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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ÉRICA RIBEIRO DE MATOS


GABRIEL NUNES BOTELHO
GABRIEL RIBEIRO DE ARAÚJO

Produção Textual Interdisciplinar em Grupo

Brasília de Minas
2017
ÉRICA RIBEIRO DE MATOS
GABRIEL NUNES BOTELHO
GABRIEL RIBEIRO DE ARAÚJO

Produção Textual Interdisciplinar em Grupo

Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em


Educação física à UNOPAR-Universidade Norte do
Paraná apresentas as disciplinas: Metodologia do Ensino
da Atividade Rítmica e Dança; Educação Física Escolar e
Saúde; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar;
Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros.
Professores. Túlio Moura; Patrícia Proscêncio; Eloise
Werle de Almeida; Alessandra Begiatto Porto; Luana
Conti.

Brasília de Minas
2017
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
2.DESENVOLVIMENTO ...............................................................................................5
2.1 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR............5
2.2 ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA....7
2.3 O TRABALHO COM DEFICIENTES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.......10
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................12
4REFERÊNCIAS .......................................................................................................13
ANEXO 1 ...................................................................................................................14
ANEXO 2 ...................................................................................................................14
4

1- INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho, iremos abordar a dança enquanto um


relevante conteúdo da educação física escolar, como conhecimento produzido
historicamente pelo ser humano, pois traz consigo sentidos e simbologias de
determinadas culturas, denotando grande relevância no que concerne a formação do
ser humano, sobretudo por sua característica de expressão e comunicação.
Os documentos oficiais, dentre eles, os Parâmetros Curriculares
Nacionais – Arte (1997, p. 49), ressaltam que a “dança é uma forma de integração e
expressão tanto individual quanto coletiva”, considerando-a “como fonte de
comunicação e de criação informada nas culturas”, desta forma, é entendida como
conteúdo, ou seja, “uma atividade lúdica que permite a experimentação e a criação”
Compreende a importância do domínio de conhecimentos
específicos sobre a prática pedagógica com alunos com deficiência nas aulas de
educação física. Conforme a Declaração de Salamanca (1994), o princípio
fundamental das escolas, inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos,
sempre que possível independentemente das dificuldades e das diferenças que
apresentam. Essas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades
diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de
aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação.
Entendemos então que o professor diante de uma postura reflexiva
toma conhecimento de sua prática pedagógica, aprimorando as suas metodologias,
compreendendo o que ensinar para seus alunos diante de tais situações que
enfrenta no seu dia-a-dia. A realidade do professor de educação física no trabalho
com alunos com deficiência. O profissional de Educação Física é repleto de desafios
na postura frente sua classe. Nesse sentido, por trás dessa questão é necessária a
intervenção de um profissional capacitado, consciente e responsável, que
principalmente tratando-se de crianças com alguma necessidade especial.
Sabendo da importância da disciplina de Educação Física Escolar
dentro deste contexto inclusivo, onde o professor deve garantir um ensino de
qualidade para todos os alunos (com deficiência ou não), fortalecendo a importância
de se ter uma formação inicial que contribua na preparação docente e para um
ensino de qualidade na escola.
5

2- DESENVOLVIMENTO

2.1 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.

