relação à variável (Q). Em outras palavras, a inclinação da curva de demanda é a derivada da função de
demanda invertida (dP/dQ). Importante: não confunda inclinação da curva/reta de demanda (dP/dQ) com
elasticidade preço da demanda, são coisas diferentes!

Exemplo: calcule a inclinação da demanda linear Q=a b.P

Inclinação = dP/dQ (lembre que a função de demanda coloca P no eixo vertical eixo Y e coloca Q no
eixo horizontal eixo X. Por isso, a inclinação é dP/dQ e não dQ/dP).

Para calcular dP/dQ, devemos transformar a função demanda em demanda invertida (P=a/b Q/b) ou
calcular dQ/dP e depois inverter o resultado. Façamos primeiramente com a demanda invertida:

P=a/b Q/b
dP/dQ = -1/b

Outra maneira de calcularmos dP/dQ é calculando dQ/dP e, depois, inverter o resultado:

Q=a b.P
dQ/dP = -b

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dP/dQ = -1/b

Nota  o sinal negativo nos informa que a inclinação da curva de demanda é negativa, decrescente,
descendente ou para baixo. Veja que, no caso do primeiro exemplo (y=x+1), a inclinação é +1. Sendo
positivo o valor da inclinação, a reta do gráfico será crescente, ascendente ou para cima (conforme figura
6).

Vejamos agora o caso de uma curva, em vez de uma reta:

Fig. 7

A
3
Reta 3´
Y3
2 X3
Reta 2´
X2
Y2
Reta 1´ 1
Y1
X1
(X)
0

Primeiramente, veja que agora não temos mais uma reta e, sim, uma curva. Quando temos uma
curva, ao contrário do que ocorre em uma reta, a inclinação varia ao longo da curva. A inclinação, em
qualquer ponto da curva, será dada pela inclinação da reta que é tangente à curva naquele ponto. Por
exemplo, no ponto 1, a inclinação da curva é igual à inclinação da reta 1´, que é exatamente a reta que é
tangente à curva no ponto 1. No ponto 2, a inclinação da curva é igual à inclinação da reta 2´. No ponto 3, a
inclinação da curva é igual à inclinação da reta 3´. A inclinação dessas retas, por sua vez, é dada pelo valor
à à à Y X à à à à à à àá à à à à à à à
reta, a inclinação de qualquer curva também é dada pela derivada.

No gráfico acima, a inclinação é dada por Y X, que é o mesmo que dY/dX. Note que, no ponto A,
a inclinação da curva é 0 ( Y será igual a 0). Como a inclinação é 0 neste ponto, a derivada também será
igual a 0. Como dY/dX=0, é exatamente naquele ponto onde temos o valor máximo da função (Y máximo), o
que corrobora o que já vimos no item 1.4.2.

Assim, você consegue perceber, graficamente, porque quando derivamos uma função e igualamos a
sua derivada a 0, obtemos o valor máximo da função. Esta afirmação é plenamente condizente com o
gráfico apresentado na figura 07.

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1.11 A receita marginal (Rmg)

á à à à à à à à à à à à à à à marginal àD à
a análise econômica, é bastante comum os profissionais procurarem analisar os dados em perspectiva
incremental. Por exemplo, ao tomar uma decisão de quanto deve produzir ou quantos trabalhadores deve
contratar, a firma muitas vezes procurará saber em quanto a receita vai aumentar depois do aumento de
produção. Essa perspectiva incremental à à E à à à àmarginal (na margem).

Em muitos casos, uma firma procurará basear sua decisão de aumentar ou não a produção com
fundamento no crescimento marginal (incremental) da receita. Assim, o empresário pensará: quanto a
mais de R$ eu vou ganhar se aumentar a produção (e venda) da minha firma. A partir daí, podemos
entender o que vem a ser receita marginal:

0 decorrente da produção e venda de uma unidade a


Receita marginal (Rmg): é o acréscimo na receita total
mais de um bem produzido.

Exemplo: suponha uma firma produtora de cervejas e que, em determinado momento, ela venda 10.000
garrafas por mês e tenha uma receita total (Receita Total = preços x quantidades) de R$ 30.000. Pense
agora que ela aumenta a produção em uma unidade e, como consequência, a receita total vá para R$
30.003. Qual foi o acréscimo na receita total em decorrência desta garrafa adicional de cerveja vendida? A
resposta é fácil, o acréscimo na receita total foi de R$ 3,00. Assim, a Receita marginal é igual a 3 para essa
última garrafa produzida e vendida.

10.000 garrafas  Receita total = 30.000


10.001 garrafas  Receita total = 30.003  Receita marginal = 3

Algebricamente, podemos representar a receita marginal da seguinte maneira:

R RT Q RT Q

Logo, a receita marginal é a derivada da receita total em relação à quantidade. Note que já
trabalhamos com este conceito no item 1.4.2 sem citar, no entanto, que se tratava da receita marginal.
Veja uma aplicação prática:

 Se a função de demanda é Q=10 - P, qual será a expressão da receita marginal?

Resolução:

Rmg=dRT/dQ. Assim, antes de resolver, necessitamos encontrar RT em função de Q.

Q = 10 P
P = 10 Q
RT = P x Q = (10 Q).Q
RT = 10Q Q2

Agora, derivamos RT em relação a Q:

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Rmg = dRT/dQ = 10 2.Q2-1


Rmg = 10 2Q (resposta!)

No item 1.4.2, vimos que a receita total é máxima quando a sua derivada em relação a Q é igual a
ZERO. Como esta derivada dRT/dQ é a receita marginal, podemos concluir que a receita total dos
produtores (dispêndio total dos consumidores) é máxima quando a receita marginal é igual a ZERO.

1.12 Demandas de elasticidade constante

Nós vimos que as demandas lineares apresentam elasticidades variáveis, que vão do zero ao
infinito. De fato, a imensa maioria das funções de demanda terá elasticidades variáveis, ainda que não
sejam demandas lineares.

Entretanto, existe uma função de demanda com elasticidade constante:

Onde a é uma constante positiva. Não é difícil demonstrar por que a elasticidade deste tipo de
demanda é constante:

Calculemos agora somente o segundo termo da EPD:

Substituindo (2) em (1):

Como Q=a.P-b,

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Como EPD é, regra geral, um número negativo, para evitar confusão, utilizamos o valor absoluto
(módulo). Assim,

V à à à à à à à à à à à à à à à à
apenas 01 termo, o valor absoluto da elasticidade preço da demanda será exatamente o expoente da
à

Seguem alguns exemplos numéricos:

1) Q = 100.P-1  EPD=1

2) Q = P-1/3  EPD=1/3

3) Q =  EPD=2

4) Q = 100.P-1 + 20.P-2  não terá EPD


não obedece ao formato Q=a.P-b

5) Q = P-2.R0,5.PY3  EPD=2, as variáveis R e PY são tratadas como se fossem um número qualquer.


Portanto, nossa função demanda obedece ao formato Q=a.P-b, de modo que a=R0,5.PY3

1.13 Calculando a elasticidade renda e cruzada da demanda

A situação mais comum é a função demanda apresentar as variáveis Q e P. No entanto, a expressão


da demanda também pode estar em função da renda (R) e dos preços de bens relacionados (PY).

Calculemos as elasticidades-preço cruzada e renda da demanda para a função de demanda


, onde PX é o preço do produto X, PY é o preço do produto substituto Y, e
R indica a renda dos consumidores.

Comecemos pela elasticidade renda (ERD):

Calculemos, antes, dQ/dR:

Nota  lembre-se de que, neste caso, a variável derivada é R. Desta forma, o expoente que desce é
o expoente de R. Da mesma maneira, é do expoente de R que reduziremos 01 unidade.

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Substituindo (2) em (1):

Veja que, no final, tudo se cancelou e o valor de E RD é exatamente igual ao expoente da variável da
renda (R). Isso não foi mera coincidência! Portanto, guarde isto com você: à à à à à
potência à à
8
à à à à à à à à à à à à à à à
referem. O valor da elasticidade renda será o valor do expoente da variável da renda (R). O valor da
elasticidade-preço cruzada da demanda será o valor do expoente da variável preço do bem relacionado
(PY). Por fim, conforme vimos no item 1.11, exemplo 5, o valor da elasticidade preço da demanda será o
valor absoluto (módulo) do expoente da variável preço do bem de que trata a demanda.

Assim, se tal questão caísse na prova, sem realizar qualquer cálculo, você poderia inferir o seguinte
para essa função:

EPD = 2 (demanda elástica, pois EPD>1)


ERD = 0,5 (bem normal, pois ERD>0)
EXY = 0,5 (X e Y são bens substitutos, pois EXY>0)

Nota  a título de treinamento e fixação do conteúdo, tente calcular E XY da mesma maneira como
fizemos com ERD e confirme se o valor realmente será igual ao expoente de PY (lembre que EXY= )

Essas curvas de elasticidade preço da demanda constante, com o formato Q=a.P-b, possuirão um
formato de curva denominado de hipérbole equilátera, e são chamadas de demandas isoelásticas
(iso=igual).
P

Formato aproximado de uma


hipérbole equilátera para uma
curva de demanda que apresenta
elasticidade constante (demanda
isoelástica) que segue o formato
Q=a.P-b.

8
São funções em que temos apenas um termo. Ou seja, não temos nenhuma soma ou subtração. Entre os 05
à à à à à à à à à à à à àM à à à à à à à
veremos q à à à à à à à à C -D

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2. OS EXCEDENTES DO CONSUMIDOR E PRODUTOR E O PESO


MORTO

2.1 Excedente do consumidor

Nas transações de mercado, consumidores e produtores compram e vendem de acordo com o


preço de equilíbrio, que é estabelecido pelas forças do mercado (forças da oferta e da demanda), ou seja, é
o mercado que estabelece o preço das mercadorias.

No entanto, para alguns consumidores, o preço determinado pelo mercado pode ser mais barato
que aquele preço que estes consumidores estariam dispostos a pagar. Por exemplo, suponha que o preço
de equilíbrio de uma mercadoria seja R$ 5,00 e um determinado consumidor esteja disposto a pagar por
este produto o valor de R$ 7,00. Neste caso, a compra deste produto, ao preço de mercado de R$ 5,00,
trará um benefício a este consumidor. A este benefício chamamos de excedente do consumidor. Assim, já
podemos definir excedente do consumidor: é o benefício total que os consumidores recebem além
daquilo que pagam pela mercadoria. Em outras palavras: é o que ele estaria disposto a pagar menos o
que realmente pagou. Desta forma, percebemos que o excedente do consumidor é uma espécie de
medida de bem-estar do consumidor.

Para facilitar a visualização, verifique a figura 08, em que temos a curva de demanda e oferta de um
bem. Como o preço da mercadoria é determinado pela interação entre demanda e oferta, o preço de
mercado do bem é aquele em que a curva de demanda intercepta a curva de oferta. Na figura 08, isto
ocorre ao preço de R$ 5,00 e à quantidade de equilíbrio QE.

Figura 08
Preços

A EXCEDENTE DO
10 CONSUMIDOR
O
B
7
C
5

D
Quantidade
QE
Consumidor A
Consumidor B Consumidor C

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Dentro da curva de demanda do mercado, existem alguns consumidores dispostos a pagar mais que
o preço de mercado de R$ 5,00. O consumidor A, por exemplo, provavelmente dá mais valor para esta
mercadoria ou está precisando dela urgentemente. Dessa maneira, ele está disposto a pagar até R$ 10,00
por tal mercadoria. Entretanto, como o preço transacionado no mercado é de R$ 5,00, seu benefício
líquido é de R$ 5,00 (os R$ 10,00 que ele aceita pagar menos os R$ 5,00 que ele tem de pagar para obter o
bem). O excedente do consumidor A é, então, R$ 5,00.

