Vous êtes sur la page 1sur 4

UFC - Campus Russas

Manual de práticas - Física Experimental


Prof. Dr. Anderson Cunha - Tec. Lab. Rogério Régis

PRÁTICA 9: CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO

ALUNO Daisy de Sousa Siqueira

CURSO Engenharia Civil

9.3 – OBJETIVOS
- Determinar a capacidade térmica de um calorímetro;
- Determinar o calor específico dos materiais.

9.4 – MATERIAL UTILIZADO


- Calorímetro; - Aquecedor elétrico (mergulhão);
- Termômetros (um analógico e um digital); - Béquer de vidro de 2000 ml;
- Béquer de vidro de 250 ml; - Fogareiro elétrico.
- Béquer de plástico de 100 ml; - Amostras metálicas;
- Proveta graduada; - Água;
- Balança digital.

9.5 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

OBS: 1- Utilize sempre o termômetro digital com o calorímetro.


2- O mergulhão só deve ficar ligado enquanto mergulhado.
Mergulhe… ligue…USE... desligue… e retire.

PROCEDIMENTO 1: Determinação do equivalente em água do Calorímetro.

PASSO 1: Meça, numa proveta, 80 ml de água à temperatura ambiente (equivalente a


m’ = 80g), e coloque no calorímetro. Anote na Tabela 9.1 a temperatura da água (=à
temperatura ambiente t0);
PASSO 2: Coloque 200 ml(um pouco mais) de água no béquer de vidro. Ponha o
aquecedor no béquer, depois ligue-o e aqueça a água até 60ºC(um pouco menos).
Desligue o aquecedor elétrico e retire-o do béquer.
PASSO 3: Meça 100 ml da água aquecida numa proveta e ponha num béquer de
plástico. Anote a temperatura da água aquecida, T, após ter sido colocada no béquer de
plástico. Na Tabela 9.1, anote também as massas de água quente e de água fria;
PASSO 4: Coloque os 100 mL de água aquecida no calorímetro contendo 80 g de água
a temperatura ambiente.
PASSO 5: Agite a água do calorímetro utilizando o termômetro digital;
PASSO 6: Após atingir o equilíbrio térmico (cerca de dois minutos), anote, na Tabela
9.1, a temperatura de equilíbrio, te.
PASSO 7: Calcule a capacidade calorífica (equivalente em água) do calorímetro.
Obs: consulte seu professor se o valor é aceitável. Caso contrário, repita o
procedimento com mais cuidado. Antes disso, lembre-se de lavar o calorímetro para
esfriá-lo.
UFC - Campus Russas
Manual de práticas - Física Experimental
Prof. Dr. Anderson Cunha - Tec. Lab. Rogério Régis

m = massa de água quente 100g

m’ = massa de água fria 80g

c0 = calor específico da água 1 cal / g ºC

T = temperatura da água quente 62,1 °C

t0 = temperatura da água fria 24,4 °C

te = temperatura final de equilíbrio 42,3°C

C = capacidade calorífica do calorímetro 30,615 cal/ g°C

Tabela 9.1: Resultados experimentais para a determinação do equivalente em água do calorímetro.

m c0 (T – te) = m’ c0 (te – t0) + C (te – t0)

PROCEDIMENTO 2: Determinação do calor específico das substâncias.

PASSO 8: Colocar, no calorímetro, m’ = 200g de água, à temperatura ambiente;


PASSO 9(Este procedimento será realizado pelo professor): Mergulhe uma amostra, em
água fervente, por alguns minutos, a fim de que entre em equilíbrio térmico. Anote a
temperatura T da amostra na Tabela 9.2;
PASSO 10: Ponha, no calorímetro, a substância em teste;
OBS: com rapidez, para não haver perda de calor.
PASSO 11: Agite o “sistema” até o Eq. térmico(cerca de quatro minutos) e anote, na
Tabela 9.2, a temperatura de equilíbrio, te.
PASSO 12: Leve a amostra a uma balança digital, determine sua massa M e anote na
Tabela 9.2;
PASSO 13: Repita o procedimento para as outras amostras.
OBS: Antes de trocar a amostra, lembre-se de lavar o calorímetro para esfriá-lo;

MATERIAL m’(g) m0(g) T(ºC) t0(ºC) te(ºC) C(Cal/g ºC)

Alumínio 200 31,25 98,2 23,7 25,4 0,1741

Alumínio (2 blocos) 200 62,60 98,5 23,8 26,9 0,1611

Ferro 200 37,68 98,7 23,7 25,3 0,1348

Tabela 9.2: Resultados experimentais para a determinação do calor específico.


