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Capítulo I
EPISTEMOLOGIA = a filosofia Função: *Resolver o problema geral das relações entre a filosofia e a ciência;
das ciências
*Servir de ponto de encontro entre elas através de uma prática concreta,
Estudo crítico da ciência em buscando instrumentos analíticos na filosofia.
seu detalhamento prático.
O positivismo: nega-se a admitir outra realidade fora dos “fatos” e a pesquisar outra coisa
que não sejam as relações entre os “fatos”. O positivismo lógico enfatiza como base do
desenvolvimento científico a exigência da exatidão e rigorosidade na teoria das ciências.
Objeto – leis que regem o pensamento enquanto pensamento (lógica das formas).
Lógica dialética – tem por objeto as leis que governam o real (lógica dos conteúdos
contemporaneamente)
A dialética tem sido colocada pela escola de Frankfurt, para a “Teoría Crítica”
(Horkheimer, Adorno, Marcuse, Habermas) o importante para o conhecimento é a crítica
(Razão Crítica) e o conceito dialético da totalidade (Razão Dialética). A análise da
sociedade só se pode desenvolver na totalidade da mesma. A tarefa da ciência está
orientada para a crítica dos interesses e para a emancipação do homem; não só questiona
o que é ou como, senão o para quê se tem de fazer ciência.
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Uma apresentação mais detalhada do esquema paradigmático será apresentada no capítulo III deste
livro.
interpretação elaborando conclusões parciais sobre cada método, logo, sobre esses
resultados e agrupados em um só conjunto foi possível chegar a conclusões gerais sobre
as tendências da investigação na produção de um período em uma determinada
instituição.
Discussão
Teoria e método
Toda investigação supõe um corpo teórico e este deve ter um método que lhe seja
apropriado, e a teoria é reduzida a um corpo de definições, a um simples marco de referência
ou a uma revisão bibliográfica superficial. Thiollent (1981) propõe para superar estas
tendências, que na formação dos investigadores se devem combinar ao menos três
elementos: teorias educacionais, técnicas de investigação e epistemologia sobre os métodos.
Método e objeto
O método quando é considerado como único critério de objetividade, transfere o
objeto a seus códigos, reduzindo-o. A primazia do método, seja como lógica da razão,
controle da experiência, ou linguagem lógico-matemática pode levar à “desvirtualização”
do objeto, quando este deveria ter a primazia frente ao método e a objetividade deveria
centrar-se no objeto e não, como o constatamos neste estudo, nos critérios de validez dos
instrumentos, na exatidão dos registros,ou na definição operacional dos termos ou na rigidez
do processo lógico racional.
Sujeito - objeto
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Uma discussão mais ampla sobre essa questão encontra-se no livro, Sánchez Gamboa, S.; Santos Filho, J.
C. Pesquisa Educacional : Quantidade qualidade, São Paulo: Cortez, 2005.
observação ou experimentação senão que são dois aspectos de uma mesma realidade numa
relação de unidade e de contradições dialéticas (Torres, 1979) ou como diz Sartre “o
experimentador faz parte do sistema experimental” nem objetividade pura nem
subjetividade pura, na unidade do conhecido, objeto e sujeito se aliam irredutivelmente.
Outras considerações