O consumidor B dá menos valor à mercadoria que o consumidor A, no entanto, ainda dá mais valor
que aquele decidido pelo mercado. O consumidor aceita pagar até R$ 7,00 pelo bem, logo, desfruta de um
benefício no valor de R$ 2,00. O consumidor C dá ao bem um valor exatamente igual a seu preço de
mercado, R$ 5,00. Assim, para este último não há benefício líquido (excedente) ao consumir o bem. Os
consumidores localizados à direita do ponto C da curva de demanda dão a essa mercadoria um valor
inferior a R$ 5,00. Este último grupo simplesmente não adquirirá o produto.

Se quisermos medir o excedente de todos os consumidores em conjunto, ele será exatamente a


área entre a curva de demanda e a linha do preço de mercado (a área cinza-claro da figura 08), isto é, o
excedente é igual à área acima do preço, mas abaixo da curva de demanda. Essa área indica o benefício
líquido total dos consumidores, ou, em outras palavras, o excedente do consumidor ou o bem-estar dos
consumidores neste mercado.

Se quiséssemos calcular o excedente do consumidor da figura 08, bastaria calcular a área do


triângulo cinza-claro, sendo que a área de qualquer triângulo é dada pela metade do produto da base pela
altura:

O tamanho do excedente do consumidor depende de dois fatores: o preço de equilíbrio de mercado


e a elasticidade-preço da demanda. Quanto menor o preço, maior será o excedente do consumidor. Em
relação à elasticidade da demanda, podemos visualizar na figura 9 que um bem com demanda muito
inelástica, cuja curva de demanda é mais vertical, implica maior excedente para os consumidores, tendo
em vista que a área entre a curva de demanda e a linha do preço será maior nestes casos.

O excedente do consumidor é substancial porque a demanda inelástica resulta, por exemplo, de


uma falta de bons substitutos, o que faz com que os consumidores obtenham um excedente enorme
consumindo esse tipo de bem, que é mais raro, ou mais essencial. Por outro lado, em demandas mais
elásticas (curvas mais horizontais), a área que mensura o excedente é menor. Isto ocorre porque a
demanda elástica resulta, por exemplo, da disponibilidade de substitutos muito bons ou da não
essencialidade do bem. Assim, os consumidores não extraem muito excedente do consumo de um bem
que tem substitutos muito próximos ou não são tão essenciais.

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Fig. 9
Preço
s

O
E
E PE
PE

D
D
QE Quantidade QE
de produtos

2.2 Excedente do produtor

O excedente do produtor é um conceito bastante parecido com o excedente do consumidor. Ele


mede os ganhos dos produtores.

Voltemos nossa análise ainda para o mercado retratado na figura 08. Nele, o preço de equilíbrio é
R$ 5,00. No entanto, alguns produtores ainda produziriam suas mercadorias ainda que o preço de mercado
fosse inferior.

Figura 10
Preço
s

EXCEDENTE DO O
PRODUTOR

C
5
4
B
2
A D
Quantidade
QE
Produtor A
Produtor B Produtor C

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O produtor A, ainda que a mercadoria fosse vendida a apenas R$ 2,00, produziria o bem. A
diferença entre o preço de mercado, R$ 5,00, e o preço que o faria produzir o bem, R$ 2,00, é o excedente
deste produtor. Ou seja, o benefício líquido do produtor A é R$ 3,00. Raciocinando de maneira análoga, o
excedente do produtor B é R$ 1,00 (R$ 5,00 R$ 4,00). O excedente do produtor C é NULO. Os produtores
localizados à direita do ponto C na curva de oferta não produzirão o bem.

Para o mercado como um todo, o excedente do produtor é a área acima da curva de oferta até a
linha do preço de mercado (área cinza-escuro). Em outras palavras, é a área abaixo do preço, mas acima da
curva de oferta. Essa área indica o benefício líquido total dos produtores, ou, em outras palavras, o
excedente do produtor ou o bem-estar dos produtores neste mercado.

Assim como ocorre com o caso do consumidor, o excedente do produtor depende de dois fatores: o
preço de equilíbrio de mercado e a elasticidade-preço da oferta. Quanto maior o preço, maior será o
excedente do produtor. Em relação à elasticidade da oferta, podemos visualizar na figura 4 que um bem
com oferta muito inelástica, cuja curva de oferta é mais vertical, implica maior excedente para os
produtores, tendo em vista que a área entre a curva de oferta e a linha do preço será maior nestes casos.

O excedente do produtor é substancial porque a oferta inelástica resulta, por exemplo, de uma falta
de opções na produção de outros bens para a venda, ou na dificuldade de ajustar o processo produtivo
para outra mercadoria, o que faz com que os produtores obtenham um excedente enorme vendendo esse
tipo de bem, que não pode ter sua produção substituída tão facilmente. Por outro lado, em ofertas mais
elásticas (curvas mais horizontais), a área que mensura o excedente é menor. Isto ocorre porque a oferta
elástica resulta, por exemplo, da possibilidade de produzir facilmente outros bens para a venda. Assim, os
produtores não extraem muito excedente da venda deste bem.
Fig. 11

Preço
s

O
E
PE E
PE

D D
QE Quantidade QE
de produtos

2.3. O Peso Morto dos Impostos

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Meu objetivo aqui é apenas dar um pequena noção sobre o item impostos, até porque, mais à
frente, teremos uma aula inteira para falarmos sobre impostos (Tributação).

Para vermos como um imposto afeta o bem-estar (os excedentes), começaremos analisando a
figura 12, que mostra as curvas de oferta e demanda, e indica a receita tributária auferida pelo governo na
forma de impostos.

Figura 12
Preços

O
Preço pago pelos Valor do imposto (T)
compradores = PC
Receita
PINICIAL
E
Tributária
Preço recebido pelos (T x QCI)
vendedores = PV

Quantidade vendida D
com o imposto (Q)
Quantidade

Quantidade m o Quantidade sem o


imposto (QCI) imposto (QSI)

Antes da imposição do imposto, o equilíbrio estava no ponto E e o preço pago pelos compradores e
recebido pelos vendedores era PINICIAL. Após a tributação, parte do imposto (T) é repassada aos
consumidores e outra parte é repassada aos produtores. Assim, os consumidores passam a pagar P C,
enquanto os produtores passam a receber PV. A diferença PC PV é o imposto (T), que será recebido pelo
governo. A diferença PC PINICIAL é o ônus tributário dos consumidores, enquanto a diferença PINICIAL PV é o
ônus tributário dos vendedores.

Neste momento, como os consumidores pagarão mais caro e os produtores receberão menos pelo
produto, a quantidade transacionada diminui de QSI para QCI. A receita tributária auferida pelo governo
será equivalente ao valor do imposto (T) multiplicado pela quantidade de produtos que será transacionada
(QCI). Logo, a receita tributária é a área do retângulo cinza da figura 10. Esta área é calculada multiplicando
T por QCI.

Fazendo um cotejo entre as figuras 08, 10 e 12, vemos claramente que a receita tributária auferida
à à à à à à à à à à à àC à à
que a imposição tributária reduziu os excedentes do consumidor e do produtor, transferindo renda do
setor privado para o setor público.

V à à à à à à à à à à à à à à
produtores. Acompanhe o raciocínio pela figura 13.

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Após a imposição do tributo (T=PC PV), o preço pago pelos compradores aumenta de P1 para PC.
Com este aumento de preço, o excedente do consumidor diminui. Antes, ele era representado pela soma
das áreas: A+B+C. Após o tributo, o excedente é representado somente pela área A. A área B refere-se à
diminuição do benefício líquido auferido pelos compradores que têm disposição para pagar um preço mais
alto pelo bem (o benefício diminui, já que o bem está mais caro). A área C refere-se à perda do excedente
daqueles consumidores que não compram mais a mercadoria, em virtude dela estar com o preço acima do
que eles estão dispostos a pagar. Isto é, no final de tudo, o excedente do consumidor foi reduzido em B+C.

Preços Figura 13

A O
Preço pago pelos PESO MORTO
compradores = PC
Preço sem B
C
imposto = P1
Preço recebido pelos D E
vendedores = PV
F

D
Quantidade
Q2 Q1

Ao mesmo tempo, após a imposição do tributo, o preço recebido pelos vendedores diminuiu para
PV. Com esta redução de preço, o excedente do produtor diminui. Antes, ele era representado pela soma
das áreas: D+E+F. Agora, é representado somente pela área F. A área D refere-se à redução no benefício
líquido auferido pelos produtores que tinham disposição para produzir a mercadoria mesmo a um preço
mais baixo que P1 (como receberão menos pela mercadoria, o benefício líquido é reduzido). A área E refere-
se à perda do excedente daqueles produtores que não produzem mais a mercadoria, em virtude dela estar
com um preço abaixo daquele que faria com que eles a produzissem. Assim, no final de tudo, o excedente
do produtor foi reduzido em D+E.

Pelo exposto, vemos que, somadas as perdas, chegamos à conclusão que houve redução dos
excedentes no valor da soma das áreas: B+C+D+E. As áreas B+D representam a receita tributária, que o
governo usará para prover serviços públicos necessários à população. Agora, notem que sobraram as áreas
C+E. Se a perda de excedentes foi B+C+D+E e a receita tributária foi B+D, para onde vai a perda de
excedentes referentes às áreas C+E?

É isso mesmo que você está pensando! Esta perda de excedentes (C+E) não vai para lugar nenhum!
A isto chamamos de peso morto dos impostos, que é o excesso de perda de excedente dos produtores e
consumidores sobre a receita tributária. Em outras palavras, as perdas suportadas pelos compradores e
vendedores, a partir da implementação do imposto, superam a receita obtida pelo governo e o quantum
dessa diferença é o montante do peso morto (área cinza da figura 13: C+E).

Eficiência econômica

Falaremos um pouco mais de eficiência econômica em nosso curso (aula de tributação),

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mas já podemos tecer algumas considerações.

De modo simples, podemos definir que um mercado funciona eficientemente quando os


excedentes do consumidor e produtor, em conjunto, são maximizados. Desta forma,
podemos também concluir que qualquer interferência no mercado que provoca peso
morto (redução de excedentes do consumidor e/ou produtor) será ineficiente, do ponto de
vista econômico.

Geralmente, quando o governo interfere em um mercado (através de um imposto, por


exemplo), temos, como resultado, alguma perda de peso morto. Esta perda de peso morto
é encarada como um perda de eficiência econômica.

É importante ressaltar que uma política que é ineficientemente do ponto de vista


econômico não será obrigatoriamente ruim. Por exemplo, os impostos trazem peso morto
aos mercados, mas é inegável que eles são necessários, pois os recursos advindos de sua
cobrança satisfazem objetivos considerados importantes pelo público em geral saúde,
educação, infraestrutura, etc.

2.4 Determinantes do peso morto

Neste momento veremos o que determina a magnitude do peso morto, o que o fará ser grande ou
pequeno. Em primeiro lugar, devemos raciocinar que um imposto é um peso morto porque ele muda o
comportamento dos compradores e vendedores.

Como o imposto induz à mudança de comportamento, somos levados à conclusão de que quanto
mais os compradores/vendedores mudarem o comportamento após a tributação, maior será o peso morto.
Como essa reação é medida pelas elasticidades, podemos afirmar que quanto maiores forem as
elasticidades da demanda/oferta, maior será o peso morto de um imposto.

