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AULA 1 – Revisão Resistência dos Materiais

1) Esforços solicitantes
São reações internas causadas por ações externas para que a estrutura se mantenha estável. São eles
normal, cortante e momento.
Observação: esforços solicitantes são diferentes de carregamento.

Exemplo 1: Dada a viga abaixo, determine:

a) as reações de apoio;
b) os diagramas de esforços solicitantes;
c) os esforços solicitantes na seção S.
Resolução
a)
ΣFH = 0 𝐻𝐴 − 25 = 0 𝐻𝐴 = 25 𝑘𝑁
ΣFV = 0 𝑉𝐴 − 10 ∗ 4 + 𝑉𝐵 = 0 𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 = 40
ΣMA = 0 10 ∗ 4 ∗ 2 − 𝑉𝐵 ∗ 4 = 0 𝑉𝐵 = 20 𝑘𝑁
𝑉𝐴 + 20 = 40 𝑉𝐴 = 20 𝑘𝑁
b)
- Normal (kN)

- Cortante (kN)

- Momento Fletor (kNm)

c)

ΣFH = 0 25 + 𝑁𝑆 = 0 𝑁𝑆 = −25 𝑘𝑁
ΣFV = 0 20 − 10 ∗ 1 − 𝑉𝑆 = 0 𝑉𝑆 = 10 𝑘𝑁
ΣMA = 0 20 ∗ 1 − 10 ∗ 1 ∗ 0,5 − 𝑀𝑆 = 0 𝑀𝑆 = 15 𝑘𝑁
2) Tensões
Representa a intensidade da força interna sobre um plano específico (área). Existem 2 tipos:
- Tensão normal ou axial (𝜎): gerada por normal e momento fletor.
- Tensão tangencial ou de cisalhamento (𝜏): gerada por cortante.

2.1) Tensão Normal ou Axial


- Tensão normal causada por esforço normal: uniforme (seção toda tracionada ou toda comprimida)
𝑁
𝜎𝑁 = 𝐴

σN: tensão normal causada por esforço normal


N: esforço normal
A: área

- Tensão normal causada por momento: efeito da flexão (parte da seção é tracionada e outra é
comprimida)
𝑀 𝐼
𝜎𝑀 = 𝑊 𝑊=𝑐

Onde:
σM: tensão normal causada por momento
M: momento fletor
W: módulo de resistência elástico
I: momento de inércia;
c: distância em relação ao C.G.
- Tensão normal causada pela combinação de momento e normal: flexão composta
N 𝑀 𝐼
𝜎 = σN + 𝜎𝑀 = + 𝑊=
𝐴 𝑊 𝑐

Exemplo 2: Dada a viga abaixo, determine:

a) qual o tipo de efeito é causado na seção 1: tensão uniforme, flexão simples ou flexão composta
b) a tensão normal causada por esforço normal na seção S (uniforme)
c) a tensão normal máxima de tração e compressão causadas por momento fletor na seção S (flexão
simples)
d) o binário de forças equivalente ao momento na seção
e) a tensão normal máxima de tração e compressão causadas por normal e momento (flexão composta)

Resolução
a) flexão composta, pois há momento fletor e esforço normal
b)
𝑁 −25
𝜎= = 0,5∗0,24 = −208,33 𝑘𝑁/𝑚² (compressão uniforme na seção)
𝐴

c)

𝑀 𝐼𝑥
𝜎𝑥 = 𝑊𝑥 𝑊𝑥 =
𝑥 𝑐

𝑏ℎ3 0,24 ∗ 0,503


𝐼𝑥 = = = 0,0025 𝑚4
12 12
ℎ 0,50
𝑐= = = 0,25 𝑚
2 2
𝐼𝑥 0,0025
𝑊𝑥 = = = 0,01 𝑚3
𝑐 0,25
𝑀𝑥 15
𝜎𝑥 = = = 1500 𝑘𝑁/𝑚²
𝑊𝑥 0,01

𝜎𝑥 = −1500 𝑘𝑁/𝑚² (compressão na fibra superior)

𝜎𝑥 = 1500 𝑘𝑁/𝑚² (tração na fibra inferior)


d)

1500 ∗ 0,25
𝐹= ∗ 0,24 = 45 𝑘𝑁
2
2
𝑑= ∗ 0,25 = 0,167 𝑚
3

e)