A dança pode ser caracterizada como uma expressão corporal em


que vivenciamos emoções, alegria e liberdade. Ela é uma das artes mais antigas
que se conhece. Segundo Guimarães (2003 apud GARCIA et. al, 2009), a dança
está presente desde os primórdios como forma de manifestação natural e ritual,
promovendo o desenvolvimento integral do ser humano.Com o passar dos anos, a
dança foi sendo cada vez mais conhecida e valorizada.
Atualmente, é um importante conteúdo de ensino e aprendizagem
nas aulas de Educação Física escolar, no entanto, é pouco explorado, ou ainda é
desenvolvido de forma descontextualizada. A Educação Física, segundo o Coletivo
de Autores (1992, p. 41) possui conhecimentos específicos a serem tratados
pedagogicamente, sistematizados no contexto escolar. Dentre esses conteúdos,
materializados na expressão corporal como linguagem, encontra-se a dança.
Não podemos nos esquecer de que a dança já faz parte do contexto
dos Parâmetros Curriculares Nacionais tanto de Educação Física como de Arte, ou
seja, uma prática da cultura corporal a ser desenvolvida de forma interdisciplinar na
escola. (BRASIL, 1997; 1998), contudo poucos profissionais se sentem preparados
para utilizá-la em suas aulas. A dança vista de diversos ângulos, traz inúmeras
formas de benefícios para os indivíduos em relação aos aspectos físicos,
emocionais, intelectuais e sociais, contribuindo para a integração e formação de
senso crítico em cuidados com a saúde e com o corpo, além de ser um meio
educativo de ajudar na promoção da saúde abordando temas transversais.
A dança, independentemente de sua modalidade, tem como objetivo
buscar a expressão individual de pensamentos e sentimentos, desenvolvendo a
psicomotricidade, que é uma percepção para gerar ações motoras que influenciam
os fatores intelectuais, afetivos e culturais (MARTÍN et al., 2008). Sendo assim, o
objetivo deste trabalho foi verificar, por meio de uma revisão sistemática, a visão do
conteúdo “dança” nas aulas de Educação Física. Os professores de Educação
Física vêm ensinando a dança nas escolas sem que tenham tido experiências
teórico-práticas suficientes e a grande maioria só vivenciou práticas dançantes
6

durante sua formação inicial, continuando com o modelo esportivo em suas aulas de
Educação Física.
Essa possibilidade da Dança na Escola é defendida por Fusari e
Ferraz (1993), na qual acreditam que a Dança pode contribuir para a formação da
criança na medida em que ação educativa criadora ativa estiver centrada no aluno.
Desta maneira, a Dança participará de todo o contexto escolar e não mais ficará
relegada somente às festas juninas e aos demais festejos escolares; atuará
ativamente na interdisciplinaridade, na qual tem sentido profundo e desempenha
papel integrador plural e interdisciplinar no processo formal e não formal da
educação.
Verderi (2000) afirma que o papel do professor nas aulas de Dança
na Escola, mais especificamente do professor de Educação Física, é atingir os
objetivos propostos para a Educação Física e de estar interferindo e favorecendo na
evolução de fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes para, a partir daí,
promover a formação de pessoas sensíveis e aptas a se adequarem às inúmeras
situações que a vida lhe apresentar.
Definida como a arte de mover o corpo em um determinado ritmo,
expressando sentimentos e emoções por meio de movimentos, a dança é uma
forma de manifestação instintiva. (TONELI, 2007). Ela está em contínuo
desenvolvimento, uma vez que a cada momento surge um novo estilo, evoluindo e
progredindo junto com a humanidade. Sua prática proporciona vários benefícios,
ajudando na melhora da qualidade de vida, pois é uma atividade física que
frequentemente se utiliza de baixos impactos, melhora a autoestima e contribui para
a socialização e integração do indivíduo.
A dança desenvolve a coordenação motora, agilidade, ritmo e percepção
espacial, desperta e aprimora a musicalidade corporal de forma inteligente e
natural, permitindo uma melhora na autoestima e a ruptura de diversos
bloqueios psicológicos, possibilita o convívio e aumento do rol de relações
sociais, torna-se uma opção de lazer e promove inclusive melhora de
doenças e outros problemas. (FLORES, 2002, p.8 apud GOBBO, 2005, p.1).
Por meio da dança pode-se resgatar lembranças, sensações e
sentimentos que acompanham os idosos desde sua infância, proporcionando
felicidade, diversão e sensações prazerosas. (LEAL & HAAS, 2006).
2.2 ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
7