Seguem na figura 14 dois painéis: o da esquerda mostra curvas de oferta e demanda inelásticas
(mais verticais), o da direita mostra curvas mais elásticas (mais horizontais). Nos dois casos, houve
à à à àT à à à à à àP à à à à à à à
áreas referentes ao peso morto, vemos que quando o mercado é mais elástico (mais sensível, reage mais à
imposição do imposto), o peso morto é maior. Quando é menos elástico, o peso morto é menor.

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Figura 14
Quando a oferta e/ou a
Preço Oferta demanda são elásticas, o
peso morto do imposto é
alto.
Oferta
Quando a oferta e/ou a
Valor do demanda são inelásticas,
imposto (T) o peso morto do imposto
é pequeno. (T)

Demanda
Demanda

Quantidade
a) Mercado b) Mercado elástico
inelástico
A verificação acima nos permite concluir que, se o governo procurar a maior neutralidade possível
(interferir o mínimo no mercado, de forma a não causar excessivo peso morto) ao tributar, ele procurará
arrecadar mais impostos naqueles mercados onde a demanda e/ou oferta sejam mais inelásticas. Deste
modo, o peso morto do imposto será menor.

Adendo: Demanda de mercado X Demanda individual

Até o presente momento, tanto na aula 00, quanto nesta aula 01, estivemos trabalhando
genericamente com curvas de demanda de um bem qualquer. No entanto, não fizemos essa distinção
entre o que é uma demanda individual (de um consumidor apenas) e a demanda de mercado.

A curva de demanda individual mostra os preços e as quantidades demandadas que apenas um


consumidor está disposto a pagar por um determinado bem. Já a curva de demanda de mercado mostra os
preços e as quantidades que todos os consumidores estão dispostos a pagar pelo mesmo bem.

Por exemplo, suponha que, ao preço de R$ 5,00 cada lata de cerveja; a curva de demanda de João
nos diga que ele deseja comprar 02 unidades desse bem. Assim, sabemos que um ponto desta curva de
demanda individual terá os valores de P=5 e Q=2. Imagine agora que, no mercado desta mesma cerveja,
existam, no total, mais 10 consumidores que têm a mesma disposição de comprar do João. Ou seja, mais
10 consumidores que desejam comprar 02 latas de cerveja ao preço de R$ 5,00.

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Se o mercado tiver apenas o João e mais esses 10 consumidores, então, é razoável concluir que,
dentro da curva de demanda do mercado, ao preço de R$ 5,00; teremos a quantidade demandada de 22
latas de cerveja. Afinal, no mercado, são 11 consumidores que estão dispostos a comprar 02 latas de
cerveja por R$ 5,00. Ou seja, na curva de demanda do mercado, teremos com certeza um ponto onde P=5
e Q=22 (ao passo que, na demanda individual, para P=50, tínhamos Q=2).

Se você observar bem, notará que a curva de demanda de mercado do nosso exemplo apresenta
(para P=5) a soma das quantidades demandadas de cada consumidor. Temos 11 consumidores
demandando 02 latas de cerveja ao preço de R$ 5,00. Logo, a demanda de mercado terá 22 (11 x 2) latas
de cerveja para o mesmo preço (P=5). Ou seja, para achar a demanda do mercado simplesmente somamos
as quantidades demandadas de todos os consumidores para determinado nível de preço.

No gráfico, a curva de demanda de mercado corresponde à soma horizontal (pois as quantidades


demandadas estão no eixo horizontal do gráfico) das demandas individuais.

Figura 15

Preços

5,00

D1

2 Quantidades 22
Demanda individual Demanda de
mercado (11

Observe, portanto, que a diferença algébrica das curvas de demanda reside nas quantidades. Se
à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à à N à à à à à à à à
à à N à à à à à à à Oà à à à à à“ à
à à à à à à Q à à à à eterminado preço, então, a
à à à à à QN à à à à à à à à à
à N à à à à à à

PS: nestes exemplos, estamos supondo que os consumidores possuem a mesma disposição a comprar ou
possuem as mesmas preferências.

Por fim, também é necessário ressaltar que é possível uma curva de demanda individual ter
inclinação positiva (uma mercadoria ser um bem de Giffen para determinado consumidor), mas a curva de
demanda de mercado para esse mesmo bem ter inclinação negativa. Por exemplo, o pão pode ser um
bem de Giffen para João. Logo, a curva de demanda individual do João terá inclinação positiva. No entanto,
se considerarmos um mercado com milhões de consumidores, a curva de demanda de mercado terá

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inclinação negativa, de modo que um aumento de preço do pão geralmente vai provocar redução nas
quantidades demandadas.

Bem pessoal, com isso, terminamos nossa aula 01!

Espero que tenham gostado (se não tiverem gostado, então, espero que tenham aprendido. É
melhor aprender sem gostar a gostar sem aprender.... pelo menos, pra concursos isso é válido ).

Conforme prometido na aula demo, seguem exercícios de várias bancas para treinamento e fixação
dos conteúdos.

Até a próxima! Abraços e bons estudos!

Heber Carvalho e Daniel Saloni

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EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (FCC - Especialista em Regulação de Transporte - Economia/I/ ARTESP - 2017) - Se a aquisição de
uma unidade adicional de um produto vier a aumentar o excedente do consumidor, então

a) há condições para que o consumidor encontre seu equilíbrio com aumento da demanda por esse
produto.
b) o consumidor não está obtendo satisfação com a aquisição do produto.
c) não é possível haver curva de indiferença mais elevada.
d) não é mais possível aumentar a utilidade do consumidor com a aquisição de uma unidade adicional do
produto. ==0==

e) o consumidor está em equilíbrio.

Comentário:
Se quisermos medir o excedente de todos os consumidores em conjunto, ele será exatamente a área entre
a curva de demanda e a linha do preço de mercado (a área cinza-claro da figura 08), isto é, o excedente é
igual à área acima do preço de equilíbrio, mas abaixo da curva de demanda.

Se a aquisição de uma unidade adicional de um produto vier a aumentar o excedente do consumidor, o


preço do produto está abaixo do preço máximo que o consumidor está disposto a pagar, então há
condições para que o consumidor encontre seu equilíbrio com aumento da demanda por esse produto.

Gabarito: A

2. (FCC - Profissional de Nível Superior - Ciências Econômicas - ELETROSUL - 2016) - A respeito da


demanda, podemos afirmar que
a) a elasticidade-preço independe do coeficiente angular da curva de demanda.
b) é denominada elástica se a variação percentual da quantidade demandada for menor que a variação
percentual do preço.
c) a existência de bens substitutos pode exercer influência sobre a elasticidade de um bem.
d) desconsiderando outros fatores, é de se esperar que a elasticidade-preço da demanda de um bem seja
tanto maior quanto mais essencial for ele para o consumidor.
e) a elasticidade-preço é a mesma para qualquer ponto da curva de demanda.

Comentários:
Farei alguns comentários sobre o coeficiente angular:

As equações lineares possuem o formato y = bx + a, no qual a e b são números reais e b é diferente de zero.

A curva de demanda linear segue o formato apresentado acima, porém o coeficiente b é negativo, devido à
relação inversa existente entre preços e quantidade.

O coeficiente b é chamado de coeficiente angular. Ele mede a inclinação da função linear.

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Aproveitemos como exemplo, o gráfico da função apresentado no tópico 1.10 desta aula: f(x) = x + 1

Y
C
B
4

y
2 A
x
Inclinação da reta

0 1 3 X

Como vimos, (4-2)/(3-1) = 2/2 = 1

Ora, a que é exatamente o coeficiente b da função apresentada (f(x) = x + 1, perceba que


o número que acompanha x é 1).

Assim,

Dessa forma, o coeficiente angular determina a inclinação da reta da função linear.

Vamos às assertivas:

(A) Incorreta. Considerando que o coeficiente angular mede a inclinação da curva de demanda e que
elasticidade-preço depende da inclinação da curva de demanda, concluímos que a elasticidade-
preço depende do coeficiente angular.

(B) Incorreta. Se a variação percentual da quantidade demandada for MAIOR que a variação percentual
do preço

(C) Correta. Quanto mais bens substitutos houver, mais elástica será a demanda: se o bem tiver muitos
substitutos, o aumento de seus preços fará com que os consumidores adquiram os bens
substitutos, desta forma, a diminuição das quantidades demandadas será grande.

(D) Incorreto. É de se esperar que a elasticidade-preço da demanda de um bem seja tanto MENOR
quanto mais essencial for ele para o consumidor.

(E) Incorreto. Em regra, a elasticidade-preço varia ao longo da curva de demanda. Um exemplo é a


curva de demanda linear, na qual a elasticidade varia de zero ao infinito ao longo da curva.

Gabarito: C

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3. (FGV Tecnologista - Economia IBGE - 2016) - Considere hipoteticamente que no ano de 2015 a
população da cidade do Rio de Janeiro tenha consumido 540 milhões de garraf à à à à à à
preço médio da unidade no varejo era de R$ 2. Estudos estatísticos mostraram que o valor absoluto da
elasticidade-preço da demanda era de 1/3. Considerando essas informações e que a demanda por
à à à à à à à à à à à à à à à à à à à
500 ml na cidade do Rio de Janeiro, expressa em milhões de unidades, é dada por:
a) Q(P) = 600 30P;
b) Q(P) = 640 50P;
c) Q(P) = 680 70P;
d) Q(P) = 720 90P;
e) Q(P) = 800 110P.

Comentários:
Partimos da fórmula de elasticidade da demanda para resolver a questão:

O enunciado nos forneceu o valor de Epd=1/3, P=2 e Q=540. Substituindo na fórmula:

Tendo em vista que a derivada de uma função linear traz o coeficiente angular da função (vide explicação
da questão anterior), concluímos que o coeficiente angular da função é 90.

Como a função de demanda possui o formato Q = a bP e sabemos que Q = 540, P = 2 e o coeficiente


angular (b) = 90, basta substituirmos os termos:

540 = a 90 x 2
a = 720

A equação de demanda será, portanto, Q = 720 90P

Observação: A derivada da função de demanda encontrada é dQ/dP = -90 e este é o coeficiente angular da
função. Este resultado (-90), entretanto, não é a inclinação da curva de demanda. O gráfico da função de
demanda coloca preço (P) no eixo vertical e quantidade (Q) no eixo horizontal. A inclinação desta função é
dada por dP/dQ e não dQ/dP. Para encontrarmos a inclinação da curva de demanda, basta inverter o
resultado (-1/90) ou transformar a função demanda em demanda invertida e derivá-la.