UFC - Campus Russas
Manual de práticas - Física Experimental
Prof. Dr. Anderson Cunha - Tec. Lab. Rogério Régis

1 bloco de alumínio

2 blocos de alumínio

Ferro

9.6 - QUESTIONÁRIO

1- Um calorímetro contém 40 ml de água à temperatura ambiente, 25°C. Adiciona-se


80 ml de água a 35°C ao calorímetro. Após alguns minutos a temperatura estabiliza-se
em 29°C. Determine:
a) A capacidade térmica do calorímetro.

b) A quantidade de calor absorvida pelo calorímetro.

– 80 cal
c) A quantidade de calor absorvida pela água existente previamente no calorímetro.

d) A quantidade de calor cedida pela água quente (35 o C) adicionada ao calorímetro.

2- Quando um objeto quente esquenta um frio, suas mudanças de temperatura são


iguais em magnitude? Dê exemplo extraído desta prática.

m1.c1.ΔT1=m2.c2.ΔT2, as variações de temperatura serem iguais.


m1.c1= m2.c2
Não, Por exemplo na prática o ferro variou a temperatura em 69,1°c enquanto a água
variou em 6,2°C.
UFC - Campus Russas
Manual de práticas - Física Experimental
Prof. Dr. Anderson Cunha - Tec. Lab. Rogério Régis

3- Dois sólidos de massas diferentes, a uma mesma temperatura, recebem iguais


quantidades de calor e sofrem a mesma variação de temperatura. Que relação há entre
seus calores específicos?

4- Lembrando que o calor específico da água é maior que o da areia, explique por que
as brisas marítimas sopram, durante o dia, do mar para a terra, e, à noite, em sentido
contrário. Discuta a influência destes fatos sobre o clima das regiões à beira-mar.

A brisa marítima é um fenômeno de convecção e acontece diariamente.


Durante o dia, ela sopra do mar para a terra e da terra para o mar durante o período
da noite. Isso acontece porque o calor específico da água é maior do que a da
superfície da praia (a areia), o que significa que é necessária uma quantidade maior de
calor para que a água do mar possa se aquecer, enquanto que a terra/areia se
aquecem mais facilmente. Dessa forma, as correntes de ar que se encontram mais
próximas à superfície da praia se aquecem mais rapidamente e sobem, uma vez que o
ar quente é mais leve (menos denso). Como o ar que está em contato com a água é
mais frio e mais pesado, ele toma o lugar das correntes de ar que são mais leves e
ocupa o seu lugar próximo à terra, com o processo sendo invertido à noite.

5- O calor pode ser absorvido por uma substância sem que esta mude sua
temperatura?

Sim, este é o conceito de calor latente (quantidade de calor necessária para mudar o
estado físico do material).

CONCLUSÃO

A prática realizada possibilitou o aprendizado acerca do conteúdo de


calorimetria, como por exemplo, ao decorrer da mesma foi possível determinar o calor
especifico dos matérias utilizados na prática, além de ser possível a diferenciação entre
calor especifico e capacidade térmica.
Ao compararmos os resultados práticos obtidos a os valores teóricos foi possível
perceber que o erro não foi tão significativo. Vale ressaltar que as prováveis causas
para essas discrepâncias são falta de habilidade dos alunos no manuseio ou leitura de
equipamentos, por exemplo: ao ler a temperatura no termômetro, observar uma
suposta temperatura de equilíbrio térmico antes de a mesma ser atingida de fato, além
de possíveis trocas de calor das substâncias em estudo com o meio externo.

Vous aimerez peut-être aussi