A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos


21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da
concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do
cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior
parte da população. As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down
podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a uma maior
incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes
e únicas.
Algumas das características físicas das crianças com síndrome de
Down são: achatamento da parte de trás da cabeça, inclinação das fendas
palpebrais, pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos, língua
proeminente, ponte nasal achatada, orelhas ligeiramente menores, boca pequena,
tônus muscular diminuído, ligamentos soltos, mãos e pés pequenos, pele na nuca
em excesso (PUECHEL, 1993).
É importante esclarecer que o comportamento dos pais não causa a
síndrome de Down. Não há nada que eles poderiam ter feito de diferente para evitá-
la. Não é culpa de ninguém. Além disso, a síndrome de Down não é uma doença,
mas uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais
devem estar atentos desde o nascimento da criança. Também é importante destacar
que a síndrome de Down não é uma doença, e sim uma condição inerente à pessoa,
portanto não se deve falar em tratamento ou cura. Entretanto, como esta condição
está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o
nascimento da criança.
A aprovação da Lei 9.394/96 estabeleceu, entre outros princípios, o
de "igualdade e condições para o acesso e permanência na escola" e adotou nova
modalidade de educação para "educando com necessidades especiais." Desde
então, a temática da Inclusão vem rendendo, tanto no meio acadêmico quanto na
própria sociedade, novas e acaloradas discussões. O acesso à escola contribui
consideravelmente para o processo de desenvolvimento do ser humano. Assim, por
meio da inclusão, o aluno com necessidades especiais é integrado socialmente.
(SOLER, 2002).
8

Conforme a Declaração de Salamanca (1994), o princípio


fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos,
sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que
apresentam. Essas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades
diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de
aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos.
Mantoan; Pieto e Arantes (2006, p. 44), ressaltam sobre a ação
metodológica em relação à inclusão que:

As escolas que reconhecem e valorizam as diferenças têm projetos inclusivos de


educação. O ensino que ministram diferem radicalmente do proposto para atender
às especificidades dos educando que não conseguem acompanhar seus colegas
de turma, por problemas que vão desde as deficiências até dificuldades de
natureza relacional, motivacional ou cultural dos alunos.

A escola por sua vez é um importante veículo de formação de


cidadania e de inclusão social. É garantida por lei, a inserção de portadores de
deficiência mental na rede regular de ensino, sendo assistido por profissionais
capacitados, para que haja a integração e desenvolvam sua independência e
autonomia, tornando-os indivíduos atuantes na sociedade. A proposta da Educação
Física Escolar é inserir a criança em meio à cultura corporal do movimento, para que
ela possa compreender aprender e desenvolver suas habilidades, percebendo o
meio ambiente e as adaptações que o mundo oferece. A disciplina tem o dever de
proporcionar ao aluno práticas que desenvolvam suas dimensões cognitivas,
afetivas, motoras e socioculturais.
Ao inserir a criança em meio à cultura corporal do movimento ela
poderá aprender compreender e desenvolver suas próprias habilidades, percebendo
o meio ambiente e as adaptações que o mundo oferece.
É de extrema importância ao iniciar o processo de atividades para
crianças com síndrome de Down que seja considerado todo o seu contexto
sociocultural, suas potencialidades e suas deficiências corporais. Tendo um trabalho
individualizado e com isso garantindo o direito de aprendizado e cidadania. As
crianças portadoras de Síndrome de Down também devem ser beneficiadas com as
atividades ministradas na escola nas aulas de Educação Física, com as demais
9