Gabarito: D

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4. FCC Analista do Tesouro Estadual SEFAZ/PI - 2015) Considere um diagrama no qual


representa-se uma reta de demanda por um bem em um mercado qualquer. O preço do bem é medido
no eixo y e a quantidade demandada, no eixo x. O intercepto da reta no eixo y é dado pelo ponto A.
Admitindo-se que B representa o ponto de equilíbrio de mercado em que o preço P1 está associado a
uma quantidade demandada Q1, encontramos o excedente do consumidor por meio da área do
triângulo ABC. Portanto, quando o preço cai de P1 para P2, a quantidade demandada aumenta de Q1
para Q2, e o excedente do consumidor é dado pela área do triângulo ADE. Alternativamente, quando o
preço sobe de P1 para P3, a quantidade demandada diminui de Q1 para Q3, e o excedente do
consumidor é encontrado pela área do triângulo AFG. Sobre o excedente do consumidor é correto
afirmar:
(A) Uma queda do preço de mercado implica uma diminuição do excedente do consumidor (área BCGF) e
se dá em parte porque os consumidores já existentes agora pagam menos e em parte porque novos
consumidores entram no mercado ao preço mais baixo.
(B) Uma elevação do preço de mercado gera uma elevação do excedente do consumidor (área BCED) se dá
em parte porque os consumidores já existentes agora pagam mais e em parte porque novos consumidores
entram no mercado ao preço mais alto.
(C) Um aumento do preço de mercado gera uma redução no excedente do consumidor (área BCGF), em
parte porque os consumidores já existentes agora pagam mais e em parte porque novos consumidores
entram no mercado ao preço mais alto.
(D) Um aumento do preço de mercado gera uma redução no excedente do consumidor (área BCGF) porque
demanda se tornou mais elástica em relação à renda.
(E) A queda do preço de mercado implicará uma diminuição do excedente do consumidor (área BCED)
proporcionalmente maior quanto menor for a elasticidade-preço da demanda por esse bem.

Comentários:
O enunciado da questão trata do excedente do consumidor. Basicamente, são descritas no enunciado as
situações abaixo:

Preços
A
O
F
P3 G

C B
P1
D
P2 E

D
Quantidade
Q3 Q1 Q2

Agora que é possível traduzir o enunciado para o gráfico, vamos analisar as alternativas. As partes erradas
estão sendo substituídas pelo que está em negrito:

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(A) Uma queda do preço de mercado implica um aumento do excedente do consumidor (área BCED) e se
dá em parte porque os consumidores já existentes agora pagam menos e em parte porque novos
consumidores entram no mercado ao preço mais baixo.

(B) Uma elevação do preço de mercado gera uma redução do excedente do consumidor (área BCGF) se dá
em parte porque os consumidores já existentes agora pagam mais e em parte porque alguns consumidores
saem do mercado ao preço mais alto.

(C) Um aumento do preço de mercado gera uma redução no excedente do consumidor (área BCGF), em
parte porque os consumidores já existentes agora pagam mais e em parte porque alguns consumidores
saem do mercado ao preço mais alto.

(D) Um aumento do preço de mercado gera uma redução no excedente do consumidor (área BCGF) porque
demanda se tornou mais elástica em relação ao preço.

(E) A queda do preço de mercado implicará um aumento do excedente do consumidor (área BCED)
proporcionalmente maior quanto maior for a elasticidade-preço da demanda por esse bem.

Sendo assim, observe que a questão não possui qualquer alternativa correta. Em gabarito preliminar, a
banca considerou a letra (C) correta. Mas vemos claramente que ela é incorreta pois, quando o preço
aumenta, alguns consumidores saem do mercado (a quantidade consumida é reduzida).

Gabarito: Sem resposta

5. (FCC ICMS/RJ - 2014) - Considere o gráfico a seguir:

A inclinação da curva de demanda é um dos elementos matemáticos que afetam a elasticidade-preço de


demanda, a qual expressa o quanto as compras respondem a mudanças de preços. O resultado do
cálculo da inclinação da Curva de Demanda D1, entre os pontos A e B, é:

áà

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Comentários:
Esta questão é bem mais de Matemática do que de Economia. É pedida a inclinação da curva de
demanda (não é a elasticidade preço da demanda que está sendo pedido: elasticidade é diferente de
inclinação).

A inclinação do gráfico (que, no caso, é uma reta) é a tangente do ângulo entre os pontos A e B.

Essa tangente é o cateto oposto (preço de B menos preço de A) dividido pelo cateto adjacente (quantidade
de B menos a quantidade de A). Assim:

Inclinação = (6 8) / (21 13)


Inclinação = -1/4

Gabarito: C

6. (FCC ICMS/SP 2013) - Considere:


I. Se a elasticidade-preço da demanda de um bem X é, em módulo, menor que 1, uma das possíveis
explicações para o fato é a existência no mercado de um grande número de bens substitutos para o bem
X.
II. Se a demanda do bem X for expressa pela função Q=15000P-2, onde Q representa a quantidade
demandada e P, o preço de mercado, então a elasticidade-preço da demanda do bem X, em módulo, é
constante e igual a 2
III. Se os bens X e Y forem complementares, então a elasticidade-cruzada da demanda do bem X em
relação ao preço do bem Y é positiva.
IV. Se a elasticidade-preço for constante e maior que 1 ao longo de toda a curva da demanda, um
aumento de preço diminuirá o dispêndio total dos consumidores com o bem.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I.
(B) I e II.
(C) II e IV.
(D) III e IV.
(E) II, III e IV.

Comentários:
Na aula passada, já comentamos as assertivas I, III e IV. Faltou somente comentar a assertiva II.

Conforme vimos na aula à à à à à à à àC -Douglas), com somente 01


termo, a elasticidade preço da demanda é constante (demanda isoelástica) e seu valor, em módulo, é igual
ao expoente da variável P.

Sendo assim, para a função demanda Q=15000P-2, a EPD é constante e igual a 2.

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Gabarito: C

7. (FCC Economista DPE/RS 2013) - A curva de demanda


(A) individual possui inclinação descendente, enquanto a curva de demanda de mercado dela derivada
sempre apresenta inclinação ascendente.
(B) de mercado de um dado bem resulta da agregação, para cada preço, das demandas dos consumidores
individuais.
Cà à à à à à à à à à à à à à à à
demand à à à - à à à à à à à à à à
Dà à à à à à à à à à à à à
(E) de mercado de um dado bem tem sua constituição influenciada pelo preço dos chamados bens
concorrentes, mas não afeta a inclinação da curva de demanda individual dela derivada.

Comentários:
(A) Incorreta. Em regra, ambas as curvas de demanda (individual e de mercado) apresentam inclinação
descendente.

(B) Correta.

(C) Incorreta. Ambas as curvas estão relacionados ao desejo de adquirir determinado bem. A curva de
demanda mostra a disposição de comprar, e não a efetiva compra de um bem.

(D) Incorreta. A demanda de mercado é o resultado da soma horizontal das diversas curvas de demanda
individual.

(E) Incorreta. A curva de demanda de mercado pode ter (mas também pode não ter) sua constituição
influenciada pelo preço dos bens substitutos/concorrentes. Ou seja, a assertiva está errada ao afirmar isso
como a regra.

No que tange à inclinação, realmente, ela não é afetada pelo preço de bens concorrentes (a inclinação de
uma curva de demanda é dada por dP/dQ... ou seja, não depende do preço de um bem concorrente).

Gabarito: B

8. (FCC Analista Econômico Copergás 2011) - Considere que aà à à à à à


à àXà à à à à
Q à à à à P à àP à
Onde
Q à à à à à à àX àP à à à à à àX à
P à à à à à àY

́à à à
áà à àXà àYà à
(B) o mercado do bem X opera em Concorrência Monopolística.
Cà à àXà àYà à
(D) o mercado do bem X opera em Concorrência Perfeita.

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Eà à àXà àYà à

Comentários:
Através, pura e simplesmente, da curva de demanda podemos tirar as seguintes conclusões:

- O bem X não é bem de Giffen (já que o bem X obedece à lei da demanda: o aumento de Px gera redução
de Qx);

- X e Y são bens complementares: se Py aumenta, Qdy diminui. Como Qx também diminui (junto com Qdy),
então, podemos concluir que os bens são complementares.

Assim sendo, está correta a letra C.

As letras B e D estão incorretas pois não é possível saber a estrutura de mercado apenas a partir da função
demanda dada no enunciado.

A letra A está errada, pois, conforme a equação da demanda dada no enunciado, a quantidade demandada
de X não depende da renda (já que a equação não possui a variável Renda). Logo, não podemos afirmar
que o bem é superior (normal ou inferior).

Gabarito: C

9. FCCà àá àE à àC à à à-àF à à à à à à à à
X:
Demanda de Mercado: Qd = 20.000 100 P
Oferta de Mercado: Qs = 5.000 + 50 P Onde

Q à à à à à à àX àQ à à à à à à àX à àPà à à à à àX

́à à à à à
áà à à à à à à à à à à à à à àXà à
à à à à àC àP à à à à à à à à à à
à
Bà à à àXà à àC àP à à à à - à à à
à à à
Cà à à à Xà à àC àP à à à à - à à à
à à à
Dà à à à Xà à àM à à à à à à à à à à
unidades.
Eà à à àXà à àM à à à à à à à à à à à
mone

Comentários:
Nesta questão, resolveremos somente as letras B e C (as letras A, D e E ainda serão aprendidas mais à
frente, em nosso curso). A letra A será aprendida na aula de Tributação, e as letras D e E na aula sobre
estruturas de mercado.

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Letra B:

Na letra B, temos que calcular a EPD no equilíbrio. Para calcular a EPD, precisamos saber os valores de P e Q
no equilíbrio (são os valores de P e Q que serão inseridos na fórmula da E PD). Para descobrir tais valores,
basta igualar Qd e Qs (já que, no equilíbrio, Qd=Qs):

Qd = Qs
20.000 100P = 5.000 + 50P
150P = 15.000
P = 100

Substituindo P=100 em Qd, ou em Qs (tanto faz), obtemos:

Qs = 5.000 + 50.100
Qs = Qd = 10.000

Agora, utilizaremos estes valores de P e Q na fórmula da EPD:

P dQ
Epd
Q dP

O valor da derivada9 dQ/dP (na equação da demanda) é igual a -100. Então:

Epd

Epd

Epd

Ou seja, o valor da EPD é igual a 01 unidade. Sendo assim, está errada a letra B.

..

Letra C:

Na letra C, temos que calcular a EPo (elasticidade preço da oferta) no equilíbrio. Para calcular a EPO,
precisamos saber os valores de P e Q no equilíbrio. Isso já foi calculado na letra B.

P = 100
Q = 10.000

9
Qd = 20.000 100P. Assim, para calcular dQ/dP, devemos descer o expoente de P e, depois, subtrair esse mesmo
à à à à à à à à à à à à àP à à Q Pà à à 1.100.P(1-
1)
= -100

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Agora, utilizaremos estes valores de P e Q na fórmula da EPO:

P dQ
Epo
Q dP

O valor da derivada10 dQ/dP (em relação à curva de oferta) é igual a +50. Então:

Epo

Epo

Ou seja, o valor da EPo é inferior a 01 unidade. Sendo assim, está errada a letra C.

Gabarito: E (aprenderemos a calcular na aula 05)

10. (FCC ICMS/SP 2006) - Em relação à oferta e demanda de um bem X em um mercado de


concorrência perfeita, é correto afirmar:
a) A diminuição do preço do bem Z, substituto de X, deslocará a curva de demanda de X para a direita.
b) O gasto total dos consumidores com a aquisição de X, se a sua curva de demanda é linear, atinge o
máximo quando a elasticidade-preço da demanda for infinita.
c) Um aumento no preço do bem Y, complementar de X, deslocará a curva de demanda de X para a direita.
d) Se a proporção da renda gasta na aquisição de um bem X aumenta à medida que diminui a renda do
consumidor, então o bem X é um bem normal.
e) A curva de oferta de um bem X, caso seja representada por uma reta que passa pela origem dos eixos
cartesianos, terá elasticidade-preço constante e igual a 1 (um).

Comentários:
Essa questão foi comentada na aula passada e, na ocasião, vimos que o gabarito é letra E.

No entanto, não comentamos a letra B.

