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O documento analisa o desempenho de motores elétricos em veículos híbridos subindo aclives e a influência da massa dos armazenadores de energia na eficiência energética de veículos híbridos. Simulações mostraram que motores elétricos são eficazes em aclives até 7° e que veículos híbridos tiveram melhor rendimento do que veículos convencionais, especialmente quando equipados com conversor que otimizou a massa adicionada.
O documento analisa o desempenho de motores elétricos em veículos híbridos subindo aclives e a influência da massa dos armazenadores de energia na eficiência energética de veículos híbridos. Simulações mostraram que motores elétricos são eficazes em aclives até 7° e que veículos híbridos tiveram melhor rendimento do que veículos convencionais, especialmente quando equipados com conversor que otimizou a massa adicionada.
O documento analisa o desempenho de motores elétricos em veículos híbridos subindo aclives e a influência da massa dos armazenadores de energia na eficiência energética de veículos híbridos. Simulações mostraram que motores elétricos são eficazes em aclives até 7° e que veículos híbridos tiveram melhor rendimento do que veículos convencionais, especialmente quando equipados com conversor que otimizou a massa adicionada.
SANTICIOLLI, M. et al. ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA MASSA DOS ARMAZENADORES
SOBRE A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE VEÍCULOS HÍBRIDOS. ResearchGate, 2013. Disponivel em: <https://www.researchgate.net/publication/297918398_ANALISE_DA_INFLUENCIA_DA_MA SSA_DOS_ARMAZENADORES_SOBRE_A_EFICIENCIA_ENERGETICA_DE_VEICULOS_ HIBRIDOS>. Acesso em: 20 set 2019.
O artigo assinado por Eckert, Côrrea e Santiciolli (2012), realiza uma
abordagem sobre o desempenho de motores elétricos atuando em aclives equipando VEHs, os autores realizam um comparativo entre estes motores e motores de combustão interna (MCI) atuando nas mesmas condições. Já o artigo assinado por Santiciolli, et al. (2013) trata-se uma análise sobre a influência do acréscimo de massa em um veículo híbrido (VEH), acréscimo este resultante dos armazenadores (betarias, circuitos, ultra capacitores) num cenário de tráfego urbano. No artigo de Eckert, Côrrea e Santiciolli (2012) realizou-se um experimento que consistia numa análise comparativa entre o comportamento de motores elétricos utilizados para propulsionar um modelo virtual que se encontrava disposto sobre uma bancada dinamométrica que consiste num conjunto de dois rolos que simulam a inércia referente ao deslocamento longitudinal do VEH, estes por sua vez apoiam os quatro cilindros do modelo que representam as rodas do veículo e estão fixados a um chassi com massa similar ao VEH analisado. Os motores elétricos de 5HP cada estão dispostos no eixo traseiro junto as rodas do modelo, já o eixo dianteiro vale-se de um motor de combustão interna de 70HP acoplado há uma transmissão escalonada. Os autores fundamentaram suas afirmações através de diversos cálculos pertinentes ao experimento e da utilização de softwares no caso específico da experiência o software Adams que realiza a simulação do modelo e o Simulink Matlab utilizado para facilitar a entrada de variáveis e cálculos da dinâmica referentes ao torque dos motores e forças de resistência. As análises apontaram que os motores elétricos foram eficazes em propulsionar o modelo em aclives de até 7°, em aclives maiores o modelo necessitou ser propulsionado pelo MCI, é totalmente compreensível que nesta situação o motor MCI se sobressaia frente ao motor elétrico (ME), principalmente pela diferença de potência entre eles. No entanto, os motores elétricos mostram-se eficientes no sentido de promover uma utilização mais eficiente de combustíveis fosseis nas frotas veiculares. O trabalho de autoria de Santiciolli, et al. (2013) analisa a influência que o acréscimo de massa promovida pelos armazenadores de energia provocam no desempenho de um VEH em regime de tráfego urbano, para tal os autores valeram- se da obtenção de resultados numéricos é feito o equacionamento completo de um VEH, desde uma abordagem local sobre a dinâmica de componentes como baterias, ultra capacitores, motores e transmissão, até uma abordagem global sobre dinâmica veicular longitudinal, contabilizando as resistências ao movimento e o ciclo padronizado de velocidades urbanas. O estudo descreve o método de análise dinâmica veicular longitudinal, aborda conceitos como: força de tração; arrasto aerodinâmico; resistência ao aclive e resistência a rolagem. Apresenta ainda conceitos e informações sobre baterias, ultra capacitores e conversores (choppers) componentes estes presentes no veículo que serviu de objeto para a análise. Os ciclos de condução foram simulados em dinamômetros de chassis em ambiente controlado o que permite a repetição experimental, os ensaios foram normatizados através de perfis estatísticos obtidos a partir de condições reais de trafego, o ensaio leva em consideração perfis de velocidade e elevação em função do tempo, os dinamômetros utilizados permitem ainda a aplicação de cargas específicas com a inércia do automóvel e resistência ao movimento, para análise dos dados utilizou-se o método do algoritmo genético, estes consistem num método analítico baseado na evolução de pontos populacionais existentes em uma função de custo, a escolha do método justifica-se pelo fato de que outros métodos tradicionais lidam somente com um ponto, enquanto o algoritmo genético permite observar diferentes regiões de um domínio simultaneamente, para o processamento de tais informações os autores utilizaram o software Simulink Matlab. Realizaram-se três simulações distintas: Simulação com a utilização de um veículo convencional, para fins da obtenção de parâmetros comparativos um veículo convencional foi submetido aos mesmos testes de ciclo urbano e parâmetros de desempenho, no