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CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
CAMILA MELO MACHADO
Lages - SC
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 FOTOGRAFIA ANALÓGICA VERSUS DIGITAL 4
2.1 Surgimento e evolução da fotografia 4
2.1.1 Heliografia 4
2.1.2 Daguerreótipo 4
2.1.2 Kodak N° 1 5
2.1.2 Polaroid 5
2.1.2 Início da fotografia digital 5
2.2 Fotografia analógica 6
2.3 Fotografia digital 6
3 CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS 9
1 INTRODUÇÃO
2.1.1 Heliografia
Em 1826, Joseph Nicéphore Niépce foi responsável pela primeira fotografia
permanente, utilizando uma técnica com a câmera escura que ele batizou de heliografia
(PEREIRA, 2017).
Niépce utilizou uma placa de estanho com betume branco da Judéia, que tinha como
uma das suas propriedades, endurecer, quando atingido com luz. Como revelador, utilizou uma
espécie de essência/óleo de lavanda, que dissolvia o betume irregularmente nos vários pontos
da chapa, conforme a maior ou menor ação da luz nesses pontos, formando-se assim a imagem
fotográfica (BERNARDO, 2007).
O betume da Judéia, é uma substância fotossensível produzida com petróleo e demorava
cerca de oito horas para a foto ficar pronta (PEREIRA, 2017).
Niépce foi a primeira pessoa a conseguir “imprimir” a luz em uma superfície, porém a
qualidade era baixíssima, além disso, o processo todo de captura levava horas.
2.1.2 Daguerreótipo
Niépce não quis revelar ao mundo sua descoberta, ele guardou para si os segredos da
heliografia até que conhece o também francês Louis Jacques Mandé Daguerre. Ao conhecer
Niépce e a heliografia, ambos decidem assinar um contrato de sociedade, em 1829, para dar
continuidade às pesquisas (TURAZZI, 2008).
Niépce morre em 1833, Daguerre segue seus trabalhos e descobre que o vapor do
mercúrio funciona como revelador nas imagens (CORRÊA, 2009).
No ano de 1839, em Paris, Daguerre apresenta ao mundo sua mais recente invenção, que
mudaria para sempre o modo de se registrar acontecimentos, momentos históricos e cenas
cotidianas: o daguerreótipo (PATRÍCIO, 2011).
O processo para obtenção do daguerreótipo, consistia em sensibilizar uma placa de cobre
revestida de prata polida e sensibilizada com vapor de iodo. Colocava-se o material, que é
sensível à luz, em uma câmara escura por alguns minutos e ao se retirar, o utiliza-se o vapor de
mercúrio como revelador (CORRÊA, 2009).
A utilização da placa cobre, que era um material barato, coberta com uma camada de
prata para que formasse uma superfície espelhada e sensibilizada com vapores de iodo, fazia
com que o processo de “fotografar” caísse de oito horas, para cerca de vinte minutos (PEREIRA,
2017).
O daguerreótipo trazia como resultado um positivo único, nítido, sem caráter
reprodutivo, que deveria ser protegido por um vidro, sem contato com o ar, a fim de evitar a
oxidação, pois a superfície era muito delicada (CORRÊA, 2009).
2.1.2 Kodak N° 1
Durante as décadas que se seguiram desde a invenção do daguerreótipo a fotografia
pouco evoluiu. O ato de registrar imagens ainda era algo trabalhoso e demorado, que exigia
técnica, capital, equipamento e conhecimento de química por parte dos fotógrafos; eram poucos
os que podiam trabalhar neste novo ramo (CORRÊA, 2009).
George Eastman, em 1880, iniciou seus estudos, seu foco foi desenvolver produtos que
simplificassem a fotografia (PASCHOAL, 2015).
Em 1888, a fotografia deu um salto com a criação da primeira câmera fotográfica
comercial, criada por George Eastman, a Kodak Nº1 (PASCHOAL, 2015).
A Kodak N° 1 era leve e pequena, o rolo para carregá-la tinha capacidade para 100
exposições e seu preço era acessível, a Kodak custava cerca de 25 dólares (PASCHOAL, 2015).
Outra mudança que a Kodak proporcionou foi que, quando acabassem as 100
exposições, o fotógrafo podia levar o rolo até a Kodak, que eles revelavam as fotos e colocavam
um rolo novo. Isso fez com que mais pessoas entrassem para o mundo da fotografia, porque não
precisavam mais de conhecimento de revelação (PASCHOAL, 2015).
2.1.2 Polaroid
O terceiro momento de grande importância na história da fotografia surgiu da
necessidade de se ver na hora as imagens que eram fotografadas. Surge a fotografia instantânea,
através da câmera Polaroid, idealizada em 1948 pelo inventor e físico Edwin Land
(GODINHO, 2011).
O equipamento de exposição e revelação do filme está dentro da câmera, de modo que
para o fotógrafo, que não precisa fazer outra coisa a não ser mirar, disparar e ver como a imagem
se materializa na fotografia que desliza para fora do aparelho, é tudo muito fácil (ELSNER,
2018).
2.1.2 Início da fotografia digital
Durante muitos anos gravar imagens teve estas características, até o lançamento da
fotografia digital. As primeiras imagens digitais, vêm da Guerra fria, do programa espacial norte
americano, registraram a superfície de Marte que foram capturadas por uma câmera de televisão
a bordo da sonda Mariner 4, em 1965 (CORRÊA, 2009).
A primeira câmera digital comercial da história foi lançada pela Sony em 1981. A
Mavica, era um produto totalmente voltado para as classes mais altas (custava cerca de
U$$12.000,00 dólares), com fotografias de qualidade tão baixa que ela poderia ser considerada
um produto de luxo, pouco funcional (CORRÊA, 2009).
Ao longo das décadas as câmeras digitais sofreram grandes evoluções; se tornaram mais
acessíveis financeiramente, compactas, automáticas, passaram a desempenhar múltiplas
funções (filmadora, webcam), receberam cartões de memória capazes de armazenar centenas
de fotos e suas imagens passaram a ser gravadas em resoluções muito altas (CORRÊA, 2009).
ELSNER, Ann. A menina que quis ver sua foto: assim foi inventada a Polaroid. 2018.
Disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/23/tecnologia/1527071305_005314.html>. Acesso
em: 20 abr. 2019.
GODINHO, Renato Domith. Como foi inventada a fotografia? 2011. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foi-inventada-a-fotografia/>. Acesso em: 20
abr. 2019.
PARANHOS, Felipe. Como funciona uma câmera fotográfica analógica. 2013. Disponível
em: <https://www.oficinadanet.com.br/post/12121-como-funciona-uma-camera-fotografica-
analogica>. Acesso em: 20 abr. 2019.