Conforme vimos no item 1.5 e 1.9, quando temos demanda linear, ocorrerá maximização da receita total
dos produtores (ou do gasto total dos consumidores) quando:

- EPD = 1
- Rmg = 0

Pelo que foi destacado em negrito, a letra B está incorreta.

PS: na demanda linear, quando temos EPD=1, ocorrerá também Rmg=0, simultaneamente.

Gabarito: E

10
Qs = 5.000 + 50P. Assim, para calcular dQ/dP, devemos descer o expoente de P e, depois, subtrair esse mesmo
e à à à à à à à à 5 à à à à àP à à Q Pà à à+ 1.50.P(1-1) =
-+50

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11. (FCC á à àP àO à àB àG à à à -à N à à à àXà à à à


à à à à à à à à

Qà à à à
onde:
Q = quantidade do bem X demandada no mercado
p = preço do bem X

H à à à à à à à à àXà“ à à à à à à
à à à à à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à à à à à à ão:
áà



Comentários:
“ à à à à Q à Qà à à à à à à à à 50
consumidores nesse mercado, então, individualmente, cada um à à à Q à
quantidades demandadas.

E à à à à à à à à à à àQ à à à

Assim:

Q/50 = (30.000 5p)/50


q = 30.000/50 5p/50
q = 600 0,1p

PS: observe que, para extrair a demanda à à à à à à à à à Q à à


número de consumidores. Se a questão tivesse nos dado a demanda individual e pedido a demanda de
à à à à à à à

Gabarito: D

12. (FCC Analista “ àIIà àE à àI à à à-àáà à à à à à à


correto afirmar:
á à áà à à à à à à à à à à à à à à à
consumidores, maior a quantidade demandada de determinado bem.
(B) A declividade negativa da curva de demanda individual do consumidor pode ser explicada pelos efeitos
renda e substituição.
(C) Os aumentos de renda provocam deslocamentos da curva de demanda individual do consumidor para a
esquerda, no caso de bens normais.
D àáà à à à à à à à à à à à à à à à à
a direita.

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E à“ à à à à à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à à à à à à à

Comentários:
Essa questão também foi comentada na aula passada e vimos que o gabarito é letra B.

N à à à à à à à à à à àEà à àN à , ao final da aula


(último parágrafo), vimos que é possível um bem possuir demanda individual com inclinação positiva, mas,
no entanto, possuir demanda de mercado com inclinação negativa. Assim, está errada a letra E pelo uso da
à

Gabarito: B

13. (FCC Especialista em Políticas Públicas SEFAZ/SP 2009) Em um mercado de concorrência


perfeita, as funções de demanda e de oferta do bem X são dadas pelas retas a seguir:

Qd = 1.600 40p
Qo = -100 + 10p

Onde:

Qd = quantidade demandada do bem X a um determinado preço p


Qo = quantidade ofertada do bem X a um determinado preço P
p = preço do bem X

É correto afirmar que o preço de equilíbrio do mercado, a quantidade transacionada no mercado ao


preço de equilíbrio e o excedente do consumidor, calculado no preço de equilíbrio, são,
respectivamente:

(A) 34, 400 e 360


(B) 34, 240 e 720
(C) 30, 400 e 720
(D) 30, 300 e 1.240
(E) 30, 200 e 1.440

Comentários:
Em primeiro lugar, vamos calcular o preço e a quantidade de equilíbrio, pois são cálculos bem mais fáceis:

No equilíbrio, Qd=Qo:

1.600 40p = -100 + 10p


50p = 1.700
p = 34

Substituindo p=34 na demanda (ou na oferta, tanto faz):

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Qd = 1.600 40.34
Qd = 240

Só por aqui, já matamos a questão. O gabarito é letra B.

Mas, mesmo assim, vamos calcular o excedente do consumidor. Ele será a área acima do preço e abaixo da
curva de demanda. Ou seja, será um triângulo retângulo cuja base é o valor da quantidade de equilíbrio
(240) e cuja altura é a diferença entre o preço quando Qd=0 e o preço de equilíbrio.

O preço quando Qd=0 é igual a:

Qd = 1.600 40p
0 = 1.600 40p
p = 40

Assim, a altura do triângulo retângulo é (40 34) = 6.

Portanto, a área do nosso triângulo que forma o excedente do consumidor será:

Excedente do consumidor = (240 x 6) / 2


Excedente do consumidor = 1.440 / 2
Excedente do consumidor = 720
....

Segue abaixo a montagem do gráfico para te auxiliar na visualização:

Façamos primeiro as curvas de demanda e oferta.

1) Curva de demanda: quando q=0, p=40 (ponto B da figura)

2) Curva de oferta: quando q=0, p=10 (ponto C)

3) No equilíbrio: p=34 e q=240 (ponto E)

Esse ponto E serve para a curva de demanda e para de oferta. Como temos dois pontos para cada curva, já
podemos terminar traçar as curvas (retas):

Preços
B
40

Oferta

Preço de
equilíbrio E
34

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C Demanda

A Quantidade
O 240

O excedente do consumidor é a área do triângulo E_34_40. Assim, o excedente do consumidor é igual a:

(base x altura)/2 = (240 x (40 34))/2 = (240 x 6)/2 = 720

Gabarito: B

14. (FCC Analista Trainee ECONOMIA METRO/SP - 2008) - A função demanda de mercado do
bem X é expressa pela reta Qdx = 600 - 2P e a do bem Y pela reta Qdy = 800 - 4P. Essas duas retas de
demanda se interceptam num ponto em que o preço de mercado dos dois bens e suas respectivas
quantidades procuradas se igualam. É correto afirmar que, nesse ponto,
a) a elasticidade-preço da demanda do bem X é maior, em valor absoluto, que a do bem Y.
b) a receita total dos produtores do bem Y será a máxima possível no mercado.
c) caso o preço de mercado aumente, a receita total dos produtores do bem X diminuirá.
d) a elasticidade-preço da demanda do bem X é igual à do bem Y.
e) caso o preço de mercado aumente, a receita total dos produtores do bem Y permanecerá constante.

Comentários:
Esta questão nos trouxe 02 equações da demanda (dos bens X e Y). E pediu para considerarmos o ponto
onde as quantidades procuradas destes bens são iguais. Ou seja, a questão pediu para considerarmos o
ponto onde:

Qdx = Qdy
600 2P = 800 4P
2P = 200
P = 100

Ao preço P=100, temos

Qdx = 600 2.100


Qdx = 400

Qdy = 800 -4.100


Qdy = 400 (nem precisava calcular, pois sabemos que Qdx=Qdy)

A partir disto, vamos analisar as alternativas:

a) Incorreta. Vamos calcular as elasticidades-preço da demanda dos dois bens neste ponto:

Bem X:

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P dQ
Epdx
Q dP

O valor da derivada11 dQ/dP (na equação da demanda de X) é igual a -2. Então:

Epdx

Epdx

Epdx

Bem Y:

P dQ
Epdy
Q dP

O valor da derivada dQ/dP (na equação da demanda de X) é igual a -4. Então:

Epdy

Epdy

Epdy

Assim, observa-se que a EPD de X é menor, em valor absoluto, que a EPD de Y.

b) Correta.

Vimos que a EPD de Y é igual a 1. Também sabemos que, quando a EPD é igual 1, temos receita total máxima,
no caso de demandas lineares.

c) Incorreta.

O bem X possui demanda inelástica. Logo, o aumento o preço gerará aumento da receita total dos
produtores, pois o aumento percentual de preços é maior que a redução percentual das quantidades.

d) Incorreta.

e) Incorreta. A EPD do bem Y é igual a 01. No entanto, se o preço de mercado do bem Y aumentar,
passaremos a navegar em um trecho da curva de demanda linear em que a demanda é elástica (E PD>1).
Nesta situação, se o preço de mercado aumenta, a receita total diminui.

11
Qd = 600 2P. Assim, para calcular dQ/dP, devemos descer o expoente de P e, depois, subtrair esse mesmo
expoente em 01 unidade (a de à à à 6 à à à à àP à à Q Pà à à 1.2.P(1-1) = -2

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Gabarito: B

15. FCCà àá à àTCE “Pà à à-à́à à


á àU à à à à à àY à à àX à à à à à à à Xà à à
direita.
B àOà à à à à à à à à à àX à à à à à à à à à
à à à - à à à à à à
(C) O bem X à à à à à à à à à à à à à à à à à
diminui a renda do consumidor.
D àOà à à à à à à à à à à à à à à à à à
oferta sejam dadas, respectivamente por:
Qd = 800 - 4P (Qd = quantidade demandada)
Qo = 400 (Qo = quantidade ofertada),
E à“ à à à à à à à à Xà à à à àQ à à à à Pà à à à
à à à à à à à à à à à

Comentários:
(A) Incorreta.

U à à à à à àY à à àX à à à à à à àXà à àesquerda.

(B) Incorreta.

Oà à à à à à à à à à àX à à à à à à à à à
à à à - à à à à à àum.

(C) Incorreta.

A proporção da renda gasta com a aquisição de um bem pode ser dada pela expressão abaixo:

PQ
Proporção da r�nda gas�a PRG
R

O item P.Q (preços x quantidades) é o gasto com determinado bem. A fração P.Q/R é a proporção da renda
gasta com o bem. Por exemplo, se a renda é R$ 100,00; o preço do bem é R$ 2,00 e as quantidades
consumidas são iguais a 20 unidades; então, a PRG será igual 40%.

Pois bem, a assertiva fala que PRG aumenta e a renda (R) do consumidor diminui. Olhando a expressão da
PRG, para que isso aconteça (supondo P constante), necessariamente, deve acontecer uma das coisas
abaixo:

- Q aumenta (neste caso, o bem é inferior, pois temos redução de R e aumento de Q  ou seja, Q e R são
variáveis negativamente relacionadas); ou

- Q deve diminuir junto com R, mas em um percentual menor que a redução de R (neste caso, o bem é
normal, pois temos redução de R e redução de Q  ou seja, Q e R são variáveis positivamente
relacionadas).

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Desta forma, está errada a letra C, pois o bem X não é necessariamente normal.

(D) Incorreta.

Em equilíbrio, teremos Qd=Qo:

800 4P = 400
P = 100.

(E) Correta.

O excedente do consumidor é a área do triângulo abaixo da curva de demanda e acima da linha do preço.

No caso desta assertiva, a base do triângulo será o valor de Qd quando tivermos P=150:

Qd = 1.000 5.150
Qd = 250

A altura do triângulo será o valor de P (quando tivermos Qd=0) menos o valor de 150 (já que o preço dado
é de 150):

P quando Qd=0 igual a:


0 = 1.000 5P
P = 200

Altura do triângulo: 200 150 = 50

Desta forma, o excedente do consumidor será a área do triângulo cuja base vale 250 e cuja altura vale 50:

Excedente = (250 x 50)/2


Excedente = 6.250

Preços
Para calcular, é 200
só fazer Qd=0

Preço passado
pela assertiva E
150

Demanda

O Quantidade
240

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Para calcular, é
só fazer P=150

PS: o excedente do consumidor é dado pela área do triângulo 150_E_200.

Gabarito: E

16. (FCC Técnico de Controle Externo ECONOMIA TCE/MG - 2007) - Em um mercado


monopolista, a curva de demanda é dada por Qd = 800 - 4P, onde Qd = quantidade demandada e P =
preço de mercado. Caso o monopolista decida vender 300 unidades de seu produto, o valor do
excedente dos consumidores corresponderá a
a) 11250
b) 15000
c) 20000
d) 22500
e) 30000

Comentários:

O excedente do consumidor é a área do triângulo abaixo da curva de demanda e acima da linha do preço.