N 𝑀
𝜎= +
𝐴 𝑊

Fibra superior: 𝜎 = −208,33 − 1500 = −1708,33 𝑘𝑁/𝑚²

Fibra inferior: 𝜎 = −208,33 + 1500 = 1291,67 𝑘𝑁/𝑚²


- Tensão normal causada pela combinação de momento nas direções x e y: flexão oblíqua simples
𝑀𝑥 𝑀𝑦
𝜎= +
𝑊𝑥 𝑊𝑦

- Tensão normal causada pela combinação de momento nas direções x e y e esforço normal: flexão oblíqua
composta.
N 𝑀𝑥 𝑀𝑦
𝜎= + +
𝐴 𝑊𝑥 𝑊𝑦

2.2) Tensão de Cisalhamento ou Tangencial


Tensão tangente ao plano da seção

𝑉𝑄
𝜏=
𝐼𝑡

τ: tensão de cisalhamento na seção;


Q: momento estático da área A’ em relação à LN (linha neutra) (𝑄 = 𝑦̅′𝐴′);
V: esforço cortante na seção;
I: momento de inércia da seção;
t: largura da seção;

Exemplo 3: Dada a viga abaixo, determine a tensão de cisalhamento máxima na seção S e sua
distribuição.

𝑉𝑄
𝜏=
𝐼𝑡
𝑉 = 10 𝑘𝑁
𝑄𝑥 = 0,25 ∗ 0,24 ∗ 0,125 = 0,0075 𝑚3
𝑏ℎ3 0,24 ∗ 0,503
𝐼𝑥 = = = 0,0025 𝑚4
12 12
𝑡 = 0,24 𝑚
10 ∗ 0,0075
𝜏= = 125 𝑘𝑁/𝑚²
0,0025 ∗ 0,24

3) Flambagem
É o fenômeno que ocorre quando uma carga axial de compressão ocasiona uma flexão lateral, rompendo
a peça com uma carga menor que a carga de ruptura a compressão simples.
- Carga crítica de flambagem:
𝜋 2 𝐸𝐼
𝑃𝑐𝑟 =
𝐿2𝑓𝑙
Onde:
E: módulo de elasticidade;
𝐼: momento de inércia;
𝐿𝑓𝑙 : comprimento de flambagem.

O comprimento de flambagem é comprimento L da peça que está sofrendo a compressão multiplicado


por um coeficiente K que depende da vinculação a qual a peça está submetida:

A flambagem ocorrerá em torno do eixo principal da seção transversal que tenha o menor momento de
inércia (o eixo menos resistente) caso o comprimento de flambagem seja o mesmo nas duas direções.
Quanto maior for a espessura da peça comprimida, menor a tendência a flambar. Quanto mais flexível for
o material (menor E), mais fácil é a ocorrência da flambagem.
Exemplo 4: Calcule a carga crítica de flambagem de um pilar metálico de perfil I bi-rotulado de perfil W
150 x 13,0.

Dados:
𝐸𝑎ç𝑜 = 200 𝐺𝑃𝑎
𝐴𝑔 = 16,6 𝑐𝑚2
𝐼𝑥 = 635 𝑐𝑚4
𝐼𝑦 = 82 𝑐𝑚4
𝐿 =4𝑚

Resolução
𝜋 2 𝐸𝐼
𝑃𝑐𝑟 = 2
𝐿𝑓𝑙

𝐸 = 200 𝐺𝑃𝑎 = 200.000 𝑀𝑃𝑎 = 20.000 𝑘𝑁/𝑐𝑚²


𝐼𝑦 = 82 𝑐𝑚²

𝐿𝑓𝑙 = 𝐾 ∗ 𝐿 = 1,0 ∗ 400 = 400 𝑐𝑚

𝜋 2 20000 ∗ 82
𝑃𝑐𝑟 = = 101,16 𝑘𝑁
4002

4) Relação Tensão-Deformação e Lei de Hooke


A relação entre o alongamento (encurtamento) (ΔL) e o comprimento inicial da barra (L) é chamada de
deformação:
Δ𝐿 = 𝐿𝑓 − 𝐿

Δ𝐿 𝐿𝑓 − 𝐿
𝜀= =
𝐿 𝐿

Unidade de 𝜀: m/m ou sem unidade

Traçando-se uma curva de tensão-deformação, chega-se ao seguinte modelo:


A lei de Hooke é válida para a fase elástica dos materiais e é dada por:

𝜎 = 𝐸𝜀
𝑁 Δ𝐿
𝜎= 𝜀=
𝐴 𝐿
𝑁 Δ𝐿
=𝐸
𝐴 𝐿

Existem basicamente dois tipos de materiais: dúcteis e frágeis.


