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UBERABA
2019
FORMULÁRIO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
Problematização
O presente trabalho visa dialogar com a sociedade e provocar questionamentos sobre
a atual conjectura legislativa e a regularização de direitos por parte do Poder Judiciário
face à omissão e ausência de lei regulamentadora da Constituição, através do
procedimento chamado Ação Direta de Constitucionalidade Por Omissão.
Objetivos
Com o objetivo de provocar o Judiciário para que seja reconhecida a demora na
produção da norma regulamentadora, o presente trabalho discorrerá sobre os institutos
constitucionais e o papel do Supremo Tribunal Federal na garantia de direitos.
O objetivo específico portanto será realizar uma análise das ações constitucionais, em
especial a Ação Direta de Inconstitucionalidade por omissão, e provocar o debate sobre
até que ponto o Poder Judiciário pode regulamentar direitos previstos no texto
constitucional, frente a morosidade do Poder Legislativo.
Justificativa
Em recente decisão o Supremo Tribunal Federal, através da Ação Declaratória de
Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) n°26, reconheceu o estado de mora
inconstitucional do Congresso Nacional por não editar lei de proteção penal aos
integrantes do grupo LGBTI, enquadrando como prática de racismo as práticas
homotransfóbicas, neste sentido podemos perceber a importância dentro do
ordenamento jurídico da Ação Declaratória de Inconstitucionalidade por Omissão.
Resultados esperados
O resultado esperado será formatar o entendimento de que a Ação Declaratória de
Inconstitucionalidade por Omissão não pode ser considerado uma afronta ao Poder
Legislativo, mais tem o objetivo garantir direitos constitucionais frente a omissão
normativa em decorrência da morosidade de regulamentação.
Cronograma
Referências bibliográficas
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23° Ed. São Paulo: Atlas S.A, 2008.
NOVELINO, Marcelo. Curso de Direito Constitucional. 11° Ed. Salvador: Jus PODIVM,
2016.