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Antropologia

A antropologia caracteriza-se como uma ciência que se encarrega do estudo


da diversidade cultural encontrada entre os seres humanos, a relação entre
indivíduos e a relação com seus meios envolventes, tendo como foco o
conceito de cultura.

A antropologia foi reconhecida recentemente (em termos históricos) como uma


ciência autônoma. Todavia, antes disso, era identificada como um ramo da
historia natural e narrava a evolução do homem de acordo com o conceito
civilizacional.

Alem disso, podemos dizer que este saber foi um instrumento de dominação
(principalmente européia, a época), uma vez que legitimava a dominação das
metrópoles colonialistas sobre os povos conquistados.

Esse fenômeno é denominado como “Etnocentrismo Eurocêntrico”, pois tinha a


civilização européia como medida para todos os aspectos civilizados. Destarte,
foi assim que surgiu a classificação “primitivo, bárbaro e civilizado”, para
determinar os estágios evolutivos das civilizações.

Em termos historiográficos, podemos supor o nascimento da antropologia


propriamente dita com o advento das “Regras do Método Sociológico”, em
1895 de Emile Durkhein, o qual define o “fato social” e os métodos para sua
apreensão.

Curioso notar que foi com o surgimento da sociologia que tivemos definido o
campo antropológico. Ao definir o campo de atuação sociológico, Durkhein
delineia também, por exclusão metodológica, o que seriam os objetos de
pesquisa da antropologia.

Ou seja, enquanto na sociologia se estudaria o “Fato Social” como um atributo


de grande coletividade, outros métodos teriam de surgir para estudar o homem
numa posição mais subjetiva e menos coletiva.

Foi assim que Marcel Mauss, sobrinho de Durkhein, buscou nas


representações primitivas. “Algumas formas primitivas de classificação”, obra
publicada em 1901 em conjunto com seu tio.

Todavia, seria em 1903, com a obra “Esboço de uma teoria geral da magia”,
que teremos, quiçá pela primeira vez, o fazer etnológico e o surgimento do
conceito de “Fato Social Total” como viés mais cultural.

Outro marco antropológico que vale citar; são as ações de Bronislaw


Malinawski (1884-1942) na ilhas Tobriand. Ao valorizar o trabalho de campo e
a discrição minuciosa, ele rompe o ciclo de trabalho de gabinete, pratica então
usual na antropologia, e torna-se um marco para os trabalhos etnográficos
fundando o Funcionalismo.

Igualmente, nos Estados Unidos, Franz Boas era enfatizar ainda mais a
importância do trabalho de campo e a formação de cada povo, bem como as
possibilidades de difusão de traços culturais pelo Mundo.

Em 1940, teremos uma nova guinada Claude Lévi- Straus cria a Antropologia
Estrutural, onde afirma haver regras estruturantes das culturas na mente
humana

Alguns anos depois, outro antropólogo, Clifford Geertz, ira fundar, por meio de
textos escritos essencialmente sob a forma de ensaio, uma das vertentes da
antropologia contemporânea: a Antropologia Hermenêutica ou Interpretativa.
Nesse olhar, o importante e determinar o que as pessoas de uma determinada
cultura pensam sobre o que fazem.

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