crianças, numa perspectiva inclusiva, propiciando a oportunidade a todas de


conviverem com as diferenças.
Estudos mostram que pessoas com deficiências, notadamente os
portadores da síndrome de Down, alguns tendem a se tornar sedentários, levando-
os a desenvolverem problemas como obesidade, diabetes, colesterol e triglicérides
altos, hipertensão e doenças cardíacas. O estudo lembra que os portadores desta
síndrome têm tendência natural a uma compulsão alimentar, o que pode levar a uma
alta do peso corporal, assim como uma pré-disposição à doenças do coração. Por
isso, especialistas afirmam ser fundamental que os portadores da síndrome sejam
estimulados desde criança à prática regular de alguma atividade física.
O maior desafio para os profissionais da Educação Física é facilitar o
envolvimento de todas as pessoas, incluindo quem tem a Síndrome. Não há sombra
de dúvida de que os indivíduos com Down respondem positivamente aos programas
de atividade motora. Esses benefícios envolvem desde a sua aptidão física e saúde,
até a própria qualidade da execução motora.
Apesar da participação do deficiente na prática esportiva ser muito
recente, podem-se perceber os benefícios biopsicossociais que esta prática com
caráter pedagógico oferece a essas pessoas. O programa da Educação Física
Especial para portadores da Síndrome de Down propõe uma relação direta entre
atividades motoras e sociais, oportunizando vivências novas em ambientes distintos,
utilizando jogos e brincadeiras como intermediários para o entendimento das regras
sociais e culturais, permitindo vivenciar o que é ou não aceito no convívio social
(LIMA et alli, 1996).
A atividade física para pessoas Síndrome de Down com deve ser
adequada às suas características e necessidades, criando um ambiente favorável,
prazeroso e estimulador. Existem vários benefícios da atividade física para pessoas
com Síndrome de Down como, por exemplo, maior interação social, melhora da
autoestima e autoconfiança, o equilíbrio emocional, ajuda a prevenir doenças
crônicas, melhora da capacidade cognitiva, melhora do raciocínio lógico aumento da
atenção, concentração, antecipação e estratégia, ritmo, coordenação motora e
musicalidade, etc.
2.3 O TRABALHO COM DEFICIENTES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
10

Análise e as considerações do grupo

Diante da entrevista feita as professoras de educação física da


Escola Estadual Josias de Matos, percebemos que o professor possui formação e
conhecimentos específicos, onde se preocupam em colocar no currículo aulas sobre
o trabalho com deficientes, portanto os profissionais reconhecem a importância
dessa atividade na vida deles, muitos não tem experiências com esses alunos.
Baseando-se nessa entrevista, pode se dizer que só a metade dos
professores teve que lidar com alunos com deficiência, talvez ainda não seja um
número tão significativo a presença dos mesmos no ensino fundamental, nem
sempre eles têm qualificação para atuar com alunos portadores de necessidades
especiais. O professor que teve contato com esses alunos deixou claro que o que
tem que trabalhar com os orientadores é a forma de lidar com as situações de
irritação e falta de paciência que eles constantemente apresentam nas atividades
em que são submetidos. Ambos disseram que não estavam preparados para lidar
com deficientes, tendo que se virar em situações difíceis e sem nenhuma ajuda ou
orientação.
Nesse contexto, quando a escola trabalha com a prática de esporte,
ela pode significar, no imaginário do deficiente, uma forma de evidenciar suas
deficiências, retirando-o da convivência com os outros, significando sacrifício e
exclusão. Por outro lado, pode também significar melhorias para a sua qualidade de
vida, por proporcionar prazer e ser sentida como uma prática que não desconsidera
sua deficiência e seus limites, mas sim, evidencia a sua eficiência e possibilidades.
Com o objetivo de auxiliar o processo de inclusão, foram
desenvolvidas estratégias inclusivas. Professores de apoio, por exemplo, atuariam
junto com o professor titular, desenvolvendo procedimentos e atividades que
possibilitariam um melhor aprendizado dos alunos.
Definimos que ainda existe muito a trabalhar nessa questão, tanto
na questão da aceitação por parte dos alunos, quanto na sociedade que ainda não
entende que a síndrome de Down não é uma doença, portanto não tem que se
mencionar qualquer tipo de tratamento ou cura. É chamamos também a atenção
11