- Dúctil: suporta grandes deformações antes de romper. Exemplo: aço.
- Frágil: se rompe antes de sofrer grandes deformações. Exemplo: concreto.

Curva tensão-deformação do aço:

Curva tensão-deformação do concreto:

Exemplo 5: Uma barra de aço de 100 mm de comprimento com uma seção reta quadrada de 20 mm de
lado, é puxada em tração com uma carga de 80 kN e experimenta um alongamento de 0,1 mm.
Considerando-se que a deformação seja inteiramente elástica, calcule o módulo de elasticidade do aço.
𝐿 = 100 𝑚𝑚 = 0,1 𝑚
𝐴 = 0,020 ∗ 0,020 = 4 ∗ 10−4 𝑚2
𝑁 = 80000 𝑁
Δ𝐿 = 0,1 ∗ 10−3 𝑚

𝑁 Δ𝐿
=𝐸
𝐴 𝐿
80000 0,1 ∗ 10−3
= 𝐸
4 ∗ 10−4 0,1
𝑁 𝑁 𝐺𝑁
𝐸 = 2 ∗ 1011 = 2 ∗ 102
∗ 109
= 200 ∗ = 200 𝐺𝑃𝑎
𝑚2 𝑚2 𝑚2

Exemplo 6: Calcule a força necessária no pilar do exemplo 5 para que se atinja a tensão de escoamento
sabendo que o material que o compõe é um aço A36 (fy = 250 MPa). Verifique se o pilar irá falhar por
escoamento ou flambagem.
𝐹
𝜎=
𝐴
𝐹
𝑓𝑦 =
𝐴𝑔

𝑓𝑦 = 250 𝑀𝑃𝑎 = 25 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

𝐴𝑔 = 16,6 𝑐𝑚²

𝐹 = 𝑓𝑦 𝐴𝑔 = 25 ∗ 16,6 = 415 𝑘𝑁

Como Pcr < F, o pilar irá falhar por flambagem

5) Propriedades Geométricas
Seção Retangular

1a) Área

𝐴 = 𝑏ℎ

1b) Momento de inércia


- Retangular
𝑏ℎ3
𝐼𝑥 =
12
ℎ𝑏 3
𝐼𝑦 =
12

1c) Raio de giração

𝑏ℎ3
𝐼𝑥 √ ℎ2 ℎ
𝑟𝑥 = √ = 12 = √ =
𝐴 𝑏ℎ 12 √12

𝑏3ℎ
𝐼𝑦 √ 12 𝑏2 𝑏
𝑟𝑦 = √ = =√ =
𝐴 𝑏ℎ 12 √12

1d) Módulo Resistente Elástico


𝑏ℎ3
𝐼𝑥 𝐼𝑥 𝑏ℎ2
𝑊𝑥 = = = 12 =
𝑐1 ℎ ℎ 6
2 2
𝑏3ℎ
𝐼𝑦 𝑏2ℎ
𝑊𝑥 = = 12 =
𝑐2 𝑏 6
2

1e) Módulo Resistente Elástico


ℎℎ ℎ ℎ 𝑏ℎ2 𝑏ℎ2 𝑏ℎ2
𝑍𝑥 = 𝐴1 𝑦1 + 𝐴2 𝑦2 = 𝑏 +𝑏 = + =
24 24 8 8 4
𝑏 𝑏 𝑏 𝑏 𝑏2ℎ 𝑏2 ℎ 𝑏2ℎ
𝑍𝑦 = 𝐴1 𝑥1 + 𝐴2 𝑥2 = ℎ + ℎ = + =
2 4 2 4 8 8 4

SUMÁRIO
1) Esforços Solicitantes
2) Tensões
3) Flambagem
4) Tensão-Deformação

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