No caso desta assertiva, a base do triângulo será o valor de 300 que são as quantidades passadas pelo
enunciado.

A altura do triângulo será o valor de P (quando tivermos Qd=0) menos o valor de P (quando tivermos
Qd=300):

P quando Qd=0 igual a:

0 = 800 4P

P = 200

P quando Qd=300 igual a:

300 = 800 4P

P = 125

Altura do triângulo: 200 125 = 75

Desta forma, o excedente do consumidor será a área do triângulo cuja base vale 300 e cuja altura vale 75:

Excedente = (300 x 75)/2

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Excedente = 11.250

Preços
Para calcular, é 200
só fazer Qd=0

Preço quando
Qd=300 E
125

Demanda

O Quantidade
300

Quantidades passadas
pela questão.

PS: o excedente do consumidor é dado pela área do triângulo 125_E_200.

Gabarito: A

17. (FCC Analista Economia MPU - 2007) - Uma empresa especializada em trabalhos
econometricos foi contratada para estimar a demanda e a oferta do produto X para o sindicato das
empresas produtoras do bem.
As funções estimadas, todas estatisticamente significantes, foram:
Qd = 0,05 Y - 30 Px + 20 Pz
Qo = - 6.000 + 50 Px
Onde:
Qd, Qo = quantidade demandada e quantidade ofertada
do bem X, respectivamente.
Px = preço do bem X
Pz = preço do bem Z
Y = renda dos consumidores

Pode-se concluir, em vista dos dados da função demanda, que o bem Z é:


a) Complementar de X.
b) Inferior.
c) Substituto de X.
d) Independente de X.

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e) Superior.

Comentários:
Pela função demanda do produto X, sabemos, com certeza, que o preço de Z (Pz) influencia a demanda de
X. A relação é direta (o aumento de Pz aumenta Qd).

Portanto, os bens Z e X são substitutos. Isto porque o aumento de Pz faz quantidade de Z diminuir. Com X e
Z são substitutos, então, a demanda de X aumenta (aumento de Qd).

Gabarito: C

18. (FCC Analista Economia MPU - 2007) - Uma empresa especializada em trabalhos
econometricos foi contratada para estimar a demanda e a oferta do produto X para o sindicato das
empresas produtoras do bem.
As funções estimadas, todas estatisticamente significantes, foram:
Qd = 0,05 Y - 30 Px + 20 Pz
Qo = - 6.000 + 50 Px
Onde:
Qd, Qo = quantidade demandada e quantidade ofertada
do bem X, respectivamente.
Px = preço do bem X
Pz = preço do bem Z
Y = renda dos consumidores

Assuma que o preço de mercado de Z seja 100 e que de Y seja 200.000.

A elasticidade-preço da demanda de X, se o preço de equilíbrio de mercado dele fosse 200, é igual a


a) 2,0
b) 1,5
c) 1,2
d) 1,0
e) 0,6

Comentários:

P dQ
Epd
Q dPx

O valor de P é 200. Para acharmos o valor de Q, basta fazer P=200 na equação da demanda (além de fazer
Y=200.000 e Pz=100). Então:

Qd = 0,05.200000 30.200 + 20.100


Qd = 6.000

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O valor da derivada12 dQ/dP (na equação da demanda de X) é igual a -30. Assim:

Epd

Epd

Gabarito: D

19. (FCC Analista Economia MPU - 2007) - Uma empresa especializada em trabalhos
econometricos foi contratada para estimar a demanda e a oferta do produto X para o sindicato das
empresas produtoras do bem.
As funções estimadas, todas estatisticamente significantes,foram:
Qd = 0,05 Y - 30 Px + 20 Pz
Qo = - 6.000 + 50 Px
Onde:
Qd, Qo = quantidade demandada e quantidade ofertada
do bem X, respectivamente.
Px = preço do bem X
Pz = preço do bem Z
Y = renda dos consumidores

Assuma que o preço de mercado de Z seja 100 e que de Y seja 200.000.

O mercado de X estará em equilíbrio quando:


a) Px = 75 e Qx = 9.750
b) Px = 150 e Qx = 7.500
c) Px = 200 e Qx = 6.000
d) Px = 220 e Qx = 5.400
e) Px = 225 e Qx = 5.250

Comentários:
Se Pz=100 e Y=200.000, então, a função demanda será:

Qd = 0,05.200000 30Px + 20.100


Qd = 12.000 30Px

No equilíbrio, Qd=Qo:

12.000 30Px = -6.000 + 50Px


80Px = 18.000

12
Qd = 0,05Y 30Px + 20Pz. Assim, para calcular dQ/dPx, devemos descer o expoente de Px e, depois, subtrair esse
mesmo expoente em 01 unidade (a derivada dos termos 0,05Y à P serão iguais a azero). Portanto, teremos
dQ/dPx = 0 1.30.P(1-1) + 0 = -30

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Px = 225 (por aqui, já se acha a letra E como resposta!)

Substituindo Px=225 em Qd ou em Qo, temos:

Qd = 12.000 30Px
Qd = 12.000 30.225
Qd = 5.250

Gabarito: E

20. (FCC Auditor TCE/CE - 2006) - Num regime de concorrência perfeita, as curvas de demanda e
de oferta de um bem são dadas, respectivamente, por:
Qd =1600 -20 P
Qo = -200 +10 P
Onde:
Qd =quantidade demandada
Qo =quantidade ofertada
P =preço do bem
Se a função de demanda se deslocar para a direita, passando a ser Qd =1900 -20 P, na nova posição de
equilíbrio
a) o novo preço de mercado será R$ 10,00 superior ao preço anterior.
b) haverá excesso de mercadorias porque a demanda aumentou e a oferta se manteve estável.
c) o preço de mercado permanecerá inalterado.
d) a quantidade total demandada no mercado irá diminuir.
e) a quantidade demandada no mercado irá aumentar em 50 unidades.

Comentários:
No equilíbrio inicial, temos:

Qd = Qo
1600 20P = -200 + 10P
30P = 1800
P = 60

Substituindo P=60 em Qd (ou em Qo):

Qo = -200 + 10.60
Qo = Qd = 400

No novo equilíbrio, tudo muda, pois temos uma nova curva de demanda. Assim, refaçamos os cálculos com
essa nova curva de demanda:

Qd = Qo
1900 20P = -200 + 10P
30P = 2100
P = 70

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Substituindo P=70 em Qd (ou em Qo):

Qo = -200 + 10.70
Qo = Qd = 500

Como o preço aumentou de 60 para 70, está correta a letra A.

PS: as quantidades demandadas e ofertadas aumentaram de 400 para 500, no novo equilíbrio.

Gabarito: A

21. (FCC Analista de Regulação ECONOMISTA ARCE - 2006) - A curva de demanda de mercado de
um bem é dada pela função Qd=4.000P-2, onde Qd é a quantidade demandada e P o preço do produto. É
correto concluir que
a) se o preço de mercado diminuir, a receita total dos produtores aumentará.
b) o bem tem demanda inelástica.
c) a receita total dos produtores é sempre a mesma, qualquer que seja o preço de mercado.
d) se o preço de mercado aumentar, a receita total dos produtores aumentará também.
e) a receita total dos produtores somente aumentará, se a curva da demanda se deslocar para a direita.

Comentários:
A função demanda do enunciado é uma função demanda do tipo potência, apresentada no item 1.10 da
aula.

Sem fazer qualquer cálculo, sabemos que o valor absoluto da elasticidade preço da demanda é igual a 2.
Ou seja, a demanda é elástica.

Por sua vez, quando a demanda é elástica, uma redução de preços provoca aumento da receita total dos
produtores (correta a letra A). Isso porque o aumento na quantidade demandada é maior percentualmente
que a redução de preços, o que faz com que a receita total aumente.

Gabarito: A

22. (FCC Economista CEAL - 2005) - Considere um mercado cuja demanda mensal é representada
pela equação linear abaixo:
Px = 400 - 0,125 Qdx
Px = preço do bem X
Qdx = quantidade demandada do bem X
Essa curva de demanda apresenta elasticidades-preço, em módulo, inferiores a 1, caso as quantidades
transacionadas no mercado
a) sejam superiores a 1 600 unidades mensais.
b) sejam inferiores a 400 unidades mensais.
c) sejam inferiores a 1 200 unidades mensais.
d) estejam no intervalo entre 0 e 800 unidades mensais.
e) estejam no intervalo entre 400 e 1 600 unidades mensais.

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Comentários:

Temos uma demanda linear apresentada no enunciado. Sabemos que a EPD varia de 0 a infinito ao longo da
curva de demanda linear. No ponto médio desta curva, temos E PD=1. Então, basta descobrirmos o valor das
à à à à à à à

PX
EPD= ∞
B
EPD > 1

A EPD = 1
OB/2
EPD < 1

EPD= 0
QX
O OC/2 C

Para calcularmos o valor do segmento OB, basta fazer Qdx=0. Assim:

Px = 400 0,125.0
Px = 400

Logo, o segmento OB vale 400.

Para calcularmos o valor do segmento OC, basta fazer Px=0. Assim:

0 = 400 0,125.Qdx
Qdx = 3.200

Logo, o segmento OC vale 3.200.

Assim, quando tivermos preços inferiores a OB/2 e quantidades superiores a OC/2 (região à direita do
ponto A do gráfico na curva), teremos EPD inferior a 01, como quer o enunciado.

OB/2 = 200
OC/2 = 1.600

Logo, quando tivermos preços inferiores a 200 e quantidades superiores a 1.600, teremos EPD inferior a 01.
Assim sendo, está correta a letra A.

Gabarito: A

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23. (ESAF EPPGG/MPOG 2001) Em um monopólio, onde a curva de demanda do produto é Q = 300
2P
(sendo Q e P, respectivamente, quantidade e preço), qual deverá ser a combinação de Q e P para que
haja a maximização da receita total?
a) Q = 250 e P = 25
b) Q = 200 e P = 50
c) Q = 150 e P = 75
d) Q = 100 e P = 100
e) Q = 50 e P = 125

Comentários:
Podemos resolver esta questão de várias formas. Sabemos que RT é máxima quando Rmg=0 e/ou quando
EPD=1. Façamos Rmg=0:

1º. Método:

Rmg = dRT/dQ

Sendo que,
RT = PxQ (é recomendável colocarmos, antes, P em função Q. Assim, P=150 Q/2)

RT = (150 Q/2).Q = 150Q Q2/2


Rmg = dRT/dQ = 150 Q

RTMÁX acontece quando Rmg=0. Então,


150 Q = 0
Q = 150
Substituindo Q=150 na função de demanda, acharemos P=75.

2º. Método:

Sabemos que RTMÁX acontece quando EPD=1. Ao mesmo tempo, para uma função de demanda linear, EPD=1
quando P=a/2b e Q=a/2. Assim:

Função demanda linear  Q=a b.P


Função demanda do enunciado  Q=300 2P (a=300 e b=2)

Então,
P=300/2.2=75
Q=300/2=150
(observe que chegamos ao mesmo resultado alcançado no 1º método)

Gabarito: C

24. (ESAF - AFC/STN 2000) A função de demanda de um consumidor por um bem x é dada por
sendo qx a quantidade demandada do bem x por parte desse consumidor e px e py,

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respectivamente, os preços do bem x e de outro bem y. Nesse caso, pode-se afirmar que, para esse
consumidor,
a) os bens x e y são substitutos
b) os bens x e y são complementares
c) o bem x é um bem de Giffen
d) a elasticidade preço da demanda pelo bem x é 2
e) a elasticidade preço cruzada da demanda pelo bem x em relação ao bem y é negativa

Comentários:
Vamos à análise das alternativas,

a) Correta. Observe que o aumento de py provoca aumento de qx. Assim, com certeza, os bens x e y são
substitutos. Outra maneira de verificarmos que x e y são substitutos é através do cálculo da elasticidade-
preço cruzada da demanda. EXY será igual a 0,5 (expoente de py maiores detalhes sobre esse assunto,
item 1.11 da aula). Como EXY é positiva, os bens serão substitutos.

b) Incorreta. Os bens são substitutos.

c) Incorreta. O aumento de preço (px) provoca redução da demanda (qx), logo, o bem não é de Giffen pois
obedece à lei da demanda (lembre que , assim, o aumento de px, pelo fato
dele estar no denominador, faz diminuir qx. Se tivéssemos um bem de Giffen, o aumento de px faria
aumentar qx).

d) Incorreta. A EPD é igual a 1 (expoente da variável px).

e) Incorreta. A EXY é 0,5. É, portanto, positiva.