para a importância na preparação dos professores para lidar com todas as situações
que forçosamente terão de passar quando lidar com esses alunos.
Também foram objetivados na pesquisa os maiores incidências que
necessitam dos primeiros socorros durante as aulas que são em situações de cortes
superficiais, desmaios e fraturas, quedas. E nesses casos, por mais graves que
sejam, é o professor o primeiro a avaliar e aplicar os devidos primeiros socorros
necessários, também é comunicado com o inspetor da escola, e sempre que
necessário é informados as pessoas competentes para atender a essa situação.
Eles afirmam que até tiveram a disciplina de primeiros socorros em
suas graduações, mas ficaram muito na teoria e a prática deixou a desejar pelas
instituições, pois muitas delas não se preocupam com aulas práticas acha que só a
teoria ajuda na hora que acontece o acidente. A escola é o ambiente no qual as
crianças encontram respaldo para o seu desenvolvimento através das
aprendizagens tradicionais, esporte, brincadeiras e socialização. Entretanto, esse
ambiente é propício a acidentes e consequentemente a trabalhos emergenciais de
primeiros socorros. O conhecimento dos professores em relação aos primeiros
socorros mesmo que seja pouco, tem valor não só para o convívio escolar, mas
também para o dia-a-dia dos mesmos.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (Brasil,1997) propõem
que a saúde e os primeiros socorros, sejam trabalhados de forma consciente, por
meio da mediação do professor para a construção correta de procedimentos e
conceitos. Caberá, nesta perspectiva, ao professor não apenas trabalhar com a
dimensão procedimental e atitudinal, mas também com a dimensão conceitual
desenvolvendo conteúdos ligados a saúde e, dentre eles, os primeiros socorros.
Nota-se que devido os acidentes serem imprevisíveis, podendo
ocorrer a qualquer momento da prática pedagógica, muitos professores não têm
ciência de como atuar em determinadas situações, pois muitos só conhecem a
teoria. Não basta apenas o professor saber como agir em situações de emergência,
ele deve passar esse conhecimento para os alunos, deve-se também ter uma
formação continuada e treinamento ou cursos atuais, para assim poder executar e
ensinar os procedimentos corretos e de maneira sistematizada.

CONCLUSÃO
12

Verificou-se que apesar da predominância dos esportes nas aulas de


Educação Física, a dança é também conteúdo que deve ser ensinado. Seus
benefícios são de muita importância, além de ser uma vivência diferente do que
geralmente é ensinado nas escolas. A dança trás inúmeros benefícios sociais,
culturais, emocionais, cognitivos e motores de maneira conceitual, atitudinal e
procedimental que favorecem a conscientização do corpo e do senso crítico,
formando um cidadão autônomo, ciente de seus direitos e deveres. No que se refere
aos conteúdos de Dança na Escola, podemos observar que há muitas possibilidades
de trabalho, mas o professor se depara com muitas dificuldades como pouca ou
nenhuma vivência prática, formação inadequada. Acredita-se que a dança enquanto
exercício físico sistematizado e regular, melhora a condição física, das atividades
diárias e psicológicas do indivíduo, tornando o idoso mais autônomo e autoconfiante.
Neste trabalho também foi abordado como conteúdo um assunto
que tem que ser bastante discutidos em temas futuros, trata-se o da presença de
alunos portadores de síndrome de Down nas escolas normais, foi muito proveitoso,
pois analisamos a visão do professor e suas dificuldades nesse processo. Como
grande conclusão, observamos a necessidade de um trabalho de preparação para
que os professores possam receber melhor esses alunos, também é de grande
importância à conscientização da população com a necessidade dessa inclusão,
mostrando ao mundo que não se trata de uma doença.
As escolas, juntamente com os professores, têm um papel
importante na promoção da saúde e da prevenção de doenças e de acidentes entre
crianças e adolescentes. Diante do que foi apresentado, percebe-se que é
necessário que os sistemas de ensino ofereçam condições que possibilitem a efetiva
inclusão das pessoas com NEE, por meio de um projeto específico de inclusão,
capacitação dos profissionais, além de recursos materiais adaptados, edificações e
instalações físicas adequadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
13

BRASIL. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais


3°e 4° ciclos do Ensino Fundamental: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1998.

COSTA, A. G. M.; VIEIRA N. F. C. Estratégia de promoção de saúde pela dança


com adolescentes. Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, Lazer e Dança,
v. 4, n. 2, p. 62-74, jun. 2009.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre os princípios, políticas e práticas na


área .das necessidades educacionais especiais. España: Salamanca, 1994

FUSARI, M. F.; FERRAZ, M. H. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez,


1993.

