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20/04/2018 – 14:10 horas - Gestante, 28 anos, casada, ensino médio completo, vendedora, natural e residente em

Esmeraldas/MG

QP: Sangramento vaginal

HMA: G1P0, gestação de 31 semanas pela DUM (15/09/2017), comparece ao serviço de urgência gineo-obstétrica em
BH apresentando sangramento vaginal vivo e em grande quantidade associado a dor abdominal, ambos iniciados há
cerca de 50 minutos.

HP: Nega DM, HA, doença tireoidiana, Pneumopatia, epilepsia ou cardiopatia. Nega hemotransfusão, cirurgias prévias.
Nega uso de medicamentos, nega alergias conhecidas.

HF: Nega doenças mais comuns, histórico de cromossomopatias ou malformações.

HS: Nega etilismo, tabagismo ou uso de drogas ilícitas

HGO: Menarca aos 11 anos. Nega DST ou cauterização do colo uterino. CTO há 1 e ½ ano aproximadamente: sem
alterações (SIC). G1 atual: planejada, desejada, bem aceita. Realizou 5 consultas de pré-natal de risco habitual – Não
trouxe cartão de PN, mas diz não ter tido qualquer intercorrência.

Ao exame físico:

Palidez cutâneo-mucosa ++/++++; pulsos cheios, FC 110 bpm; PA 110/60 mmHg;

Abdome gravídico hipertônico; BCF negativo ao sonar; sangramento moderado, vivo, ativo, com coágulos no chão e
em vulva. Colo LP pérvio 1 polpa digital, BI.

US à beira do leito: mostrou decesso fetal de feto pélvico; placenta corporal posterior com área descolada – hematoma
isoecóico – medindo 10,4 cm em seu maior diâmetro. Volume de LA dentro da normalidade.

CD: Discuto caso com o plantão: paciente mantida em leito de pré-parto, em observação. Monitorizada. Aguardo
resultados de exames.

15:30 Paciente no pré-parto. Inicio solução de ocitocina 30 mL/h em BIC; hipocorada 2+/4+; FC 112; PA 100/60;
sangramento leve com coágulos exteriorizando pela vulva; útero hipertônico. Solicito vaga no CTI.

16:00 Mantém sangramento vaginal; queixa cólicas toleráveis; hipocorada 2+/4+; FC 108; PA 94/64; SatO2 96% ar
ambiente; hipertonia uterina. Aumento ocitocina para 60 mL/h.

16:30 já colhido amostra para reserva de hemoderivados. Aguardo exames de laboratório. Diurese 20 mL/hora por
SVD. Relata dor abdominal e cólica. PA 130/80 mmHg; SatO2 97% ar ambiente; hipocorada 2+/4+; útero hipertônico;
sangramento leve exteriorizando por vulva. Vaga no CTI disponível.

17:00 Útero hipertônico. PA 108/65; FC 98 bpm. Sat O2 96%; ao toque: colo pérvio. Realizo amniotomia: hemoâmnio.
Colhido exames há poucos instantes (estes pedidos à internação). Aumento ocitocina para 90 mL/h.

18:20 Resultados de exames: Hg 7,89 HTC 23,07 VCM91 GL 20790 B 208 PLAQS 102.000 RN1 1.33 TP 19,2” AP 67%
TTPA 45,9” FIBRINOGÊNIO 42 CREAT 0,8 TGO 19 TGP 16 LDH 532 BT 0,2 AC URICO 4,8.

CD: Prescrito 10 unidades de crioprecipitado (concentração precipitada a frio de fator VIII -fator anti-hemofílico- e
fibrinogênio, contém também fator XIII e fator de WV).

19:05 Aguardo correr crioprecipitado. Faço reserva de 900 mL de concentrado de hemácias. Considero caso
extremamente grave. Interrompo ocitocina EV. Indico interrupção por via alta.

HN 21:05 Paciente levada ao BO. Apresenta convulsão. Anestesia geral. Parto cesáreo e extração de feto morto,
feminino, 1250 gramas, sem sinais de maceração ou malformação. Área de descolamento= 60%; útero de Courvelare;
histerectomia subtotal. Recebeu 600 mL de concentrado de hemácias + 10 unidades de crioprecipitado + 1500 mL de
cristaloide + fenilefrina 10-15 mL/h. Encaminhada ao CTi.

Há alguma conduta inadequada descrita acima? Se sim, o que o levou a pensar isso? O que você faria então?

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