Gabarito: A

25. (ESAF - APO/MPOG 2003) Considere os seguintes conceitos referentes às transações com um
determinado bem x:
Rmg = receita marginal = acréscimo da receita total proporcionada pela venda de uma unidade a mais do
bem x;
à à à à à -preço da demanda pelo bem x.
É correto afirmar que:
à à à à àR à à
à à à à àR à à
à à à à àR à à
à à à à à àR à à
à à à à à àR à à

Comentários:
Conforme vimos no item 1.10, segue a expressão da Rmg:

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Assim, se EPD>1, então será menor que 1, logo, será maior que 0. Então, neste caso,
Rmg>0.

Gabarito: A

26. (ESAF EPPGG/MPOG 2003) Considerando uma curva de demanda linear expressa pela
seguinte equação:
P = a - b.Q
onde P = preço do bem; Q = quantidade demandada do bem; e "a" e "b" constantes positivas e
diferentes de zero. Supondo RT = receita total; e Rmg = receita marginal, é correto afirmar que:
a) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = a - 2.b.Q
b) RT = b.Q2 e Rmg = a - 2.b.Q
c) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = 2.b.Q
d) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = a
e) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = 2.b.Q = 0

Comentários:
Todas as alternativas apresentam valores da receita total (RT) em função Q e da receita marginal (Rmg).
Para calcular RT em função de Q, basta fazer PxQ (a função demanda já está no formato que nós
precisamos para obter RT em função de Q):

RT = P x Q = (a b.Q).Q
RT = a.Q b.Q2

Rmg = dRT/dQ = a 2.b.Q2-1


Rmg = a 2bQ

Gabarito: A

27. (ESAF - EPPGG/MPOG 2003) Considere a seguinte figura:

onde P = preço e Q = à àC à à à à à à à à à à
elasticidade peço da demanda, é correto afirmar que:
à à à- AC/2
à à à- AC/AE

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à à àáE
à à àáE áC
à à à- AC/AB

Comentários:
Para calcular a elasticidade, basta considerarmos o segmento da reta de demanda (segmento EC). Como
queremos a EPD no ponto A (a questão não disse que é no ponto A, mas, obviamente, só pode ser nele!),
basta dividirmos o segmento AC pelo segmento AE. Assim:

No mais, a questão resta demonstrada no item 1.7 da aula.

Gabarito: B

28. (CEPERJ Especialista em Previdência Social RioPrevidência - 2010) - A demanda pelo produto X
é dada por , onde PX é o preço do produto X, PY é o preço do produto Y, e
R indica a renda dos consumidores. Se o preço do produto Y aumenta 5%, a variação na quantidade
demandada do produto X, coeteris paribus, deve ser de, aproximadamente:
a) 0%
b) 0,5%
c) 2,5%
d) 5%
e) 10%

Comentários:
Como a demanda do produto X depende do preço do produto Y, concluímos que X e Y são bens
relacionados (são complementares ou substitutos). Conforme vimos no item 1.12, a elasticidade-preço
cruzada da demanda entre X e Y será o valor do expoente de P Y na função demanda de X. Assim:

EXY = 0,5 (expoente de PY)

Como EXY QX PY e EXY=0,5 e PY=5% ; então:

QX/5%
QX = 0,5 x 5% (ou seja, é a metade de 5%)
QX = 2,5%

Gabarito: C

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LISTA DE EXERCÍCIOS
1. (FCC - Especialista em Regulação de Transporte - Economia/I/ ARTESP - 2017) - Se a aquisição de
uma unidade adicional de um produto vier a aumentar o excedente do consumidor, então

a) há condições para que o consumidor encontre seu equilíbrio com aumento da demanda por esse
produto.
b) o consumidor não está obtendo satisfação com a aquisição do produto.
c) não é possível haver curva de indiferença mais elevada.
d) não é mais possível aumentar a utilidade do consumidor com a aquisição de uma unidade adicional do
produto.
e) o consumidor está em equilíbrio.

2. (FCC - Profissional de Nível Superior - Ciências Econômicas - ELETROSUL - 2016) - A respeito da


demanda, podemos afirmar que
a) a elasticidade-preço independe do coeficiente angular da curva de demanda.
b) é denominada elástica se a variação percentual da quantidade demandada for menor que a variação
percentual do preço.
c) a existência de bens substitutos pode exercer influência sobre a elasticidade de um bem.
d) desconsiderando outros fatores, é de se esperar que a elasticidade-preço da demanda de um bem seja
tanto maior quanto mais essencial for ele para o consumidor.
e) a elasticidade-preço é a mesma para qualquer ponto da curva de demanda.

3. (FGV Tecnologista - Economia IBGE - 2016) - Considere hipoteticamente que no ano de 2015 a
à à à àR à àJ à à à à à à à à à à à à
preço médio da unidade no varejo era de R$ 2. Estudos estatísticos mostraram que o valor absoluto da
elasticidade-preço da demanda era de 1/3. Considerando essas informações e que a demanda por
à à à à à à à à à à à à à à à à à à à
500 ml na cidade do Rio de Janeiro, expressa em milhões de unidades, é dada por:
a) Q(P) = 600 30P;
b) Q(P) = 640 50P;
c) Q(P) = 680 70P;
d) Q(P) = 720 90P;
e) Q(P) = 800 110P.

4. FCC Analista do Tesouro Estadual SEFAZ/PI - 2015) Considere um diagrama no qual


representa-se uma reta de demanda por um bem em um mercado qualquer. O preço do bem é medido
no eixo y e a quantidade demandada, no eixo x. O intercepto da reta no eixo y é dado pelo ponto A.

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Admitindo-se que B representa o ponto de equilíbrio de mercado em que o preço P1 está associado a
uma quantidade demandada Q1, encontramos o excedente do consumidor por meio da área do
triângulo ABC. Portanto, quando o preço cai de P1 para P2, a quantidade demandada aumenta de Q1
para Q2, e o excedente do consumidor é dado pela área do triângulo ADE. Alternativamente, quando o
preço sobe de P1 para P3, a quantidade demandada diminui de Q1 para Q3, e o excedente do
consumidor é encontrado pela área do triângulo AFG. Sobre o excedente do consumidor é correto
afirmar:
(A) Uma queda do preço de mercado implica uma diminuição do excedente do consumidor (área BCGF) e
se dá em parte porque os consumidores já existentes agora pagam menos e em parte porque novos
consumidores entram no mercado ao preço mais baixo.
(B) Uma elevação do preço de mercado gera uma elevação do excedente do consumidor (área BCED) se dá
em parte porque os consumidores já existentes agora pagam mais e em parte porque novos consumidores
entram no mercado ao preço mais alto.
(C) Um aumento do preço de mercado gera uma redução no excedente do consumidor (área BCGF), em
parte porque os consumidores já existentes agora pagam mais e em parte porque novos consumidores
entram no mercado ao preço mais alto.
(D) Um aumento do preço de mercado gera uma redução no excedente do consumidor (área BCGF) porque
demanda se tornou mais elástica em relação à renda.
(E) A queda do preço de mercado implicará uma diminuição do excedente do consumidor (área BCED)
proporcionalmente maior quanto menor for a elasticidade-preço da demanda por esse bem.

5. (FCC ICMS/RJ - 2014) - Considere o gráfico a seguir:

A inclinação da curva de demanda é um dos elementos matemáticos que afetam a elasticidade-preço de


demanda, a qual expressa o quanto as compras respondem a mudanças de preços. O resultado do cálculo
da inclinação da Curva de Demanda D1, entre os pontos A e B, é:

áà



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6. (FCC ICMS/SP 2013) - Considere:


I. Se a elasticidade-preço da demanda de um bem X é, em módulo, menor que 1, uma das possíveis
explicações para o fato é a existência no mercado de um grande número de bens substitutos para o bem
X.
II. Se a demanda do bem X for expressa pela função Q=15000P-2, onde Q representa a quantidade
demandada e P, o preço de mercado, então a elasticidade-preço da demanda do bem X, em módulo, é
constante e igual a 2
III. Se os bens X e Y forem complementares, então a elasticidade-cruzada da demanda do bem X em
relação ao preço do bem Y é positiva.
IV. Se a elasticidade-preço for constante e maior que 1 ao longo de toda a curva da demanda, um
aumento de preço diminuirá o dispêndio total dos consumidores com o bem.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I.
(B) I e II.
(C) II e IV.
(D) III e IV.
(E) II, III e IV.

7. (FCC Economista DPE/RS 2013) - A curva de demanda


áà à à à à à à à à à à à à à
à à o ascendente.
Bà à à à à à à à à à à à à à à à à
individuais.
Cà à à à à à à à à à à à à à à à
demanda de mercado - à à à à à à à à à à
Dà à à à à à à à à à à à à
Eà à à à à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à à à à à à

8. FCCà àá àE à àC à à à-àC à à à à à à à à
à àXà à à à à

Q à à à à P à àP à
Onde
Q à à à à à à àX àP à à à à à àX à
P à à à à à àY

́à à à
áà à àXà àYà à
Bà à à à àXà à àC àM
Cà à àXà àYà à
(D) o mercado do bem X opera em Concorrência Perfeita.
Eà à àXà àYà à

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9. FCCà àá àE à àC à à à-àF à à à à à à à à
X:
Demanda de Mercado: Qd = 20.000 100 P
Oferta de Mercado: Qs = 5.000 + 50 P Onde

Q à à à à à à àX àQ à à à à à à àX à àPà à à à à àX

́à à à à à
áà à à à à à à à à à à à à à àXà à
se esteà à à àC àP à à à à à à à à à à
à
Bà à à àXà à àC àP à à à à - à à à
à à à
(C) merc à à à Xà à àC àP à à à à - à à à
à à à
Dà à à à Xà à àM à à à à à à à à à à
unidades.
(E) mercado do bem X à àM à à à à à à à à à à à

10. (FCC ICMS/SP 2006) - Em relação à oferta e demanda de um bem X em um mercado de


concorrência perfeita, é correto afirmar:
a) A diminuição do preço do bem Z, substituto de X, deslocará a curva de demanda de X para a direita.
b) O gasto total dos consumidores com a aquisição de X, se a sua curva de demanda é linear, atinge o
máximo quando a elasticidade-preço da demanda for infinita.
c) Um aumento no preço do bem Y, complementar de X, deslocará a curva de demanda de X para a direita.
d) Se a proporção da renda gasta na aquisição de um bem X aumenta à medida que diminui a renda do
consumidor, então o bem X é um bem normal.
e) A curva de oferta de um bem X, caso seja representada por uma reta que passa pela origem dos eixos
cartesianos, terá elasticidade-preço constante e igual a 1 (um).