GOBBO, D.E. A dança de salão como qualidade de vida para a terceira idade.
Revista Eletrônica de Educação Física, UniAndrade, Curitiba, v.2, n.1, 2005.

MARQUES, I. Dançando na escola. Revista Motriz, São Paulo, v. 3, n. 1, 1997.

SOARES, Flavio F. Síndrome de Down. Disponível em:


http://www.movimentodown.org.br/sindrome-de-down/caracteristicas/, acesso em:
28/10/2016

TRIANI, Felipe da Silva. A Inclusão de Crianças com Síndrome de Down na


Educação Física Escolar. Disponível em:
http://www.efdeportes.com/efd180/sindrome-de-down-na-educacao-fisica.htm,
acesso em: 28/10/2016.

VERDERI, E. B. L. P. Dança na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.

ANEXO 1
14

ENTREVISTA COM PATRICIA FERRATI UMA PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO


FÍSICA LICENCIADA, DE UMA ESCOLA PUBLICA. (Escola Estadual Josias de
Matos)

1. Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com
alunos com deficiência?
Resp. Sim

2. Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento


desses alunos?
Resp. Educação Física contribui na formação geral dos estudantes,
desenvolvendo a cultura, as capacidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais,
visando à aquisição do hábito da prática regular de atividades físicas como
componente fundamental da educação para uma vida saudável, de todos.

3. Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as
deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale
um pouco sobre essa experiência.
Resp. Sim. As deficiências foram Surdez e transtornos globais. Foi uma
experiências muito gratificante, pois aprendi que as pessoas tem a oportunidade
de transmitir o que elas tem de melhor independente da sua condição e sua
deficiência todos tem algo para transmitir.

4. Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica


realizada com alunos com deficiência?
Resp. A dificuldade estava na constante irritação deles, pois perdem paciência
rápido com as atividades propostas.

5. Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?


Resp. Sim. Pois já tive oportunidade de aprofundar os meus conhecimentos
diante deste desafio.
6. Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros
durante a aula de educação física?
15

Resp. Em cortes, desmaios ou quedas dos alunos.

7. Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros


socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de
materiais para este fim?
Resp. O professor verifica o que pode ser feito, antes de tomar as devidas
providências. A Escola ela possui o kit de primeiros socorros para usar em caso
de necessidade.

8. Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?


Resp. Teve, mas faltou a prática, só teoria não adianta, tive que aprender a
prática no dia-a-dia.

ANEXO 2

ENTREVISTA COM LUCIMARA SOARES VELOSO UMA PROFISSIONAL DE


EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIADA, DE UMA ESCOLA PUBLICA. (Escola Estadual
Josias de Matos)

1. Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com
alunos com deficiência?
Resp. Sim

2. Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses


alunos?
Resp. É importante para desenvolver a coordenação motora e melhorar a saúde
desses alunos, como os outros, é de suma importância está na socialização do
alunos com os demais colegas da escola.
16

3. Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as
deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um
pouco sobre essa experiência.
Resp. Não.

4. Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica


realizada com alunos com deficiência?
Resp. Não tive essa experiência ainda, mas acho de grande valor trabalhar com
essas pessoas.

5. Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?


Resp. Não. Pois acho que devo me especializar para atuar nesse campo, sendo
uma área de grande desafio.

6. Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante


a aula de educação física?
Resp. Quando se machucam ou brigam, ou quando acontece algo que não
estava previsto.

7. Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros


socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de
materiais para este fim?
Resp. O professor comunica de imediato o inspetor e verifica o que pode ser feito
e, são tomadas as devidas providências.. A Escola ela possui o kit de primeiros
socorros para usar em caso de necessidade.

8. Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?


Resp. Sim. Pois é sempre necessário obter conhecimentos sobre primeiros
socorros, pois durante as aulas de educação física pode ocorrer acidentes.

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