experimento o veículo simulado se mostra capaz de seguir o ciclo urbano normatizado satisfatoriamente, no entanto, apresentou deficiência de potência no trecho de maior velocidade, isso fez que a distância percorrida pelo veículo fosse de 11898m, 99,2% da distância total da norma. O consumo total de gasolina para o trecho percorrido foi de 847ml, gerando um rendimento de 14,06 km/l. Na segunda simulação utilizou-se um VEH equipado com chopper abaixador, nestas características o veículo analisado sofreu um acréscimo de massa de 60,3 kg oriundos dos equipamentos e armazenadores de energia, nesta configuração utilizaram-se baterias com números em série NS equivalente a 12 que promove nos armazenadores uma tensão de 48V, sendo que o chopper é suficiente para regular a tensão do motor elétrico (ME) que trabalha na faixa de 0 a 48V, para a otimização do número de células em paralelo MP se fez uso de um algoritmo genérico. Neste ensaio em particular no que tange a tração observou-se que os torques positivos ultrapassaram em 6% as recomendações do fabricante, isso pode exigir um certo resfriamento forçado numa implementação experimental, o VEH com chopper abaixador obteve no experimento o rendimento de 17,77 km/l. Na terceira simulação utilizou-se um VEH dotado de chopper abaixador/elevador, neste caso o aumento de massa foi de 52,9 kg, nesta configuração a tensão manteve-se como no caso anterior dentro dos limites especificados pelo fabricante, entretanto, o torque imposto ao motor elétrico atingiu um pico de 24% acima do torque nominal o que em qualquer aplicação real deve ser evitado. O rendimento obtido nesta configuração foi de 18,18 km/l. Observa-se que o rendimento dos VEH frente aos veículos convencionais é superior, a melhor otimização apresentou-se no VEH equipado com chopper abaixador/elevador, que devido a otimização proporcionada pela nova configuração teve um acréscimo menor de massa ao sistema, obteve-se um aumento de rendimento de 29%, um valor significativo, no entanto as questões de torque impostas aos ME nas situações de maior velocidade devem ser satisfatoriamente resolvidas para aplicações reais. Os artigos resenhados mostram-se bem fundamentados tecnicamente, pode- se considera-los como relevantes pois demonstram a viabilidade do sistema híbrido em relação aos veículos propulsionados por MCIs. A utilização de softwares para simulação e execução de cálculos complexos demonstra quão poderosas estas ferramentas são para a engenharia, tais softwares proporcionam dados confiáveis a custos relativamente baixos e consistem em importante elemento que auxilia pesquisadores e engenheiros na tomada de decisão quanto a confecção de protótipos físicos. A apresentação de ilustrações, principalmente a dos circuitos elétricos enriquecem o trabalho e facilitam a compreensão do funcionamento de tais sistemas. No entanto, a publicação pelo seu conteúdo restringe seu público a pesquisadores, acadêmicos e demais técnicos sendo necessário que os leitores dominem diversas áreas do conhecimento científico para compreender com clareza os estudos e análises realizadas pelos autores em ambos os casos apesar de que as conclusões são claras e objetivas compreensíveis ao público num aspecto geral. Os autores dos artigos resenhados são: Fabio Mazzariol Santiciolli, possui graduação (2012) e mestrado (2014) em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia Mecânica - Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Atualmente é aluno de Doutorado em Engenharia Mecânica na mesma instituição com Estágio Doutorado Sanduíche (SWE) - Ciências sem Fronteiras - CNPq - no Fraunhofer- Institut für Betriebsfestigkeit und Systemzuverlässigkeit LBF, Darmstadt, Alemanha (2015 - 2016). Também ministra a disciplina "Instrumentação Industrial" na Faculdade de Tecnologia de Campinas (Fatec - Centro Paula Souza). Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, atuando em ensino e pesquisa nos seguintes temas: dinâmica veicular, dinâmica de pneus, vibrações de sistemas mecânicos, eletrônica e instrumentação industrial e metodologia de projeto de produto. Jony Javorski Eckert é pesquisador no Departamento de Sistemas Integrados (DSI) da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Possui graduação em Habilitação em Engenharia Mecânica pela Universidade de Passo Fundo - UPF (2011), Mestrado (2013) e Doutorado (2017) em Engenharia Mecânica pela FEM-UNICAMP, na área de projeto mecânico com ênfase em dinâmica veicular e Pós-Doutorado em Engenharia Mecânica FEM-UNICAMP (2019), com ênfase na simulação da dinâmica e sistemas de frenagem pneumática de composições ferroviárias. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Dinâmica Veicular, atuando principalmente nos seguintes temas: Projetos das Máquinas, Simulação dinâmica, Algoritmos de otimização, Transmissões, Dinâmica longitudinal e sistemas de frenagem de composições ferroviárias, Gerenciamento de potência em veículos convencionais, híbridos e elétricos, Bancadas dinamométricas, Estratégias de trocas de marchas, Consumo de combustível e Emissões veiculares. Fernanda Cristina Corrêa graduada em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2006), mestrado (2009) e doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (2013). Tem experiência em inteligência computacional para sistemas embarcados em medidas de escoamento gás-líquido e sistemas embarcados para controle e gerenciamento de potência em veículos elétricos híbridos. Seus trabalhos recentes incluem temas como otimização multiobjectivos e sistemas de controle fuzzy. Atualmente é professora adjunta do Departamento de Engenharia Eletrônica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Ponta Grossa, e professora permanente do programa de pós-graduação em Engenharia Elétrica. Matheus Benites, acadêmico do 10º semestre de Engenharia Mecânica da faculdade Anhanguera de Pelotas.
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