11. FCCà à á à àP àO à àB àG à à à -à N à à à àXà à à à


à à à à à à uação a seguir:

Qà à à à
onde:
Q = quantidade do bem X demandada no mercado
p = preço do bem X

H à à à à à à à à àXà“ à à à à à à
mesmas preferências, a curva de demanda individual de cadaà à à à à à à à
à à à à à à à à à à à à
áà



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12. (FCC Analista Superior II E à àI à à à-àáà à à à à à à


correto afirmar:
á à áà à à à à à à à à à à à à à à à
consumidores, maior a quantidade demandada de determinado bem.
(B) A declivi à à à à à à à à à à à à à à
à à
(C) Os aumentos de renda provocam deslocamentos da curva de demanda individual do consumidor para a
esquerda, no caso de bens normais.
(D) Aà à à à à à à à à à à à à à à à à
a direita.
E à“ à à à à à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à à à à à à à

13. (FCC Especialista em Políticas Públicas SEFAZ/SP 2009) Em um mercado de concorrência


perfeita, as funções de demanda e de oferta do bem X são dadas pelas retas a seguir:

Qd = 1.600 40p
Qo = -100 + 10p

Onde:

Qd = quantidade demandada do bem X a um determinado preço p


Qo = quantidade ofertada do bem X a um determinado preço P
p = preço do bem X

É correto afirmar que o preço de equilíbrio do mercado, a quantidade transacionada no mercado ao


preço de equilíbrio e o excedente do consumidor, calculado no preço de equilíbrio, são,
respectivamente:

(A) 34, 400 e 360


(B) 34, 240 e 720
(C) 30, 400 e 720
(D) 30, 300 e 1.240
(E) 30, 200 e 1.440

14. (FCC Analista Trainee ECONOMIA METRO/SP - 2008) - A função demanda de mercado do
bem X é expressa pela reta Qdx = 600 - 2P e a do bem Y pela reta Qdy = 800 - 4P. Essas duas retas de
demanda se interceptam num ponto em que o preço de mercado dos dois bens e suas respectivas
quantidades procuradas se igualam. É correto afirmar que, nesse ponto,
a) a elasticidade-preço da demanda do bem X é maior, em valor absoluto, que a do bem Y.
b) a receita total dos produtores do bem Y será a máxima possível no mercado.
c) caso o preço de mercado aumente, a receita total dos produtores do bem X diminuirá.
d) a elasticidade-preço da demanda do bem X é igual à do bem Y.
e) caso o preço de mercado aumente, a receita total dos produtores do bem Y permanecerá constante.

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15. FCCà àá à àTCE “Pà à à-à́à to afirmar:


á àU à à à à à àY à à àX à à à à à à à Xà à à
direita.
B àOà à à à à à à à à à àX à à à à à à à à à
à à à -p à à à à à à
C àOà àXà à à à à à à à à à à à à à à à à à
diminui a renda do consumidor.
D àOà à à à à à à à à à à à à à à à à à
oferta sejam dadas, respectivamente por:
Qd = 800 - 4P (Qd = quantidade demandada)
Qo = 400 (Qo = quantidade ofertada),
E à“ à à à à à à à à Xà à à à àQ à à à à Pà à à à
consumidor, caso à à à à à à à à à

16. (FCC Técnico de Controle Externo ECONOMIA TCE/MG - 2007) - Em um mercado


monopolista, a curva de demanda é dada por Qd = 800 - 4P, onde Qd = quantidade demandada e P =
preço de mercado. Caso o monopolista decida vender 300 unidades de seu produto, o valor do
excedente dos consumidores corresponderá a
a) 11250
b) 15000
c) 20000
d) 22500
e) 30000

17. (FCC Analista Economia MPU - 2007) - Uma empresa especializada em trabalhos
econometricos foi contratada para estimar a demanda e a oferta do produto X para o sindicato das
empresas produtoras do bem.
As funções estimadas, todas estatisticamente significantes, foram:
Qd = 0,05 Y - 30 Px + 20 Pz
Qo = - 6.000 + 50 Px
Onde:
Qd, Qo = quantidade demandada e quantidade ofertada
do bem X, respectivamente.
Px = preço do bem X
Pz = preço do bem Z
Y = renda dos consumidores

Pode-se concluir, em vista dos dados da função demanda, que o bem Z é:


a) Complementar de X.
b) Inferior.
c) Substituto de X.
d) Independente de X.
e) Superior.

18. (FCC Analista Economia MPU - 2007) - Uma empresa especializada em trabalhos
econometricos foi contratada para estimar a demanda e a oferta do produto X para o sindicato das
empresas produtoras do bem.

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As funções estimadas, todas estatisticamente significantes, foram:


Qd = 0,05 Y - 30 Px + 20 Pz
Qo = - 6.000 + 50 Px
Onde:
Qd, Qo = quantidade demandada e quantidade ofertada
do bem X, respectivamente.
Px = preço do bem X
Pz = preço do bem Z
Y = renda dos consumidores

Assuma que o preço de mercado de Z seja 100 e que de Y seja 200.000.

A elasticidade-preço da demanda de X, se o preço de equilíbrio de mercado dele fosse 200, é igual a


a) 2,0
b) 1,5
c) 1,2
d) 1,0
e) 0,6

19. (FCC Analista Economia MPU - 2007) - Uma empresa especializada em trabalhos
econometricos foi contratada para estimar a demanda e a oferta do produto X para o sindicato das
empresas produtoras do bem.
As funções estimadas, todas estatisticamente significantes,foram:
Qd = 0,05 Y - 30 Px + 20 Pz
Qo = - 6.000 + 50 Px
Onde:
Qd, Qo = quantidade demandada e quantidade ofertada
do bem X, respectivamente.
Px = preço do bem X
Pz = preço do bem Z
Y = renda dos consumidores

Assuma que o preço de mercado de Z seja 100 e que de Y seja 200.000.

O mercado de X estará em equilíbrio quando:


a) Px = 75 e Qx = 9.750
b) Px = 150 e Qx = 7.500
c) Px = 200 e Qx = 6.000
d) Px = 220 e Qx = 5.400
e) Px = 225 e Qx = 5.250

20. (FCC Auditor TCE/CE - 2006) - Num regime de concorrência perfeita, as curvas de demanda e
de oferta de um bem são dadas, respectivamente, por:
Qd =1600 -20 P
Qo = -200 +10 P
Onde:
Qd =quantidade demandada

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Qo =quantidade ofertada
P =preço do bem
Se a função de demanda se deslocar para a direita, passando a ser Qd =1900 -20 P, na nova posição de
equilíbrio
a) o novo preço de mercado será R$ 10,00 superior ao preço anterior.
b) haverá excesso de mercadorias porque a demanda aumentou e a oferta se manteve estável.
c) o preço de mercado permanecerá inalterado.
d) a quantidade total demandada no mercado irá diminuir.
e) a quantidade demandada no mercado irá aumentar em 50 unidades.

21. (FCC Analista de Regulação ECONOMISTA ARCE - 2006) - A curva de demanda de mercado de
um bem é dada pela função Qd=4.000P-2, onde Qd é a quantidade demandada e P o preço do produto. É
correto concluir que
a) se o preço de mercado diminuir, a receita total dos produtores aumentará.
b) o bem tem demanda inelástica.
c) a receita total dos produtores é sempre a mesma, qualquer que seja o preço de mercado.
d) se o preço de mercado aumentar, a receita total dos produtores aumentará também.
e) a receita total dos produtores somente aumentará, se a curva da demanda se deslocar para a direita.

22. (FCC Economista CEAL - 2005) - Considere um mercado cuja demanda mensal é representada
pela equação linear abaixo:
Px = 400 - 0,125 Qdx
Px = preço do bem X
Qdx = quantidade demandada do bem X
Essa curva de demanda apresenta elasticidades-preço, em módulo, inferiores a 1, caso as quantidades
transacionadas no mercado
a) sejam superiores a 1 600 unidades mensais.
b) sejam inferiores a 400 unidades mensais.
c) sejam inferiores a 1 200 unidades mensais.
d) estejam no intervalo entre 0 e 800 unidades mensais.
e) estejam no intervalo entre 400 e 1 600 unidades mensais.

23. (ESAF EPPGG/MPOG 2001) Em um monopólio, onde a curva de demanda do produto é Q = 300
2P
(sendo Q e P, respectivamente, quantidade e preço), qual deverá ser a combinação de Q e P para que
haja a maximização da receita total?
a) Q = 250 e P = 25
b) Q = 200 e P = 50
c) Q = 150 e P = 75
d) Q = 100 e P = 100
e) Q = 50 e P = 125

24. (ESAF - AFC/STN 2000) A função de demanda de um consumidor por um bem x é dada por
sendo qx a quantidade demandada do bem x por parte desse consumidor e px e py,
respectivamente, os preços do bem x e de outro bem y. Nesse caso, pode-se afirmar que, para esse
consumidor,
a) os bens x e y são substitutos

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b) os bens x e y são complementares


c) o bem x é um bem de Giffen
d) a elasticidade preço da demanda pelo bem x é 2
e) a elasticidade preço cruzada da demanda pelo bem x em relação ao bem y é negativa

25. (ESAF - APO/MPOG 2003) Considere os seguintes conceitos referentes às transações com um
determinado bem x:
Rmg = receita marginal = acréscimo da receita total proporcionada pela venda de uma unidade a mais do
bem x;
à à or absoluto da elasticidade-preço da demanda pelo bem x.
É correto afirmar que:
à à à à àR à à
à à à à àR à à
à à à à àR à à
à à à à à àR à à
à à à à à àR à à

26. (ESAF EPPGG/MPOG 2003) Considerando uma curva de demanda linear expressa pela
seguinte equação:
P = a - b.Q
onde P = preço do bem; Q = quantidade demandada do bem; e "a" e "b" constantes positivas e
diferentes de zero. Supondo RT = receita total; e Rmg = receita marginal, é correto afirmar que:
a) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = a - 2.b.Q
b) RT = b.Q2 e Rmg = a - 2.b.Q
c) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = 2.b.Q
d) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = a
e) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = 2.b.Q = 0

27. (ESAF - EPPGG/MPOG 2003) Considere a seguinte figura:

onde P = preço e Q = quant à àC à à à à à à à à à à


elasticidade peço da demanda, é correto afirmar que:
à à à- AC/2
à à à- AC/AE
à à àáE
à à àáE áC

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à à à- AC/AB

28. (CEPERJ - ESPECIALISTA EM PREVIDÊNCIA SOCIAL RIOPREVIDÊNCIA - 2010) - A demanda pelo


produto X é dada por , onde PX é o preço do produto X, PY é o preço do
produto Y, e R indica a renda dos consumidores. Se o preço do produto Y aumenta 5%, a variação na
quantidade demandada do produto X, coeteris paribus, deve ser de, aproximadamente:
a) 0%
b) 0,5%
c) 2,5%
d) 5%
e) 10%

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GABARITO

1. A
2. C
3. D
4. X
5. C
6. C
7. B
8. C
9. E
10. E
11. D
12. B
13. B
14. B
15. E
16. A
17. C
18. D
19. E
20. A
21. A
22. A
23. C
24. A
25. A
26. A
27. B
28. C

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